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TECNOLOGIAS DE MANEJO DO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO

LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA

Carlos Eugênio Martins


Pesquisador da Embrapa Gado de Leite

Coronel Pacheco - MG
PLANO ABC

Para uma Agricultura Climaticamente Inteligente e suas Tecnologias de


Baixa Emissão de Carbono

• O que é o Plano ABC?


É um dos planos setorias de mitigação e de adaptação às Mudanças
Climáticas estabelecido pelo Governo Federal Brasileiro como parte da
“Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC”.
PLANO ABC

• Sua denominação oficial é “Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação


às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de
Baixa Emissão de Carbono na Agricultura”.

• Por que o plano é identificado pela sigla “ABC”?


Inicialmente, denominava-se “Agricultura de Baixo Carbono”, usando,
portanto, as iniciais de cada palavra. Atualmente, ampliou-se para
“Agricultura de Baixa Emissão Carbono”, mas manteve-se a siga ABC.
COMPROMISSOS DO PLANO ABC
CORTESIA - LUIZ ADRIANO MAIA CORDEIRO
Potencial estimado de
Compromisso
Tecnologias de Baixa Emissão de Carbono Mitigação
(aumento de área/uso)
(milhões Mg CO2 eq)
Recuperação de Pastagens Degradadas1 15,0 milhões ha 83 a 104
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta2 4,0 milhões ha 18 a 22
Sistema Plantio Direto 8,0 milhões ha 16 a 20
Fixação Biológica de Nitrogênio 5,5 milhões ha 10
Florestas Plantadas3 3,0 milhões ha -
Tratamento de Dejetos Animais 4,4 milhões m3 6,9
Total 133,9 a 162,9
1 Por meio do manejo adequado e adubação. Base de cálculo foi de 3,79 Mg de CO2 eq.ha-1. ano-1.
CO2 eq/3,66 = C (%) 2 Incluindo Sistemas Agroflorestais (SAFs) = 2,76 milhões de hectares. Base de cálculo foi de 3,79 Mg de CO eq.ha-1ano-1.
2
3 Base de cálculo foi de 1,83 Mg de CO eq.ha-1.ano-1.
2
4 Base de cálculo foi de 1,83 Mg de CO eq.ha-1.ano-1.
2
5 Não está computado o compromisso brasileiro relativo ao setor da siderurgia; e, não foi contabilizado o potencial de mitigação de emissão de GEE.
6 Base de cálculo foi de 1,56 Mg de CO eq.m-3.
2
RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS DEGRADADAS
CORTESIA - LUIZ ADRIANO MAIA CORDEIRO
• Sistemas que promovem a
recuperação da capacidade
produtiva das pastagens
degradadas com do incremento
na produção da biomassa vegetal
das espécies forrageiras (por
meio da calagem e adubação) e
seu manejo racional.
• Existem diferentes técnicas de
recuperação direta ou indireta
de pastagens.
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (ILPF)
CORTESIA - LUIZ ADRIANO MAIA CORDEIRO
• Estratégia de produção sustentável, que integra atividades
agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área em cultivo
consorciado, em sucessão ou rotacionado, buscando efeitos
sinérgicos entre os componentes do agroecossistema, contemplando a
adequação ambiental, a valorização do homem e a viabilidade
econômica.
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (ILPF)
CORTESIA - LUIZ ADRIANO MAIA CORDEIRO
• Pode ser adotada em diferentes formatos:
Integração Lavoura-Pecuária (Agropastoril)
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Agrossilvipastoril)
Integração Pecuária-Floresta (Silvipastoril)
Integração Lavoura-Floresta (Silviagrícola)

• Promove verticalização produtiva, incremento de renda por hectare e


aumento o estoque de carbono no solo e na biomassa.
SISTEMA PLANTIO DIRETO (SPD)
• Também chamado de plantio direto ou plantio direto na palha.
• É um sistema de produção baseado nos princípios da Agricultura
Conservacionista:
– Manutenção dos resíduos vegetais (palhada) sobre a superfície do solo,
– Eliminação das operações de preparo do solo
– Adoção da rotação de culturas.

SPD soja em milheto, LEM, Bahia SPD e colheita, Ponta Grossa, Paraná Algodão em milheto, Mato Grosso
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO (FBN) -
• Uso de microrganismos capazes de transformar o nitrogênio atmosférico (N2)
em NH3.
• Desta forma, reduz o uso de fertilizantes nitrogenados de origem fóssil na
agricultura, minimiza e até mesmo neutraliza os impactos ambientais associados
ao uso intensivo dos fertilizantes nitrogenados, pois, reduz a emissão de N2O.
N2 O CO2
FLORESTAS PLANTADAS
• Produção de florestas plantadas com fins econômicos, principalmente,
com espécies como o eucalipto e pinus.
CO2
TRATAMENTO DE DEJETOS ANIMAIS
• Tratamento adequado de efluentes e dejetos animais contribui para a
redução da emissão de metano (CH4) por processos de biodigestão e
compostagem.
• O biogás gerado têm características combustíveis que favorecem suas
aplicações para geração de energia elétrica, térmica e automotiva.
Tecnologia de manejo do sistema de
integração lavoura-pecuária-floresta
O QUE É: INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA- FLORESTA

É a diversificação e rotação das


atividades de agricultura, de
pecuária e de floresta dentro da
propriedade, constituindo um
mesmo sistema, com benefícios
para ambas – Potencialização do

Foto: Embrapa
uso do solo

O diferencial é o PLANEJAMENTO
SISTEMAS TRADICIONAIS DE EXPLORAÇÃO DA FAZENDA
• Onde é pasto sempre foi pasto e será pasto !
• Onde é lavoura sempre foi lavoura e será lavoura !

QUASE SEMPRE RESULTA EM:

Degradação do solo ...


das pastagens ...
das lavouras ...
SISTEMAS TRADICIONAIS DE EXPLORAÇÃO DA FAZENDA ....

POR QUE ISSO OCORRE ?


COMO REVERTER ESTE QUADRO ?
GRUPO HORITA - OESTE BA
2011/2012 - 2 MIL HA 2012/2013 - 10 MIL HA
Brachiaria
ruziziensis

Fotos: cortesia Lourival Vilela


GRUPO HORITA OESTE BA
2011/2012 - 2 MIL HA 2012/2013 - 10 MIL HA

Foto: cortesia Lourival Vilela


Brachiaria
ruziziensis
IMPACTOS DA INTEGRAÇÃO
• AUMENTO DO REBANHO BOVINO - Mais leite e carne com maior
produtividade
• AUMENTO ANUAL DE PRODUÇÃO DE GRÃOS - Maior produção com
maior produtividade
• RECUPERAÇÃO DAS PASTAGENS DEGRADADAS - Mais pasto de melhor
qualidade
• SUSTENTABILIDADE NO USO DOS RECURSOS NATURAIS -
Menos erosão e melhor qualidade do solo e da água
• MENOR PRESSÃO PARA ABERTURA DE NOVAS ÁREAS - Preservação
de matas, flora e fauna
MANEJO DE SOLO E PLANTAS NO SISTEMA ILPF
– Escolha da área e das culturas (lavoura, forrageira e componente
florestal)

- Amostragem do solo – Interpretação e recomendação (Para cada


cultura utilizada no consórcio);

- Preparo do solo/(Práticas conservacionistas) - Plantio direto

– Calagem/Gessagem
MANEJO DE SOLO E PLANTAS NO SISTEMA ILPF
-Adubação de plantio - fosfato natural - demais nutrientes – Para cada
cultura utilizada no consórcio

- Divisão dos piquetes - Nº de piquetes = (P. descanso/p. de ocupação) +1

– Adubação de manutenção
Exemplos de sistemas integrados de produção
Região sudeste
SÍTIO DO VALÃO
Mar de Espanha/MG
ROTAÇÃO DE CULTURAS EM SISTEMA ILP
SÍTIO DO VALÃO – MAR DE ESPANHA/MG

Verão: Silagem Inverno: Pasto

Palhada para PD
ROTAÇÃO DE CULTURAS EM SISTEMA ILP - SÍTIO DO
VALÃO – MAR DE ESPANHA/MG
Safrinha: Feijão

Verão-safra: Silagem

Palhada para PD Inverno: Pasto ou palha


UNIDADE DE VALIDAÇÃO
(SÍTIO DOVALÃO - MAR DE ESPANHA/MG)
UNIDADE DE VALIDAÇÃO EM ILPF – FOTO -3/02/2011
(SÍTIO DO VALÃO - MAR DE ESPANHA/MG)
DIA DE CAMPO – MAIO 2008
(SÍTIO DO VALÃO - MAR DE ESPANHA/MG)
UNIDADE DE VALIDAÇÃO EM ILPF – FOTO 03/03/2011
(SÍTIO DO VALÃO - MAR DE ESPANHA/MG)
VISTA GERAL DO SÍTIO DO VALÃO – MAR DE ESPANHA/MG
PRODUTIVIDADE DAS ÁREAS
Produtividade de milho, feijão e pastagem (URT - Sítio Valão - Mar de Espanha/MG)

Milho silagem Milho grão Feijão Pastagem


Áreas (t/ha) (sc/ha) (sc/ha)* (t/ha)

Acima curral 50 - - 50**


Sr. Wilson (central) 55 156 20 -
Sr. Wilson (direita) 50 - 55
•Produtividade média entre 2007 e 2010 – 2011/2012 – 50 sacos/ha
•** B. brizantha cv. Marandu - Em pastejo
- Produtividade do milho na área de eucalipto 35/t/ha, no 4º ano
PRODUTIVIDADE DE LEITE - KG/VACA/DIA - 2007
URT – SÍTIO VALÃO – MAR DE ESPANHA/MG/BRASIL
Piquete 1 06/05 08/05 14/05

Média (8kg conc./vaca) 23,6 25,1 24,4


Incremento (%) 6,3 3,4 Índices alcançados
(2008, 2009, 2010) – TL
Piquete 2 16/05 19/05 23/05 Média 7,3 vacas/ha–
Lote 1 (8kg conc./vaca) 23,0 24,4 25,0 Produtividade média
Incremento (%) 6,1 8,7 21,5 kg/vaca/dia
Lote 2 (6kg conc./vaca) 21,8 22,8 22,6 10 kg/vaca/dia de
Incremento (%) - 4,6 3,7 silagem de milho + 4
Lote 3 (4kg conc./vaca) 19,4 18,6 18 kg/vaca/dia de
Incremento (%) - -4,1 -7,2 concentrado, mais pasto
Incremento médio (%) 2,5 2,2 de B. brizantha
MISSÃO DO SÍTIO DO VALÃO
RESULTADOS ECONÔMICOS DO SÍTIO DO VALÃO
RESULTADOS ECONÔMICOS DO SÍTIO DO VALÃO

Receita – Novembro/11 – R$ 6.172,11 – Dezembro/11 – R$ 8.303,10


RESULTADOS ECONÔMICOS DO SÍTIO DO VALÃO

Receita – Janeiro/12 – R$ 7.502,64 – Fevereiro/12 – R$ 4.776,80


RESULTADOS ECONÔMICOS DO SÍTIO DO VALÃO
Receita

Janeiro/12 – R$ 7.502,54
Fevereiro/12 – R$ 4.776,80
Março/12– R$ 8.477,86
Abril/12 – R$ 8.985,45
SÍTIO DO MARCINHO
Coronel Xavier Chaves/MG
CONSÓRCIO MILHO + EUCALIPTO + B. brizantha – 04.02.2011
SÍTIO DO MÁRCIO – CORONEL XAVIER CHAVES/MG
CONSÓRCIO MILHO + EUCALIPTO + B. brizantha – 04.02.2011
SÍTIO DO MÁRCIO – CORONEL XAVIER CHAVES/MG
CHÁCARA DAS GABIROBAS
Coronel Xavier Chaves/MG
CONSÓRCIO MILHO + EUCALIPTO + B. brizantha – FOTO - 04.02.2011
CHÁCARA DAS GABIROBAS– CORONEL XAVIER CHAVES/MG – PLANTIO 19/12/2010
CHÁCARA DAS GABIROBAS – CORONEL XAVIER CHAVES/MG
CONSÓRCIO MILHO + EUCALIPTO + B. brizantha – FOTO 04.05.2012
CHÁCARA DAS GABIROBAS – CORONEL XAVIER CHAVES/MG – PLANTIO 19/12/2010
CULTIVO DE AVEIA + AZEVÉM
CHÁCARA DAS GABIROBAS – CORONEL XAVIER CHAVES/MG
PASTEJO DE AVEIA + AZEVÉM
CHÁCARA DAS GABIROBAS – CORONEL XAVIER CHAVES/MG
CONSÓRCIO MILHO + EUCALIPTO + B. brizantha
CHÁCARA DAS GABIROBAS– CORONEL XAVIER CHAVES/MG – PLANTIO 19/12/2010
RESULTADOS ECONÔMICOS
Estratificação dos Estratificação dos Custos de Implantação do i LPF-Ano Zero
Subsolador (Na faixa de plantio)
Plantio do Eucalipto
Capina( Coroamento)

custos de
3,59% Semente de milho
0,82% 2,16%
Cupinicida 6,23%
0,58% Calcário Dolomítico
implantação do Fonte de Boro
Mudas de Eucalipto 1,01%
6,88%

sistema de 9,86%

Integração Lavoura, Plantio- Brachiaria


2,30%

Pecuária e Floresta
Plantio Direto
2,30% Fertilizantes

CALSAVARA, et al. 2012


Dessecação 51,95%
(ilPF), ano zero, na 3,84%

Fazenda Chácara
das Gabirobas, Roçadeira

município de
4,60%

Coronel Xavier Brachiaria Brizhanta Cv.

Chaves/MG
Marandú
3,88%
RESULTADOS ECONÔMICOS
Percentual de Percentual de composição dos custos por atividade
composição dos custos que compõe o sitema de i LPF-Ano Zero
de implantação por Insumos e Serviços-

atividade no sistema de Floresta


17,60%
Integração Lavoura,

CALSAVARA, et al. 2012


Pecuária e Floresta (ilPF), Insumos e Seviços-
ano zero, na Fazenda Pastagem
15,38%
Chácara das Gabirobas, Insumos e Serviços-
município de Coronel Lavoura
67,02%
Xavier Chaves/MG
EUCALIPTO + B. decumbens + MILHO
(UD – VIÇOSA/MG – MAIO/2008)
Outras alternativas para o sistema iLP
Milho + Estrela-africana
CONSÓRCIO MILHO + ESTRELA-AFRICANA – 2007/2008
ESTRELA-AFRICANA MAIS 50.000 PLANTAS DE MILHO
CONSÓRCIO MILHO + ESTRELA-AFRICANA – 2007/2008
ESTRELA-AFRICANA MAIS 70.000 PLANTAS DE MILHO
CONSÓRCIO MILHO + ESTRELA-AFRICANA – 2007/2008
ESTRELA-AFRICANA MAIS 90.000 PLANTAS DE MILHO
ESTRELA-AFRICANA SOLTEIRA – 3 MESES
ESTRELA-AFRICANA SOLTEIRA – 5 MESES
Fazenda Maravilha
Fenixlândia/MG
Fotos: Cortesia – Ramon Costa Alvarenga – Fazenda Maravilha
URT’s de iLPF
SÃO PAULO
FAZENDA YBYETE PORÃ. RANCHARIA –SP
FOTO: 27/10/2011
iLP
Argissolo com 8% de
argila
• Dois anos soja e dois
anos pastagem
• Milheto na safrinha

Fotos: Cortesia João K


após o primeiro ano de
soja
• Braquiária ou Mombaça
na safrinha após o
segundo ano de soja
FAZENDA YBYETE PORÃ. RANCHARIA –SP
FOTO: 27/10/2011
Produção de soja
• Cobertura plena do solo
• Produtividade estável
• Produtividade média ~ 62 scs/ha (150
scs/alq)
• Melhores safras 72 scs/ha , talhões com
74 scs/ha

Fotos: Cortesia João K


• Pior dos anos (em 10 anos) - 48 scs/ha
FAZENDA YBYETE PORÃ. RANCHARIA –SP
FOTO: 27/10/2011
Produção pecuária
• Sistema de recria e
engorda a pasto
• 20 arrobas em 2 anos
(4,5 anos na região)
• Suplemento mineral - sal
comum

Fotos: Cortesia João K


• Ganho de peso 1 kg
animal-1 dia-1
• Lotação 2 UAs (até 6
animais ha-1)
• Pecuária tradicional –
Mortalidade de 50%
REGIÃO CENTRO-OESTE
FAZENDA DONA ISABINA, SANTA CARMEM, MT
PROPRIETÁRIO: AGENOR VICENTE PELISSA
iLPF: linhas simples (5x24m) de Mogno africano (Kaia ivorensis) com 83
árvores/ha (8,3%) consorciadas com:

1) soja no 2o ano do sistema (24/01/2012) 2) caupi no 2o ano do sistema (19/04/2012)


Cortesia: Flavio Jesus Wruck
FAZENDA GAMADA – NOVA CANAÃ DO NORTE, MT

iLPF 7: linhas triplas de Teca consorciadas com arroz


(BRS Monarca) no 1o ano do sistema (10/03/09)

iLPF 7: linhas triplas de Teca consorciadas com


soja (BRS Flora) no 3o ano do sistema (19/02/11)
385 árvores/ha (30,8%)
iLPF 7: linhas triplas de Teca consorciadas com arroz-
safrinha (BRS Pepita) no 2o ano do sistema (23/04/10) Cortesia: Flavio Jesus Wruck
FAZENDA GAMADA – NOVA CANAÃ DO NORTE, MT
PROPRIETARIO: MÁRIO WOLF FILHO

Cortesia: Flavio Jesus Wruck


iLPF 5: linhas triplas de iLPF 3: linhas duplas de iLPF 1: linhas simples de
Eucalipto (H13) consorciadas Eucalipto (H13) consorciadas Eucalipto (H13) consorciadas
com forrageira (BRS Piata) no com forrageira (Ruziziensis) no com forrageira (Convert) no 3o
4o ano do sistema (12/04/12) - 3o ano do sistema (29/07/11) - ano do sistema (10/05/11) - 250
577 pts/ha (30,8%) 435 pts/ha (21,7%) pts/ha (10,0%)
REGIÃO NORDESTE
URT’s de iLPF
Pernambuco
iLPF NA CHAPADA DO ARARIPE, PERNAMBUCO

Fotos: Cortesia - Salete Alves de Moraes e Marcos Antônio Drumond


Feijão caupi consorciado com o eucalipto aos Plantio de híbridos de eucalipto aos 18 meses
80 dias, na Chapada do Araripe, PE. na Chapada do Araripe, PE.
Aos 80 dias do plantio, procedeu-se a colheita do feijão caupi = 800 Kg ha-1
Redução dos custos de implantação do empreendimento florestal.
LENHA DE EUCALIPTO PRODUZIDA AOS 27 MESES DE IDADE
NA CHAPADA DO ARARIPE, PERNAMBUCO (53 M3.HA-1)
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (ILPF),
CAPIM DIGITARIA CONSORCIADO COM EUCALIPTO AOS 35 MESES DE IDADE.

Foto: Marcos Drumond


URT’s de iLPF
PIAUÍ E MARANHÃO
ATUALMENTE
Alta pressão

Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto


sobre a
vegetação e
derrubada da
mata nativa para
produção de
carvão vegetal
FORNOS PARA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto


A atual área
reflorestada não é
capaz de produzir
o carvão vegetal
consumido em um
ano;
SISTEMA DE iLP DAS URTs DO PI E MA
AGROPASTORIL
.

Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto


URT DA FAZENDA NOVA ZELÂNDIA, URUÇUÍ – PI
SISTEMA SANTA FÉ DE MILHO + B. brizantha CV. MARANDU

Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto


PRODUÇÃO DE FENO NA PASTAGEM DE 1.057 HA FAZ.
SANTA LUZIA URT S. R. MANGABEIRAS-MA. 2012

Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto


SISTEMA DE iLPF DAS URTs DO PI E MA
AGROSSILVIPASTORIL

Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto


URT DA FAZ. SANTA LUZIA, S. R. MANGABEIRAS-MA
EUCALIPTO INTERCALADO COM MILHO + CAPIM

Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto


Fotos: Cortesia - Marcos Lopes Teixeira Neto
REGIÃO SUL
RESSEMEADURA AZEVÉM
BAGÉ- RS

14 maio 2010 14 maio 2010 06 maio 2011

Fotos: Cortesia Renato 31 maio 2012 06 maio 2011


Serena Fontaneli
LONDRINA (DISTRITO DE MARAVILHA)

Fotos: Cortesia Renato Serena Fontaneli


NOVA ESPERANÇA DO SUL

11 jan 2012 11 jan 2012 11 jan 2012

11 jan 2012 18 mar 2011 18 mar 2011


Fotos: Cortesia Renato Serena Fontaneli
REGIÃO NORTE
MILHO+CAPIM - ILP ACRE – FOTO – CORTESIA TADÁRIO
MULATEIRO_SR JOÃO PARANÁ ACRE – CORTESIA TADÁRIO
AMAPÁ – CORTESIA ANA ELISA
AMAZONAS – iLPF – CORTESIA PERIN
RONDÔNIA – iLPF – CORTESIA VICENTE
RORAIMA – iLPF – TECA
CORTESIA EMBRAPA RORAIMA
PARAGOMINAS/PARÁ – iLPF
CORTESIA – PAULO CHRISTO E GLADYS
Máquinas e equipamentos para a agricultura em
base familiar e áreas acidentadas
MÁQUINAS PARA SEMEADURA DIRETA
(PEQUENAS PROPRIEDADES)
MÁQUINAS PARA SEMEADURA DIRETA
(PEQUENAS PROPRIEDADES)
MÁQUINAS PARA SEMEADURA DIRETA
(PEQUENAS PROPRIEDADES)

1 - Reservatório de adubo. 2 - Reservatório de Semente. 3 - Cabo de regulagem de


altura 4 - Rodas de tração e fechamento da linha. 5 - Rodas para transporte. 6 - Disco
duplo desencontrado semente. 7 - Régua reguladora da quantidade de adubo.
8 – Sulcador. 9 - Disco de corte. 10 - Roda de apoio para corte de palhada.
MÁQUINAS PARA SEMEADURA DIRETA
(PEQUENAS PROPRIEDADES)
DESAFIOS
Sobressemeadura com motocicleta Feno tropical Guandu + braquiária

Fotos: Cortesia João K


PARA REFLETIR

Pastagem é cultura como outra qualquer – Não deve ser


atividade extrativista

Não existe capim milagroso, existe bom manejo

iLPF – Potencializa o uso do solo

Pecuarista de hoje tem de ser um grande agricultor (lavoureiro)


DESAFIOS PARA O MANEJO DA PASTAGEM
NO SISTEMA iLPF
• Forrageira a ser utilizada;
• Sistema de manejo – Período de descanso (Intervalo de desfolha) e
período de ocupação;
• Melhoramento visando à adaptação ao sombreamento;
• Adubação de manutenção;
• Alternativas de suplementação volumosa – Forrageira de inverno; taxa
de lotação (UA/ha);
• Desrama e desbaste de plantas do componente florestal -
luminosidade, dentre outros.
O DESAFIO

• Selecionar as alternativas economicamente viáveis,


ambientalmente corretas e socialmente justas;

• Decidir por aquela que melhor se ajuste a cada situação em


particular;

ESTA É A NOSSA MISSÃO


Foto: Cortesia João K
O Programa iLPF desenvolvido pela Embrapa e
seus parceiros.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS URT’S EM ILPF NO BRASIL.

Crédito –
Embrapa
Gado de
Leite – Maio
de 2010.
www.cnpgl.e
mbrapa.br/IL
PF/Mapas
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
“Não há problema sem solução, não há solução sem erro e não há
erro que não possa ser corrigido”
Equipe:
Carlos Eugênio Martins Pesquisadores: Alexandre Magno Brighenti dos Santos; Carlos Augusto
de Miranda Gomide; Carlos Eugênio Martins; Carlos Renato Tavares de
Castro; Domingos Sávio Campos Paciullo; Fausto de Souza Sobrinho;
Fermino Deresz; Jackson Silva e Oliveira, Marcelo Dias Müller; Wadson
Sebastião Duarte da Rocha e Paulino José Melo Andrade.
Extensionistas da Emater – Leonardo Calsavara, Weliton, Vinícius, Luiz
Paulo, Ana
Produtores – Vicente de Paula Machado, Carlos Machado, Sérgio
Machado, Márcio Resende, Vanderlei, Didi, Enilton, Sílvio, Beleza,
Assistentes: Raymundo César Verassani de Souza, Ronaldo de Assis e
Reginaldo Neves Santos.
Estagiários – Vários de Residência Zootécnica, Iniciação Científica e
Estudantes de Pós-graduação

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