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Cesare Brandi (1906-1988)

Ellen Fernandes Alves


Maya Kotsubo Bagnariol
Raquel Paula de Souza
• Foi um dos principais críticos e historiadores da
arte,
• Fundador da teoria da restauração, estudioso da
estética, ensaísta, escritor e poeta. 
• Juntamente com seu trabalho acadêmico, ele
ocupou cargos importantes na administração
estadual de Antiguidades e Belas Artes.
• Em 1938 ele projetou junto com Giulio Carlo
Argan o Instituto Central de Restauração, que
ele dirigiu até 1959;
•  Foi o primeiro a apreender em toda a sua
abrangência teórica e metodológica a
centralidade e o novo significado das
atividades de recuperação e conservação das
obras de arte. 
• A Teoria da Restauração uma das principais
obras escritas por Brandi, tem início com uma
apresentação escrita por Giovanni Carbonara
que traz uma breve biografia do restaurador,
bem como uma prévia dos temas abordados
na obra.
• “qualquer comportamento em relação à obra de arte, nisso
compreendendo a intervenção do restauro, dependem de
que ocorra o reconhecimento ou não da obra de arte como
obra de arte.” A própria restauração deverá, pois, articular
seu conceito “não com base nos procedimentos práticos
que caracterizam a restauração de fato, mas com base no
conceito da obra de arte de que recebe a qualificação [...],
pelo fato de a obra de arte condicionar a restauração e não
o contrário”. (CARBONARA, 2008, p. 10-11)
• Brandi inicia seu discurso com uma
conceituação do que é restauração,
estabelecendo o entendimento de que esta se
trata de “qualquer intervenção voltada a dar
novamente eficiência a um produto da
atividade humana” (BRANDI, 2005, p. 25).
• Segundo Brandi, a restauração depende
primeiramente do reconhecimento da obra como
obra de arte, da onde partem as premissas e
condições para a restauração. Ele ainda aborda a
dupla instância da obra de arte: a estética, que
corresponde à artisticidade que diferencia a obra
de arte dos demais produtos da atividade
humana; e a histórica, que situa aquele produto
em determinado espaço e tempo.
• Ter reconduzido o restauro à relação direta
com o reconhecimento da obra como tal,
torna possível agora, dar a sua definição: a
restauração constitui o momento
metodológico do reconhecimento da obra de
arte, na sua consistência física e na sua dúplice
polaridade estética e histórica, com vistas à
sua transmissão para o futuro. (BRANDI, 2008,
p. 30)

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