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Amplificadores Operacionais

PROF. LUIZ CÉSAR


LUIZ.ELCESAR@LIVE.COM

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 Considerações gerais: 
 • Amplificadores Operacionais são amplificadores diferencias
com ganho muito alto, impedância de entrada alta e
impedância de saída baixa.
 • Suas principais aplicações, como o próprio nome diz, são
realizar operações matemáticas (integração, diferenciação,
soma, multiplicação/amplificação, etc.), quando operando na
região linear (região ativa).
  • Na região de saturação, este dispositivo pode ser utilizado
como comparador, gerador de onda quadrada, dente de serra,
filtros, osciladores, etc.
  • Possui três modos de entrada: entrada inversora, entrada
não inversora e entrada diferencial, quando as entradas
inversora e não inversora são utilizadas simultaneamente.
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 A Figura 10.1 mostra um amp-op básico com duas entradas e uma saída como
resultado da utilização de um amplificador diferencial como estágio de entrada.
Cada entrada resulta em uma saída de mesma polaridade (mesma fase) ou em
uma saída com polaridade oposta (fase invertida), dependendo do sinal: se ele é
aplicado à entrada positiva (+) ou à entrada negativa (-), respectivamente.
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  Entrada Simples
 • A operação de entrada simples é obtida quando o sinal de entrada é
conectado a uma entrada com a outra entrada conectada ao terra (GND). A
Figura 10.2 (a) o sinal de entrada é aplicado à entrada positiva, já na Figura
10.2 (b) mostra um sinal de entrada aplicado à entrada negativa.
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  Entrada Dupla (diferencial)
 • Sinal de entrada aplicado a ambas as entradas, o que é chamado de operação
com terminação dupla. A Figura 10.3 (a) mostra uma entrada Vd aplicada entre
os dois terminais de entrada, já a Figura 10.3(b) mostra a mesma situação
originada agora quando dois sinais separados são aplicados às entradas.
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  Entrada Simples com Saída Dupla
 • A Figura 10.5 mostra uma situação de entrada simples com saída dupla, com
isso é mostrado o sinal aplicado à entrada positiva que resulta em duas saídas
amplificadas de polaridades opostas.
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Saída Dupla
 • A Figura 10.6 mostra a mesma operação com uma saída única medida entre
os terminais de saída (não em relação ao terra).
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Entrada e Saída Diferenciais
 • A Figura 10.7 mostra a operação com uma entrada e saída diferenciadas.
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Operação Modo-comum
 • Quando os mesmos sinais de entrada são aplicados a ambas as entradas, o
resultado é uma operação modo-comum, como mostra a Figura 10.8.
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Circuito Amplificador Diferencial
 • Um sinal de entrada aplicado a qualquer entrada, resultará em saídas para
ambos os terminais de saída, com polaridades opostas, como mostra a Figura
10.9.
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Polarização CC
 • A polarização CC de um amplificador operacional é o processo de estabelecer
uma tensão contínua adequada na entrada do amplificador para garantir seu
funcionamento correto e linearidade de amplificação, como mostra a Figura
10.10.
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Rejeição de Modo-Comum 
 • Uma importante característica de uma conexão diferencial é que os sinais que
são opostos nas entradas são altamente amplificados. 

 • Os sinais comuns às entradas são apenas pouco amplificados. 

 • Como o ruído (qualquer sinal de entrada não desejado) geralmente é comum


a ambas as entradas, a conexão diferencial tende a atenuar essa entrada
indesejada.

Operação Diferencial e Modo-Comum


  Entradas Diferenciais: Quando entradas separadas são aplicadas ao amp-op,
o sinal de diferença resultante é:
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Amplificador Operacional
 • A entrada positiva (+) produz uma saída que está em fase com o sinal
aplicado, enquanto a entrada negativa (-) resulta numa saída com polaridade
oposta, como mostra a Figura 10.29.
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Amplificador Operacional Caracteristicas
 Ri: Resistência de entrada (normalmente muito alta)
 Ro: Resistência de saída (normalmente muito baixa) 
 Ad: Ganho diferencial do amplificador, como mostra a Figura 10.30.
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Amplificadores Básicos
 Um sinal de entrada V1 é aplicado através do resistor R1 à entrada negativa. A
saída, é então, conectada de volta à mesma entrada negativa através do resistor
Rf. A entrada positiva é conectada ao terra visto que o sinal V1 é aplicado
exclusivamente à entrada negativa, a saída resultante é de fase oposta ao sinal
de entrada como mostra a Figura 10.31.
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Circuitos Práticos com Amp-Ops 
Amplificador Inversor
  O circuito amplificador de ganho constante mais amplamente utilizado é o
amplificador inversor. A saída é obtida pela multiplicação da entrada por um
ganho fixo ou constante, definido pelo resistor de entrada (R1) e pelo resistor
de realimentação ( Rf ) - essa saída também é invertida em relação à entrada,
como mostra a Figura 10.34.
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Exemplo 15.1 Amplificador Inversor

Se o circuito da Figura 10.34 tiver R1 = 100 k e Rf = 500 k, qual a tensão


de saída resultante para uma entrada de V1 = 2 V?

Solução : Vo = - (Rf/R1) x V1
              Vo = - (500 k / 100 k) x 2
              Vo = - 10 V
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Circuitos Práticos com Amp-Ops 
Amplificador Não Inversor
  Em um circuito com amp-op que trabalha como um amplificador não inversor
ou um multiplicador de ganho constante, é mostrado na Figura 10.35.
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Exemplo 16.1 Amplificador Não Inversor

Se o circuito da Figura 10.35 tiver R1 = 100 k e Rf = 500 k, qual a


tensão de saída resultante para uma entrada de V1 = 2 V?

Solução : Vo = (1 + Rf/R1) x V1


              Vo =  (1 + 500 k / 100 k) x 2
              Vo =  (6) x 2
              Vo = +12 V
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Amplificador Somador

 O circuito mostra um circuito amplificador somador de três entradas que fornece


um meio de somar algebricamente (adicionando) três tensões, cada uma
multiplicada por um fator de ganho constante. Provavelmente o mais utilizado
dos circuitos como amp-op é o circuito amplificador somador como pode ser
visto na Figura 10.37 (a).
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Exemplo 17.1 Amplificador Somador

Se o circuito da Figura 10.37 tiver V1 = + 1 V, V2 = + 2 V, V3 = + 3 V, R1


= 500 k, R2 = 1 M e R3 = 1 M qual a tensão de saída do amplificador
somador?

Solução : Vo = -   (1000 k / 500 k ) x 1 V + (1000 k / 1000 k) x 2 V +  (1000 k /


1000 k) x 3 V
              Vo =  -   (2) x 1V + (1) x 2 V + (1) x 3 V
              Vo = - 7 V

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