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Brasil colonial:

O nordeste açucareiro:
economia e sociedade

(Livro – capítulo 15)


Razões para a organização
da produção açucareira no
Brasil:
• Alta demanda por açúcar no
mercado europeu;

• Clima e solo favoráveis na colônia;

• Experiência anterior nas Ilhas do


litoral a África
Sistema de plantation

• Latifúndio

• Monocultura

• Produção para exportação

• Mão de obra escrava negra africana


Por que mão de obra escrava africana?
• Comércio de escravos proporcionava altos lucros para a
burguesia comercial portuguesa e para o Estado português.

• Mas... O índio foi escravizado nas áreas onde os plantadores


de cana-de-açúcar não possuíam capitais suficientes para a
compra de escravos negros africanos.

Produção financiada por capitais particulares


principalmente de:

• Holandeses (lucravam muito com transporte, refino e


distribuição do açúcar no mercado europeu)

• Genoveses

• Portugueses
Atividades complementares à produção de cana-
de-açúcar

• Pecuária (transporte, tração e alimentação)

• Produção de tabaco (tabaco e aguardente eram utilizados no


litoral da África para obtenção de escravos – prática de
escambo)

• Produção para subsistência


Partes da unidade produtora de açúcar (Latifúndio
açucareiro = Engenho)

• Área social = casa-grande, senzala, capela;

• Área agrícola = terras para cultivo de cana-de-açúcar e


para as culturas de subsistência e área para criação de
animais (pastos)

• Área para a “manufatura do açúcar” (Engenho) = casa da


moenda, casa da fornalha, casa de purgar, área para a
secagem e encaixotamento.
Plantadores de cana-de-açúcar

1. Proprietários de terras, escravos e engenho

2. Proprietários de terras e escravos – usavam


engenho de 1 e pagavam pelo uso do engenho;

3. Proprietários de escravos (“cana obrigada”) –


arrendavam terra de 1 e eram obrigados a
moer a sua cana-de-açúcar no engenho da
mesma propriedade; pagavam pelo uso da
terra e pelo uso do engenho.
Estrutura da sociedade nordestina colonial
(sociedade bipolarizada)
• Proprietários de terras e escravos
• Pequeno grupo heterogêneo e intermediário formado por
trabalhadores livres, funcionários da Coroa portuguesa,
militares, integrantes do clero, negociantes, artesãos,
vaqueiros etc. (não chegava a formar uma camada social
intermediária)
• Escravos
• Marginalizados
i. Homens livres e pobres sem terras e sem oportunidades de trabalho
ii. Pessoas sem ocupação na estrutura econômica nordestina
iii. Pretos forros, negros fugidos (quilombolas), índios e mestiços
iv. Alguns conseguiam ocupação como roceiros, vaqueiros ou
agregados da casa-grande
Característica da sociedade nordestina
açucareira colonial
• Sociedade ruralizada
• Concentração da propriedade fundiária
• Escravidão
• Ausência de camadas médias urbanas
• Fraco mercado interno
• Pouca mobilidade social
• Patriarcalismo
• Elitismo
Sociedade escravista

• Como os escravos eram obtidos = escambo (aguardente


e tabaco) no litoral africano

• Viagens = navios tumbeiros

• Resistências dos escravos: passiva (doenças, suicídio,


abortos, infanticídios); violenta (ataques aos senhores e a
seus familiares e servidores); fugas e formação de
quilombos.

FIM

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