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ATENDIMENTO AO

POLITRAUMA

Paulo Cezar L. M. Rosa

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Visa checar os sinais vitais da vítima e


tratar as condições que o colocam em
risco iminente de morte. Para melhor
avaliação adota-se o processo
mnemônico da seqüência alfabética
(A-B-C-D-E).

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A= Desobstrução das vias aéreas c/ controle
da coluna cervical
1º- Checar Responsividade (Observe e pergunte à
vítima):
 
Hei! Você está me ouvindo?
O que aconteceu?
 
A vítima responsiva possui vias aéreas desobstruídas,
apresenta função respiratória, circulatória e perfusão
cerebral.

2º- Estabilizar a coluna cervical com as mãos, se


necessário com os joelhos;

 
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3º- Desobstruir as vias aéreas:

# Usar a tração de mandíbula (Jaw Thrust)


em vítimas de trauma;
 
# Elevação da mandíbula (Chin Lift);
 
# Hiperextensão do pescoço em casos
clínicos;
 
# Usar cânula orofaríngea em vítimas
inconscientes;
 
# Executar a manobra de Heimlinch em
vítimas com Obstrução das Vias Aéreas
por
Corpo Estranho (OVACE).

4º- Imobilizar a coluna cervical (pescoço) com o uso de colar


cervical adequado em toda a vítima que recebeu descarga de
energia (trauma);
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B= Avaliar respiração e freqüência
ventilatória.

1º- Verificar a respiração da vítima através do V.O.S. (Ver,


Ouvir, Sentir);

 2º- Fornecer suporte ventilatório com oxigênio de 15 l/min;

 3º- Se for preciso iniciar reanimação ventilatória

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C= Avaliar circulação e controlar
hemorragias.
1º- Verificar a Circulação:
Checar pulso:

Vítima consciente: Verifica-se pulso radial. Caso o mesmo não esteja


presente, avaliar pulso carotídeo;

Vítima inconsciente: Verifica-se pulso carotídeo.

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C= Avaliar circulação e controlar
hemorragias.
2º- Se for preciso iniciar reanimação cardíaca;
3º- Verificar a perfusão capilar, enchimento normal
< que 2 segundos;
4º- Efetuar o controle de hemorragias;
5º- Prevenir e/ou tratar o Estado de Choque

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D= Avaliar o déficit neurológico – nível
de consciência

1º- Avaliar a Escala de Coma de Glasgow

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2º- Avaliar as pupilas (observar tamanho, simetria e reação à luz),
caso a vítima não esteja acordada, orientada e capaz de
responder a comandos

MIDRÍASE

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E= Exposição e ambiente com controle
da temperatura
1º- Realizar a exposição da vítima, retirando ou cortando
as vestes no sentido da costura para melhor visualizar
as lesões, tendo o cuidado de preservar o pudor da
vítima e explicar o porquê desse procedimento que será
efetuado;
2º- Tratar as lesões de extremidades;
3º- Realizar controle de temperatura para evitar hipotermia;
4º- Realizar curativos evitando a contaminação

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REAVALIAÇÃO E MONITORAÇÃO

É realizado por um ou mais Socorrista durante o transporte da vítima até a


chegada da mesma ao hospital de referência. Os principais procedimentos
a serem executados são:

1º- Refazer o A-B-C-D-E;

2º- Se for preciso, aspirar secreções das vias aéreas;

3º- Monitorar a perfusão capilar e a freqüência cardíaca com oxímetro de


pulso;

4º- Aplicar oxigenoterapia nas vítimas de trauma na proporção de 15 l/min.;

5º- Controlar a temperatura corporal empregando cobertor aluminizado;

6º- Aspiração das secreções que não cessaram.

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TRANSPORTE DA VÍTIMA AO SUPORTE
AVANÇADO
No atendimento pré-hospitalar o transporte da vítima
tem que ser rápido não podendo ser retardado por
causa de um procedimento, apenas por medidas de
segurança, tais como: Atender uma vítima antes da
polícia neutralizar os bandidos ou agressores. Estudos
têm mostrado que este retardo na condução da vítima
ao hospital tem aumentado a mortalidade das
vítimas.Uma grande diferenciação do atendimento pré-
hospitalar é o rápido atendimento e rápido transporte,
não confundindo como “pegar e jogar” feito sem critério
nenhum. Esta agilidade presume-se em saber
reconhecer lesões graves e manter a estabilidade de
lesões que comprometem a vida da vítima como uma
hemorragia externa significativa, estabilização de uma
cervical, permeabilidade das vias aéreas.

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