Você está na página 1de 20

Formação SAP Analítica

Agenda

1. Desvios a ordens de produção


2. Principais mensagens de erros no custeio
3. Principais mensagens de erros no encerramento/liquidação das ordens de produção
4. Lista de transações

2
Desvios nas ordens de produção

3
Principais mensagens de erros no
encerramento/liquidação das ordens de produção

4
Principais mensagens de erros no encerramento/liquidação das ordens de produção
Exemplo 1

Erros:
- “Encerrar” não é permitido (ORD 1101104049)
- Saldo de ORD 1101104049 não é zero
Consultar Saldo da ordem:
Ir para » Custos » Saldo

5
Principais mensagens de erros no encerramento/liquidação das ordens de produção
Exemplo 1
Verificar modificações de status da ordem:

Cabeçalho » Modificações de status

6
Lista de transações

7
Lista de transações
Transação SAP Descrição
CK91 Criar alternativas de suprimento
CK92 Modificar alternativa de suprimento
CK91N Exibir alternativas de suprimento
CS03 Exibir lista técnica de material
CS15 Uso de BOM: Material de nível único
CS80 Docs. modificação lista técnica do material
CR03 Exibir centro de trabalho
CR05 Lista de centros de trabalho
CR06 Centro trabalho atribuição a Centros de custos
CR60 Sistema de informação do centro de trabalho
CA03 Criar roteiro
ZPP_R Lista de Roteiros
MM02 Modificar dado mestre de material
MM03 Exibir dado mestre de material
C223 Criar lista técnica

CK94 Modificar proporção mista

CK95 Exibir proporções mistas

ZCO_CK94 Criação de Proporções mistas – Em massa

8
Lista de transações
Transação SAP Descrição
CK91 Criar alternativas de suprimento
CK92 Modificar alternativa de suprimento
CK91N Exibir alternativas de suprimento
CS03 Exibir lista técnica de material
CS15 Uso de BOM: Material de nível único
CS80 Docs. modificação lista técnica do material
CR03 Exibir centro de trabalho
CR05 Lista de centros de trabalho
CR06 Centro trabalho atribuição a Centros de custos
CR60 Sistema de informação do centro de trabalho
CA03 Criar roteiro
ZPP_R Lista de Roteiros
MM02 Modificar dado mestre de material
MM03 Exibir dado mestre de material
C223 Criar lista técnica

CK94 Modificar proporção mista

CK95 Exibir proporções mistas

ZCO_CK94 Criação de Proporções mistas – Em massa

9
AMORIM
CORK
IT
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

O que são Desvios de Produção?

• Os Desvios de Produção pretendem refletir a variação entre o que realmente foi consumido/produzido face ao custeio standard definido para os materiais. Desta forma, os desvios
permitem acompanhar:
• Eficiência/Ineficiência das áreas industriais -> assumindo um correto apuramento do CSID, os desvios permitem perceber se as áreas industrias estão a cumprir ou não com
o standard.
• Validade do Custeio Standard -> os desvios podem ser justificados não por uma má gestão das áreas industriais, mas sim por uma má definição do custeio standard. São os
desvios das ordens que nos permitem validar se o CSID está coerente com o real.
• Explicação dos resultados, contribuições e rentabilidade -> embora o valor dos desvios não impacte diretamente os resultados (o valor lançado a contas
de resultados anula-se, pelo que será sempre 0€), a existência dos mesmos permite compreender e interpretar melhor os resultados, ao nível da margem
bruta (tendo em conta que são apurados a custo standard e não custo efetivo).
• Os desvios só são apurados após a finalização das produções/consumos de uma ordem de produção, pelo que não permitem uma adaptação imediata das equipas industriais caso haja
desvios relevantes. Ainda assim, são úteis para monitorizar as atividades industriais e tomar decisões ações a dinamizar no futuro. Por isso, dada a sua importância para a
monotorização dos processos industriais, o apuramento dos desvios deve ser uma atividade contínua, ao longo do mês, e não uma atividade mensal de encerramento. Esta
periodicidade pressupõem um alinhamento com a área a montante (industrial) relativo ao encerramento industrial das ordens de produção (em SAP designado por encerramento
técnico – ENTE).

• Notas do Desenho:
• SAP Std só tem desvios para a visão legal. Tendo em conta a importância da análise de desvios para as Contribuições tivemos que fazer um desenvolvimento para disponibilizar também o cálculo na visão de centro de
lucro;
• Só estão disponíveis as Categorias de desvios SAP (ver slides seguintes), o que dificulta a utilização em cenários de co-produtos. Chegou a ser avaliado um desenvolvimento, mas foi cancelado por se ter considerado de
elevada complexidade e “intrusividade”
• SAP Std imputa as sobretaxas (atividades indiretas) às ordens independentemente das visões, contudo na visão legal o material é custeado a CSID, pelo que não considera no seus custo standard as sobretaxas
(atividades indiretas). Isto leva a que se gerem desvios de atividades desvirtuados, ou seja, na visão legal haverá desvios de antividades (indiretas) que não têm leitura analítica.
11
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting
Categorias de Desvios:

Origem Categoria de desvio* Descrição da Categoria Fórmula


Consumo do mesmo material, mas a preço unitário diferente daquele que estava planeado na estrutura de custos
standard).
Consumo Desvio de preço de input (Prç n - Prç p) x Qt n
Decorre da diferença entre o preço atual (n) e o preço planeado (p) no momento do cálculo de custo, relativo às
quantidades atuais (n).
Consumo, para o mesmo material, de quantidades diferentes daquelas que estavam planeadas na estrutura de custos
standard.
Consumo Desvio de qtd. de input (Qt n - Qt p) x Prç p
Decorre da diferença entre as quantidades atuais (n) e as quantidades planeadas (p) no momento do cálculo de
custo, relativo ao preço planeado (p) no momento do cálculo de custo.
Consumo de materiais distintos daqueles que estavam planeados na estrutura de custos standard.
Consumo Desvio de estrutura (Qt n x Prç n) - (Qt p x Prç p)
Decorre da diferença entre os materiais atuais (n) e os materiais planeadas (p) no momento do cálculo de custo.

Consumo Desvio residual de input Decorre dos desvios não imputados às restantes categorias de consumo.
Produção do mesmo material, mas a preço unitário diferente daquele que estava planeado na estrutura de custos
standard.
Produção Desvio preço interno (Prç n - Prç p) x Qt n
Decorre da diferença entre o preço atual (n) e o preço planeado (p) no momento do cálculo de custo, relativo às
quantidades atuais (n).
Ocorre quando a produção é valorizada a um preço misto (preço que resulta de um proporção diversas alternativas
de suprimento com preços específicos) e a produção real não foi valorizada ao mesmo preço misto devido à
Produção Desvio de preço misto (Qt Alt x Prç Alt) - (Qt x Prç)
utilização de diferentes proporções de alternativas de suprimento no real.
Decorre da diferença entre a alternativa de suprimento utilizada no momento de produção e o cálculo de de custo.
Decorre da diferença de valor na utilização do tamanho do lote de produção atual e do tamanho de lote no momento
Produção Desvio tamanho lote
de cálculo de custos

Produção Desvio residual Decorre dos desvios não imputados às restantes categorias de produção.

*Categoria é decomposta entre desvios relativos a materiais e desvios relativos a atividades.


12
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

De forma a explicar a Margem de Contribuição Industrial devem ser analisados:

1. Desvios nas Ordens de Produção (impacto na Margem Bruta):


Diferença entre os Proveitos e Gastos nas Ordens de Produção

2. Ajustes de Produção / Inventário sem referência à Ordem de Produção (impacto na Margem Bruta): Se não têm
referência à Ordem de Produção, então é porque são registos que deviam estar numa ordem (a contar para os “desvios de
produção” e não estão!

3. WIP (impacto na Margem Bruta)


9
Análise

Ver PPT MCI ACC para mais


detalhe (slides x a x)

13
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

O que é o Work in Progress (WIP) ou Produtos e Trabalhos em Curso ?

• No conceito SAP o WIP/Produtos e Trabalhos em Curso não é a valorização de matérias semi-acabadas/produtos intermédios. É a diferença entre o
valor a débito (Consumos de matérias primas e atividades produtivas) e o valor a crédito (valor standard dos materiais com produção já
confirmada) de uma ordem de produção que ainda não está dada como terminada pela área industrial.
• Ou seja, representa o saldo entre as produções e consumos que se registaram numa ordem de produção ao longo do mês. Quando estas ordens de
produção ainda estão em processo de fabricação (terão mais registos de produção e/ou consumo) este saldo entre o que se produziu e consumiu
é considerado como WIP.
• O WIP representa, assim, uma antecipação de um eventual desvio da ordem. Contudo, como a ordem ainda não está terminada, não é possível apurar
se esse desvio será efetivamente realizado ou se apenas decorre de uma dessincronização dos registos de produção e consumo (por exemplo, a ordem
ainda só ter registado os consumos e, embora na realidade já há em stock o material produzido, em sistema ainda não está contabilizado).

• Devido a esta incerteza, foi definido no modelo da CA que o WIP de cada ordem será lançado mensalmente aos resultados da empresa, de forma a
anular os registos de Variação de Produção que já existem registados (recorda-se que há um registo de inventário permanente, por isso há registos
constantes de consumos e produções com impacto financeiro). Assim a contabilização da variação de produção destas ordens em aberto é “adiada”
para o mês em que elas ficam finalizadas.

O Lançamento do WIP tem impacto nos Resultados e Margens de Contribuição do Centro de Lucro.

14
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

Qual a utilidade do WIP e do seu lançamento a resultados/contribuições ?

• Por prudência, o reconhecimento do WIP em balanço faz com que, apenas as ordens de produção já fechadas, afetem Resultados/Contribuições.
• Enquanto as ordens não estão fechadas não sabemos se o resultado existente na ordem é real ou não. Por isso é tão relevante o trabalho a
montante de análise e fecho de ordens de produção (num 1º nível deve ser uma atividade da Industrial).
• Em teoria, o WIP faz, naturalmente, todo o sentido e por isso o standard prevê que este seja aplicado em todos os processos industriais -> definição
base também para o modelo da CA.
• Contudo, é, à partida, indesejável ter um WIP com grandes variações (com materialidade). Como reduzir a relevância do WIP?:
• Ter confirmações da produção de semi-acabados -> garantido pelo sistema que dá suporte à industrial;
• Ter ordens de produção de curta duração (tempo) -> depende do tipo de processo e é uma definição da Industrial (em que o CG deve, no limite,
validar). Neste momento, há processos com ordens diárias, semanais, mensais, etc.
• Devido à temporalidade das produções (por razões do negócio) há um conjunto de tipologias de ordem de produção para as quais
não à cálculo do WIP e, por isso, os seus consumos e produções impactam sempre os resultados mesmo se ordem ainda não estiver
fechada:
• Preparação de Cortiça
• Triturações
• Escolha de Rolhas
• Estas exceções pressupõem também que há um alinhamento entre consumos e produções (que é assegurado por configurações do
sistema) pelo que assume-se sempre que o resultado da ordem é sempre real

15
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

Exemplo Cenário 1 com ativação WIP:

16
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

Exemplo Cenário 2 se, ativação WIP:

17
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

De forma a explicar a Margem de Contribuição Industrial devem ser analisados:

1. Desvios nas Ordens de Produção (impacto na Margem Bruta):


Diferença entre os Proveitos e Gastos nas Ordens de Produção

2. Ajustes de Produção / Inventário sem referência à Ordem de Produção (impacto na Margem Bruta): Se não têm
referência à Ordem de Produção, então é porque são registos que deviam estar numa ordem (a contar para os “desvios de
produção” e não estão!

3. WIP (impacto na Margem Bruta)


9
Análise 4. Diferenças de Incorporação Industrial:
Diferença entre os Proveitos, gerados pela prestação de atividades às ordens de produção, e os Gastos Operacionais Diretos +
Indiretos (via rateios de Suporte Industrial)

Quais os efeitos a analisar nestes desvios nos centros de custo?


• Sobreatividade ou Inatividade: Analisar horas trabalhadas Vs. Horas Planeadas
• Preço da tarifa: Analisar custos operacionais no centro de custo vs. Custos Planeados no Centro de Custo (utilizados
Ver PPT MCI ACC para mais para definição de tarifas).
detalhe (slides x a x)

18
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

O que são Ciclos de Rateio?

• Os Ciclos de Rateio permitem, enquanto atividade de fecho de mês, alocar os custos registados nos centros de custo de suporte industrial aos restantes
centros de custo.
• Centro de Custo Emissor: sempre os centos de custo de suporte industrial
• Centro de Custo Recetor: geralmente são os centros de custo diretos industriais, mas podem também ser alguns centros de custo de outras áreas
funcionais (ex: rateio de custos de cantina (CC de Suporte Industrial) para centro de custo portaria (também suporte industrial) da mesma unidade
industrial).

• Esta alocação é meramente estatística (não é feita via contas de resultados) e, por isso, não impacta diretamente os resultados e contribuições. Ainda
assim, é relevante para compreender a fiabilidade do custeio (que é base da valorização de todos os movimentos de material). Esta análise permite perceber
se as tarifas e roteiros estão bem definidos.

• Desta forma conseguimos ter duas perspetivas de análise para os custos de suporte industrial:
• 1) Temos os custos diretamente alocados a Centros de Custo de Suporte Industrial e, por isso, sabemos a que se referem esses custos
• 2) Conseguimos compreender que estes custos são custos indiretos das áreas industriais e qual seria a sua alocação caso fossem atribuídos aos
centros de custos responsáveis pela produção em fábrica.

19
Contribuições | Como funciona? | Análise e exploração e reporting

O que são Ciclos de Distribuição?

• Os Ciclos de Distribuição permitem, enquanto atividade de fecho de mês, distribuir custos que são específicos de determinadas áreas, mas que no
momento do registo do custo ainda não é possível distinguir em que proporção esses custos são distribuídos e para que áreas.
• O principal exemplo são os custos de energia. Estes custos conseguem ser imputados diretamente para as várias áreas de custos com base nos registos de
consumos de energia.
• Na CA esta distribuição em vez de ser feita diretamente pela equipa financeira quando registam os custos de energia (aquando da receção da fatura do
fornecedor de energia), é feita pela equipa de controlo de gestão com recurso a um Ciclo de Distribuição.
• Centro de Custo Emissor: custo de suporte industrial, mas apenas os custos que se querem distribuir (ex.: se só queremos distribui energia só serão
distribuídos os custos lançados numa conta específica de energia, quaisquer outros custos lançados no centro de custo não serão distribuídos)
• Centro de Custo Recetor: geralmente são os centros de custo diretos industriais.

• Ao contrário dos ciclos de rateio, esta alocação é real (feita via contas de resultados) e, por isso, impacta diretamente as contribuições -> cada uma das
áreas industriais terá registada a sua quota-parte de consumo de energia.

Custos de Transporte Relacionados à Produção


Energia (Industrial)
Combustível
Manutenção
Materiais de Manutenção
Serviços Internos de Manutenção
Serviços Externos de Manutenção
Materiais de processo
Mão-de-obra Direta
Royalties
Fees Serviços
Outros Custos e Proveitos (Relacionados com Volume)
Custos Relacionados com Volume
Custos com Pessoal
20

Você também pode gostar