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Energia no Sistema
❑
𝜕𝐸 𝜕
= ∫ 𝜌 𝑒𝜕𝑉 + ∫ 𝜌 𝑒 ⃗𝑣 ⃗𝑛 𝜕 𝐴 (1)
𝜕𝑡 𝜕𝑡 𝑆𝐶
Energia no volume de
controle
Da primeira Lei da Termodinâmica para o sistema temos:
𝜕𝐸 ˙ ˙
=𝑄 − 𝑊 (2)
𝜕𝑡
❑
𝜕
˙ 𝑊˙ = ∫ 𝜌 𝑒𝜕𝑉 + ∫ 𝜌 𝑒 𝑣⃗ ⃗𝑛 𝜕 𝐴
Substituindo-se a equação (2) na equação (1): 𝑄− (3)
𝜕𝑡 𝑆𝐶
𝜕
Considerando o sistema no estado estacionário temos:
𝜕𝑡 ∫ 𝜌𝑒𝜕𝑉=0
O termo de trabalho engloba três tipos de trabalho:
1) Trabalho de eixo;
2) Trabalho de expansão;
𝑊 ˙ 𝑒𝑖𝑥𝑜+∫ 𝜌 ( 𝑃 𝑉 ) ⃗
˙ =𝑊
3) Perda por trabalho (lw).
𝑣𝑛⃗ 𝜕 𝐴+ 𝑙˙𝑤 (4)
EQUAÇÃO DE BERNOULLI COM ATRITO E TRABALHO DE EIXO
❑
Reescrevendo-se a equação (3) temos:
∫ 𝜌 𝑒 𝑣⃗ ⃗𝑛𝜕 𝐴=𝑄−
˙ 𝑊˙ 𝑒𝑖𝑥𝑜−∫ 𝜌 ( 𝑃 𝑉 ) ⃗𝑣 𝑛⃗ 𝜕 𝐴− 𝑙˙𝑤 (5)
𝑆𝐶
𝑣2
Avaliando-se o termo “e” energia, uma propriedade intensiva do sistema: 𝑒=𝑔𝑧 + +𝑈 (6)
2
[ ]
❑
𝑣2
Substituindo-se a equação (6) na equação (5): ∫ 𝜌 𝑔𝑧 + 2 +𝑈 𝑣⃗ 𝑛⃗ 𝜕 𝐴=𝑄−
˙ 𝑊˙ 𝑒𝑖𝑥𝑜−∫ 𝜌 ( 𝑃 𝑉 ) ⃗𝑣 𝑛⃗ 𝜕 𝐴− 𝑙˙𝑤
𝑆𝐶
[ ]
❑
𝑣2
∫ 𝜌 𝑔𝑧 + 2 +𝑈+ 𝑃 𝑉 𝑣⃗ 𝑛⃗ 𝜕 𝐴=𝑄˙ − 𝑊˙ 𝑒𝑖𝑥𝑜 − 𝑙˙𝑤 (7)
𝑆𝐶
[ ]
2
𝑢𝑏 ˙ −𝑊
˙ 𝑒𝑖𝑥𝑜 − 𝑙˙𝑤
Integrando-se a equação (7) sobre a superfície de controle:𝑤
˙ ∆ 𝑔𝑧 +𝛼 + 𝑈+ 𝑃 𝑉 =𝑄 (8)
2
α = 2 Laminar
α é para corrigir o regime: FLUIDO NEWTONIANO
α = 1 turbulento
EQUAÇÃO DE BERNOULLI COM ATRITO E TRABALHO DE EIXO
∆ 𝛼 𝑢𝑏2
Dividindo-se a equação (8) pela vazão mássica (w): 𝑔∆𝑧+ +∆ 𝑈 +∆ ( 𝑃 𝑉 )=𝑄 −𝑊 𝑒𝑖𝑥𝑜 −𝑙 𝑤 (9)
2
Balanço Global de energia, sem acúmulo, para fluido
newtoniano
Avaliando-se o termo :
∆ ( 𝑃𝑉 )=∫ 𝜕 ( 𝑃𝑉 ) =∫ 𝑃𝜕𝑉+∫ 𝑉𝜕𝑃 (10)
∆ 𝛼 𝑢𝑏2
Substituindo-se a equação (10) na equação (9): 𝑔∆𝑧+ +∆ 𝑈 +∫ 𝑃 𝜕𝑉 +∫ 𝑉 𝜕 𝑃=𝑄−𝑊 𝑒𝑖𝑥𝑜 − 𝑙𝑤 (11)
2
𝑄
∆ 𝛼 𝑢𝑏 2 1
Logo:
∫ 𝑉 𝜕 𝑃+𝑔∆ 𝑧+ 2 +𝑊 𝑒𝑖𝑥𝑜 +𝑙𝑤=0 (12) Volume específico: 𝑉=
𝜌
Vale para gás e líquido, pois ρ ainda está na integral, ou seja, mantém-se a
2
𝜕 𝑃 ∆ 𝛼 𝑢𝑏 relação do volume com a pressão.
(13)
∫ 𝜌 +𝑔 ∆ 𝑧+ 2 +𝑊 𝑒𝑖𝑥𝑜 +𝑙𝑤=0 Definindo-se o fluido sabe-se o caminho a ser tomado:
- Se for gás utiliza-se uma equação de estado adequada;
- Se for líquido, ρ não varia com a P.
EQUAÇÃO DE BERNOULLI COM ATRITO E TRABALHO DE EIXO
Para ρ constante: ∆ 𝑃 ∆ 𝛼 𝑢𝑏 2
+𝑔 ∆ 𝑧 + +𝑊 𝑒𝑖𝑥𝑜 + 𝑙𝑤 =0 (14)
𝜌 2
∆𝑃 ∆ 𝑢𝑏 2
Para sistemas de bombeamento, normalmente encontra-se regime turbulento α= +𝑔 ∆ 𝑧 + +𝑊 𝑒𝑖𝑥𝑜 + 𝑙𝑤 =0 (15)
1. 𝜌 2
Na equação (15) quem for negativo está fornecendo energia ao V.C. (bomba – W eixo) e
quem for positivo está consumindo esta energia (P, ub, atrito, altura).
𝑃𝑜𝑡
Relembrando: 𝑊 𝑒𝑖𝑥𝑜 = 𝜂
𝑤
˙
∆𝑃 ∆ 𝑢𝑏 2 𝑃𝑜𝑡
Reescrevendo-se a equação (15): +𝑔 ∆ 𝑧 + + 𝜂 + 𝑙𝑤 =0 (16)
𝜌 2 𝑤
˙
As perdas de trabalho “lw” dentro do sistema de bombeamento estão ligadas as perdas por atrito lw = lwf
𝑓𝐹 𝑙𝑤𝑓 =
𝑓 𝐷 . 𝐿𝑒𝑞 . 𝑢2𝑏
2. 𝐷
2
∆𝑃 ∆ 𝑢𝑏 𝑃𝑜𝑡
2
𝑓 𝐷 . 𝐿𝑒𝑞 . 𝑢𝑏
+𝑔 ∆ 𝑧+ + 𝜂+ =0 (17)
𝜌 2 𝑤
˙ 2. 𝐷
Para Laminar
Bombeiam-se 380 (l/min) de água a 15ºC de um reservatório (1), através de um sistema de tubulações de aço comercial até um
reservatório (2), cujo nível constante é mantido a 5,2 m acima do nível do reservatório (1). Do reservatório (1) até a bomba
utiliza-se cano de 3 in de diâmetro interno com uma válvula gaveta totalmente aberta e da bomba até o reservatório (2) utiliza-
se tubulação de 2 in de diâmetro interno do mesmo material com um tê de passagem lateral. A figura abaixo demonstra
acessórios e os comprimentos das tubulações. Calcule a Potência da bomba?
Fronteira 2
520 cm
547 cm
Fronteira 1
TQ 1 (a) (c)
(b)
610 cm 914 cm 3048 cm
Comprimento equivalente
Comprimentos equivalentes a perdas localizadas, em metros de canalização de ferro galvanizado retilínea
SCHEDULE
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