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GAT129 – Introdução aos Circuitos Elétricos

Universidade Federal de Lavras


Prof. Paulo Vitor Grillo de Souza

AULA 4 – CIRCUITOS SÉRIE-PARALELO


Circuito série-paralelo

• Uma vez estudado os circuitos série e os circuitos paralelo, os demais circuitos possíveis consistem em
combinações destes dois tipos de circuito.
• Não há lei ou regra nova para aprender, há uma abordagem que permite a análise de tal estrutura. Exemplo:

• Note que os resistores R1 e R2 não estão em série devido ao resistor R3 estar conectado ao ponto comum b.
Os resistores R2 e R4 não estão em paralelo porque eles não estão conectados em ambas as extremidades,
eles estão separados pelo resistor R3.

• Se observarmos os resistores R3 e R4 estão em série, pois compartilham somente o ponto c, e nenhum outro
elemento está conectado naquele ponto. Em toda a configuração, não há elementos em paralelo.
Circuito série-paralelo

• Para analisar este tipo de circuito, temos que ir combinando os elementos e redesenhando o circuito, para
surgirem novas associações no circuito.

• A resistência resultante está em paralelo com o resistor R2, e eles podem ser combinados usando a
expressão para associação de elementos em paralelo, ou seja:
Circuito série-paralelo

• Então, R1 está em série com Req, portanto:

• A corrente fornecida pela fonte pode agora ser determinada pela lei de Ohm, podemos trabalhar retrocedendo
através dos circuitos equivalentes para descobrir todas as outras correntes e tensões desejadas, este método
é chamado de redução e retorno.

• Obs: Aplicável somente a circuitos com uma única fonte.


Circuito série-paralelo

• Exemplo numérico: Calcular a corrente I3 para o circuito em série-paralelo a seguir:

12 ∙ 6
𝑅 𝑒𝑞 1= =4 𝑘Ω 𝑅 𝑒𝑞 2=2 𝑘 Ω+4 𝑘 Ω=6 𝑘Ω
12+ 6

54
𝐼𝑇= 3
=9 𝑚𝐴
6 × 10

12 ×103 ∙ 9 ×10− 3
𝐼 3= 3
=6 𝑚𝐴 (Divisor de corrente)
( 12+ 6 ) ×10
Fonte de corrente

• Uma fonte de corrente estabelece uma corrente fixa (direção e intensidade) no ramo onde está localizada, e a
tensão em seus terminais é uma função do circuito a que está conectada.

• Exemplo: Determine a corrente I1 e a tensão Vs para o circuito a seguir:

(Divisor de corrente)

Aplicando a LKT:
Conversão de fonte
• As fontes de tensão vistas até agora são fontes ideais, pois não possuem resistência interna. Mas na
realidade todas as fontes, seja de tensão ou de corrente, possuem alguma resistência interna, na posição
mostrada na figura a seguir:

• Na fonte de tensão se Rs = 0 Ω, temos uma fonte de tensão ideal

• Na fonte de corrente se Rρ = ꝏ Ω, temos uma fonte de corrente ideal


Conversão de fonte
• O que desejamos é transformar uma fonte de tensão em uma fonte de corrente, para que uma seja
equivalente à outra, ou seja, qualquer carga RL conectada as fontes devem receber a mesma corrente,
tensão e potência em cada configuração. Este tipo de equivalência é obtida usando as seguintes equações:

• Ou seja, a resistência interna permanece a mesma, e a corrente ou tensão é obtida aplicando a lei de Ohm.
Conversão de fonte
• Exemplo:

Convertendo a fonte de tensão em fonte de corrente:

Pelo divisor de corrente:

Descobrimos que a corrente IL é a mesma para a fonte de tensão e de corrente, portanto, elas são equivalentes.
Fontes de corrente em paralelo
• 1ª regra: Fontes de corrente de diferentes valores não podem ser colocadas em série devido a uma violação
da lei de Kirchhoff para correntes.

• 2ª regra: Duas ou mais fontes de corrente em paralelo podem ser substituídas por uma única fonte de
corrente tendo valor absoluto determinado pela diferença da soma das correntes em um sentido e a soma no
sentido oposto. A nova resistência interna corresponde à resistência total dos elementos resistivos em
paralelo. Exemplo:

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