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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CIPA – NR 5
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Formada pelos próprios trabalhadores, com
o objetivo de prevenir acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
CIPA
Norma Regulamentadora – NR 5
Ministério do Trabalho e Emprego
Toda empresa que possua funcionários
regidos pela Consolidação da Leis do
Trabalho – CLT, deve constituir CIPA, por
estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento.
Composição da CIPA – NR 5
A CIPA deve ser formada de acordo com as proporções
mínimas estabelecidas nos Quadros da Norma
Regulamentadora - NR–5.
Composição da CIPA – NR 5
• Representantes dos Empregadores: Titulares e
suplentes serão por eles designados.
• Vice Presidente:
será escolhido dentre os
titulares eleitos.
Secretário da CIPA
OBS: Quando não houver consenso nas decisões das reuniões, será
instalado um processo de votação, registrando ocorrência em ata.
Observações
O Cipeiro poderá perder seu mandato?
COMPORTAMENTO INADEQUADO
• Investigar acidentes de trabalho é dever da CIPA segundo a NR 5 item 5.16 letra “L”:
A investigação de acidente de trabalho deve acontecer
seguindo no mínimo os seguintes passos:
• Descobrir o que aconteceu no momento do acidente;
Para que a investigação seja conduzida com sucesso se faz necessário um formulário
de investigação de acidente
A investigação de acidente de trabalho deve acontecer
seguindo no mínimo os seguintes passos:
Entrevistas
•Se for entrevistar alguma mulher em particular então leve outro homem junto de
você para evitar falatórios posteriores.
•Deixe claro que o objetivo da conversa não é encontrar pessoas para punir, e sim
descobrir o que saiu errado para evitar que aconteçam acidentes semelhantes.
• Não imponha limites à conversa, deixe que ela seja a mais aberta possível, se
necessário estimule a pessoa criando um clima informal.
• Escreva tudo o que julgar importante, assim garantirá não perder detalhes que
podem ser decisivos para elucidas às causas dos acidentes.
Descreva esse item em detalhes quanto mais detalhes, maiores as chances de descobrir a
causa.
– Quantidade de envolvidos;
– Depoimento de testemunhas;
Esse item é importante por que pode mostrar que o acidente ocorreu por causa de
exaustão física no caso de jornadas muito longas.
Seja flexível e escute e avalie com calma as opiniões contrárias a sua. Ninguém sabe tudo,
às vezes um ponto de vista diferente do seu pode mudar sua forma de enxergar o fato.
Agindo assim a investigação será um sucesso e cumprirá seu objetivo maior que é evitar
que o acidente se repita.
LEGISLAÇÃO TRABAHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS
À SEGURANÇA E SAÚDE
*Segurado especial
É a produtor, a parceiro, a meeiro e arrendatários rurais, o pescador artesanal e o assemelhado,
que exerçam essas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que
com auxílio de eventuais terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos
maiores de 14 anos, ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo
familiar respectivo.
LEGISLAÇÃO TRABAHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS
À SEGURANÇA E SAÚDE
Auxílio Doença
É devido ao acidentado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de 15 dias
consecutivos.
Obs: Os primeiros 15 após o acidente são pagos pela empresa.
Auxílio Acidente
Será concedido como indenização ao segurado que após a consolidação das lesões
decorrentes de acidentes de qualquer natureza, resultar em sequela definitiva que
ocasione redução da capacidade para o trabalho ou impossibilite o desempenho da
função que exercia.
É mensal e vitalício, a contar do dia seguinte da sessação do auxílio doença.
LEGISLAÇÃO TRABAHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS
À SEGURANÇA E SAÚDE
Aposentadoria por invalidez
É direito do acidentado que estando ou não em gozo de auxílio doença, for considerado
incapaz para o trabalho, e que for impossível sua reabilitação para exercício de uma
função que lhe garanta o sustento.
O valor é de 100% do salário de benefício.
Esse é um sentimento que incomoda muito. É mais um fardo carregado pelo acidentado.
Hoje já se sabe que o trabalho tem função social e não apenas financeira.
O fato de trabalhar faz a pessoa se sentir sociável e útil! A falta de trabalho de certa
forma isola a pessoa e a faz sentir-se inútil e incapaz.
– Menos dinheiro em casa: O benefício pago pelo INSS em casos de acidente de trabalho
não é equivale ao salário de alguém que está na ativa (trabalhando).
A renda do trabalhador tende a cair de 20 a 40%. Uma redução que pode levar
dificuldade financeira a toda família.
Quem perde com o acidente do trabalho
PARA A EMPRESA
Na maioria dos acidentes a cena é parecida, muita gente pára para ver o ocorrido.
Às vezes a quantidade de curiosos é tão grande que até causa outros acidentes. E isso gera
ainda mais prejuízo para o empregador.
– Terá que pagar os primeiros quinze dias após o afastamento: Irá pagar salário para uma
pessoa que não irá produzir.
Quem perde com o acidente do trabalho
– Prejuízos materiais, e com pagamento de indenizações: Isso é fato, hoje tem muita gente
ganhando dinheiro com indenizações por causa de acidente de trabalho.
E mesmo quando a culpa não é do empregador, na maioria das vezes ele acaba pagando.
– Má fama no meio empresarial: Hoje as empresas que tem muitos acidentes de trabalho
ficam mal vistas no mercado e perdem clientes.
É comum que empresas parceiras se fiscalizem mutuamente para entender até que ponto
estão comprometidas com gerar lucro sem derramar sangue, esse processo é conhecido
como auditoria externa.
Quem perde com o acidente do trabalho
PARA A FAMÍLIA
– Dificuldade financeira: Como podemos observar acima o dinheiro em casa diminui.
– Incomodo geral: Em muitos casos a família terá que mudar drasticamente de rotina
para ajudar o acidentado que em muitos casos está incapaz de se cuidar.
– Dor emocional em relação ao parente que está inválido, ou enfermo: Muitos filhos de
acidentados que ficaram inválidos ou faleceram, acabam entrando no mundo da
prostituição ou do crime para compensar a falta de dinheiro, do pai ou mãe que
sustentava o lar.
Quem perde com o acidente do trabalho
PARA O GOVERNO
– Mais gente dependendo do dinheiro do INSS: Isso significa que irá gastar mais.
– Menos dinheiro recebido de contribuinte pelo INSS: Isso contribui para o aumento
saldo vermelho.
Higiene e segurança do trabalho
Higiene do trabalho
“Conjunto de normas e procedimentos voltado
para a integridade física e mental do
trabalhador, preservando-o dos riscos de
saúde inerentes às tarefas do cargo e ao
ambiente físico onde são executadas”
(Chiavenato, 1999).
Higiene e segurança do trabalho
Objetivos da Higiene do trabalho
•Manutenção da saúde;
•Eliminação das causas das doenças profissionais;
•Prevenção do agravamento de doenças e lesões;
•Aumento da produtividade pelo controle do ambiente
de trabalho.
Higiene e segurança do trabalho
Plano de Higiene do trabalho
ESTRATÉGIAS DE SAÚDE
PARA SUA EMPRESA
Como a Legislação Vigente é Aplicada
nas Empresas e Como as Empresas se
Adaptam a Essa Exigência
Higiene e segurança do trabalho
LEGISLAÇÃO VIGENTE
NR-07 – PROGRAMA DE
CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL - PCMSO
NR-09 – PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS - PPRA
Higiene eNR-07
segurança do trabalho
– PCMSO
• Caráter de prevenção
• Rastreamento e diagnóstico precoce dos
agravos à saúde relacionados ao trabalho,
além da constatação da existência de casos
de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Higiene NR-07
e segurança do trabalho
– PCMSO
Conchas
Ar mandado (meia
peça e facial inteira)
Com manutenção
Ar forçado
Respiradores com e sem manutenção, filtros químicos, sistema de ar autônomo (ar
mandado e/ou cilindros de ar).
Proteção das vias respiratórias do usuário para uso com filtros mecânicos, químicos e combinados
RESPIRADORES: USO
CORRETO
Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados corretamente e sem dobras,
um fixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior,
na altura do pescoço.
Portanto, a Segurança de
suas mãos, está em suas
MÃOS
PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
Forro
Palmilha de aço
ERRADO
PERNEIRA DE COURO
Proteção do corpo
inteiro contra chamas,
agentes térmicos, respingos de
produtos químicos, operações com
uso de água.
PROTEÇÃO DO TRONCO
Aventais e Jaquetas
CAPUZ SOLDADOR
BLUSÃO DE RASPA
Proteção do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes
Proteções Especiais
BALACLAVA CAPUZ
Proteção do usuário contra agentes Proteção da face do usuário contra
térmicos (calor) agentes térmicos. (Chamas)
CALÇA BÓIAS
Proteção do corpo do usuário contra Proteção do usuário em serviços que
riscos de origem térmica (chamas ou haja necessidade de visualização
calor radiante). diurna e noturna.
COLETES MONOPÉ
Proteção do usuário em locais que Uso em espaço confinado.
necessitem de sinalização e
visualização diurna e noturna
EPI
AMBIENTE
HOMEM
• Suscetibilidade Individual
RISCOS AMBIENTAIS
Atribuições
Uma das atribuições da CIPA, é a de
identificar e relatar os riscos existentes
nos setores e processos de trabalho.
Para isso é necessário que se conheça os
riscos que podem existir nesses
setores, solicitando medidas para que os
mesmos possam ser eliminados e/ou
neutralizados.
RISCOS AMBIENTAIS
Classificação
• Riscos Físicos
• Riscos Químicos
• Riscos Biológicos
• Riscos Ergonômicos
• Riscos de Acidentes
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Físicos
São representados por fatores do ambiente de trabalho de
natureza física, que podem causar danos à saúde, sendo
os principais:
• Ruído
• Calor
• Vibração
• Umidade
• Radiação Ionizante
• Radiação Não Ionizante
• Iluminação
RISCOS AMBIENTAIS
Ruído
É um som que é prejudicial a
saúde humana e nos causa
uma sensação desagradável e
irritante
RUÍDO
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
CLASSIFICÇÃO DO RUÍDO
•Sudorese
•Aumento da pulsação;
•Aumento da temperatura interna;
•Desequilíbrio hídrico e salino;
•Prostração térmica;
•Catarata.
MEDIDAS DE CONTROLE
• Avaliação da exposição;
• Limitar o tempo de exposição através do
revezamento de pessoas ou tarefas;
• Aclimatar o trabalhador;
• Recompor a quantidade de água e sais
minerais perdidos;
• Utilizar barreiras entre a fonte e o
trabalhador;
• Utilizar EPI, principalmente óculos com
lentes especiais, luva, avental e capuz de
material isolante.
RISCOS AMBIENTAIS
Frio
Várias atividades laborais podem expor os trabalhadores aos danos provocados
pelo frio.
•Atividades realizadas em câmaras frigoríficas (câmaras frias);
•Trabalho de embalagem de carnes e outros alimentos (frutas, sorvetes e
pescados),
•Operação portuárias (manuseio de cargas congeladas) e diversas outras
ocupações.
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
• Taquicardia;
• Aumento da pulsação;
• Cansaço, irritação;
• Fadiga térmica;
• Choque térmico;
• Perturbação das funções
digestivas; hipertensão.
MEDIDAS DE CONTROLE
• O local de trabalho deve ser planejado para que o
trabalhador não passe longos períodos parado;
• Deve-se proporcionar aos empregados locais de
repouso aquecidos;
• Os locais de repouso devem possuir salas especiais
para secagem das roupas do trabalhador, sempre que a
atividade provocar o seu umedecimento, e troca por
vestimenta seca quando necessário;
• As portas de câmaras frias ou outros ambientes
refrigerados devem possuir sistema que possibilite a
abertura das portas internamente, para evitar que as
pessoas fiquem presas involuntariamente;
RISCOS AMBIENTAIS
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou
encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à
saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência
de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
UMIDADE
Onde a umidade está presente.
Lavanderias;
Lava á Jato;
Frigoríficos;
Cozinhas
Pesca.
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
A exposição do trabalhador a atividades com umidade pode
doenças no acarretar:
•Aparelho respiratório;
•Doenças de pele;
•Doenças circulatórias.
MEDIDAS DE CONTROLE
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva: Barreiras de
contenção ou proteção podem ser criadas para evitar que o
trabalhador tenha contato com a umidade.
Administrativas: Em alguns locais o excesso de umidade é fruto
da falta de luz solar e arejamento do ambiente.
EPI – Equipamento de Proteção Individual.
RISCOS AMBIENTAIS
Risco químico
• Ingestão;
• Cutânea;
• Respiratória.
MEDIDAS DE CONTROLE
Avaliação da exposição;
Eliminação do risco;
Sinalização do risco;
Equipamento de Proteção Individual.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Máscara Semi-facial com Filtros Químico p/
Gases
Máscara de Linha
Facial Completa
Sem Cilindro de Escape
ENSAIO DE VEDAÇÃO
• Vacinação;
• Esterilização;
• Higiene pessoal;
• Uso de EPI.
RISCOS BIOLÓGICOS
CONTATO DE FLUIDO BIOLÓGICO COM MUCOSAS
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RISCOS ERGONÔMICOS
• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
COR = TIPO DO RISCO • AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
QUEM ELABORA?
• CIPA;
• Empregados;
• SESMT.