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CURSO: Segurança em Eletricidade - NR 10

TURMA: 82718

TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 12 horas

DOCENTE: EMANOEL COSTA (NEL)

DATAS: 06, 07, 14 e 15/06/2023 @nel_emanoelcosta


Segurança em Eletricidade - NR 10

Introdução;

Apresentação Pessoal;

Dinâmica de Grupo;

Apresentação da Ementa;

Objetivos da Disciplina.

@nel_emanoelcosta
APRESENTAÇÃO PESSOAL

Docente: EMANOEL COSTA (NEL)

• Bacharel em Ciências Contábeis pela UEFS/CRC-BA;

• Pós-graduado em Perícia Judicial e Práticas Atuariais pela Faculdade

Mauá/RJ e ITCP/DF;

• Técnico em Mecânica: SENAI/FSA/BA (CREA/BA);

• Técnico em Agropecuária - EAFC (Atual IFBaiano: Campus de

Catu/BA);

• 1º Sargento RR do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (2º


Segurança em Eletricidade - NR 10

DINÂMICA DE GRUPO

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Segurança em Eletricidade - NR 10
Segurança em Eletricidade - NR 10
EMENTA - 1. Primeiros Socorros
1. Primeiros Socorros - Conceito;
2. Avaliação inicial;
3. Vias Aéreas;
4. RCP (Reanimação Cardiopulmonar);
5. Ferimentos;
6. Hemorragias;
7. Queimaduras;
8. Fraturas;
9. OVACE - Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho
10. Manobra de Heimilich;
11. Movimentação, Remoção e Transporte de Vítimas.
Segurança em Eletricidade - NR 10 Básico
EMENTA - 2. Proteção e Combate a Incêndios - Introdução.

2.1 - Elementos do Fogo e a Reação em Cadeia;

2.2 - Propagação do Fogo: Condução, Convecção e Irradiação;

2.3 - Classes de Incêndio: Classificação e Características;

2.4 - Prevenção de Incêndio - Medidas Preventivas;

2.5 - Métodos de Extinção do Fogo;

2.6 - Agentes Extintores: Água, Pós, CO 2, Espumas etc.;

2.7 - Equipamentos de Combate a Incêndio.


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1. Primeiros Socorros

Conceito

É uma série de procedimentos que devem ser adotados antes da chegada

do socorro, com o intuito de preservar vidas, em casos de emergência dando o

primeiro atendimento com o suporte básico de vida à vítima até a chegada do

suporte avançado de vida.


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2. Avaliação Inicial

É uma etapa essencial para seu diagnóstico. Permite o início imediato das

manobras de reanimação e o acionamento do serviço de urgência e emergência.

Esta etapa deve ser realizada em qualquer situação de urgência.

a) A vítima está consciente?

b) Apresenta pulso?

c) A vítima esta respirando?

d) A via aérea está desobstruída?


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2. Avaliação Inicial

No atendimento às vítimas, deve-se seguir procedimentos que permitirão


determinar qual o principal problema associado à lesão ou doença e quais serão as
medidas a serem tomadas para corrigi-lo.

Essa sequência padronizada é conhecida como exame, a vítima deve ser

examinada para que, com base nas lesões sofridas e nos seus sinais vitais, as

prioridades do atendimento sejam estabelecidas, levando em conta aspectos

subjetivos, tais como:

☑ O local da ocorrência é seguro?

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2. Avaliação Inicial

☑ Será necessário movimentar a vítima?

☑ Há mais de uma vítima, se sim pode-se dar conta de todas as vítimas?

☑ A vítima está consciente, tenta falar algo, ou aponta para qualquer parte?

☑ As testemunhas estão tentando dar alguma informação?

☑ Qual o mecanismo da lesão, há algum objeto caído próximo da vítima, como


escada, moto, bicicleta, andaime etc.?

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2. Avaliação Inicial

☑ Com relação a deformidades e lesões, a vítima está caída em posição estranha, está
queimada ou há sinais de esmagamento de algum membro?

☑ Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima, ela vomitou, ela está tendo convulsões?

As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que
alguns segundos, são extremamente valiosas na sequência do exame:

▪ AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DA VÍTIMA;


▪ AVALIAÇAO SECUNDÁRIA DA VÍTIMA.
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2. Avaliação Primária

Avaliação do Estado de Consciência da Vítima


a) Toque-a no ombro com delicadeza;
b) Fale alto perto do ouvido da vítima “posso ajudar?”
 Se o acidentado estiver consciente, é preciso tranquilizá-lo, transmitindo
segurança;
 Se a vítima estiver inconsciente, coloque-a em uma superfície dura, firme e
plana;
 Se ela estiver em decúbito lateral ou ventral, o socorrista deve virá-la em bloco
de modo que a cabeça, pescoço e tronco movam-se simultaneamente, sem
provocar torções.
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2. Avaliação Primária

Avaliação do Estado de Consciência da Vítima

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2. Avaliação Primária
Avaliação do Pulso da Vítima

A verificação do pulso deverá ser rápida, durando de 5 a 10 segundos.

Estenda o pescoço da vítima e posicione os dedos indicador e médio sobre a

proeminência laríngea. Faça então deslizar lateralmente a ponta dos dois dedos

executando uma leve pressão sobre o pescoço até que se perceba a pulsação.

Não se percebendo o pulso, deverá iniciar as compressões torácicas.


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2. Avaliação Primária

Avaliação do Pulso da Vítima


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2. Avaliação Primária

Avaliação da Respiração da Vítima

A verificação da respiração da vítima também deverá ser rápida,

durando de 5 a 10 segundos. Para tal, levante a roupa da vítima para verificar se

o abdômen está se movimentando para cima e para baixo ou colocar a sua mão

no abdômen da vítima. Outra forma é aproximar o seu ouvido do nariz da vítima.

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2. Avaliação Primária

Avaliação da Respiração da Vítima


Segurança em Eletricidade - NR 10
2. Avaliação Primária

Mnemônico do Trauma - XABCDE

• X - Contenção de hemorragia externa grave

• A - Abrir vias aéreas com proteção de cervical (responsividade);

• B - Boa Respiração e Ventilação (respiração normal);

• C - Circulação e Controle de Hemorragias internas (pulso);

• D - Nível de Consciência (Disfunção Neurológica);

• E - Exposição e Proteção da Vítima.

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3. Vias Aéreas Superiores
São estruturas localizadas fora da cavidade torácica, incluindo o nariz,

cavidades nasais, faringe e laringe, cuja função é filtrar, aquecer e umidificar o ar.
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3. Vias Aéreas Superiores

O socorrista deve promover a abertura das vias aéreas e assegurar a

respiração adequada da vítima. Usar o método de elevação do queixo e rotação

da cabeça para a vítima que seguramente tem afastada a possibilidade de lesão

cervical. Caso haja suspeita de lesão, optar pela tríplice manobra para prover a

ventilação necessária.

Quaisquer desses métodos garantirão adequada abertura das vias aéreas, o

que, em muitos casos, resolverá os problemas de obstrução parcial, principalmente

aqueles causados pela própria língua da vítima.


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3. Vias Aéreas Superiores

Elevação ou Tração do Queixo

Realizada por Socorrista/Bombeiro atendendo isoladamente uma vítima de trauma.

a) Apoie com uma das mãos a testa da vítima, evitando que a cabeça se mova;

b) Segurar o queixo da vítima com o polegar e o indicador da outra mão e tracioná-lo

para cima e em seguida efetuar a abertura da boca.

Vídeo 2
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3. Vias Aéreas Superiores

Liberar as Vias Aéreas Superiores


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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar

É o conjunto de manobras realizadas no tórax para restabelecer a


ventilação pulmonar e a circulação sanguínea em uma pessoa que não
apresente:

• Responsividade;

• Respiração Normal;

• Pulso;
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar
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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar

• Frequência : 100/min (máximo: 120/min)


• Profundidade:
 Adulto - 5 cm a 6 cm no máximo;
 Criança - 5 cm;
 Bebês - 4 cm.

• RETORNO TOTAL do tórax após cada compressão;

• Minimização das interrupções nas compressões torácicas;

• Evitar excesso de ventilação.

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4. RCP - Reanimação Cardiopulmonar

VÍDEO 3

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5. Ferimentos
Noções sobre Lesões

Lesão ou processo patológico é o conjunto de alterações morfológicas,

moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressões. As lesões são

dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade.

Tais anomalias podem ser causadas por doenças, traumas ou simplesmente pela

prática de esportes, por exemplo.


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5. Ferimentos
É toda lesão da pele (corte, perfuração), que permite um contato do interior do

organismo com o meio externo, propiciando a contaminação. Se não for

adequadamente tratado, pode levar a uma infecção localizada da ferida e mesmo á

morte.

Os ferimentos podem ser superficiais ou profundos. Todo ferimento profundo

pode levar ao estado de choque, portanto, seu tratamento consiste em prevenir o

choque.
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5. Ferimentos

Leves e/ou Superficiais Extensos e/ou Profundos


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5. Ferimentos
Leves e/ou Superficiais - Procedimentos adotados pelo Brigadista:

 Lavar o ferimento com água e sabão;

 Proteger o ferimento com gaze ou pano limpo umidificado;

 Não tentar retirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento;

 Não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante ou qualquer item do tipo.


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5. Ferimentos
Extensos e/ou Profundos - Procedimentos adotados pelo Brigadista:

 Cobrir o ferimento com pano limpo;

 Não lavar para não aumentar o risco de hemorragia;

 Não remover objetos fixados no ferimento;

 Usar técnicas para cessar hemorragia;

 providenciar transporte;
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6. Hemorragias

É uma ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. A

gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez de sangue

extravasado.

A perda de sangue pode causar o estado de choque e levar a vítima à morte.

As hemorragias dividem-se em Internas e Externas. As hemorragias internas

são mais difíceis de serem reconhecidas porque o sangue se acumula nas

cavidades do corpo (estômago, pulmões, bexiga, cavidades craniana, torácica,

abdominal etc.
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6. Hemorragias
Hemorragia Interna
SINTOMAS

 Fraqueza;

 Sede;

 Frio;

 Ansiedade ou indiferença.

SINAIS

 Alteração do nível de consciência ou inconsciência;

 Agressividade ou passividade;

 Tremores e arrepios do corpo;

 Pulso rápido e fraco.


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6. Hemorragias
Hemorragia Interna

SINAIS

 Respiração rápida e artificial;

 Pele pálida, fria e úmida;

 Sudorese; e

 Pupilas dilatadas.
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6. Hemorragias
Hemorragia Interna

IDENTIFICAÇÃO

 Acidente por desaceleração (acidente automobilístico);

 Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no

tórax ou abdômen; e

 Acidente me que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda).


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6. Hemorragias

Hemorragia Interna

IDENTIFICAÇÃO

• Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, há possibilidade de

hemorragia no cérebro;

• Se apresentar escarros sanguinolentos, provavelmente a hemorragia será

nos pulmões;

• Se vomitar sangue será no estômago.


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6. Hemorragias

Hemorragia Interna - Tratamento

 Deitar a vítima e elevar os membros inferiores;

 Prevenir o Estado de Choque.;

 Providenciar transporte urgente, pois só em hospital se pode estancar a

hemorragia interna.
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6. Hemorragias
Hemorragia Externa - Classificação

• Arterial: O sangue é vermelho vivo, rico em oxigênio, e a perda é pulsátil,

obedecendo às contrações sistólicas do coração. É muito grave devido à rapidez

com que a perda do sangue acontece;

• Venosa: O sangue é vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda é de forma

contínua e com pouca pressão. São menos graves que as Arteriais;

• Capilares: São pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que

recobrem a superfície do corpo humano.


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6. Hemorragias
Hemorragia Externa

TÉCNICAS DE CONTENÇÃO
TÉCNICA DE COMPRESSÃO DIRETA:
Controle a hemorragia fazendo uma compressão direta sobre a ferida que
sangra com sua mão (protegida por luva descartável), ou ainda, com a ajuda de
uma pano limpo ou gaze esterilizada, para prevenir a infecção.
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6. Hemorragias
Hemorragia Externa

TÉCNICA DE COMPRESSÃO DIRETA:


Mantenha a região que sangra em uma posição mais elevada que o resto do
corpo, pois este procedimento contribuirá para diminuir o fluxo de sangue circulante
e, consequentemente, o sangramento.

TÉCNICA DA COMPRESSÃO SOBRE OS PONTOS ARTERIAIS 


Caso a hemorragia for muito intensa e você não conseguir fazer parar a saída
do sangue, tente controlar o sangramento pressionando diretamente sobre as
artérias principais que nutrem de sangue o local lesionado.
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6. Hemorragias

Hemorragia Externa - Tratamento

 Deitar a vítima; o repouso da parte ferida ajuda a formação de coágulo;

 Em ferimento coberto por roupa, descobri-lo (evitar o resfriamento da vítima);

 Deter a hemorragia;

 Evitar o Estado de Choque.


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6. Hemorragias

Métodos para detenção de Hemorragias

 Elevação da região acidentada;

 Tamponamento;

 Compressão Arterial;

 Torniquete.
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7. Queimaduras - Principais Urgências Clínicas
Queimadura: É uma lesão produzida nos tecidos de revestimento do

organismo, causada, geralmente por agentes térmicos, produtos químicos,

eletricidade, radiação e substâncias biológicas etc. As queimaduras podem

lesar a pele, os músculos, os vasos sanguíneos, os nervos e os ossos.

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7. Queimaduras - Principais Urgências Clínicas

Principais Causas

Químicas: Queimaduras causadas pelo contato direto com substâncias

corrosivas como o ácido sulfúrico, amônia e hidróxido de sódio ou potássio;

Físicas: Queimaduras causadas pelo contato direto com fontes de calor, frio,

eletricidade ou irradiantes (líquidos ou sólidos aquecidos, chamas, vapores,

gelo, neve, descargas elétricas e raios solares);

Biológicas: Queimaduras causadas pelo contato direto com animais ou

vegetais e seus produtos. Ex.: água-viva, lagartas, urtigas e látex.

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7. Queimaduras - Classificação

4º Grau: Provoca a Carbonização.

4 °Grau
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7. Queimaduras - Queimadura de 1º Grau

Ocorrem somente. vermelhidão e ardor na pele, uma vez que a

epiderme é a única região acometida

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7. Queimaduras - Queimadura de 2º Grau

Formam-se bolhas, há muita dor e, também, perda de líquido na

área queimada já que, além da epiderme, a derme também é atingida.

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7. Queimaduras - Queimadura de 3º Grau

Afeta toda a epiderme, derme e a camada mais profunda da pele: o

tecido celular subcutâneo. A dor é pouca, ou ausente.

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7. Queimaduras - Queimadura de 4º Grau

Os sintomas são pele branca, marrom ou carbonizada circundadas por

bolhas. Pode não ter dor. Envolvem pele, músculo e osso. Elas

frequentemente ocorrem com queimaduras elétricas e podem ser mais

graves do que aparentam.

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7. Queimaduras - Condutas do Socorrista

 Interrupção imediata do processo de agressão pelo agente causador;

 Resfriar a área atingida com solução fisiológica. Caso não possua, usa-se

água à temperatura ambiente, pois o uso de água fria ou de gelo pode

aumentar e agravar a superfície lesionada (agente físico);

 Remoção das vestimentas, se possível, e acessórios da vítima

(cintos/anéis/brincos), pois eles retém calor residual e podem estrangular os

dedos e membros, por ocasião do aumento de volume desses (edema),

continuando o processo de lesão.


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7. Queimaduras - Condutas do Brigadista

 Prevenir o estado de choque;

 Controlar a dor;

 Evitar contaminação;

 NÃO aplique óleos, loções ou outras substâncias em queimaduras externas;

 NÃO retire nada aderido na queimadura;

 NÃO fure as bolhas;

 NÃO toque na queimadura.


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8. Fraturas

São lesões que causam a interrupção da continuidade dos ossos.


Classifica-se em fratura exposta e fechada.

CARACTERÍSTICAS:

• Deformidade;

• Sensibilidade;

• Crepitação;

• Edema e alteração da coloração;

• Impotência funcional;

• Fragmentos expostos.
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8. Fraturas

Condutas do Socorrista:

• Colocar a vítima em posição confortável;

• Expor o local: cortar ou remover as roupas;

• Controlar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar;

• Providenciar remoção da vítima.


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8. Fraturas

Condutas do Socorrista:
• Para imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos etc.;

• Não fazer massagem no local;

• Não amarrar no local da fratura;

• Não tentar colocar o osso “no lugar”.


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9. OVACE - Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho

É a obstrução súbita das Vias Aéreas Superiores causada por corpo estranho.

Em adulto, geralmente, ocorre durante a ingestão de alimentos e, em criança,

durante a alimentação ou recreação (sugando objetos pequenos).

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10. Manobra de Heimilich

É o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores

por corpo estranho. Essa manobra foi descrita pela primeira vez pelo médico

estadunidense Henry Heimlich em 1974 e induz uma tosse artificial, que deve

expelir o objeto da traqueia da vítima.


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10. Manobra de Heimilich

A Manobra de Heimlich se caracteriza por compressões abdominais que

devem ser feitas em situações de emergência, como asfixia por alimento ou

objeto estranho preso no trato respiratório - engasgo.


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10. Manobra de Heimilich

PROCEDIMENTOS

1. Abordar a vítima e perguntar se ela está engasgada;


2. Explicar para a vítima a intervenção antes de se posicionar atrás dela;

3. Posicionar-se corretamente atrás da vítima;

4. Aplicar a manobra corretamente;

5. Após a manobra, havendo a desobstrução:


- Avaliar a perfusão periférica;
- Cianose;
- Respiração da vítima.
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10. Manobra de Heimilich

4. APLICAÇÃO DA MANOBRA

1. Abordar a vítima pela frente;


2. Posicionar-se atrás da vítima (base de apoio - pés);
3. Com a mão em Hang Loose, localizar o umbigo com o dedo mínimo e
introduzi-lo;
4. Fechar a mão e girar ela até encostar no abdômen;
5. Colocar a mão livre por cima, fechar, pressionar para dentro e para cima
(J - Cabo de sombrinha);
6. Repita a manobra até o corpo estranho ser expulso.
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10. Manobra de Heimilich

PROCEDIMENTOS

Após a manobra, havendo a desobstrução:

- Avaliar a Perfusão Periférica;

- Cianose;

- Respiração da Vítima.

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10. Manobra de Heimilich

PROCEDIMENTOS
Após a manobra, havendo a desobstrução avaliar:

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10. Manobra de Heimilich

PROCEDIMENTOS
Após a manobra, havendo a desobstrução avaliar:
CIANOSE - Coloração azulada da pele causada por baixa oxigenação do sangue.

Causas comuns:
1. Roupas ou jóias apertadas;
2. Afogamento ou quase afogamento;
3. Alta altitude;
4. Asfixiando;
5. Overdose de drogas (narcóticos, sedativos etc.);
6. Exposição ao ar frio/água fria (baixas temperaturas)
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10. Manobra de Heimilich

PROCEDIMENTOS
Após a manobra, havendo a desobstrução avaliar:

Avaliação da Respiração da Vítima

A verificação da respiração da vítima também deverá ser rápida, durando de 5 a


10 segundos. Para tal, levante a roupa da vítima para verificar se o abdômen está se
movimentando para cima e para baixo ou colocar a sua mão no abdômen da vítima.
Ou ainda, aproximar o seu ouvido do nariz da vítima.

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10. Manobra de Heimilich

PROCEDIMENTOS

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10. Manobra de Heimilich

PROCEDIMENTOS
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11. Movimentação, Remoção e Transporte de Vítimas
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11. Movimentação, Remoção e Transporte de Vítimas.

O transporte de acidentados é um determinante de boa prestação de primeiros


socorros. Um transporte mal feito, sem técnica, sem conhecimentos pode provocar
danos muitas vezes irreversíveis à integridade física do acidentado.

Antes de iniciar qual quer atividade de remoção e transporte das vítimas de


acidentes, assegurar-se da manutenção da respiração e dos batimentos cardíacos;
hemorragias deverão ser controladas e todas as lesões traumato-ortopédicas
deverão ser imobilizadas.
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11. Movimentação, Remoção e Transporte de Vítimas.
O transporte de acidentados é recomendável em casos de:

1. Vítima inconsciente;

2. Estado de Choque instalado;


3. Grande queimado;

4. Hemorragia abundante;

5. Envenenado, mesmo consciente;

6. Picado por animal peçonhento;

7. Vítima com fratura de membros inferiores, bacia ou coluna vertebral;

8. Vítimas com luxação ou entorse nas articulações dos membros inferiores.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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