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Produção Textual

1. Texto Dissertativo: defende uma ideia, sendo um texto argumentativo e


opinativo. Exemplos: artigos, resenhas, ensaios, monografias, etc.
2.Texto narrativo: narra fatos, acontecimentos ou ações de personagens num
determinado tempo e espaço. Exemplo: crônicas, fábulas, novelas,
romances, etc.
3. Texto descritivo: descreve objetos, pessoas, animais, lugares ou
acontecimentos. Exemplos: diários, relatos, biografias, currículos, etc.
4. Texto Injuntivo: textos instrucionais que explicam como realizar algo.
Exemplos: receitas, bula de remédio, manual de instruções, propagandas,
etc.
Texto Expositivo: apresenta um tema, um conceito ou uma ideia. Exemplos:
5.
seminários, conferências, palestras, enciclopédias, etc.
Coerência textual é o fator que possibilita o
entendimento da mensagem transmitida no texto.
Aliada à coesão, a coerência tem como função a
construção dos sentidos da textualidade. Por meio
da coerência, ocorre a concatenação das ideias do
texto. Ou seja, a formação de uma cadeia de
ideias.
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os
elementos de um texto. Percebemos tal definição
quando lemos um texto e verificamos que as palavras,
as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando
continuidade ao outro.
Os elementos de coesão determinam a transição de
ideias entre as frases e os parágrafos.
Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária
do país, porque consideram injusta a atual distribuição de terras.
Porém o ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de
rebeldia, uma vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar
milhares de sem-terra.
Texto Narrativo

Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de


personagens num determinado tempo e espaço.

Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados


(contados) alguns fatos e acontecimentos.

Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela,


conto, crônica e fábula.
Estrutura da Narrativa

•Apresentação: também chamada de introdução, nessa parte


inicial o autor do texto apresenta os personagens, o local e o
tempo em que se desenvolverá a trama.
•Desenvolvimento: aqui grande parte da história é
desenvolvida com foco nas ações dos personagens.
•Clímax: parte do desenvolvimento da história, o clímax
designa o momento mais emocionante da narrativa.
•Desfecho: também chamada de conclusão, ele é determinado
pela parte final da narrativa, onde a partir dos
acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.
Elementos da Narrativa
•Narrador - é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador
observador, narrador personagem e narrador onisciente.
•Enredo - trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se
desenrolam as ações. São classificados em: enredo linear e enredo não
linear.
•Personagens - são aqueles que compõem a narrativa sendo
classificados em: personagens principais (protagonista e antagonista) e
personagens secundários (adjuvante ou coadjuvante).
•Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da
narrativa, por exemplo, uma data ou um momento específico. O tempo
pode ser cronológico ou psicológico.
•Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num
ambiente físico, ambiente psicológico ou ambiente social.
Tipos de Narrador
Os tipos de narrador, também chamado de foco narrativo,
representam a "voz textual" da narração, sendo classifcados
em:
•Narrador Personagem - a história é narrada em 1ª pessoa
onde o narrador é um personagem e participa das ações.
•Narrador Observador - narrado em 3ª pessoa, esse tipo de
narrador conhece os fatos porém, não participa da ação.
•Narrador Onisciente - esse narrador conhece todos os
personagens e a trama. Nesse caso, a história é narrada em 3ª
pessoa. No entanto, quando apresenta fluxo de pensamentos
dos personagens, ela é narrada em 1ª pessoa.
Tipos de Discurso Narrativo
•Discurso Direto - no discurso direto, a própria personagem
fala.
•Discurso Indireto - no discurso indireto o narrador
interfere na fala da personagem. Em outras palavras, é
narrado em 3ª pessoa uma vez que não aparece a fala da
personagem.
•Discurso Indireto Livre - no discurso indireto livre há
intervenções do narrador e das falas dos personagens.
Nesse caso, funde-se o discurso direto com o indireto
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre

Discurso Direto, Discurso Indireto e


Discurso Indireto Livre são tipos de discursos
utilizados no gênero narrativo para introduzir
as falas e os pensamentos dos personagens.
Seu uso varia de acordo com a intenção do narrador.
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia
do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um estudioso, por
exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
Características do Discurso Direto
•Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo "dizer". São
chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre
outros.
•Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
•Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
Veja também: Sinais de Pontuação
Exemplos de Discurso Direto
1.Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza e
honestidade.".
2.O réu afirmou: "Sou inocente!"
3.Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?
— Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de simpatia.
Discurso Indireto
No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas
palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.
Características do Discurso Indireto
•O discurso é narrado em terceira pessoa.
•Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder,
perguntar, indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois
geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode
ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).
Veja também: Orações Subordinadas
Exemplos de Discurso Indireto
1.Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com
firmeza e honestidade.
2.O réu afirmou que era inocente.
3.Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou
quem estava falando. Do outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e
perguntou com tom de simpatia com quem a pessoa queria falar.
Discurso Direto Discurso Indireto
Preciso sair por alguns instantes. Disse que precisava sair por alguns instantes. (enunciado na 3.ª
(enunciado na 1.ª pessoa) pessoa)

Sou a pessoa com quem falou há Disse que era a pessoa com quem tinha falado há pouco.
pouco. (enunciado no presente) (enunciado no imperfeito)

Não li o jornal hoje. (enunciado no Disse que não tinha lido o jornal. (enunciado no pretérito mais
pretérito perfeito) que perfeito)

O que fará relativamente sobre Perguntou-me o que faria relativamente sobre aquele assunto.
aquele assunto? (enunciado no futuro (enunciado no futuro de pretérito)
do presente)

Não me ligues mais! (enunciado no


Pediu que não lhe ligasse mais. (enunciado no modo subjuntivo)
modo imperativo)

Isto não é nada agradável. (pronome Disse que aquilo não era nada agradável. (pronome
demonstrativo em 1.ª pessoa) demonstrativo em 3.ª pessoa)

Vivemos muito bem aqui. (advérbio Disse que viviam muito bem lá. (advérbio de lugar lá)
de lugar aqui)

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