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Itaú Seguros S.A.

– Soluções Corporativas
IX Seminário Internacional de Gerência de Riscos e Seguros
ABGR - Associação Brasileira de Gerência de Riscos

Riscos Ambientais
O Gerenciamento e a Transferência de Riscos de Poluição
Ambiental por intermédio de instrumentos securitários sob a ótica
da Legislação Ambiental Brasileira

26 | outubro | 2011
Agenda

 Riscos Ambientais – Panoramas Geral e Específico

 Política Nacional do Meio Ambiental (Lei Federal n° 6.938/1981)

 Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei Federal n° 12.305/2010)

Lei Estadual Paulista n° 13.577/2009 – Prevenção e Gerenciamento de Áreas


Contaminadas

 Projetos de Lei e o Seguro Ambiental

 Conclusões

2 Público | 26.out.2011
Riscos Ambientais – Conceitos e Reflexões

oRisco: é o potencial de realização de consequências adversas indesejadas para a saúde


ou vida humana, para o ambiente e/ou para bens materiais
Fonte: SRA - Society for Risk Analysis - http://www.sra.org/

o Os riscos ambientais podem se materializar por ações humanas que impliquem:

Supressão de certos elementos do ambiente


Destruição de componentes físicos da paisagem durante escavações
Destruição completa de um habitat: aterramento de um mangue

Inserção de certos elementos no ambiente


Introdução de uma espécie exótica
Introdução de componentes construídos

Sobrecarga – introdução de fatores de estresse além da capacidade de suporte do meio


Introdução de qualquer poluente
Redução da disponibilidade de recursos para uma dada espécie

3 Público | 26.out.2011
Riscos Ambientais – Conceitos e Reflexões

o Os riscos ambientais podem surgir de formas diversas, sob outra ótica:

Riscos Ambientais

Riscos Naturais
Atmosféricos
Hidrológicos
Geológicos
Biológicos
Siderais

Riscos Tecnológicos
Agudos
Crônicos
Fonte: adaptado de Sánchez

4 Público | 26.out.2011
Riscos Ambientais – Materialização

Flixborough, UK

01/06/1974 Explosão de uma nuvem de 40 a 50 t de 28 mortos, 89 feridos, 2.450 casas


ciclohexano em uma indústria química afetadas em um raio de 50 km

Seveso, Itália (*)

10/07/1976 Vazamento de tetraclorodibenzodioxina 736 pessoas evacuadas, 190


intoxicadas

Cubatão, Brasil (**)

Janeiro de 1985 Vazamento de duto de amônia 6 mil pessoas evacuadas, 65


hospitalizadas

Basiléia, Suíça (***)

06/07/1988 Vazamento de agrotóxicos Contaminação do rio Reno

(*) Usina química Icmesa (Hoffman-La Roche): uma válvula de segurança funciona e deixa escapar uma nuvem de gás; o problema não foi
percebido imediatamente, mas, nos dias que se seguiram, animais morreram e crianças precisaram ser levadas às pressas para hospitais; a
zona foi interditada até outubro, quando os moradores a invadiram e retomaram suas casas; a fábrica foi desmantelada dois anos depois e os
danos estimados à época foram de US$ 150 milhões.

(**) Ruptura devido a uma inundação que se seguiu a fortes chuvas, liberando cerca de 40 t de gás.

(***) Usina Sandoz: devido a um incêndio, 30 t de fungicidas e pesticidas vazaram de um armazém que guardava mais de trinta tipos de
produtos químicos; as equipes de limpeza descobriram produtos que não constavam da lista fornecida pela Sandoz, descobrindo-se então que
na véspera a vizinha Giba-Geigy também tinha tido um acidente.
5 Público | 26.out.2011
Riscos Ambientais – Materialização

28/09/2011 - 15h01
Óleo da BP no golfo do México deu origem a anomalias em peixes

Cientistas da Universidade Estadual da Lousiana, nos EUA, confirmaram com provas de um estudo o que todos já anteviam.

As substâncias tóxicas do óleo derramado nas águas do golfo do México pela British Petroleum em 2010 afetaram
drasticamente os peixes da região.

A espécie estudada --os killifish-- pelos biólogos Fernando Galvez e Andrew Whitehead desenvolveram anomalias e
morreram.

O tecido da guelra, importante para manter ativas as funções do peixe, foi danificado e teve suas proteínas alteradas.

Essas mutações persistiram mesmo depois de ter desaparecido o óleo da superfície do pântano.

De acordo com o estudo, publicado na revista "PNAS", os cientistas querem realizar pesquisas adicionais para checar os
efeitos da exposição ao óleo na reprodução, desenvolvimento e crescimento dos peixes.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/982308-oleo-da-bp-no-golfo-do-mexico-deu-origem-a-anomalias-em-peixes.shtml
Deepwater oil spill likely to hurt fish populations over decades

Fonte: mongabay.com - (29/09/2011)


Link: http://www.mongabay.com/
Jeremy Hance

Oil pollution doesn't have to kill fish to have a long-term impact, according to a recent study in the Proceedings of the
National Academy of Sciences (PNAS).

Researchers found that Gulf killifish (Fundulus grandis) that had been exposed to very low to non-detectable levels of oil
contamination from the Deepwater oil spill last year, still showed developmental problems that are likely to impact fish
populations for decades to come. (Continua….)
6 Público | 26.out.2011
Aspectos Legais

A Responsabilidade Civil Ambiental de indenizar ou reparar os danos


causados ao meio ambiente e a terceiros pode surgir de diversas ações
humanas com seus riscos associados.

Os responsáveis podem se resguardar visando garantir sua capacidade


econômica e financeira para arcar com os custos potenciais de reparação
de danos ambientais e de indenização de danos pessoais e materiais
causados à população usando algumas estratégias envolvendo garantias
financeiras:

1) Participação em Fundos Ambientais;


2) Constituição de provisão em balanço diante da possibilidade da obrigação se
concretizar (atividade de risco);
3) Garantia Bancária (ex.: fiança);
4) Garantia Real (ex.: imóveis);
5) Instrumentos Securitários.

7 Público | 26.out.2011
Aspectos Legais

Como a Legislação Ambiental


Brasileira trata
da questão do Gerenciamento e da
Transferência de Riscos de Poluição
Ambiental por intermédio de
instrumentos securitários?

8 Público | 26.out.2011
Política Nacional do Meio Ambiental (Lei Federal n°
6.938/1981)

o Previsão de alguns instrumentos econômicos que apoiam a implantação da


PNMA:

XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão


ambiental, seguro ambiental e outros

o Podemos entender que o “seguro ambiental” passa a ter papel fundamental


no cumprimento dos objetivos da PNMA tal como previsto em seu artigo 4°:

VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua


utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a
manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar


e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela
utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

9 Público | 26.out.2011
Política Nacional do Meio Ambiental (Lei Federal n°
6.938/1981)

Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal,


estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela
degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é


o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a
indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a
terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União
e dos Estados terá legitimidade para propor ação de
responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio
ambiente.

10 Público | 26.out.2011
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Lei Federal n° 12.305, de 2 de Agosto de 2010

A PNRS trata do Gerenciamento de Riscos Ambientais relacionados à


questão dos Resíduos Sólidos, conforme abaixo:

- Elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

- Art. 22.Para a elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento


de todas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas
incluído o controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,
será designado responsável técnico devidamente habilitado;

- Art. 37. A instalação e o funcionamento de empreendimento ou atividade


que gere ou opere com resíduos perigosos somente podem ser autorizados
ou licenciados pelas autoridades competentes se o responsável comprovar, no
mínimo, capacidade técnica e econômica, além de condições para prover
os cuidados necessários ao gerenciamento desses resíduos;

11 Público | 26.out.2011
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Lei Federal n° 12.305, de 2 de Agosto de 2010

A questão do “Seguro Ambiental” é tratada pela lei pelo artigo 40, conforme
abaixo:

Art. 40. No licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades que


operem com resíduos perigosos, o órgão licenciador do Sisnama pode exigir
a contratação de seguro de responsabilidade civil por danos causados ao
meio ambiente ou à saúde pública, observadas as regras sobre cobertura e
os limites máximos de contratação fixados em regulamento.

Parágrafo único. O disposto no caput considerará o porte da empresa,


conforme regulamento.

12 Público | 26.out.2011
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Lei Federal n° 12.305, de 2 de Agosto de 2010

O artigo do regulamento que trata do Seguro de Responsabilidade Civil


Ambiental ficou assim:

Art. 67. No licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades que


operem com resíduos perigosos, o órgão licenciador do SISNAMA pode exigir a
contratação de seguro de responsabilidade civil por danos causados ao meio
ambiente ou à saúde pública, observadas as regras sobre cobertura e os limites
máximos de contratação estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP.

Parágrafo único: A aplicação do disposto no caput deverá considerar o porte


e as características da empresa.

13 Público | 26.out.2011
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
A questão da obrigatoriedade de contratação pelo empreendimento

1° plano de análise

Lei + Regulamento: não geram obrigatoriedade

2° plano de análise

Lei + Regulamento: transferem aos órgãos ambientais a


faculdade de tornarem obrigatória tal contratação

Questões para reflexão e aprofundamento

- Qual etapa do licenciamento ambiental?


- Como os órgãos ambientais serão capacitados sobre Seguros Ambientais?
- Como será a atuação do CNSP?
- Quais alternativas para empreendimentos incapazes de obter o seguro?

14 Público | 26.out.2011
Lei Estadual Paulista n° 13.577/2009

LEI Nº 13.577, DE 8 DE JULHO DE 2009 DO SÃO PAULO


Governo do Estado
Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas
contaminadas, e dá outras providências correlatas.

Artigo 4º - São instrumentos, dentre outros, para a implantação do sistema de proteção da


qualidade do solo e para o gerenciamento de áreas contaminadas:

I - Cadastro de Áreas Contaminadas;


II - disponibilização de informações;
III - declaração de informação voluntária;
IV - licenciamento e fiscalização;
V - Plano de Desativação do Empreendimento;
VI - Plano Diretor e legislação de uso e ocupação do solo;
VII - Plano de Remediação;
VIII - incentivos fiscais, tributários e creditícios;

IX - garantias bancárias;
X - seguro ambiental;

XI - auditorias ambientais;
XII - critérios de qualidade para solo e águas subterrâneas;
XIII - compensação ambiental;
XIV - fundos financeiros;
XV - educação ambiental.

15 Público | 26.out.2011
Lei Estadual Paulista n° 13.577/2009

Artigo 25

§ 2º - O responsável legal pela área contaminada deverá apresentar uma das


garantias previstas nos incisos IX e X do artigo 4º desta lei, a fim de assegurar
que o Plano de Remediação aprovado seja implantado em sua totalidade e
nos prazos estabelecidos, no valor mínimo de 125% (cento e vinte e cinco
por cento) do custo estimado do Plano de Remediação.

§ 3º - No descumprimento, por quaisquer motivos, do Plano de Remediação


aprovado, o órgão ambiental executará as garantias a que se refere o § 2º deste
artigo, visando custear a complementação das medidas de remediação, além de
adotar as medidas atinentes ao poder de polícia administrativa.

16 Público | 26.out.2011
Projetos de Lei e o Seguro Ambiental
Cenário atual

PL-02313/2003 - Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e dá outras


providências.

- 01/04/2011
Desarquivado nos termos do Artigo 105 do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ-
1006/2011.

PL-03876/2008 - Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, prevendo a contratação opcional de


seguro de responsabilidade civil por risco e dano ambiental, no momento da emissão da licença
ambiental prévia, como forma de permitir o início imediato da obra e dá outras providências

- 01/04/2011
Desarquivado nos termos do Artigo 105 do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ-
1006/2011.

Resultado prático dos desarquivamentos

- Retorno ao patamar anterior ao arquivamento: Comissão de Constituição e Justiça

- Fato: os projetos não apresentam tramitação efetiva dede 2008

17 Público | 26.out.2011
Projetos de Lei e o Seguro Ambiental
Detalhes do PL 02213/2003

Art. 1º Esta Lei altera o Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que “dispõe sobre o Sistema Nacional
de Seguros Privados, regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências”, prevendo o
seguro de responsabilidade civil do poluidor, e dispõe sobre as regras básicas desse seguro.

“Art. 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de:

n) responsabilidade civil do poluidor, pessoa física ou jurídica que exerça atividades econômicas
potencialmente causadoras de degradação ambiental, por danos a pessoas e ao meio ambiente em zonas
urbanas ou rurais. (NR)

Art. 3º - Parágrafo único. O valor do prêmio do seguro será calculado pelo Instituto de Resseguros do
Brasil.

Art. 4º O seguro de que trata esta Lei não abrange multas e fianças impostas ao poluidor e abrange danos
pessoais e ambientais decorrentes de radiação ou contaminação por substâncias tóxicas, resíduos não
perecíveis ou de difícil deterioração.

Art. 13º Não se procederá à inscrição, nem se expedirá provisão de registro, termo de vistoria ou certificado de
regularização da atividade,ou alvará de funcionamento, sem a comprovação da existência do seguro, em
vigor, de que trata esta Lei.

Art. 15º O CNSP expedirá normas disciplinares do seguro de que trata esta Lei no prazo de trinta dias a contar
da vigência desta, considerando que 58% (cinqüenta e oito por cento) da arrecadação do prêmio ficará a cargo
das sociedades seguradoras responsáveis pelo pagamento das indenizações, 30% (trinta por cento) serão
destinados, proporcionalmente às suas arrecadações, à União, aos Estados e aos Municípios, restando ainda
12% (doze por cento) que estarão sendo aplicados no Fundo Nacional de Meio Ambiente, criado pela Lei nº
7.797, de 10 de julho de 1989 Conforme falamos, todo mundo morde e a seguradora paga a conta.

18 Público | 26.out.2011
Projetos de Lei e o Seguro Ambiental
Cenário atual

Projeto de Lei (PL) 28/11 – Assembleia Legislativa de Minas Gerais (MG)

- O projeto original trata da obrigatoriedade de apresentação de garantia


real, por parte de empreendimentos econômicos, nas hipóteses de risco
iminente ao meio ambiente e à população.

- Os empreendedores poderão ser obrigados a comprovar sua capacidade


econômica e financeira para arcar com os custos potenciais de recuperação de
áreas degradadas e de indenização de danos pessoais e materiais causados à
população e ao patrimônio público.

19 Público | 26.out.2011
Reflexões
O Seguro Ambiental, a Obrigatoriedade e a Legislação Ambiental Brasileira

 As normas jurídicas brasileiras que tratam do Seguro Ambiental dão, na prática, um


caráter de obrigatoriedade à contratação dessa ferramenta por parte dos
empreendedores

 Obrigatoriedade que poderíamos chamar de flexível em um 1° plano

- PNRS: critérios do órgão ambiental


- Lei Estadual Paulista: instrumento substituto, a garantia bancária

 Em um 2° plano, teríamos a obrigatoriedade efetiva

- PNRS: manifestação do órgão ambiental


- Lei Estadual Paulista: impossibilidade da garantia bancária

 As manifestações dos órgãos reguladores deverão se pautar:

- Conhecimento dos produtos


- Conhecimento dos critérios de subscrição
- Critérios de aceitação do mercado financeiro e segurador
- Amadurecimento do mercado segurador brasileiro

20 Público | 26.out.2011
Seguros Ambientais no Mercado Brasileiro
Fatores geradores de demanda

Legislação ambiental em plena evolução

Decisões judiciais crescentemente alinhadas com a legislação ambiental

Elevados custos de reparação dos danos ambientais e a terceiros

Importância crescente da temática do Desenvolvimento Sustentável (DS)

A consideração do Seguro Ambiental como instrumento econômico para o DS

O Seguro Ambiental como ferramenta para gerenciamento de riscos ambientais

Novas legislações ambientais prevendo o Seguro Ambiental em seus dispositivos

A atuação cada vez mais constante da mídia e do Ministério Público

Os índices de sustentabilidade englobando o Seguro Ambiental como critério

21 Público | 26.out.2011
Seguros Ambientais no Mercado Brasileiro
O Seguro Ambiental como instrumento complementar para gestão ambiental

Evita a socialização dos danos ambientais

Evita a privatização dos lucros sob as custas da degradação da qualidade


ambiental

Contribuição direta para o efetivo cumprimento do Princípio do Poluidor-Pagador

As indenizações passam a não depender exclusivamente da capacidade de


pagamento do causador do dano ambiental

Fornece mais segurança ao investidor ou financiador sob a ótica da


sustentabilidade da atividade ao longo do tempo

Apóia a gestão sustentável da marca perante a sociedade civil

Traduz para a empresa um diferencial competitivo na busca de mercado no âmbito


do desenvolvimento sustentável

22 Público | 26.out.2011
MUITO OBRIGADO PELA
OPORTUNIDADE!

Itaú Seguros S.A.


Soluções Corporativas
Seguros de Responsabilidade Civil Ambiental

Responsável: Marco Antônio Parreira Ferreira


Telefone: 11 3584 1005
E-mail: marco.ferreira@itau-unibanco.com.br

23 Público | 26.out.2011

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