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COMISSÃO INTERNA DE

PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CIPA – NR 5
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Formada pelos próprios trabalhadores, com
o objetivo de prevenir acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
CIPA
Norma Regulamentadora – NR 5
Ministério do Trabalho e Emprego
Toda empresa que possua funcionários
regidos pela Consolidação da Leis do
Trabalho – CLT, deve constituir CIPA, por
estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento.
Composição da CIPA – NR 5
A CIPA deve ser formada de acordo com as proporções
mínimas estabelecidas nos Quadros da Norma
Regulamentadora - NR–5.
Composição da CIPA – NR 5
• Representantes dos Empregadores: Titulares e
suplentes serão por eles designados.

• Representantes dos Empregados: Titulares e


suplentes serão escolhidos através de processo eleitoral
secreto.
Dimensionamento da CIPA
NR 5 - exemplo
CNAE Descrição
86.10-1-2 Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para
atendimento à urgências.
Trabalhador Designado
O estabelecimento que
não se enquadrar
no quadro I da NR5:
designará um
responsável para
cumprir o objetivo da
CIPA.
Presidente e Vice Presidente
• Presidente da CIPA:
será escolhido
pelo empregador.

• Vice Presidente:
será escolhido dentre os
titulares eleitos.
Secretário da CIPA

Será escolhido pelos Cipeiros


um secretário
e seu substituto.

Ele poderá ser representante do empregado ou do empregador.


Algumas Atribuições do Cipeiro
• Identificar os riscos no processo de trabalho e elaborar o Mapa
de Risco com auxilio do SESMT.

• Realizar periodicamente verificações para eliminar e minimizar


atos e condições inseguras.

• Participar com o SESMT, onde houver, ou com o empregador


da análise das causas de doenças e de acidentes do trabalho
propondo medidas para a solução dos problemas
identificados.

• Promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de


Acidentes do Trabalho – SIPAT.

• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PPRA,


PCMSO e outros programas relacionados a segurança.

• Participar junto com a empresa da Campanha anual de


Prevenção da AIDS.
Os demais empregados podem ajudar na
Segurança do Trabalho?
Podem e devem:
• Participando da eleição dos seus representantes Cipeiros.

• Colaborando com a Gestão da CIPA.

• Indicando as situações de risco que o estabelecimento oferece e apresentando


sugestões para minimizar ou eliminar o risco.

• Aplicando no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de


acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
O que o Presidente da CIPA faz ?

• Convoca os membros para a reunião da CIPA.

• Coordena as Reuniões, e encaminha ao empregador e ao


SESMT, quando houver as decisões da CIPA.

• Informa o empregador sobre os trabalhos da CIPA.

• Coordena e supervisiona as atividades do secretario.

• Delega atribuições ao Vice-Presidente.


O que Vice Presidente faz:

• Executa atribuições que lhe forem delegadas.

• Substitui o Presidente nos seus


impedimentos eventuais.

ATENÇÃO: É função do Presidente e Vice


constituir a comissão eleitoral
O que o secretário da CIPA faz ?
• Acompanha as Reuniões da CIPA e redigi as atas
apresentando–as para aprovação e assinatura
dos membros presentes.
• Prepara as correspondências e outras atividades
que lhe forem atribuídas.
Reuniões Ordinárias
• Serão realizadas mensalmente no próprio local de trabalho, de
acordo o calendário pré estabelecido (durante o horário normal de
expediente).

• A Reunião Ordinária terá atas assinadas pelos presentes e


encaminhadas cópias a todos os membros da CIPA.

• OBS: As atas ficarão nos estabelecimentos a disposição dos


Agentes da Inspeção do Trabalho.
Reuniões Extraordinárias
Quando:
• Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine
aplicação de medidas corretivas de emergência.
• Ocorrer acidente de trabalho grave ou fatal.
• Houver solicitação expressa de uma das representações.

OBS: Quando não houver consenso nas decisões das reuniões, será
instalado um processo de votação, registrando ocorrência em ata.
Observações
O Cipeiro poderá perder seu mandato?

S I M. Quando faltar mais de quatro reuniões ordinárias sem

justificativa, ele será substituído pelo suplente por ordem de


colocação decrescente.
Conclusão
A CIPA é um dos mais importantes
mecanismos de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.

Seu principal objetivo é tornar compatível o


trabalho com a preservação da integridade
física e a saúde do trabalhador.

Assim, é fundamental o comprometimento


dos Cipeiros e também o apoio dos
empregadores.
ACIDENTE

É um evento não desejado que resulta em dano à pessoa,


dano à propriedade, meio ambiente ou perda no processo.
ACIDENTE PESSOAL

É aquele no qual háexistência de lesões (vítimas).


Com Perda de Tempo (CPT)
Sem Perda de Tempo (SPT)
ACIDENTE IMPESSOAL

Aquele no qual não há existência de vítima,


embora haja danos materiais e/ou ambientais.
ACIDENTE DE TRAJETO

Acidente que ocorre durante o percurso entre o


local de trabalho e a casa do empregado e vice- versa.
QUASE ACIDENTE

Acontecimento indesejável, que sob circunstâncias


um pouco diferente (tempo e/ou espaço), poderia ter resultados
traduzidos em danos à pessoa (lesões), danos materiais, perda no
processo, ou no meio ambiente.
ACIDENTE AMBIENTAL

Evento inesperado e indesejável que


afeta direta ou indiretamente a saúde
e a integridade da população, causando
impactos agudos ao meio ambiente.
Causas para Ocorrência de Acidentes e
Doenças do Trabalho

CONDIÇÕES ABAIXO DO PADRÃO


Situações que, presentes no
ambiente de trabalho ampliam os
risco a Integridade
física e/ou mental do trabalhador.
Tais condições apresentam-se
como deficiências
técnicas e gerenciais.
Causas para Ocorrência de Acidentes e
Doenças do Trabalho

COMPORTAMENTO INADEQUADO

Ocorrências onde existiu o


desrespeito a normas, padrões e
procedimentos de segurança
ou operacional.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser
imediatamente comunicado à empresa pelo acidentado ou por
qualquer pessoa que dele tiver conhecimento.

Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial.

A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à


Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES DO TRABALHO

Essa tarefa é negligenciada por muitos Técnicos em


Segurança do Trabalho. Eles pensam que se de
investigassem daria mais visibilidade ao acidente, e como
nosso foco é prevenção, cada acidente é visto como uma
falha do próprio TST, afinal ele existe na empresa para
evitar que eles (os acidentes) aconteçam. Isso é um engano,
trabalhamos com pessoas, eles tem seus próprios
pensamentos, crenças, etc
LEGISLAÇÃO SOBRE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE
DO TRABALHO
Investigar acidentes de trabalho é um dever do SESMT (onde
houver) e da CIPA:
• Investigar acidente de trabalho é dever do SESMT segundo a NR 4, item item 4.12 letra
“H”:

• Investigar acidentes de trabalho é dever da CIPA segundo a NR 5 item 5.16 letra “L”:
A investigação de acidente de trabalho deve acontecer
seguindo no mínimo os seguintes passos:
• Descobrir o que aconteceu no momento do acidente;

• Descobrir o que saiu errado;

• Encontrar a causa do acidente;

• Determinar os riscos existentes;

• Evitar que aconteça novamente agindo preventivamente.

Para que a investigação seja conduzida com sucesso se faz necessário um formulário
de investigação de acidente
A investigação de acidente de trabalho deve acontecer
seguindo no mínimo os seguintes passos:
Entrevistas

•Converse com as pessoas envolvidas no acidente, as que só viram e até as que


foram vítimas.

•Essa conversa a princípio deve ser em particular.

•Se for entrevistar alguma mulher em particular então leve outro homem junto de
você para evitar falatórios posteriores.

•Deixe claro que o objetivo da conversa não é encontrar pessoas para punir, e sim
descobrir o que saiu errado para evitar que aconteçam acidentes semelhantes.

• Durante a entrevista tente descobrir de fato o que ocorreu, seja detalhista.


A investigação de acidente de trabalho deve acontecer
seguindo no mínimo os seguintes passos:
• Se necessário vá com a testemunha ao lugar do acidente, através de descrições
descubra a posição onde a testemunha estava, e também a posição da vítima,
os movimentos que deram origem ao acidente.

• Se o acidente envolver queda, descreva a altura da queda, se envolver queda de


matérias descreva a altura da queda e o peso do material, e assim por diante,
quanto mais detalhes melhor.

• Não imponha limites à conversa, deixe que ela seja a mais aberta possível, se
necessário estimule a pessoa criando um clima informal.

• Entreviste quantas pessoas julgar necessário, esse processo às vezes demora


dias…

• Escreva tudo o que julgar importante, assim garantirá não perder detalhes que
podem ser decisivos para elucidas às causas dos acidentes.

• Logo após colher os depoimentos dos evolvidos e analisar o local do acidente,


já deverá ser possível descobrir o que saiu errado.
Um bom relatório é aquele simples e direto:
Descreva o agente causador do acidente;

Descreva esse item em detalhes quanto mais detalhes, maiores as chances de descobrir a
causa.

– Quantidade de envolvidos;

– Depoimento de testemunhas;

– Detalhes importantes sobre o ambiente de trabalho;

– Quantos dias de afastamento o funcionário terá que cumprir;

– Quantas horas de jornada já tinham sido cumpridas no dia do acidente;


Um bom relatório é aquele simples e direto:

Esse item é importante por que pode mostrar que o acidente ocorreu por causa de
exaustão física no caso de jornadas muito longas.

– Se o acidentado é portador de alguma enfermidade e se toma algum tipo de


medicamento controlado;

– Outras situações dignas de atenção.

Como já dissemos acima o objetivo da investigação de acidente de trabalho não é


encontrar culpados, e sim, evitar que ocorra novamente. Por isso evite apontar falhas
humanas na investigação. Termos como, o funcionário se acidentou por que cometeu um
“ato inseguro” não levam a nenhuma causa do acidente e não devem ser utilizados.
Aponte soluções para eliminação dos riscos

Encontre o problema e sugira soluções possíveis de serem cumpridas. Acompanhe o


andamento das correções de perto.

Seja flexível e escute e avalie com calma as opiniões contrárias a sua. Ninguém sabe tudo,
às vezes um ponto de vista diferente do seu pode mudar sua forma de enxergar o fato.

Agindo assim a investigação será um sucesso e cumprirá seu objetivo maior que é evitar
que o acidente se repita.
LEGISLAÇÃO TRABAHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS
À SEGURANÇA E SAÚDE

Os benefícios relativos aos acidentes do trabalho são devidas:

•Ao empregado, exceto o doméstico;

•Ao trabalhador avulso que tem ligação ao sindicato;

•Ao segurado especial *

•Ao médico residente, de acordo com a Lei n° 8138 de 28/12/90;

•Presidiário que exerce trabalho remunerado.

*Segurado especial
É a produtor, a parceiro, a meeiro e arrendatários rurais, o pescador artesanal e o assemelhado,
que exerçam essas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que
com auxílio de eventuais terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos
maiores de 14 anos, ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo
familiar respectivo.
LEGISLAÇÃO TRABAHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS
À SEGURANÇA E SAÚDE
Auxílio Doença
É devido ao acidentado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de 15 dias
consecutivos.
Obs: Os primeiros 15 após o acidente são pagos pela empresa.

Auxílio Acidente
Será concedido como indenização ao segurado que após a consolidação das lesões
decorrentes de acidentes de qualquer natureza, resultar em sequela definitiva que
ocasione redução da capacidade para o trabalho ou impossibilite o desempenho da
função que exercia.
É mensal e vitalício, a contar do dia seguinte da sessação do auxílio doença.
LEGISLAÇÃO TRABAHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS
À SEGURANÇA E SAÚDE
Aposentadoria por invalidez
É direito do acidentado que estando ou não em gozo de auxílio doença, for considerado
incapaz para o trabalho, e que for impossível sua reabilitação para exercício de uma
função que lhe garanta o sustento.
O valor é de 100% do salário de benefício.

Pensão por morte


É direito do dependentes do segurado falecido em consequência de acidente, a contar a
data do óbito.
Quem perde com o acidente do trabalho
PARA O TRABALHADOR

– Perda de credibilidade no emprego: Quando o trabalhador se acidenta, além das dores


físicas, o patrão provavelmente ficará chateado com ele.

A credibilidade desse empregado perante o empregador tende a diminuir, e muito…

– Perda de oportunidade de promoção, ou aumento de salário: Se surgir na empresa uma


oportunidade de promoção interna ou aumento de salário, provavelmente ninguém irá se
lembrar do empregado acidentado.

– Sofrimento físico: Dores físicas, emocionais, tudo isso incomoda o acidentado.


Quem perde com o acidente do trabalho
E o pior é que mesmo se ele não for o culpado pelo acidente, ainda assim, vai demorar a
se convencer disso.

– Incapacidade para o trabalho, temporária ou permanente: Tem coisa pior do que se


sentir incapacitado?

Esse é um sentimento que incomoda muito. É mais um fardo carregado pelo acidentado.
Hoje já se sabe que o trabalho tem função social e não apenas financeira.

O fato de trabalhar faz a pessoa se sentir sociável e útil! A falta de trabalho de certa
forma isola a pessoa e a faz sentir-se inútil e incapaz.

– Menos dinheiro em casa: O benefício pago pelo INSS em casos de acidente de trabalho
não é equivale ao salário de alguém que está na ativa (trabalhando).

A renda do trabalhador tende a cair de 20 a 40%. Uma redução que pode levar
dificuldade financeira a toda família.
Quem perde com o acidente do trabalho
PARA A EMPRESA

– Gastos com primeiros socorros e transporte do acidentado.

– Tempo perdido: Outros funcionários terão parar para socorrer o acidentado, e os


funcionários gastam tempo comentando o ocorrido;

Na maioria dos acidentes a cena é parecida, muita gente pára para ver o ocorrido.

Às vezes a quantidade de curiosos é tão grande que até causa outros acidentes. E isso gera
ainda mais prejuízo para o empregador.

Vamos pensar em 20 pessoas paradas olhando e comentando a acidente por 20 minutos e


ainda o prejuízo da produção parada por esse tempo, isso gera um prejuízo significativo,
não é?

– Terá que pagar os primeiros quinze dias após o afastamento: Irá pagar salário para uma
pessoa que não irá produzir.
Quem perde com o acidente do trabalho

Depois dos 15 dias o funcionário passará a receber o benefício do INSS.

– Gastos com contratação de um substituto para o funcionário que se acidentou.

– Prejuízos materiais, e com pagamento de indenizações: Isso é fato, hoje tem muita gente
ganhando dinheiro com indenizações por causa de acidente de trabalho.

E mesmo quando a culpa não é do empregador, na maioria das vezes ele acaba pagando.

– Má fama no meio empresarial: Hoje as empresas que tem muitos acidentes de trabalho
ficam mal vistas no mercado e perdem clientes.

É comum que empresas parceiras se fiscalizem mutuamente para entender até que ponto
estão comprometidas com gerar lucro sem derramar sangue, esse processo é conhecido
como auditoria externa.
Quem perde com o acidente do trabalho

PARA A FAMÍLIA
– Dificuldade financeira: Como podemos observar acima o dinheiro em casa diminui.

– Incomodo geral: Em muitos casos a família terá que mudar drasticamente de rotina
para ajudar o acidentado que em muitos casos está incapaz de se cuidar.

– Gastos com compra de remédio, tratamento, locomoção: Ou seja, diminui o dinheiro,


mas aumentam os gastos.

– Dor emocional em relação ao parente que está inválido, ou enfermo: Muitos filhos de
acidentados que ficaram inválidos ou faleceram, acabam entrando no mundo da
prostituição ou do crime para compensar a falta de dinheiro, do pai ou mãe que
sustentava o lar.
Quem perde com o acidente do trabalho

PARA O GOVERNO

– Perda de mão de obra produtiva, temporária ou permanentemente: Os trabalhadores


de certa forma são as pessoas que produzem a riqueza do país!

Quanto mais pessoas afastadas do trabalho menos dinheiro é movimentação no


comércio e isso é péssima para a economia do país.

– Mais gente dependendo do dinheiro do INSS: Isso significa que irá gastar mais.

– Menos dinheiro recebido de contribuinte pelo INSS: Isso contribui para o aumento
saldo vermelho.
Higiene e segurança do trabalho
Higiene do trabalho
“Conjunto de normas e procedimentos voltado
para a integridade física e mental do
trabalhador, preservando-o dos riscos de
saúde inerentes às tarefas do cargo e ao
ambiente físico onde são executadas”
(Chiavenato, 1999).
Higiene e segurança do trabalho
Objetivos da Higiene do trabalho

•Manutenção da saúde;
•Eliminação das causas das doenças profissionais;
•Prevenção do agravamento de doenças e lesões;
•Aumento da produtividade pelo controle do ambiente
de trabalho.
Higiene e segurança do trabalho
Plano de Higiene do trabalho

1- Plano organizado – plantão de médicos,


enfermeiros e auxiliares.
Higiene e segurança do trabalho
Plano de Higiene do trabalho
2- Serviços adequados
•Exames admissionais;
•Primeiros socorros;
•Registros médicos;
•Controle de áreas insalubres;
•Exames periódicos;
•Atenção às doenças ocupacionais.
Higiene e segurança do trabalho
Plano de Higiene do trabalho
3-Prevenção de riscos à saúde
•Químicos (intoxicações, dermatoses, alergias,etc...);
•Físicos (ruídos, temperaturas extremas, esforços
excessivos;
•Biológicos (microorganismos, contaminações,
contágios,etc...)
Higiene e segurança do trabalho
Plano de Higiene do trabalho
4- Serviços adicionais
•Palestras de higiene e saúde;
•Convênio com entidades locais;
•Benefícios médicos para aposentados;
•Cobertura financeira por doença ou acidente;
•Comunicações de mudanças de trabalho, de setor ou
horário.
Higiene e segurança do trabalho
Condições que influenciam a higiene do
trabalho
•Tempo (Horas extras, tipo de jornada,etc...);
•Ambiente de trabalho (físico e psicológico);
•Sociais (status).
Higiene e segurança do trabalho
PCMSO – Programa de Controle de
Medicina e Saúde Ocupacional - Lei nº 24/94.

1)Ambiente físico de trabalho


•Iluminação – suficiente, constante e uniformemente
distribuída
•Ventilação- circulação de ar, ausência de gases,
•Temperatura – umidade, altas e baixas
•Ruídos – contínuos, intermitentes ou variáveis.
Limite 85 decibéis
Higiene e segurança do trabalho
PCMSO
2) Ambiente psicológico de trabalho
•Relacionamentos agradáveis;
• Atividade laboral motivadora;
•Gerência participativa e democrática;
•Eliminação de stress.
Higiene e segurança do trabalho
PCMSO
3) Aplicação do princípios de ergonomia

•Máquinas e equipamentos adequados;


•Mesas e instalações ajustadas;
•Ferramentas que reduzam o esforço físico.
Higiene e segurança do trabalho

ESTRATÉGIAS DE SAÚDE
PARA SUA EMPRESA
Como a Legislação Vigente é Aplicada
nas Empresas e Como as Empresas se
Adaptam a Essa Exigência
Higiene e segurança do trabalho

LEGISLAÇÃO VIGENTE
NR-07 – PROGRAMA DE
CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL - PCMSO

NR-09 – PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS - PPRA
Higiene eNR-07
segurança do trabalho
– PCMSO

• Programa técnico-preventivo a ser realizado


pela empresa como parte integrante do
conjunto mais amplo de iniciativas no
campo da proteção à saúde dos empregados
• Obrigatório apenas para atividades urbanas
(para as atividades rurais, ver NR- 31.5)
Higiene NR-07
e segurança do trabalho
– PCMSO

• Caráter de prevenção
• Rastreamento e diagnóstico precoce dos
agravos à saúde relacionados ao trabalho,
além da constatação da existência de casos
de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Higiene NR-07
e segurança do trabalho
– PCMSO

• Empresas, instituições públicas e privadas


que admitam trabalhadores como
empregados são obrigadas a elaborar e a
implementar o PCMSO, com o objetivo de
promover e preservar a saúde dos
trabalhadores
Higiene
ETAPAS e segurança
A SEREM do trabalho
OBRIGATORIAMENTE
OBSERVADAS NA ELABORAÇÃO DO PCMSO

• Verificação física geral e preliminar, em todas as


dependências do estabelecimento, objetivando
identificar a presença de riscos profissionais (físicos,
químicos, biológicos, mecânicos ou ergonômicos)
porventura existentes
• Estabelecimento de metas, inclusive discutindo as
prioridades com a CIPA e com o SESMT,
implantando as medidas de controle (proteção
coletiva e individual) e avaliando periodicamente
sua eficácia
Higiene e ETAPAS
segurança do trabalho
(cont.)

• Desenvolvimento de ações elementares ou primárias para a


manutenção da saúde, através de:
- campanhas educativas e de conscientização para a
melhoria da higiene pessoal (banho diário, lavagem de
mãos), habitacional (água encanada, adequado sistema de
esgotos) e da saúde em geral (combate ao fumo e ao
álcool, prevenção da hipertensão e do stress)
- prevenção de doenças ocupacionais específicas
(LER, DORT e PAIRO)
- campanhas de vacinação para profilaxia das
doenças em geral (gripe, sarampo, dengue,hepatite A e B)
Higiene eETAPAS
segurança do trabalho
(cont.)

• Implantação de ações complementares ou


secundárias, através da avaliação médico-
ocupacional em todos os trabalhadores
• Objetivo: identificar se os riscos profissionais
presentes nos correspondentes ambientes de
trabalho já estão ou não apresentando
consequências nocivas à saúde e, conforme o caso,
indicar medidas preventivas adequadas.
Higiene e segurança do trabalho
RESPONSABILIDADES DO
EMPREGADOR
• Garantir sua elaboração e efetiva implementação
• Zelar por sua eficácia, inclusive arcando com o ônus de
custear todos os procedimentos
• Indicar dentre os médicos do SESMT da empresa um
médico-coordenador responsável pela execução do
PCMSO
• Não havendo SESMT, o empregador contratará um médico
do trabalho para ser o responsável pelo PCMSO
• Se não houver este especialista na localidade, poderá ser
contratado qualquer outro médico
Higiene e segurança do trabalho
AVALIAÇÃO MÉDICO-OCUPACIONAL
DOS TRABALHADORES

• Admissional – antes do início das atividades


• De retorno ao trabalho – no primeiro dia da
volta do trabalhador ao trabalho, após
ausência por período igual ou superior a 30
dias, motivada por doença ou acidente, de
natureza ocupacional ou não, ou parto
Higiene e segurança do trabalho
Avaliação médico-ocupacional
(cont.)
• De mudança de função – antes da data da
mudança de função, entendendo-se como
tal toda e qualquer alteração de atividade,
posto ou setor de trabalho que implique em
exposição do trabalhador a risco diferente
daquele a que estava exposto antes da
mudança
Higiene e segurança do trabalho
Avaliação médico-ocupacional
(cont.)
• Periódico – nos seguintes intervalos mínimos:
- Trabalhadores expostos a riscos ou
situações de trabalho que impliquem o
desencadeamento ou agravamento de doença
ocupacional, ou aqueles que sejam portadores de
doenças crônicas:
• Anualmente, ou a intervalos menores, a critério do médico
encarregado, ou se notificado pelo médico auditor-fiscal do
trabalho, ou como resultado de negociação coletiva
Higiene e segurança do trabalho
Exame Médico Periódico (cont.)

• De acordo com a periodicidade especificada no


Anexo 06 da NR-15: Trabalhos sob Pressões
Hiperbáricas: Atividades e Operações Insalubres

Para demais trabalhadores:

• Anualmente, para menores de 18 e maiores de 45


• A cada 2 anos, para trabalhadores entre 18 e 45
Higiene e segurança do trabalho
Avaliação médico-ocupacional
(cont.)
• Demissional – até a data da homologação
da rescisão contratual, desde que o último
exame médico-ocupacional tenha sido
realizado há mais de 135 dias para as
empresas de grau de risco 1 e 2, ou há mais
de 90 dias para as empresas de grau de risco
3 ou 4, conforme Quadro II da NR-04
Higiene e segurança do trabalho
Avaliação médico-ocupacional
(cont.)
• O médico que realizar o exame deverá
emitir o correspondente Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO), em 2 vias, sendo que a
primeira ficará arquivada no local de
trabalho para fins de fiscalização trabalhista
, e a segunda será entregue ao trabalhador,
que confirmará o recebimento na primeira
via.
Higiene e segurança do trabalho
Atestado de Saúde Ocupacional
• Nome completo, número do registro de identidade e
função do trabalhador
• Indicação dos procedimentos médicos a que foi
submetido o trabalhador, inclusive exames
complementares e data em que realizados
• Definição de apto ou inapto para a função
específica
• Nome e endereço do médico
• Data e assinatura do médico e carimbo de CRM
Higiene e segurança do trabalho
Equipamento obrigatório

• Todo estabelecimento deve estar equipado


com o material necessário à prestação de
primeiros socorros, considerando-se as
características das atividades desenvolvidas,
mantido e guardado em local adequado, e
aos cuidados de pessoa especialmente
treinada para este fim.
Higiene e segurança do trabalho
NR-09 - PPRA
• PPRA levanta o mapa de riscos do ambiente
do trabalho, através da antecipação,
reconhecimento e avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos ambientais,
existentes ou futuros no ambiente de
trabalho
• Ações devem ser desenvolvidas no âmbito
de cada estabelecimento da empresa
Higiene e segurança do trabalho
ESTRUTURA BÁSICA DO PPRA
• Planejamento anual com estabelecimento de
metas, prioridades e cronograma dos prazos
para o desenvolvimento das etapas e
cumprimento das metas
• Estratégia e metodologia de ação
• Forma para o registro, a manutenção e a
divulgação dos dados
• Periodicidade e forma de avaliação do
desenvolvimento do PPRA
Higiene e segurança do trabalho
Desenvolvimento do PPRA
• ETAPAS
- antecipação e reconhecimento dos
riscos
- estabelecimento de prioridades e
metas de avaliação e controle
- avaliação dos riscos e da exposição
dos trabalhadores
Higiene e segurança do trabalho
Desenvolvimento do PPRA (cont.)

- implantação de medidas de controle e


avaliação de sua eficácia
- monitoramento da exposição aos
riscos
- registro e divulgação dos dados
Higiene e segurança do trabalho
Desenvolvimento do PPRA (cont.)

• O PPRA deve estabelecer critérios e


mecanismos de avaliação da eficácia das
medidas de proteção implantadas
considerando os dados obtidos nas
avaliações realizadas e no controle médico
da saúde previsto na NR-07
Higiene e segurança do trabalho
RESPONSABILIDADES DO
EMPREGADOR
• Estabelecer, implementar e assegurar o
cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa
Higiene e segurança do trabalho
CONCLUSÃO
• UM BOM PCMSO É UM INVESTIMENTO,
NÃO UM CUSTO
- menor absenteísmo
- menor rotatividade
- menor sinistralidade do plano de saúde
da empresa e consequente custo
- maior índice de satisfação
- maior produtividade da empresa
Higiene e segurança do trabalho
PCMSO
4)Saúde ocupacional
Sua ausência causa:
• aumento nas indenizações;
• afastamentos por doenças;
•aumento dos custos de seguro;
•elevação do absenteísmo e rotatividade de pessoal;
• baixa produtividade e qualidade;
•pressões sindicais.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas


áreas e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir
situações que comprometam a segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o


primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-
la.
CAMPANHAS DE SEGURANÇA
Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e
sensibilização dos funcionários, transmitindo conhecimentos sobre
segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:


ʚ Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
ʚ Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
ʚ Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em
todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito
de fumar.
NR 06 – EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PORTARIA 3.214/78

Portaria N.º 3.214 , de 08 de Junho de


1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II,


da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e
Medicina do Trabalho.
EPI EVITA ACIDENTES?

Veremos a seguir que o EPI quando utilizado corretamente, evita e


reduz a lesão, mesmo ocorrendo acidentes.
6.1 - Para fins de aplicação de aplicação desta Norma Regulamentadora
– NR, considera-se Equipamentos de Proteção Individual – EPI é todo
dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

6.2 - O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional


ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilização com a
indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
do Ministério do Trabalho e Emprego.
6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento.

6.5 - Compete ao SESMT ou à CIPA, recomendar ao empregador o


EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Nas
empresas desobrigadas, cabe ao designado, mediante orientação de
profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado ao
risco de cada atividade.
6.9 Certificado de Aprovação – CA:

6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido ao EPI terá


validade:

a) De cinco anos para aqueles equipamentos com laudos de ensaio;

b) De dois anos para aqueles equipamentos que não existem


normas técnicas
QUANDO USAR?
ʚ Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra riscos de
acidentes.

ʚ Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo


implantadas.

ʚ Para atender a situações de EMERGÊNCIA.


OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR
Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:

a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


b) fornecer ao empregado somente o EPI aprovado pelo MTE e de
empresas cadastradas no DNSST/TEM;
c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d) tornar obrigatório o seu uso;
e) substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada no EPI.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO
Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:

a) usa-lo apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio


para uso.
PROTEÇÃO DO SISTEMA AUDITIVO
Para atividades com presença de ruído
EFEITOS DO RUÍDO
PROTEÇÃO AUDITIVA
Plugs

Os plugs pré-moldáveis são feitos geralmente de uma borracha flexível


de silicone. Podem ser em tamanho único ou em diversos tamanhos.
Devem ser substituídos assim que se tornarem duros, rasgados ou
deformados.

Conchas

As conchas assemelham-se a fones para ouvir música. Os coxins


plásticos e macios estão cheios de espuma ou um líquido, e devem se
adaptar bem de encontro ao rosto. Se você estiver exposto a ruído
muito alto, você pode necessitar de conchas e plugs juntos.
Proteção do crânio contra impactos de
objetos, choque elétrico e fontes
geradoras de calor.
Proteção dos olhos contra impactos de
partículas, luminosidade intensa, radiação
infra-vermelha, respingos de produtos
químicos.
Proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos, gases e vapores
Sem manutenção

Ar mandado (meia
peça e facial inteira)
Com manutenção

Peça facial inteira


Máscara autônoma

Ar forçado
Respiradores com e sem manutenção, filtros químicos, sistema de ar autônomo (ar
mandado e/ou cilindros de ar).

Proteção das vias respiratórias do usuário para uso com filtros mecânicos, químicos e combinados
RESPIRADORES: USO
CORRETO
Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados corretamente e sem dobras,
um fixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior,
na altura do pescoço.

O respirador deve encaixar perfeitamente na face do trabalhador, não permitindo que


haja abertura.
USOS INCORRETOS
Proteção das mãos contra agentes
abrasivos, perfurantes, choque elétrico,
agentes térmicos, químicos e biológicos.
A mão é a região do
corpo mais lesionada por
acidentes.

Qualquer ferimento, limita os


seus movimentos.

Portanto, a Segurança de
suas mãos, está em suas
MÃOS
PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

Luvas Raspa, PVC, Malha, Dielétrica, Nitrílica;


Mangas e Cremes Protetores
Proteção dos pés contra impactos de quedas de
objetos, choques elétricos, umidade, agentes
térmicos, cortantes e escoriantes.

Forro
Palmilha de aço

Biqueira Palmilha higiênica


Solado em poliuretano
Resistência a flexões
e desgastes
BOTA DE PVC

BOTINA COM BIQUEIRA Proteção nos membros inferirores para


trabalhos Em Lugares Úmidos E Lamacentos.
Proteção dos pés do usuário em trabalhos onde Destina-se A Indústria Alimentícia,
não haja risco de queda de objetos e/ou Frigoríficos, Abatedouros, Laticínios, Apiários,
materiais pesados sobre os artelhos, e em áreas restaurantes industriais, laboratórios, hospitais,
de risco em que haja influência de eletricidade. centro de pesquisas e locais de trabalho onde a
Abrasivos e escoriantes. cor branca faz parte da indumentária de higiene.
NÃO SERÁ PERMITIDO:
Calçado aberto, salto fino e maior que 04 (quatro) centímetros (esta
informação inclui, também, para o calçado plataforma).

ERRADO
PERNEIRA DE COURO

Proteção do usuário contra agentes abrasivos e escoriantes.


PROTEÇÃO CONTRA QUEDA

Proteção contra riscos de queda em trabalhos em alturas.

Cinto De Segurança tipo


Paraquedista

Utilizar com dois talabartes.


CINTO DE SEGURANÇA

Proteção do usuário contra riscos de quedas em trabalhos em altura, quando


utilizados com os talabartes de segurança.
TALABARTE

Proteção do usuário contra riscos de quedas em trabalhos em altura, quando


utilizados com os talabartes de segurança.
PROTEÇÃO DO TRONCO

Proteção do corpo
inteiro contra chamas,
agentes térmicos, respingos de
produtos químicos, operações com
uso de água.
PROTEÇÃO DO TRONCO
Aventais e Jaquetas
CAPUZ SOLDADOR
BLUSÃO DE RASPA
Proteção do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes
Proteções Especiais

BALACLAVA CAPUZ
Proteção do usuário contra agentes Proteção da face do usuário contra
térmicos (calor) agentes térmicos. (Chamas)
CALÇA BÓIAS
Proteção do corpo do usuário contra Proteção do usuário em serviços que
riscos de origem térmica (chamas ou haja necessidade de visualização
calor radiante). diurna e noturna.
COLETES MONOPÉ
Proteção do usuário em locais que Uso em espaço confinado.
necessitem de sinalização e
visualização diurna e noturna
EPI

OBRIGATÓRIO NAS ÁREAS OPERACIONAIS

A utilização de calçados de segurança, capacete com jugular, protetores


auriculares e óculos de segurança será de uso obrigatório na área Operacional.
A partir da necessidade, usar também máscara respiratória e óculos ampla
visão.

Capacete com jugular Óculos de Segurança Protetor Auricular Calçado de Segurança


Tipo Concha
PROTEÇÃO COLETIVA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
Considera-se Equipamento de Proteção Coletiva - EPC
todo dispositivo de uso coletivo, destinado a proteger a
saúde e a integridade física de um ou mais
trabalhadores, que estão expostos ao mesmo risco no
ambiente de trabalho.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
EPC EPI

AMBIENTE
HOMEM

Elimina / Neutraliza / Sinaliza


Evita ou Diminui
RISCO A LESÃO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
RISCOS AMBIENTAIS

São agentes presentes nos ambientes


de trabalho, capazes de afetar o
trabalhador a curto, médio e longo
prazo, provocando acidentes com
lesões imediatas e/ou doenças
chamadas profissionais ou do trabalho,
que se equiparam a acidentes do
trabalho.
FATORES POTENCIALIZADORES

• O Tempo de Exposição do Trabalhador

• Forma em que o Contaminante é


encontrado no ambiente de trabalho

• Suscetibilidade Individual
RISCOS AMBIENTAIS
Atribuições
Uma das atribuições da CIPA, é a de
identificar e relatar os riscos existentes
nos setores e processos de trabalho.
Para isso é necessário que se conheça os
riscos que podem existir nesses
setores, solicitando medidas para que os
mesmos possam ser eliminados e/ou
neutralizados.
RISCOS AMBIENTAIS
Classificação

• Riscos Físicos
• Riscos Químicos
• Riscos Biológicos
• Riscos Ergonômicos
• Riscos de Acidentes
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Físicos
São representados por fatores do ambiente de trabalho de
natureza física, que podem causar danos à saúde, sendo
os principais:
• Ruído
• Calor
• Vibração
• Umidade
• Radiação Ionizante
• Radiação Não Ionizante
• Iluminação
RISCOS AMBIENTAIS
Ruído
É um som que é prejudicial a
saúde humana e nos causa
uma sensação desagradável e
irritante
RUÍDO
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
CLASSIFICÇÃO DO RUÍDO

Ruído Contínuo – aquele com flutuações de nível de pressão sonora tão


pequenas que pode ser desprezado dentro do período de observação (até ± 3dB).
Pode ser classificado como ruído permanente com ou sem componentes tonais,
por exemplo, transformador e turbina respectivamente.

Ruído Intermitente – aquele cujo nível de pressão sonora cai bruscamente


várias vezes o nível do ambiente (ruído de fundo), com variações maiores que ±
3 dB, desde que o tempo de ocorrência seja superior a (1) segundo. Pode ser
fixo, quando alcança um nível superior fixo, ou variável, constituído por uma
sucessão de níveis estáveis durante um período de medição.

Ruído Impulsivo ou de Impacto – aquele que consiste em uma ou mais picos


de energia acústica, de duração menor que um segundo, a intervalos de
ocorrência superiores a 1 segundo.
FATORES QUE INFLUENCIAM

2 – Distância da fonte 3 – Intensidade – quanto maior a


1 – Tempo de exposição intensidade, maior o risco para o
geradora:
trabalhador
INSALUBRIDADE

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá


ocorrer:
• Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o
ambiente de trabalho dentro do limite de tolerância;

• Com a utilização de equipamentos de proteção individual


O QUE FAZER PARA EVITAR A PERDA
AUDITIVA
1. Avaliar regularmente a nossa
capacidade auditiva;
2. Manutenção e controle das Máquinas;
3. Avaliação do nível de ruído dB(A).
4. Enclausuramento;
5. Usar o protetor auditivo;
RISCOS AMBIENTAIS
Vibração
Movimento ou oscilação gerado
por uma máquina ou equipamento
deslocando de um ponto para outro,
com uma determinada frequência e uma
aceleração na unidade de tempo. É
transmitindo para o corpo do
trabalhador através de movimentos
oscilatórios, sendo classificado como
vibração de corpo inteiro ou vibração
segmentada (localizada) mão e braço.
EFEITOS DA VIBRAÇÃO
• Manifestação de alteração no sistema
cardíaco;
• Perda de equilíbrio, simulando uma
labirintite;
• Degeneração gradativa do tecido muscular
dedo branco;
• Efeitos no sistema gastrointestinal com
sintomas desde enjoos, gastrites e
ulcerações.
MEDIDAS DE CONTROLE
1. Avaliação da vibração
2. Substituição de componentes para
redução na fonte;
3. Redução da exposição (Alterar
tarefas que envolvam vibração)
4. Utilização de Equipamento de
Proteção Individual.
RISCOS AMBIENTAIS
Radiações
Processo no qual energia em forma de
raios (luz e calor, etc.) é enviado
através do espaço, de átomos e
moléculas que sofrem mudanças
internas.
RADIAÇÃO IONIZANTE
As radiações ionizantes são as mais perigosas e
de alta freqüência, como por exemplo, os Raios
X, Raios Gama (emitidos por materiais
radioativos) e os raios cósmicos.
A exposição à radiação ionizante pode danificar
nossas células e afetar o nosso material genético
(DNA), causando doenças graves, levando até à
morte
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
As radiações não ionizantes são
radiações de baixa freqüência,
como por exemplo, a luz visível,
infravermelho, microondas,
freqüência de rádio, radar, ondas
curtas e ultrafrequências
(celular).
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
O maior risco da radiação ionizante é o câncer! Ela
também pode provocar defeitos genéticos nos filhos
de homens ou mulheres expostos. Os danos ao nosso
patrimônio genético (DNA) podem passar às futuras
gerações. É o que chamamos de mutação. Crianças
de mães expostas à radiação durante a gravidez
podem apresentar retardamento mental.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Radiação Ionizante
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Radiação não Ionizante
RISCOS AMBIENTAIS
Temperaturas Extremas
Temperaturas extremas serão
encontradas em locais de
trabalho, seja em espaços
externos seja em ambientes
internos. Esses desconfortos
térmicos são riscos potenciais
para os trabalhadores
RISCOS AMBIENTAIS
Calor
O calor é considerado um agente físico que esta presente em umas érie de
atividades da indústria:
• Siderurgia
• Fundição
• Industria de vidros
• E muitas outras atividades.
Quando exposto a altas temperaturas o homem tem seu rendimento
físico e mentald iminuído.
Sendo assim, a exposição não controlada ao calor induz ao erro de
percepção e de raciocínio que podem acarretar acidentes.
ATIVIDADES COM EXPOSIÇÃO AO
CALOR
ATIVIDADES COM EXPOSIÇÃO AO CALOR
Os empregados deverão ser selecionados para a atividade, não
sendo recomendado aqueles com:
• Idade maior de 45 anos;
• Obesos
• Portadores de hipotensão
• Hipertensão arterial;
• Diabetes
• Hipoglicemia
• Infecções agudas na vigência de hipertermia portadores de cardiopatia
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
Quando o corpo se submete a uma sobrecarga térmica, origina
uma tensão térmica que provoca reações fisiológicas por causa
dos mecanismos termorreguladores, como:

•Sudorese
•Aumento da pulsação;
•Aumento da temperatura interna;
•Desequilíbrio hídrico e salino;
•Prostração térmica;
•Catarata.
MEDIDAS DE CONTROLE
• Avaliação da exposição;
• Limitar o tempo de exposição através do
revezamento de pessoas ou tarefas;
• Aclimatar o trabalhador;
• Recompor a quantidade de água e sais
minerais perdidos;
• Utilizar barreiras entre a fonte e o
trabalhador;
• Utilizar EPI, principalmente óculos com
lentes especiais, luva, avental e capuz de
material isolante.
RISCOS AMBIENTAIS
Frio
Várias atividades laborais podem expor os trabalhadores aos danos provocados
pelo frio.
•Atividades realizadas em câmaras frigoríficas (câmaras frias);
•Trabalho de embalagem de carnes e outros alimentos (frutas, sorvetes e
pescados),
•Operação portuárias (manuseio de cargas congeladas) e diversas outras
ocupações.
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
• Taquicardia;
• Aumento da pulsação;
• Cansaço, irritação;
• Fadiga térmica;
• Choque térmico;
• Perturbação das funções
digestivas; hipertensão.
MEDIDAS DE CONTROLE
• O local de trabalho deve ser planejado para que o
trabalhador não passe longos períodos parado;
• Deve-se proporcionar aos empregados locais de
repouso aquecidos;
• Os locais de repouso devem possuir salas especiais
para secagem das roupas do trabalhador, sempre que a
atividade provocar o seu umedecimento, e troca por
vestimenta seca quando necessário;
• As portas de câmaras frias ou outros ambientes
refrigerados devem possuir sistema que possibilite a
abertura das portas internamente, para evitar que as
pessoas fiquem presas involuntariamente;
RISCOS AMBIENTAIS
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou
encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à
saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência
de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
UMIDADE
Onde a umidade está presente.
Lavanderias;
Lava á Jato;
Frigoríficos;
Cozinhas
Pesca.
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
A exposição do trabalhador a atividades com umidade pode
doenças no acarretar:
•Aparelho respiratório;
•Doenças de pele;
•Doenças circulatórias.
MEDIDAS DE CONTROLE
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva: Barreiras de
contenção ou proteção podem ser criadas para evitar que o
trabalhador tenha contato com a umidade.
Administrativas: Em alguns locais o excesso de umidade é fruto
da falta de luz solar e arejamento do ambiente.
EPI – Equipamento de Proteção Individual.
RISCOS AMBIENTAIS
Risco químico

São representados por fatores do ambiente de trabalho de natureza


química, que podem causar danos à saúde, podendo ser
apresentados na forma de:
•Gases;
•Vapores;
•Fumos;
•Poeiras;
•Névoas/Neblina.
RISCOS AMBIENTAIS
Poeiras
São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou
triturado. Quando é menor o diâmetro da partícula, mais tempo ela
ficará em suspensão no ar , sendo maior a chance de ser inalada.
Ex: minério, madeira, poeiras de grãos amianto, sílica e etc.
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
Poeiras
• Silicose ( pó de sílica).
• Bissinose ou bagaçose (bagaço do algodão e da cana).
• Enfisema pulmonar (Pó de calcário).
• Doenças obstrutivas crônicas (fumos metálicos).
RISCOS AMBIENTAIS
Fumos metálicos
São partículas suspensas no ar,
decorrentes de condensações
de vapores, geralmente
provenientes da volatização de
metais em fusão.
RISCOS AMBIENTAIS
Névas
• São partículas líquidas que se assemelham as gotículas
resultantes da condensação de vapores sobre certos
núcleos.
• Encontradas nos processos de Indústrias Químicas,
pinturas, pulverização de plantações, etc.
• Pulverização química de gás clorídrico.
EFEITO SOBRE NOSSO ORGANISMO
Névoas
• Irritantes (Ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, e
cloro).

• Asfixiantes (Gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, argônio,


metano, acetileno, etc.)

• Anestésicos (solventes orgânicos – benzeno, butano, propano,


acetona, xileno, tolueno, óxido nitroso, etc.).
RISCOS AMBIENTAIS
Gases
Não apresentam forma nem volume
definidos. Tendem a ocupar todo o volume
disponível e se dispersam com facilidade.
São altamente difusíveis podendo ser mais
leve ou pesado que o ar, e não alteram o
seu estado gasoso se expostos a
temperaturas elevadas.

Exemplo: Monóxido de carbono, cloro, etc.


RISCOS AMBIENTAIS
Vapores
Constituem o estado aeriforme de certas substâncias que, nas
condições usuais, de temperatura e pressão se encontram em
estado líquido ou sólido. Dispersam com facilidade, podendo
apresentar densidade maior ou menor que o ar.
VIAS DE ACESSO DE AGENTES
QUÍMICOS NO TRABALHADOR

• Ingestão;
• Cutânea;
• Respiratória.
MEDIDAS DE CONTROLE

Avaliação da exposição;
Eliminação do risco;
Sinalização do risco;
Equipamento de Proteção Individual.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Máscara Semi-facial com Filtros Químico p/
Gases

Máscara Semi-facial Descartável com Filtros Químico


(carvão ativado) p/ Gases
(Vapores Orgânicos)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Máscara de Autônoma – Pressão Positiva

Máscara de Linha
Facial Completa
Sem Cilindro de Escape
ENSAIO DE VEDAÇÃO

Os empregados expostos a riscos químicos fazem durante o


exame médico periódico o ensaio de vedação das máscaras, que
consiste em:

•Escolher entre as máscaras oferecida qual a mais adequada ao


formato de seu rosto do usuário,

•O usuário deve colocar e ajustar bem a máscara em seu rosto


(para perfeita vedação o empregado não deve usar barba);
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos biológicos
Microorganismos e animais são os riscos biológicos que podem afetar a
saúde do trabalhador.
São considerados riscos biológicos os vírus, as bactérias, os bacilos, os
fungos
(microorganismos causadores de infecções) e os parasitos.
As formas de prevenção, em relação a esses grupos de risco biológico são:

• Vacinação;
• Esterilização;
• Higiene pessoal;
• Uso de EPI.
RISCOS BIOLÓGICOS
CONTATO DE FLUIDO BIOLÓGICO COM MUCOSAS

Proteção: uso dos E.P.I.s:


• Óculos de segurança para proteção contra respingos para
proteção dos olhos;
• Máscaras de proteção contra respingos para proteção da boca
e nariz;

172
RISCOS ERGONÔMICOS

São determinados pela falta de adaptação das


condições de trabalho às características
psicofisiológicas do trabalhador.
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
ESFORÇO FÍSICO INTENSO
EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA
Quando falamos de postura, precisamos sempre lembrar que
devemos nos preocupar com ela a todo momento, isto implica
dizer, tanto no trabalho como em outros locais como: casa e carro.
OUTROS EXEMPLOS
• Controle rígido de produtividade;
• Trabalho em turno e noturno;
• Movimento repetitivo;
• Jornada de trabalho prolongada;
• Monotonia e repetitividade;
• Iluminação (ausência e excesso).
MEDIDAS DE CONTROLE
• Rodízios nas tarefas mais críticas;
• Reciclar conteúdo das tarefas;
• Organizar-se no trabalho;
• Rever monotonia;
• Estudar postos de trabalho;
• Verificar mobiliário;
• Rever equipamentos e ferramentas;
• Ginástica laboral.
RISCOS DE ACIDENTES
Deficiências ou inadequações nas instalações ou em máquinas e
equipamentos constituem riscos de acidentes para o trabalhador.
Essas deficiências podem abranger um ou mais dos seguintes aspectos:
•Arranjo físico inadequado;
•Máquinas e equipamentos sem proteção;
•Ferramentas inadequadas ou defeituosas;
•Eletricidade.
MAPA DE RISCOS
• Levantamentos dos riscos;
• Elaborar mapa através do layout do local de
trabalho;
• Afixar o mapa para conhecimento dos
trabalhadores;
• Propor medidas.
MAPA DE RISCOS
O Mapa de Riscos é a representação gráfica dos riscos existentes no local de
trabalho, por meio de círculos de diferentes cores.

Risco Risco Risco Risco Risco

Físico Químico Biológico Ergonômico Acidentes


MAPA DE RISCOS

PEQUENO MÉDIO GRANDE

CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
COR = TIPO DO RISCO • AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
QUEM ELABORA?
• CIPA;
• Empregados;
• SESMT.

Importante: Conhecimento da área


TÉCNICO EM SEGURANÇA
DO TRABALHO

• WILHAS MIGUEL DA SILVA


• RMT 0035665/ES

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