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A PRIMAVERA ÁRABE E AS
MUDANÇAS NO ORIENTE
O NORTE DA ÁFRICA
África Branca.
África Muçulmana.
África do Petróleo.
Grande concentração de
riqueza.
Desigualdade social.
O NORTE DA ÁFRICA
ASPECTOS NATURAIS
Deserto do Saara.
Índice
pluviométrico
inferior a
250mm/ano.
O NORTE DA ÁFRICA
REGIÃO ESTRATÉGICA
O Canal de Suez
O NORTE DA ÁFRICA
REGIÃO DE TENSÕES
ORIENTE MÉDIO
CARACTERÍSTICAS NATURAIS
Clima Árido.
É uma parte do
continente asiático.
Índice pluviométrico
inferior a 250mm/ano
ORIENTE MÉDIO
ESTRESSE HÍDRICO
Disponibilidade País da Região M3/hab./ano.
hídrica em alguns Emirados Árabes Unidos 31
países do Oriente
Jordânia 148
Médio
Arábia Saudita 93
Valores de referência: Israel 240
• Mundo: 6800m3 Síria 1314
• Brasil: 37000m3 Líbano 1206
Iraque 2490
ORIENTE MÉDIO
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
CONTEXTO GEOHISTÓRICO
ORIGENS DO MOVIMENTO
17.10.2010 – Tunísia, quando o feirante Mohamed
Bouazizi promoveu autoimolação (tocou fogo em si
mesmo) depois que autoridades governamentais
confiscaram suas mercadorias. Morreu 18 dias depois.
O movimento ganhou repercussão nas redes sociais
depois que uma mulher foi agredida em praça pública
e sua morte filmada com um celular. O vídeo foi
postado no YouTube. Logo, as Redes Sociais (em
especial, o Facebook e o Twitter) viraram armas da
juventude para mobilizar a população a organizar
protestos contra o governo.
O movimento ficou conhecido como Revolução
Jasmin, pois era o símbolo do país e as pessoas
vestiram a cor rosa nas ruas.
O presidente Ben Ali foi deposto depois de 23 anos no
poder. Eleições foram convocadas e um novo governo
formado. O movimento espalhou-se pelo Norte Africano.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Desobediência civil
Resistência civil
Manifestações em locais de
grande concentração
Tumultos
Ações de greve
Ativismo on-line
Substituição de governos
Choques entre facções
políticas e/ou religiosas
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
Reaproximação com o mundo ocidental e
sua cultura, especialmente a tecnologia.
Aumento da geração de empregos e
melhoria nos salários.
Reformas Políticas, em especial, a saída de
militares e ditadores do poder e a
convocação de eleições depois de 30, 40
anos de governos autoritários.
Mais oportunidades e menos punições para
as mulheres, sobretudo ampliação de seus
direitos, o que contraria muitas das leis do
Alcorão.
Fim das guerras entre minorias e facções
religiosas. Adoção de uma coexistência
pacífica entre os diversos grupos e o
governo constituído.
Punição para os governos punitivos que
cometeram atos contra os Direitos
Humanos em nome do poder de seus
governos.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Homofobia;
Racismo;
Intolerância Religiosa;
Conflitos Políticos;
Recessão Econômica;
Governos instáveis;
Eleições sem efeito;
Leis sem aceitação prática;
“Imposição” da Democracia
nos moldes Ocidentais;
Intervenção de outras
nações consideradas
lideranças no Ocidente.
A REVOLUÇÃO DE LÓTUS / EGITO (2011-2013)
Os ventos da Tunísia chegaram ao Egito, país onde
o desemprego e os baixos salários maltratavam a
população durante os 29 anos que Hosni Mubarak
esteve no poder;
Os manifestantes, reunidos na Praça Tahrir (que
significa Liberdade em árabe) mobilizaram a
sociedade através do grupo Irmandade
Muçulmana;
Mubarak foi preso e está sendo julgado em 2013,
acusado de corrupção e envolvimento na morte de
manifestantes. Em seu lugar, assumiu uma junta
que organizou eleições da qual saiu vencedor
Mohamed Morsi (deposto em junho de 2013);
Morsi, mesmo convocando uma constituinte e
organizando uma nova carta magna não conseguiu
instalar a ordem no país. Os manifestos pelas más
condições de vida continuaram até que seu governo
caísse;
A queda de Morsi representou a instabilidade
política egípcia e fez os militares retornarem ao
poder.
OUTROS EVENTOS SEMELHANTES
No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há quase 30 anos, após meses de fortes
protestos, incluindo um atentado que o levou a deixar o país para tratamento
temporariamente, cedeu, a 23 de novembro, concordando em entregar o cargo a seu vice,
Abdu-Rabbo Mansur al-Hadi em 30 dias. O processo foi concluído com êxito e toda a família
do presidente deixou o país.
Na Líbia, desde o dia 15 de fevereiro de 2011, as manifestações contra Kadafi (42
anos no poder) foram diárias no país, principalmente na cidade de Bengasi, a segunda maior.
Segundo agências internacionais, mas de 80 pessoas já teriam morrido em confrontos entre
manifestantes e forças do governo. Em Trípoli, porém, não há relatos de grandes protestos até
o momento e o único evento relacionado à crise foi uma resposta de seguidores do governo ao
protestos convocados pela oposição. Há relatos de que o governo teria bloqueado o acesso à
internet no país, ou pelo menos a sites como Facebook e Twitter, armas reconhecidas dos
oposicionistas em outros países. No entanto, em outubro de 2011, Kadafi foi capturado e
morto em Sirte pelas tropas revolucionárias, com apoio da França e outras forças
internacionais. Um período de instabilidade e um governo provisórios, até então, foram
instalados pois os líbios somente foram às urnas em julho de 2012, pela primeira vez depois
de 40 anos da ditadura e elegeram a Assembleia Constituinte da qual saiu um novo governo e
uma nova Constituição para o país 4 meses depois, porém sem sucesso. Da eleição, foram
escolhidos 200 membros do primeiro Congresso Geral Nacional que nomearam um novo
governo e um comitê de especialistas encarregado de redigir um projeto de Constituição, que
depois será submetido a referendo. Mais de 2,7 milhões de líbios estavam aptos a votar,
inclusive contando com representações femininas.
DITADORES