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Foi o suicídio do vendedor de frutas Mohamed Bouazizi, que ateou fogo ao próprio corpo como protesto contra a
pobreza e a corrupção na Tunísia, que desencadeou a onda de manifestações contra Ben Ali.
Mesmo com a mudança nos rumos políticos da Tunísia, o país foi alvo de ataques extremistas este ano. Em março, 22
pessoas morreram em um ataque ao Museu do Bardo, ao lado do prédio do Parlamento na capital Túnis. A maior parte
das vítimas eram turistas europeus. O governo tunisiano matou o principal suspeito de orquestrar o ataque em uma
operação contraterrorista. Lokman Abu Sakhr, líder do grupo Okba Ibn Nafaa (braço da al-Qaeda no Magreb Islâmico),
foi morto com outros oito jihadistas.
Em junho, o Estado Islâmico reivindicou o atentado que matou 39 pessoas e feriu 36 em um resort na praia de Sousse,
um dos balneários turísticos do país. A polícia tunisiana deteve oito pessoas, incluindo uma mulher, por ligações diretas
com o massacre.
Egito
Como foi o movimento Primavera Árabe no Egito?
Diversos foram os fatores que
contribuíram para a insurreição popular no
Egito, como a volta das tensões
religiosas do país após a morte de 21
cristãos na explosão de um carro em
frente a uma igreja na cidade de
Alexandria. Os egípcios também
reivindicavam o fim da ditadura de 30
anos e desejavam a transição do governo
para a democracia, ou seja, a abertura
política. 21 mortes foram confirmadas ao atentado em frente à
Igreja
A sociedade egípcia vivia sob a imposição política
de Mubarak. Os principais motivos das
manifestações populares foram os altos índices
de desemprego, o autoritarismo do governo
ditatorial, os altos índices de corrupção, a
violência policial, a falta de moradia, a censura à
liberdade de expressão, as péssimas condições de
vida e a solicitação do aumento do salário
mínimo.
A insurreição popular tinha como principal
objetivo derrubar o ditador Hosni Mubarak.
Mubarak havia anunciado que deixaria o poder
somente a partir das eleições para sucessão
presidencial. Com isso, a população se rebelou e
continuou o movimento pela deposição do Hosni Mubarak “chateado”