UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA- UFRA

CURSO: ENGENHARIA FLORESTAL- CPP

DISCIPLINA: IMPLANTAÇÃO E MANEJO DE POVOAMENTOS
FLORESTAIS

Critérios para Avaliação e

Gestão Ambiental de Plantios
Florestais
Engª Florestal. Helaine Pires

Capitão- Poço/PA
1. Impacto Ambiental;
2. Impactos ambientais ocasionados pela atividade de reflorestamento no Brasil;

Perfil Histórico- Econômico;

a)Formação de povoamentos florestais:

b)1909: Introdução do Eucalyptus sp. no Brasil- Edmundo Navarro de Andrade: Horto

Florestal de Rio Claro (SP): produção de lenha, dormentes e postes Companhia Paulista
de Estrada de Ferro.

c)1920 a 1960: Lenta expansão do plantio para lenha, carvão e Celulose/Papel (25.000 ha
de florestas plantadas).

d)CF (4.771/1965): MFS, RF, RAD. Lei 5.106/1966 (incentivos fiscais): Política de
Reflorestamento nas empresas: Pinus spp. e Eucalyptus spp. (1%- espécies nativas);

1980: Área reflorestada do Brasil, 4.000.000 ha: 52% de Eucalyptus spp., 33% Pinus
spp., restante, Acacia nearnsii, Anacardium sp., Araucaria angustifolia, Carya pecan,
Mangifera indica, entre outras.
2
 Período de Incentivos Fiscais e os Novos
modelos de plantio

a) Décadas de 20- 70: plantios de baixa produtividade, terras próprias

a baixo custo e mão de obra assalariada (CAPITANI et al., 1992);

b) Carência de informações na literatura sobre a silvicultura de

espécies (SIQUEIRA, 1990; SBS, 1992);

c) Má condução de projetos florestais (ALFARO, 1985), utilização de

técnicas inadequadas pelas empresas:

Queima intensiva de restos vegetais Emprego de corte raso,

na implantação independente da topografia da área

Plantio em áreas inclinadas Manejo inadequado do solo

 Período de Incentivos Fiscais e os Novos
modelos de plantio

a) Década de 80: Término dos incentivos fiscais e atuação mais

organizada das entidades ambientalistas (KASUYA, 1988);

b) No caso de plantios em terrenos de empresas florestais, as ações

têm se baseado, na adoção das seguintes técnicas: (SIQUEIRA
JÚNIOR, 1992; VALDETARO et al., 2011);

Implantação de novos plantios Seleção de espécies e

apenas em áreas degradadas, procedências mais bem adaptadas
incorporando-as ao processo às condições locais, diminuir os
produtivo efeitos adversos.

Adoção de sistemas de
Monitoramento da
plantios visando a estabilidade
produtividade do sítio
físico- biológica das áreas
 PROJETO FLORAM
1) IEA/ USP;

2) Reflorestamento sequestrar parte do excesso de gás

carbônico (115 bilhões de toneladas) na atmosfera pelas
diversas fases da revolução industrial e por queimadas de
grandes dimensões para implantação de agroecossistemas;

3) Ocupação de uma área de 20 milhões de ha, 2,3% do território

nacional, em 20 a 30 anos;

4) Diminuir a porcentagem de CO2 na atmosfera, mudanças

climáticas, diminuir efeito estufa;

5) Induzir ações de reflorestamento em escala global (400 milhões

há), espécies de rápido crescimento.
PESPECTIVAS DAS FLORESTAS PLANTADAS

Principal: aumento da produtividade;

Aumento das áreas de plantios: MS,

TO, PI e MA; incentivos e apoio em
infraestrutura (energia e estradas);
Fonte: ABRAF, 2013.
ATIVIDADES IMPACTANTES
Ações que desencadeiam
repercussões positivas ou
negativas sobre o meio
ambiente, relacionadas as 3
macrofases do
empreendimento florestal:
Implantação, manutenção e
exploração e transporte.
ATIVIDADES IMPACTANTES

Implantação Florestal
 ATIVIDADES IMPACTANTES
1) Aquisição de terras: compor o empreendimento florestal;
2) Aquisição de fatores de produção: maquinários,
fertilizantes, defensivos e etc.
3) Mão de obra: fases de viveiro, campo.
4) Construção de Rede Rodoviária: abertura de vias de
acesso;
5) Instalação de estruturas de apoio: viveiros, pátios,
galpões.
6) Construção de talhões e aceiros na área: incêndios
florestais e definir formas e dimensões dos talhões ocupados
com os plantios.
 ATIVIDADES IMPACTANTES
7) Uso de Biocidas: uso de herbicidas, inseticidas e
fungicidas;
8) Desmatamento mecanizado: uso do correntão (2
passagens na área facilitando o arranquio total da
vegetação).
9) Enleiramento, queima e requeima: remoção do
material, pode ser aproveitado, leiras e queima do restante
da vegetação.
10) Preparo do solo 11) Controle de Pragas

Recomendado: 60 dias Recomendado:

antes do plantio. Antecedência. 30 dias antes
Manual: abertura de covas do plantio. Iscas formicidas
Mecanizado: subsolagem e à base de sulfluramida.
gradagem. Sempre fazer o controle nos
2 anos após o plantio.
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12) ADUBAÇÃO PARA AS MUDAS 13) PLANTIO DE MUDAS
Aplicar adubo orgânico. 250G de
NPK, na proporção de 10:30:10
por planta, no momento do plantio.
14) IRRIGAÇÃO DE COVAS
Plantio é feito fora da
época chuvosa. Usa-se
carreta pipa tracionada
por um trator médio de
pneus.
Campo: 25 cm de altura e com
os caules firmes. Mudas muito
tenras ou estioladas (finas e
compridas, com poucas folhas)
sofrem bastante quando são
levadas ao campo e expostas ao
sol.
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ATIVIDADES IMPACTANTES

Manutenção Florestal
a) Controle manual: áreas com declive. Ex: roçada, capina;
b) Controle Mecânico: relevos mais suaves, ex: grades leves.
c) Controle químico: herbicidas;
d) Manutenção e Melhoria da Rede Rodoviária:
e) Controle químico de pragas e doenças: controle de pragas e
doenças em campo;
f) Desbastes:
g) Aceiros para controle de incêndios:
h) Remoção mecânica da serapilheira: remoção através de
tratores de pneus com lâminas;
i) Uso de fogo para remoção de serapilheira: desbastes
intensos.
ii) Adubação de Cobertura: 20 dias após o plantio, trator
tracionando uma adubadeira, distribui os adubos
15 em sulcos ao
longo das entrelinhas do plantio.
ATIVIDADES IMPACTANTES

Exploração e Transporte
Florestal
COLHEITA FLORESTAL
Instalação de Acampamentos e Estaleiros.

Áreas abertas: manuseio de toras trazidas

dos talhões

Armazenamento temporário de pilhas de 17

madeira à beira da estrada ou à fonte de
consumo.
COLHEITA FLORESTAL
Fases: Corte, Extração, Transporte, Carregamento e descarregamento.

Feller-buncher (trator florestal derrubador-

acumulador)
Harvester (trator florestal)

Skidder (trator florestal 18

arrastador- grapple skidder)