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O Centro Cirúrgico:

Aspectos Gerenciais, Éticos


e legais
Ms. Paula Pitombeira
O Centro Cirúrgico

O Ministério da Saúde (1977), define Centro


Cirúrgico (CC) como a unidade destinada ao
RELEMBRANDO...
desenvolvimento de:
Pós operatório imediato: primeiras 24hs após o
procedimento!!!
1. Atividades Cirúrgicas;
2. Recuperação Pós anestésica;
3. Recuperação Pós operatória Imediata.
Objetivo do CC

• Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico durante o período

perioperatório;

• Proporcionar recursos humanos


para que o procedimento
cirúrgico seja realizado
dentro de condições ideais
e técnicas assépticas.
Classificação das Cirurgias

• Tempo;

• Finalidade;

• Porte;

• Potencial de contaminação;
Tipos de Cirurgias: quanto ao tempo

• Eletiva: Dispõe de tempo, para o preparo pré operatório, agendada.

• Urgência: Há tempo suficiente para o preparo, mas deve ser breve.

• Emergência: Deve ser realizada de imediato, com risco de morte.


Tipos de Cirurgias: quanto a finalidade

• Curativa: Pretende reparar dano devido à doenças;

• Paliativa: Atenuar ou aliviar o dano, porém não há cura;

• Plástica: Objetivo estético ou corretivo.


Tipos de cirurgia: potencial de contaminação

• Limpas: envolve tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação;

• Potencialmente Contaminadas: tecidos colonizados por flora pouco


numerosa;

• Contaminadas: tecidos com ampla flora bacteriana, tecidos


traumatizados, expostos.

• Infectadas: tecido com processo infeccioso ou necrótico.


Regulamentação do Centro Cirúrgico

Normas Reguladoras da ANVISA

• RDC 50/2002;

• RDC 307/2002.
Estrutura Física

Corredores de circulação com Permitindo fácil circulação de


largura mínima de 2,00 m macas e equipamentos

Deve conter no mínimo 1 área


Suficiente para receber 1 maca
de recepção para o paciente

Sala de preparo e estoque


Mínimo de 4m²
anestésico
Estrutura Física

2 macas no mínimo

Distância de 0,8m entre macas


e parede
Área de Indução Anestésica
Distância entre cabeceira e
parede de 0,6m

Espaço suficiente para


manobra de outra maca
Estrutura Física

Área de escovação

Até 2 salas Mais de 2 salas


1,10 m² por torneira

Dimensão mínima de21,0m


torneiras para cada par de
2 torneiras para cada sala
salas ou fração
Estrutura Física: Salas de pequenas cirurgias

• Oftalmologia; • 20,0 m²

• Endoscopia; • dimensão mínima de 3,45m

• Otorrinolaringologia;
Estrutura Física: Salas de médias cirurgias

• Cirurgias Gerais; • 25m²

• Dimensão mínima de 4,65m


Estrutura Física: Salas de grandes cirurgias

• Ortopedia; • 36,0 m2

• Neurologia; • Dimensão mínima de 5,0m

• Cardiologia.
Estrutura Física

• O CC ainda deve conter:

- Sala de apoio às cirurgias especializadas; - Copa para lanches rápidos;

- Área de prescrição médica; - Expurgo ou DML;

- Posto de Enfermagem; - Rouparia;

- Vestiários masculino e feminino; - Laboratório de Anatomia Patológica;


Estrutura Física

• Quanto as paredes do CC?


• Quanto aos corredores do CC?
• Quanto ao piso do CC?
• Qual material deve ser utilizado na
estrutura do CC?
Equipamentos

• A iluminação:
Foco
Foco de Foco de Teto
de Frontal
Auxiliar lâmpada fluorescente
luz direta
Recursos: Permanentes e de Consumo

• Permanentes: Fixos ou Móveis

• Os equipamentos podem ser deslocados ou acrescidos à sala de operação de


acordo com a necessidade no ato operatório;
Recursos: Permanentes e de Consumo

• Recursos de Consumo:

CLASSE A

ATENÇÃO
CLASSE B

CLASSE C
Localização do CC

Evitar fluxo de pessoas que não


Independente da
sejam do setor, livre ruídos e
Circulação Geral
poeira
Possibilitando melhor fluxo e
Acesso Livre e Fácil acesso rápido de pacientes
provenientes da internação,
emergência e UTI

Evitar cruzamento entre materiais


Fluxo sujos e limpos, como equipamentos
e roupas
Áreas do CC: Espaço Físico

Zona de Proteção

Zona Limpa

Zona Estéril
RDC 307/2002
Zona de Proteção

• Área Irrestrita: Locais de livre circulação.

Vestiários masculino e feminino


Área de trocas de macas
Secretarias
Zona de Limpa

• Área Semi Restrita: Permite circulação de forma a não interferir


no controle asséptico.

Salas de esterilização
Sala de conforto
Copa
Zona Estéril

• Área Restrita: Possui limite definido para circulação. Requer


vestimenta específica para manutenção da assepsia do local e
equipamentos.

Salas de Cirurgias
Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA)
Central de Material e Esterilização(CME)
Áreas do CC: Espaço Físico

Zona de Proteção Área Irrestrita: Locais de


livre circulação.

Zona Limpa Área Semi Restrita: Permite circulação,


não interferir na assepsia.

Zona Estéril Área Restrita: Possui limite definido para


circulação, vestimenta específica.

RDC 307/2002
Referências:

• RDC 307/2002;

• RDC 50/2002;

• SOBECC, SOBECC: Práticas Recomendadas. Sociedade Brasileira de


Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Recuperação Anestésica e Centro
de Material e Esterilização, 2013.

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