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Brasília

Grupo: Larissa, Rafael, Marco,


Pablo, Vitória
Uma arquitetura utópica, são arquiteturas sonhadas e que muitas vezes são inalcançáveis.
Os arquitetos estão sempre em busca da cidade ideal, isso é, desde as cidades jardins à cidade mecanizada, às modernistas e entre outras.
Os modelos utópicos são modelos que nos servem como reflexão para que a gente entenda a cidade e sua história.
Brasília, por exemplo, expressa muito bem o ideal do modernismo como cidade da década de 50.
A cidade nasceu pelas mãos de Lucio costa, defendida pela carta de Atenas que marcou a história da construção no Brasil. A planta de
Brasília foi feita a mão por Lucio costa numa mostrando seu ideal arquitetônico, conseguindo romper a imagem de uma cidade
palaciana, deixando de ser um profissional dividido entre belas-artes para ser um urbanista (capaz de pensar numa sociedade como um
todo).
O plano piloto de Brasília tem particularidades que tornam a reclusão a antítese do que ela foi pensada para ser, a cidade nasceu livre,
aberta e utopicamente democrática.
Existe uma grande complexibilidade para assumir o desenho urbano, são os pequenos croquis que muitas vezes não saem do papel
lotados de ideias, ideias que muitas vezes podem ajudar a desenvolver o espaço urbano. Uma arquitetura utópica ou construída essas
propostas mostram muito a responsabilidade social.
O historiador Giulio Carlo Argan entusiasta de Brasília afirma que é no campo urbano que vemos a diferença entre aqueles que querem
se aproveitar e dos que possuem a consciência de querer melhorar a funcionalidade de sua cidade.
No todo, o desenho urbano tem capacidade de expressar como a cidade deverá ser utilizada e ocupada, porém na prática encontramos
diversas dificuldades. Por isso, a visão romântica do urbanista aos poucos vai dando espaço para uma visão mais desafiadora,
financeiramente e projetualmente e esses fatores com certeza limitam o poder do urbanista.
O urbanista precisa pensar e agir de formar rápida para encontrar soluções para as necessidades imediatas da sociedade, geralmente
problemas ligados ao trânsito dessa cidade. Isso se dá pela dificuldade dos governantes de querer resolver as questões a longo prazo.
Brasília é uma arquitetura utópica que saiu do papel
mesmo com todas as dificuldades e seu plano piloto
é precisamente o que falta em muitas cidades
brasileiras: espaços públicos generosos e
democráticos, ainda que muitos desses vazios
verdes insossamente gramados não sejam pensados
para ter utilidade, são imprescindíveis para o bem-
estar de seus usuários e, nesse sentido, Brasília tem
grande potencial para ajudar brasileiros a
entenderem o que falta em suas cidades quando
todos começarem a sair das suas clausuras.
Brasília ainda não atingiu o estágio idealizado pelo
criador da ideia urbanística da cidade. Mantém
praticamente intactos os traços iniciais, graças ao
tombamento da área central. Diante disso, temos a
seguinte indagação: se a utopia modernizante dos
primeiros anos de Brasília ainda está por se realizar,
na realidade, forjada na posmodernidade, mesmo
distópica, podem conter elementos da utopia inicial?

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