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O CAPSi nos principais

marcos legais em Saúde


Mental
CAPSi
• Portaria GM n.º 336/02: estabelece as diferentes modalidades de CAPS:
O Art. 1º, § 1º estabelece que os CAPS “deverão estar capacitadas para realizar
prioritariamente o atendimento de pacientes com transtornos mentais
severos e persistentes em sua área territorial”.

• Portaria 3.088/11 institui a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS):


“VI - CAPS i: atende crianças e adolescentes que apresentam
prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos
mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso
de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem
estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado
para municípios ou regiões com população acima de setenta mil
Habitantes”.
CAPSi – outras recomendações

• Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial (2003).


CAPSi:

(...) unidade com serviço próprio de atenção psicossocial, com oficinas


terapêuticas e outras modalidades de atendimento (...) funcionando em regime
de dois turnos, e desenvolvendo atividades diárias em saúde mental para
crianças e adolescentes com transtornos mentais (BRASIL, 2003, p. 123).
 
Prioridades: atendimentos a crianças e adolescentes gravemente
comprometidos psiquicamente tais como: aqueles que se encontram no espectro
autista, psicóticos, neuróticos graves e aqueles que, por sua condição psíquica,
estão impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais.
CAPSi – outras recomendações

• Dois documentos governamentais específicos sobre Saúde Mental da


infância e juventude:

1) Caminhos para uma política de saúde mental infanto-juvenil (2005)


2) Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para
garantir direitos (2014).

Princípios e diretrizes do cuidado de crianças e adolescentes em saúde


mental:

• articulação intersetorial;
• criança e adolescente como sujeitos psíquicos e de direitos.
CAPSi

Movimento da Reforma Psiquiátrica para a infância e adolescência:


• superação da desassistência;
• construção de modelos ou projetos de cuidado que amparassem ações
cidadãs e não segregadoras, pelo viés da intersetorialidade;
• inscrição de princípios e diretrizes potentes para orientar a montagem
de redes de atenção baseadas no cuidado em liberdade;
• consideração de crianças e adolescentes como sujeitos psíquicos e de
direitos;
• cuidado que extrapole os objetivos de normalização ou adaptação de
comportamentos.

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