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INVESTIGAÇÃO
CRIMINAL
Curso Base de Investigação Criminal
Objectivos da sessão:
• O móbil;
• O modus operandi;
• O perfil psicológico;
• Os vestígios materiais;
• A confissão criminal (começar-se primeiramente por
tentar obter a confissão junto do suspeito é principia-la pelo
fim)
MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
• A vítima;
• O local;
• O suspeito
• Os objectos utilizados para o cometimento do
crime
Fotografia do local do crime e
elaboração do «croquis»
• Haverá que assinalar nas paredes dos quartos, nos móveis ou nas
janelas quaisquer vestígios observados, far-se-á, então, «croquis»
completo do chão, das quatro paredes e do próprio tecto, segundo
o esquema ou planta de Kenyers.
• Esse levantamento compreende cinco ou seis partes:
- O centro (soalho);
- O levantamento das quatro paredes;
- O tecto, em continuação de uma das paredes.
• Na parte central fixam-se os móveis (rotação dos ponteiros do
relógio) no «croquis», simples; nas paredes, designadas pelas
letras A, B, C e D, as portas e janelas desenham-se
geometricamente, assim como qualquer móvel que a elas se
encontre encostado.
Parede B
A1
11
A6
A5
Parede D
“CROQUIS”
2 - «Croquis» do quarto do crime no conjunto
das divisões da casa
1 . FURTO EM RESIDÊNCIAS
Com arrombamento de
Porta:
Com arrombamento de
Janela:
examinar:
Objectos manuseados;
Consolas partidas;
Eventuais fragmentos de vidro.
PROCEDIMENTOS NALGUNS
TIPOS DE CRIME
3. FURTO EM ESTABELECIMENTOS
• a) Identificação da vítima;
• b) Observação das lesões visíveis;
• c) Fixação da posição da vítima;
• d) Fotografia / croqui;
• e) Definição do quadro social e familiar da
vítima.
PROCEDIMENTOS NALGUNS
TIPOS DE CRIME
DILIGÊNCIAS SUBSEQUENTES
• 1 – Criminoso:
• a) Vestígios deixados;
• b) O móbil do crime.
• 2 - A vítima:
• a) Factores pessoais - sexo, idade e estado - e móbil
do crime;
• b) O tempo anterior ao crime e a presença no local do
crime.
• LIVORES CADAVÉRICOS
• RIGIDEZ CADAVÉRICA
morte há 2 a 4 horas
morte há 12 a 18 horas
• RIGIDEZ CADAVÉRICA
tempo de duração
• HOMICÍDIO/SUICÍDIO
probabilidade de homicídio
• HOMICÍDIO/SUICÍDIO
probabilidade de suicídio
presença de vestígios
distância
• Disparo de contacto. Atente-se nos contornos irregulares do orifício,
na queimadura e no negro de fumo que os bordos apresentam
• 1 - Orifício resultante de um disparo de contacto (formato estrelado e
irregular)
• 2 - Disparos a curta distância com tatuagem (negro de fumo e com
partículas de pólvora
Definição do quadro social e familiar da vítima
• Há documentos no local?
o Cartas de família;
o Cartas de amigos;
o Diários;
o Quaisquer apontamentos pertinentes.
DESPISTE DE SITUAÇÕES
• HOMICÍDIO/SUICÍDIO
probabilidade de homicídio
• HOMICÍDIO/SUICÍDIO
probabilidade de suicídio
lesões simétricas
• HOMICÍDIO/SUICÍDIO
probabilidade de homicídio
não houver relação entre o laço e o sulco ou se este for uma lesão
post mortem;
• HOMICÍDIO/SUICÍDIO
probabilidade de suicídio
1. NUIPC / REGISTO
2. Descrição do local
3. Identificação da vítima
rigidez cadavérica
outras pessoas.
7. Comentários do investigador.
comando e subunidade
NUIPC / Registo
tipo de crime (suspeita de ...)
vestígios / instrumentos do crime / - objectos
provenientes do crime
apreensão: busca / revista / outra
situação( apreendido a: ... )
local / endereço
local concreto onde o objecto se encontrava
data/hora
CORRELAÇÕES A EFECTUAR
VÍTIMA OBJECTOS
LOCAL SUSPEITO
Consideração final
• O «faro policial» é, assim, a manifestação mais pronta do
aproveitamento das circunstâncias concretas do quadro do
crime, dos seus pormenores analisáveis, de uma melhor
percepção dos depoimentos pessoais, do saber sentir que certa
pessoa diz a verdade e toda a verdade, de fazer cair em
contradição aquela que depõe em termos equívocos e, por isso,
suspeitos de algo mais saber ou estar a ocultar. Nesse aspecto,
nem todos são iguais, mas todos poderão alcançar a média de
qualidades do investigador que permitirá a afloração do mérito
que leva ao êxito mais rápido e à evidência na profissão.
FIM
Joaquim Pimenta
Subcomissário