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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: LINGUAGEM E SOCIEDADE
LINHA DE PESQUISA: ESTUDOS COMPARADOS, CULTURAIS E INTERDISCIPLINARES EM LITERATURA

Bárbara Monique Monteiro Albuquerque

SUTILEZAS DA TRANSPOSIÇÃO
INTERMIDIÁTICA: do poema “O padre, a moça”, de
Carlos Drummond, ao filme de Joaquim Pedro de
Andrade

Orientador: Dr. Dirlenvalder do Nascimento Loyolla


TEMA: Análise de certos aspectos da transposição do poema “O padre, a moça”
de Carlos Drummond de Andrade para o filme O padre e a Moça de Joaquim Pedro
de Andrade a partir dos estudos sobre a teoria da adaptação e teoria da
intermidialidade.

OBJETIVO GERAL: Desvelar as sutilezas no processo de passagem do poema


“O padre, a moça” de carlos Drummond de Andrade para a película cinematográfica
O padre e a moça, de Joaquim Pedro de Andrade a partir dos estudos sobre a teoria
da adaptação e teoria da intermidialidade.
Plano de trabalho

1 Introdução

2 Joaquim Pedro de Andrade e o Cinema Novo

3 Adaptação e Transposição Intermidiática

4 Como traduzir sutilezas: do poema de Drummond ao filme de Joaquim Pedro de Andrade

5 Considerações finais

Referências
O filme O Padre e a Moça

- Filme de Joaquim Pedro de Andrade realizado em 1965


- Adaptação do poema “O padre, a moça”, de Carlos Drummond de
Andrade, publicado em 1962 no livro Lição de coisas
- A história narra o romance proibido entre um padre e uma jovem em
uma cidadezinha no interior de Minas Gerais
Fonte: Frame do filme O Padre e a Moça. Disponível em:
- Alguns temas da narrativa: o amor proibido, conflitos psicológicos https://www.cineset.com.br/critica-o-padre-e-a-moca-paulo-jose/. Acesso em: 04
jan 2023.
em relação ao desejo, a moralidade de uma sociedade religiosa, a
miséria de cidades decadentes do interior do país, etc
O poema O padre, a moça

- Poema publicado em 1962 no livro Lição de coisas


- O filme termina onde o poema começa; diferentemente do filme, no
poema há presença de apenas uma fuga que permeia toda a estrutura
narrativa da obra
- Drummond narra a fuga e a perseguição ao casal de amantes em dez
atos que se subdividem em fuga, perseguição, consumação carnal do
amor e final trágico dos personagens
- O padre e a moça do poema aparentam lutar muito mais contra uma
perseguição tomada pela sociedade do que contra conflitos Fonte: SILVA, Pedro Lins. Lição de coisas- Carlos Drummond de Andrade.
específicos de cunho pessoal, como no filme Disponível em: http://colecaodrummondbandeira.blogspot.com/2016/03/licao-de-
coisas-carlos-drummond-de.html. Acesso em: 04 jan 2023
2 Joaquim Pedro de Andrade e o Cinema Novo
- O cinema surge no Brasil no final do século XIX, no contexto das primeiras exibições vinculadas ao
cinematógrafo
- Em 1941 nasce a companhia Atlântida e em 1949 surge a companhia cinematográfica Vera Cruz
- No final da década de 60 surge o Cinema Novo
- O Cinema Novo buscava, a princípio, se distanciar da colonização cultural norte americana e da
estética das chanchadas
- Ele se inspira, até certo ponto, nas vanguardas europeias do pós-guerra como o Neorrealismo italiano
e a Nouvelle vague da França
- Em 1965, surgiu o manifesto Uma estética da fome, de Glauber Rocha, o mais importante libelo até
então divulgado sobre o Cinema Novo e suas concepções estéticas
- Alguns fatores contribuíram para o fim do Cinema Novo como a dificuldade por parte dos
espectadores em compreender a estética dos filmes e as dificuldades de distribuição das produções
em território nacional
Filmes premiados do
Cinema Novo

Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos


Santos foi indicado em 1964 à Palme d'Or no
Fonte: Frame do filme Vidas Secas (1963). Disponível em: https://www.cineset.com.br/vidas-secas-
1963-obra-maxima-da-filmografia-de-nelson-pereira-dos-santos/. Acesso em: 04 jan 2023
festival de Cannes
Terra em transe (1967), de Glauber Rocha,
ganhou o prêmio de melhor filme em 1967 no
Festival de Havana
Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de
Andrade, em 1970, levou o prêmio de melhor
filme no Festival Internacional de Mar del Plata

Fonte: Frame do filme Terra em Transe(1967). Disponível em: https://ims.com.br/filme/terra-em-


transe/. Acesso em: 01 jan 2023
2.1 Nouvelle Vague e Cinema Novo: semelhanças e
diferenças
- A Nouvelle vague surge no final da década de 60
- O ideal de “film d’auteur” ; filme como obra artística de um diretor
- Fuga dos estúdios cinematográficos
- Os jovens diretores brasileiros da época, também cinéfilos por vocação,
reuniam-se em bares, tal como os jovens diretores franceses, e também nos
cineclubes para discutirem cinema
- As filmagens a céu aberto, as locações nas ruas, a câmera na mão, a escolha por
atores pouco conhecidos e a descontinuidade na narração constituem-se legado
do movimento francês

2.1.1 Dissonância entre os movimentos


- O movimento francês não tinha demandas, nem urgências; era o cinema pelo cinema,
experimental, metalinguístico. O Cinema Novo, por sua vez, exigia um novo Brasil,
liberto de uma vez por todas do jugo colonial em todos os campos.
Fonte: Frame do filme À bout de souffle(1962). Disponível em:
https://www.eldiario.es/canariasahora/cultura/dime-si-amas-bout-souffle-
dire_1_9311796.html. Acesso em: 05 jan 2023
2.2 O cinema de Joaquim Pedro de Andrade

- Um dos fundadores do Cinema Novo brasileiro


- Seus filmes apresentam uma forte relação com a
literatura sobretudo com o Modernismo
- Macunaíma(1969) é seu filme mais conhecido e a
maior bilheteria do Cinema Novo
- Seis de suas treze produções cinematográficas
relacionam-se diretamente com a literatura
adaptando ou referenciando Manuel Bandeira,
Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade,
Pedro Nava e Oswald de Andrade

Fonte: Retrospectiva Joaquim Pedro de Andrade Disponível em:


https://vejasp.abril.com.br/atracao/retrospectiva-joaquim-pedro-de-andrade/. Acesso em: 04 jan. 2023
Macunaíma (1969)

O poeta do castelo (1959)

Fonte: Frame do filme O Poeta do Castelo (1959). Disponível em:


https://eueocine.wordpress.com/2015/09/03/o-poeta-do-castelo-a-prosaica-pasargada-de-manuel-bandeira/ .
Acesso em:

Fonte: Disponível em: https://www.theoriginals.com.br/DV1446. Acesso em: 04 jan. 2023


3 Adaptação e Transposição Intermidiática
- As artes há muito dialogam, associando-se por meio de diversas formas de
contato; a adaptação é fruto desse diálogo interartes
- É relevante marcar que a Odisseia, de Homero, originou-se de histórias orais
anônimas, assim como o Dom Quixote, de Cervantes, nasceu a partir de histórias
de cavalaria (STAM, 2006); Racine e Goethe, por sua vez, transpuseram histórias
conhecidas de sua época para o teatro e para a literatura (HUTCHEON, 2013)
- As adaptações estão em todos os lugares: na televisão, na internet, nos HQs e até
em parques temáticos
- Ainda há, sobretudo na relação de adaptação entre a literatura e o cinema, a
presença não admitida de uma hierarquia que prestigia uma arte em detrimento de
outra, um favoritismo do “original” em relação à “cópia”
3.1 Teorias acerca da adaptação

 Robert Stam (2006) “Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à


intertextualidade”
- Existe uma crítica tradicionalmente moralista que defende termos como "traição",
"deformação" e "profanação" no tratamento das adaptações
- Correntes pós-estruturalistas, Estudos culturais, teorias feministas e pós-colonialistas
influenciaram e influenciam ainda a dessacralização da literatura e do cânone literário
- As noções de dialogismo (e interferência de outros textos em um único ), propostas por
Mikhail Bakhtin e evocadas por Stam, permitem o esfacelamento do ideal de
originalidade e também possibilitam uma melhor aceitação das respostas dialógicas do
leitor-espectador
- Para Gerard Genette existem cinco tipos de relações transtextuais (intertextualidade)
que podem ser ampliadas para a teoria da adaptação
 Linda Hutcheon (2013) “Uma teoria da adaptação”

- A escritora aborda o ato de adaptar sob três ângulos: como entidade ou produto formal,
como produção interligada ao processo criativo e como processo de recepção
- Há três modos de engajamento da adaptação com o público: contar, mostrar e participar
- Em relação à intencionalidade por trás das adaptações, Linda Hutcheon nos propõe atrativos
do tipo econômico, capital cultural, intenções de cunho pessoal e político e a interesses em
torno da recepção dessa obra junto ao público já familiarizado com a mesma
- Pode-se afirmar, segundo a autora, que toda obra emerge de um contexto social, econômico
e cultural, seja a obra primeira ou suas interpretações e esse contexto acrescenta ou retira
das adaptações sujeitos caro ao(s)adaptador(s)
- Adaptação é, ao mesmo tempo, processo e produto, interpretação e criação, em um meio,
para um público e em um determinado contexto
3.2 Mídia e Intermidialidade
Mídia = “aquilo que transmite um signo (ou uma combinação de signos) para e entre seres humanos
com transmissores adequados através de distâncias temporais e/ou espaciais”(CLUVER, 2011, p.9)

- A ultrapassagem de fronteiras entre as mídias é justamente o objeto de estudos da intermidialidade


(CLÜVER, 2012), uma espécie de atualização dos estudos interartes, que amplia as possibilidades
de interação entre sistemas semióticos diversos
- Irina Rajewsky (2012) propõe três subcategorias de intermidialidade:

 Combinação de mídias
 Referências intermidiáticas
 Transposição midiática
Cena do espetáculo de dança Cão sem plumas
- No livro Linguística e Comunicação, Jakobson
(2003) propôs, de modo geral, três subcategorias
acerca da tradução, sendo elas :

 tradução intralingual
 tradução interlingual
 tradução intersemiótica

- “Interpretação e tradução têm a ver com o


significado e transferência do significado”
(CLUVER, 2006, p.150)

- A transposição midiática não consegue substituir o


texto original, uma vez que, cada texto está
codificado em uma mídia com experiências
sensoriais e semióticas particulares
Fonte: CHRIST, Giovana. Cobertura: Cão sem plumas. Jornalismo Júnior. 05 set. 2017. Disponível em:
jornalismojunior.com.br/cobertura-cao-sem-plumas-deborah-colker/. Acesso em: 19 out. 2022.
4 Como traduzir sutilezas: do poema de Drummond ao filme de Joaquim
Pedro de Andrade

Nesta seção, ainda a ser elaborada, será analisado o processo de transposição


midiática ocorrido entre o poema “O padre, a moça”, de Carlos Drummond de
Andrade, e o filme O padre e a moça, de Joaquim Pedro de Andrade.

4.1 O POETA E SEU POEMA


4.2 ANÁLISE DA TRANSPOSIÇÃO INTERMIDIÁTICA DO POEMA “O
PADRE, A MOÇA” PARA O FILME
Considerações finais
Referências
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