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INSATISFAÇÃO CORPORAL E ATITUDES

PARA TRANSTORNOS
ALIMENTARES ENTRE ESTUDANTES DE
NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE
EVANGÉLICA DE GOIÁS, EM ANÁPOLIS,
GOIÁS

❖ ANA LUIZA DE OLIVEIRA PIRES


❖ BIANCA APARECIDA BARBOSA
❖ CAMILA DOS SANTOS RIBEIRO
❖ GILBERTO MASSAYTI TAKANO RITA
❖ MARCOS GUILHERME MACIEL DE ARAÚJO

Profª. Dra. Bárbara Martins


INTRODUÇÃO

TRANSTORNOS ALIMENTARES

Condições psiquiátricas

Combinação de fatores Neurobiológicos,Psicológicos,


genéticos Sociais e Culturais

(XIMENES, 2019).
INTRODUÇÃO
TRANSTORNOS ALIMENTARES

○ Anorexia nervosa (AN) que é caracterizada por uma preocupação excessiva com a aparência física e um
medo intenso de ganhar peso (HOEK, 2016).

○ Bulimia nervosa (BN) é caracterizada por episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos por
comportamentos compensatórios inadequados, como vômitos autoinduzidos, uso abusivo de laxantes ou
exercícios físicos excessivos (DINOEMANS; DANNER; PARKS, 2017).

○ Transtorno da compulsão alimentar periódica, caracterizado por episódios recorrentes de compulsão


alimentar sem comportamentos compensatórios inadequados associados (HOEK, 2016).

○ Transtorno da alimentação restritiva ou evitativa, caracterizada por uma evitação persistente ou restrição
da ingestão de alimentos, muitas vezes acompanhada por uma preocupação com a aparência física, medo
INTRODUÇÃO

Discutir estratégias de intervenção e


prevenção é fundamental para abordar os
transtornos alimentares em estudantes.

Pesquisas indicam que estudantes universitários, em particular, podem estar em


maior risco de desenvolverem transtornos alimentares devido a fatores como
mudanças na rotina, estresse acadêmico, pressões sociais, influências culturais e
outros desafios associados à vida estudantil.

(MENON; BLANCO; BERNARDELLI, 2019). (BENTO et al., 2016; OLIVEIRA et al., 2017).
INTRODUÇÃO

Os estudantes dos cursos de Nutrição podem enfrentar vários fatores de risco para o desenvolvimento de
transtornos alimentares, incluindo o estresse relacionado ao ambiente acadêmico, como a pressão para
ter um bom desempenho acadêmico, a carga de trabalho intensa, os prazos e a competição entre
colegas (BENTO et al., 2016). LEMBRAR DA REFERÊNCIA NO FINAL
INTRODUÇÃO
❑ Aproximadamente um terço dos estudantes universitários estão acima do peso ou obesos, possuindo,
em média, ganhos de até 5kg durante a faculdade (BENTO et al., 2016).

❑ Segundo a literatura, há maior incidência de transtornos alimentares em estudantes de cursos


universitários, pois acabam se importando com a aparência física, como nos cursos da área da saúde e
estética (SAMPAIO et al., 2019).

❑ Outro fator relevante é o fato de que os estudantes de Nutrição estão frequentemente expostos a
informações sobre transtornos alimentares durante sua formação acadêmica (HOEK, 2016).
OBJETIVO GERAL

Analisar o perfil dos estudantes de Nutrição em uma universidade


privada na cidade de Anápolis-Goiás, em relação a insatisfação
corporal e tendências de desenvolver transtornos alimentares.
Pesquisa do tipo
6. METODOLOGIA
TIPO E SUJEITOS DO ESTUDO
descritivo, transversal

Foram obtidas as percepções dos estudantes sobre o


Questionários (análise perfil sociodemográfico, socioeconômico, índice de
quantitativa)
Massa Corporal (IMC) e a prática de atividade física,
além da aplicação dos questionários EAT-26 e BSQ

Alunos do curso de Nutrição, da


Universidade Evangélica de Goiás, em
Anápolis, no segundo semestre de 2023
6. METODOLOGIA
PROCESSO DE AMOSTRAGEM

Cuidadosamente
CONVENIÊNCIA planejada e
AMOSTRAGEM
excutada de
forma ética

Escolha do
método
• Necessidade de otimização de recursos e
tempo
Estudantes de Nutrição
6. METODOLOGIA
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO E EXECUÇÃO
PRÁTICA

• Os convites foram feitos em Questionário EAT-26


sala de aula, após anuência da
coordenação do curso e do
Termo de professor em sala.
Consentimento Livre e
Esclarecido e de • O grupo de pesquisadores Questionário BSQ
Consentimento de realizou o convite em sala a
Participação de todos os alunos, em
Pesquisa abordagem coletiva.
Adicionalmente, foram investigados dados
sociodemográfico, socioeconômicos, IMC e se os
alunos praticam alguma atividade física através de
uma pergunta aberta anexada ao questionário
(LEMBRAR DE COLOCAR SOBRE A CARTILHA,
INFORMATIVA SOBRE OS TRANSTORNOS
ALIMENTARES)
6. METODOLOGIA
ASPECTOS ÉTICOS

Os procedimentos metodológicos do presente trabalho foram preparados dentro dos procedimentos éticos e
científicos fundamentais.

Resolução N.º 196, de 10 de outubro


1ª Pesquisa em de 1996 do Conselho Nacional de
Campo do curso de Saúde do Ministério da Saúde.
Nutrição

O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa–


CEP/UniEVANGÉLICA seguindo a Resolução 466/2012 do 5 Anos guardados e
Conselho Nacional de Saúde (CNS), que dispõe sobre logo após,
pesquisas com seres humanos e aprovado conforme incinerados
parecer 6.305.162 e cartilha informativa aceita
6.ANÁLISE
METODOLOGIA
DE DADOS

Foram consideradas variáveis significantes


aquelas cuja associação identificada teve
nível de significância (p) inferior a 0,05

Contagem de Teste estatístico qui-


frequencias
quadrado de Pearson
por análise bivariada
RESULTADOS
RESULTADOS
Curso de Nutrição da Universidade
Evangélica de Goiás, Anápolis-Go

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS
220 estudantes matriculados, dos 81% são mulheres
quais 158 estudantes participaram da 19% são homens
pesquisa (72%)

IDADE
86% com faixa etária entre 18 a 25
anos

QUANTO À DECLARAÇÃO RACIAL


51% se declararam brancos
42% pardos
3% pretos
RESULTADOS
Tabela 2. Caracterização do estado nutricional (IMC), nível de insatisfação corporal
(BSQ) e comportamento alimentar de risco para transtornos alimentares (EAT26) da
população estudada (n=158)
RESULTADOS
Tabela 3. Classificação dos níveis de insatisfação corporal pelo BSQ e comportamentos
alimentares de risco para anorexia nervosa pelo EAT26

0,001

* p valor do qui-quadrado
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Conforme mencionado, o BSQ apresentou 20% da população com insatisfação em algum
grau, sendo 5% com insatisfação corporal grave

A instituição poderá adotar medidas de monitoramento dos estudantes e medidas de


acolhimento psicológico e nutricional.

O estado nutricional dos estudantes pode levar a alguma tendência de insatisfação


corporal
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BANDEIRA, Y. E. R. et al. Avaliação da imagem corporal de estudantes do curso de Nutrição de um centro
universitário particular de Fortaleza. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 65, p. 168-173, 2016.

BENTO, K. M. et al. Transtornos alimentares, imagem corporal e estado nutricional em universitárias de


Petrolina-PE. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. 20, n. 3, p. 197-202, 2016.

BOSI, M. L. M. et al. Autopercepção da imagem corporal entre estudantes de nutrição: um estudo no


município do Rio de Janeiro. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 55, p. 108-113, 2006.

DINGEMANS, A.; DANNER, U.; PARKS, M. Emotion regulation in binge eating disorder: A review. Nutrients,
v. 9, n. 11, p. 1274, 2017.

GASPARETTO, R. M.; SILVA, R. C. C. Perfil antropométrico dos universitários dos cursos de nutrição,
enfermagem, fisioterapia e educação física do Centro Universitário La Salle, Canoas /RS. Revista da
Associação Brasileira de Nutrição, v. 4, n. 5, p. 30-33, 2012.

HOEK, H. W. Review of the worldwide epidemiology of eating disorders. Current Opinion in Psychiatry, v.
29, n. 6, p. 336-339, 2016.
REFERÊNCIAS
MAIA, R. G. L. et al. Estado nutricional e transtornos do comportamento alimentar entre estudantes do
curso de graduação em nutrição no instituto federal de educação, ciências e tecnologia, Ceará,
Brasil. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 13, n. 1, p. 135-145, 2018.

MENON, A. M.; BLANCO, M. B.; BERNARDELLI, M. S. Ações de intervenção e orientação nutricional


para estudantes com transtornos alimentares no Brasil: Uma revisão sistemática de literatura. Revista
Conhecimento Online, v. 2, p. 93-113, 2019.

ROME, E. S.; STRANDJORD, S. E. Eating disorders. Pediatrics in Review, v. 37, n. 8, p. 323-336,


2016.

SAMPAIO, H. A. C. et al. Ambiente familiar e risco de transtorno alimentar entre universitários da área da
saúde. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 14, p. 33308, 2019.

SIQUEIRA, A. B. R.; SANTOS, M. A.; LEONIDAS, C. Confluências das relações familiares e transtornos
alimentares: revisão integrativa da literatura. Psicologia Clínica, v. 32, n. 1, p. 123-149, 2020.

XIMENES, R. C. C. Transtornos Alimentares e Neurociência. Editora Appris, 2019. 125p.


Obrigado!
Ana Luiza De Oliveira Pires
Bianca Aparecida Barbosa
Camila Dos Santos Ribeiro
Gilberto Massayti Takano Rita
Marcos Guilherme Maciel De Araújo

Graduandos em Nutrição- Universidade Evangélica de Goiás

“Aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”
Leonardo da Vinci

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