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Tunísia

Como foi o movimento Primavera Árabe na Tunísia?


A Tunísia foi o berço da Primavera Árabe, e
também foi o país que inspirou uma
revolução em países vizinhos.
A população tunisiana deu início ao
movimento que transformaria a formação
política de vários países árabes que
lutaram para ver os regimes autoritários,
em vigor até então, cair no norte da África
e no Oriente Médio.
Tunisianos se reúnem na praça Mohamed Bouazizi em
Sidi Bouzid, Tunísia, em dezembro de 2011.
Curiosidades:
 Desde o início da Primavera Árabe, em dezembro de 2010 na Tunísia, é a primeira vez que o academia responsável pelo
Prêmio Nobel da Paz presta homenagem a algum grupo envolvido com a onda revolucionária que se espalhou pelo
norte da África e pelo Oriente Médio.

 Foi o suicídio do vendedor de frutas Mohamed Bouazizi, que ateou fogo ao próprio corpo como protesto contra a
pobreza e a corrupção na Tunísia, que desencadeou a onda de manifestações contra Ben Ali.

 Mesmo com a mudança nos rumos políticos da Tunísia, o país foi alvo de ataques extremistas este ano. Em março, 22
pessoas morreram em um ataque ao Museu do Bardo, ao lado do prédio do Parlamento na capital Túnis. A maior parte
das vítimas eram turistas europeus. O governo tunisiano matou o principal suspeito de orquestrar o ataque em uma
operação contraterrorista. Lokman Abu Sakhr, líder do grupo Okba Ibn Nafaa (braço da al-Qaeda no Magreb Islâmico),
foi morto com outros oito jihadistas.

 Em junho, o Estado Islâmico reivindicou o atentado que matou 39 pessoas e feriu 36 em um resort na praia de Sousse,
um dos balneários turísticos do país. A polícia tunisiana deteve oito pessoas, incluindo uma mulher, por ligações diretas
com o massacre.
Egito
Como foi o movimento Primavera Árabe no Egito?
Diversos foram os fatores que
contribuíram para a insurreição popular no
Egito, como a volta das tensões
religiosas do país após a morte de 21
cristãos na explosão de um carro em
frente a uma igreja na cidade de
Alexandria. Os egípcios também
reivindicavam o fim da ditadura de 30
anos e desejavam a transição do governo
para a democracia, ou seja, a abertura
política. 21 mortes foram confirmadas ao atentado em frente à
Igreja
A sociedade egípcia vivia sob a imposição política
de Mubarak. Os principais motivos das
manifestações populares foram os altos índices
de desemprego, o autoritarismo do governo
ditatorial, os altos índices de corrupção, a
violência policial, a falta de moradia, a censura à
liberdade de expressão, as péssimas condições de
vida e a solicitação do aumento do salário
mínimo.
A insurreição popular tinha como principal
objetivo derrubar o ditador Hosni Mubarak.
Mubarak havia anunciado que deixaria o poder
somente a partir das eleições para sucessão
presidencial. Com isso, a população se rebelou e
continuou o movimento pela deposição do Hosni Mubarak “chateado”

ditador (fato que aconteceu somente no dia 11


de fevereiro de 2011).
Ganhou reconhecimento internacional
O ditador Hosni Mubarak, foi um dos
principais aliados dos Estados Unidos, na
região, e de países ocidentais, como a
Inglaterra e a França.
Algumas nações ocidentais tentaram intervir
no conflito: os Estados Unidos da América
solicitaram ao Egito uma ‘transição
democrática’; enquanto Inglaterra e França
queriam que o governo egípcio atendesse às
reivindicações populares.
Mubarak e George W.Bush

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