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Formação Litúrgica

 Para Roger, a arte dá sentido à nossa existência pois “(…) nos revela, a partir de
exemplos de ações e paixões isentas das contingências da vida cotidiana, que ser
humano de fato vale a pena” (SCRUTON, 2013, p. 139). A esse sentido o filósofo dá o
nome de “sentimento de adequação”. Para ele, é na beleza expressa através das artes
que reside essa noção de que a vida faz sentido e vale a pena ser vivida.
 A beleza repousa na arte e dá ao homem os benefícios da contemplação e do consolo
quando se depara com a dor e o sofrimento que são inerentes à condição humana.
Sendo assim, a beleza, conforme aponta Scruton, é uma necessidade humana, e, ao
perdê-la ou negá-la, é como se o homem cortasse fora um órgão vital.
Por que os anos litúrgicos são
divididos em A, B e C?
ANO LITÚRGICO

O Ano Litúrgico começa com o tempo do


Advento, quatros semanas antes do Natal, e
termina com a Solenidade de Cristo Rei, no
ano civil seguinte. A Igreja, para celebrar o
Mistério de Cristo presente na Palavra que é
proclamada, dividiu as celebrações dominicais
ao longo de três anos litúrgicos, chamados de:
Ano A, Ano B e Ano C.
ANO LITÚRGICO

 A Igreja desejou que as leituras bíblicas proclamadas


na liturgia dominical voltassem a ser lidas novamente
após três anos, e assim se organizou o Ano Litúrgico
em 3 ciclos de leituras (Evangelho e demais livros do
Antigo e do Novo Testamento). No Ano A lemos o
Evangelho de Mateus; no Ano B o Evangelho de
Marcos e no Ano C, o Evangelho de Lucas. O
Evangelho de João é reservado para ocasiões
especiais, principalmente festas e solenidades.
ANO LITÚRGICO

 Assim, nas celebrações dominicais são


proclamados textos que falam do anúncio do
Messias, da encarnação, da sua vida pública
(missão), do anúncio do Reino, dos sinais
que Jesus realizou, do chamado dos
discípulos, etc., até culminar com Sua morte
e ressurreição e assim se chegar à esperança
da construção do Reino de Deus: a Parusia,
com a solenidade de Cristo Rei do Universo.
ANO LITÚRGICO

 Por isso, participando das celebrações


dominicais ao longo dos três anos do Ciclo
litúrgico, cada fiel pode beber dos principais
textos bíblicos que alimentam a fé e renovam
no coração a certeza da Salvação que o Pai nos
deu em seu Filho Jesus Cristo.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA A
QUARESMA

 Iniciando a Quaresma com a celebração da quarta-


feira de cinzas somos convidados a aprofundar a
espiritualidade quaresmal para vivenciarmos esse
itinerário.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA A
QUARESMA

 A Quaresma é esse tempo de recomeço, de volta, de retomada,


de reviver a vida batismal. Nós renovaremos as promessas
batismais na Vigília da Páscoa e esse ato não pode ser apenas
ritual, deve estar inserido em nossa vida e conversão. Este é o
tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos
preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos
arrepender de nossos pecados celebrando o sacramento da
penitência ou confissão, deixando-nos conduzir por novos
caminhos em Cristo.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA A
QUARESMA
 O número de quarenta é importantíssimo, pois tem toda uma
significação bíblica. No passado era o tempo aproximado de uma
geração. Encontramos muitas referências a esse número: os quarenta
dias do Dilúvio (Gn 7,4), os quarenta dias de Moisés no Monte Sinai, os
quarenta anos de Israel no deserto (Ex16,35; Nm 14,33; Dt 29,5; os
quarenta anos do reinado de Davi (2Sm 5.4), os quarenta dias do
caminho de Elias (1Rs 19,8) e, sobretudo, os quarenta dias do Senhor
Jesus no deserto (Mt 4,3; Mc 1,13; Lc 4,2), preparando sua vida pública,
mas também o tempo de Jesus entre Ressurreição e Ascensão (At 1,3).
Por isso mesmo, o cuidado da Igreja de reservar exatos quarenta dias
para a penitência! É o tempo da Quaresma! É tão antigo que tem suas
raízes na própria prática da Igreja apostólica
Na espiritualidade quaresmal, três pontos
são ressaltados:

 Oração.
 Jejum.
 Esmola.
 A liturgia desse tempo deve expressar simplicidade. A decoração
do espaço celebrativo deve ser sóbria. As flores devem ser
evitadas, exceto no IV domingo da Quaresma (“Laetare”) e nas
solenidades e festas desse tempo. Usa-se a cor roxa como sinal de
contrição.
 A toalha do altar nas celebrações é sempre branca, no entanto, o
mesmo pode ser coberto com toalha roxa, fora das celebrações. A
cor rosa pode ser utilizada no domingo “Laetare”.
 Os instrumentos musicais devem ser menos expressivos.
Valoriza-se mais o Ato Penitencial, utilizando-se gestos, por
exemplo, ajoelhar-se e inclinar-se; símbolos relacionados ao
tema da Campanha da Fraternidade e aspersão do povo.
 Omite-se o canto do Glória. Não se canta Aleluia.
 As cruzes e as imagens podem ser cobertas desde a Quarta-feira de Cinzas,
onde há esse costume, sem ser obrigação, podendo neste caso, as cruzes
ficarem cobertas até o final da Celebração da Paixão, na Sexta-feira Santa,
e as imagens até o sábado, antes de se iniciar a Vigília Pascal.
 Evite-se neste tempo, as palmas, até mesmo durante os cantos, o abraço da
paz e os cantos para aniversariantes.
 Utilizem as bênçãos solenes propostas no Missal Romano.
 A cor usada na Solene Ação Litúrgica na Sexta-Feira Santa, às 15h, é a
vermelha, ressaltando a realeza e o martírio de Jesus.
 Deve-se preparar com muito esmero o espaço celebrativo para a Solene
Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias”.
 O Círio Pascal ornamentado deve permanecer junto ao ambão, ser aceso em
todas as celebrações do Tempo Pascal, apagado solenemente na missa
vespertina do Domingo de Pentecostes, levado, então, para junto da Pia
Batismal e ser aceso nas celebrações de Batismo, Crisma e Exéquias
 CELEBRAÇÕES
DATA
 Quarta-feira de Cinzas 01/03/2022
 Domingo de Ramos (Início da Semana Santa)
 Missa dos santos Óleos (Salgueiro)
 Tríduo Pascal
 Páscoa da Ressurreição do Senhor
observações

 Durante a Quaresma, todos os dias haverá Santa Missa, às


06h, na Igreja Matriz, a partir do dia 18/02/202, exceto, aos
domingos. A missa da Matriz, aos domingos, permanece nos
horários das 10h e das 19h

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