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A Nuvem de Dioxina (1976)

Introdução
Em um sábado, 10 de julho de 1976, ocorreu uma explosão em uma fábrica no norte
da Itália que deixaria consequências drásticas tanto para o meio ambiente, quanto para a
população e história do local. O acidente industrial que causou o vazamento de uma nuvem
tóxica contendo dioxina (ou TCDD) aconteceu na fábrica ICMESA, pertencente à
farmacêutica Roche, localizada na região da Lombardia, na Itália, afetando os municípios de
Meda, Desio, Cesano Maderno, Barlassina, Bovisio Masciago e Seveso, sendo este último o
local com maiores prejuízos devido à direção dos ventos (CENTEMERI, 2010).
Seveso é um pequeno município com 17 mil habitantes que fica a cerca de 22km de
Milão, na área de Brianza, com valores centrados na tríade “Deus-Pátria-Família”, isto é, com
forte predominância de preceitos católicos à época dos acontecimentos (MOCARELLI,
2001). Sua economia era baseada em agricultura local que eram distribuídas em pequenos
grupos de manufaturas, indústrias e empresas familiares. Devido aos enormes impactos nessa
região o desastre passou a ser conhecido como “O acidente de Seveso” (FREITAS; PORTO;
MACHADO, 2000).
O acidente ocorreu por volta de 12h30m, ocasionando uma nuvem de dioxina,
altamente tóxica, que foi espalhada com o vento para as cidades vizinhas, atingindo a
população e afetando seriamente a saúde das pessoas da região e o meio ambiente em quase
2000 hectares. Em contrapartida, a fábrica foi interditada somente quando a nuvem havia
atingido cerca de 30 mil pessoas que moravam ao redor do local do acidente (ATSDR,1999)
e comunicados oficiais por meio da Roche e das autoridades levaram cerca de uma semana
para acontecer (MOCARELLI, 2001; CENTEMERI, 2010).
Devido à grande contaminação do ambiente, milhares de animais morreram e a
vegetação foi devastada. Além disso, centenas de pessoas apresentaram doenças e sintomas
de contaminação química na região afetada (FREITAS; PORTO; MACHADO, 2000). Após
5 dias da exposição as pessoas, inclusive crianças, começaram a apresentar queimaduras de
alto risco, reações alérgicas na pele e cloracne, fornecendo informações para o mapeamento
da exposição em humanos na época (CETESB, 2022). Os efeitos na saúde humana que
podem ser associados à dioxina são diversos e estudos quanto à natureza de condições
observadas e acompanhamento epidemiológico na população da região são realizados até
hoje, inclusive em seus descendentes (ESKENAZI, 2018).
O desastre em Seveso não é reconhecido por uma excelente resposta ou desempenho
das autoridades no que tange à gestão e administração da crise. No entanto, a resposta
popular a esse cenário através de organizações e associações para reivindicação e
participação na tomada de decisões leva a uma população envolvida e ativa em questões
socioambientais e uma recuperação exemplar do local atingido (CENTEMERI, 2010). Além
disso, o acidente teve papel chave no direcionamento para elaboração de uma regulamentação
acerca da segurança industrial dentro da comunidade europeia (DE MARCHI;
FUNTOWICZ; RAVETZ, 2000).
É importante destacar que podemos observar essa tragédia sob vários aspectos: a
negligência com a segurança do entorno das próprias instalações, a falta de informação e
diálogo com a população mais afetada, a saúde pública, o avanço das pesquisas sobre os
efeitos desse composto no organismo em decorrência da exposição, a mobilização popular
em busca de voz e participação em decisões e sob a perspectiva da necessidade de estar
constantemente atento à necessidade de uma legislação específica continuamente atualizada e
aplicada.
Diante disso, este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento acerca dos
fatos envolvidos no vazamento de dioxina em Seveso no ano de 1976, suas consequências e
contribuições para a sociedade. Nesse contexto, embasar também uma reflexão acerca da
responsabilidade dos processos industriais para além do interesse no mercado e no lucro, seus
custos sociais e a quem eles de fato se aplicam.

Referencial Teórico

Uma explosão na fábrica ICMESA se deu durante a produção do 2,4,5-triclorofenol,


um composto utilizado na produção de herbicidas e substância antibacteriana, devido ao
rompimento de um disco de segurança e causou a liberação de uma nuvem tóxica repleta de
compostos químicos, incluindo o subproduto 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (dioxina ou
TCDD). A planta industrial operava em regime de batelada, que é um modo descontínuo de
operação na qual em cada ciclo (ou batelada) há recarga de reagentes e matéria-prima
(MATOS, 2003). No instante em que ocorreu o acidente a planta encontrava-se paralisada,
pois a fábrica não funcionava aos finais de semana. Entretanto, dentro do reator havia uma
união de compostos químicos que estavam submetidos a altas temperaturas, o que,
provavelmente, na presença de etilenoglicol com hidróxido de sódio e elevada temperatura
ocasionou em uma reação exotérmica de forma desenfreada, acarretando assim, na emissão
da dioxina pela atmosfera (CETESB, 2022). A quantidade emitida aparece em estimativas
conflitantes segundo Bertazzi et al. (1998) que relata valores que vão de algumas gramas até
poucos quilogramas em estudos preliminares e valores em torno de 34 kg em estimativas
posteriores. Devido à redução de pessoal, o resfriamento manual do reator para minimizar a
reação não foi realizado. Tal fato levantou questionamentos acerca da importância do sistema
automático de resfriamento nas indústrias químicas na prevenção de acidentes dessa natureza
(CETESB, 2022).
A dioxina é conhecida por ser altamente tóxica e carcinogênica (CONSONNI, 2008).
Esse composto tornou-se conhecido por integrar o “agente laranja” utilizado pelas tropas
americanas durante a guerra do Vietnã (STELLMAN; STELLMAN, 2010). No entanto, os
efeitos nocivos da dioxina já tinham sido observados nos acidentes envolvendo trabalhadores
da indústria e também em experimentos em laboratório (DE MARCHI; FUNTOWICZ;
RAVETZ, 2000), embora não houvesse uma maneira precisa para quantificar esse
componente no corpo humano (MOCARELLI, 2001).
A farmacêutica Roche conhecia a toxicidade e perigos da produção do triclorofenol
(CENTEMERI, 2010), pois os efeitos nocivos deste composto já haviam sido relatados em
acidentes anteriores envolvendo trabalhadores industriais expostos à dioxina na Alemanha
(1953), Estados Unidos (1960) e na Holanda (1963). A empresa norte-americana construiu
novas instalações com equipamento suplementar de segurança e a presença de um similar
poderia ter evitado o desastre em Seveso (DE MARCHI; FUNTOWICZ; RAVETZ, 2000). A
comissão parlamentar de inquérito sobre o desastre concluiu que o fato esteve diretamente
ligado a problemas relacionados à falta de investimento em segurança nas instalações da
fábrica ICMESA (CENTEMERI, 2010).
Além do agravante no que tange a falta de infra-estrutura, os desdobramentos após o
acidente foram conturbados e contaram com inúmeros problemas de comunicação durante o
gerenciamento da crise, a começar pela demora na tomada das primeiras providências.
Conhecida como “semana de silêncios”, a Roche levou cerca de uma semana para informar à
população sobre o vazamento de dioxina e solicitar, apenas em 24 de julho, a evacuação da
área contaminada (MOCARELLI, 2001; CENTEMERI, 2010). O território foi classificado
em “zonas de risco” seguindo critérios sociais para evacuação de grandes áreas, análises da
concentração de toxicidade no solo e na morte de vegetação e animais (NEEDHAM et al.,
1998). A “zona A” apresentou níveis médios de TCDD variante de 15,5 a 580 µg/m², a “zona
B” os valores não extrapolavam o valor de 5 µg/m² e na “zona R” os valores não
ultrapassaram 1,5 µg/m² (BERTAZZI et al. 1998). Essas análises também guiaram estratégias
de recuperação das áreas, embora as delimitações tenham sido coincidentemente marcadas de
acordo com limites administrativos, o que causou estranheza da população quanto à
transparência dos critérios adotados (CENTEMERI, 2010).
A contaminação causada pela presença da dioxina no ar se deu em larga escala pois
ao ser transportada pelo vento, afeta a população, a fauna e a flora principalmente por causa
do efeito de bioacumulação nos diferentes ecossistemas. Quando a dioxina entra em contato
com as águas de esgoto alguns componentes podem ser degradados por intermédio da energia
solar, outros podem evaporar-se pelo ar ou podem fixar-se no solo, causando uma grande
contaminação no local. Além disso, a exposição de seres humanos a esse composto também
pode acontecer por meio da ingestão de alimentos contaminados. A dioxina é uma substância
de caráter lipossolúvel e de difícil degradação, acumulando-se ao longo da cadeia alimentar
(ATSDR,1999).
O impacto no ambiente foi severo e devastador, pois toda a vegetação próxima ao
acidente morreu por causa do contato com os compostos clorados. Além da morte de animais
domésticos, animais da fauna local tiveram que ser sacrificados para conter os efeitos da
dioxina na cadeia alimentar (MOCARELLI, 2001). Os primeiros sinais dos danos à saúde
humana apareceram em forma de lesões, queimaduras químicas com necrose na pele e
cloracne em níveis que variavam de leve até muito grave (NEEDHAM et al., 1998;
ESKENAZI, 2018).
Ao longo do tempo, estudos relacionados à população local e a meia-vida da dioxina
no organismo humano puderam sugerir que essa exposição alterou significativamente a saúde
da população. Vários estudos foram realizados acerca da saúde da população que habitava as
áreas contaminadas pela dioxina, apontando que o aumento do surgimento de várias doenças
crônicas ao longo do tempo pode estar relacionada diretamente com o contato com 2,3,7,8-
tetraclorodibenzeno-p-dioxina (TCDD), tais como: doenças cardiovasculares, câncer linfático
e hematopoiético, diabetes melitus, doenças neurológicas, endometriose e queda nas taxas de
fertilidade masculina e feminina. Outrossim, é notório ressaltar que não existe um
conhecimento universal sobre todas as doenças desencadeadas após a exposição da nuvem
tóxica de dioxina, assim a comunidade científica ainda continua estudando os seus efeitos a
longo prazo (MOCARELLI, 1991; NEEDHAM et al., 1998; ESKENAZI, 2018).
Nesse contexto, as autoridades do local permitiarm a realização de abortos
terapêuticos em mulheres grávidas que habitavam as regiões que foram contaminadas por
dioxina, alegando como justificativa seus efeitos teratogênicos, que podem provocam a
deformação ou anomalia do feto. Diante deste cenário, a discussão sobre a descriminalização
do aborto na Itália passou a ser um assunto extremamente debatido neste periodo, trazendo
um intenso conflito entre a ciência e os dogmas da igreja católica, extremamnete eraizados na
sociedade daquela época, o que por sua vez acabou interferindo na política cultural da
população italiana que eram extremamente contra o aborto (FERRARA, 1977 apud
CENTEMERI, 2010; ESKENAZI, 2018).
Cerca de 736 pessoas tiveram que ser evacuadas dentro das 2 ou 3 semanas
posteriores ao vazamento. Dessas, 511 puderam retornar às suas casas depois dos processos
de descontaminação ocorridos após 6 meses do acidente (MOCARELLI, 2001). As decisões
quanto aos procedimentos tomados na área afetada foram pouco democráticas e não
envolveram a participação da população atingida, o que levou a desinformação, insatisfação e
resistência das pessoas com relação às medidas que estavam sendo tomadas (DE MARCHI;
FUNTOWICZ; RAVETZ, 2000). Movimentos sociais nacionais e organizações
independentes de cidadãos em Seveso tomaram força para expor e defender seus interesses
perante à crise que era administrada exclusivamente de maneira técnica e pouco considerava
questões de cunho social e político reduzindo a importância e gravidade dos danos causados
pelo acidente também nessas esferas da sociedade (CENTEMERI, 2010).
Dentre todas as consequências e marcos que o desastre em Seveso carregam
contribuir para o direcionamento de esforços voltados à mudança no tratamento da segurança
industrial pode ser considerada uma das mais importantes. Anteriormente, cada país tinha sua
própria maneira de agir e tradições para essas questões. Seveso, juntamente com outros
acidentes que haviam acontecido alguns anos antes no Reino Unido e na Holanda, deixam
evidente a necessidade de regulamentação para melhoria das condições industriais e
elaboração de planos de emergência (DE MARCHI; FUNTOWICZ; RAVETZ, 2000). Criada
pelo Conselho de Ministros da Comunidade Europeia em junho de 1982, a diretiva 96/82/CE
ou Diretiva de Seveso, como é mais conhecida, incitou os países membros da atual União
Europeia a adotarem uma política comum de de prevenção, identificação e controle de zonas
industriais com riscos severos de acidentes (FREITAS; PORTO; MACHADO, 2000).
Vale ressaltar que parte fundamental deste documento é o acesso à informação
pública sobre os riscos de acidentes relativos ao local, as medidas de segurança e protocolos
de ação em caso de acidentes, sendo a primeira vez que há um destaque à necessidade e
direito ao conhecimento. É criada uma espécie de rede de informações que envolve as
autoridades, a indústria e a população potencialmente em risco devido às atividades
desempenhadas no local (FREITAS; PORTO; MACHADO, 2000; CENTEMERI, 2010).
Devido a todo o processo de troca de informações entre os Estados sobre as
experiências adquiridas com as medidas da Directiva, as regulares reuniões do comitê de
autoridades competentes, além das experiências adquiridas com outros posteriores desastres
ambientais (Bhopal 1984, Cidade do México 1984 e Basel 1986) foram concebidas duas
novas emendas à Directiva originária. A primeira emenda (Directiva 87/206/EEC) foi
admitida em março de 1987, já a segunda (Directiva 88/610/EEC) em novembro de 1988,
sendo a mesma responsável por tornar públicas as informações, assim como fornecê-las de
maneira adequada. Em 1996 foi apresentada, uma nova diretiva que, por sua vez, substitui a
de 1982: “Controle de Perigos de Acidentes Ampliados Envolvendo Substâncias Perigosas ”,
trazendo inovações sobre o acesso do público à informações de segurança de empresas e a
participação do mesmo no lançamento de novas plantas industriais e nos planejamentos
emergenciais (FREITAS; PORTO; MACHADO, 2000; CENTEMERI, 2010).
Atualmente, os vestígios deste acidente químico encontram-se praticamente
imperceptíveis aos seres humanos. Os 42 hectares localizados na zona contaminada pela
nuvem de dioxina foram transformados em parque urbano, denominado “Bosco Delle
Querce” ou “Bosque dos Carvalhos”. A população, empenhada em fazer uma homenagem a
todas as vítimas do acidente resistiu às pressões governamentais que queriam colocar em
prática um plano de ação para construção de um incinerador no local. Como conquista
popular, no bosque hoje há cerca de cinco mil espécies de árvores e arbustos, além de uma
grande variedade de aves. Os esforços para descontaminação e reflorestamento dessa área
começaram em 1984 e o parque foi aberto ao público em 1996. O “Percurso da Memória” foi
inaugurado na área em 2004, com uma exposição que relata a história desde o desastre até a
construção do bosque. Por trás de toda a beleza do parque existe um passado doloroso para
muitos italianos devido à terrível tragédia. Diante disso, seguindo todas as normas de
contenção da área contaminada, a reserva ambiental é caracterizada como um memorial a
todas as vítimas deste desastre ambiental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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