Dentária M1 - S1

ÉTICA e DEONTOLOGIA
Práticas no Âmbito do Auxiliar de

Medicina Dentária
Bruno Soares 28/08/2023

AVALIAÇÃO
• HAC (Horas de Autonomia e Cooperação)
• Teste escrito
• Portefólio do Módulo
• Participação
• Portefólio Final e PISC

AGENDA
• O que é ser um Auxiliar de Medicina Dentária?
. Direitos e Deveres
. Reconhecer as principais funções
. Missão
. Legislação inerente à função
. Fidelização de Clientes
. Comunicação, linguagem e comportamento
interpessoal
Auxiliar de Medicina Dentária
O Que Faz???
EQUIPA
MÉDICO
DENTISTA
TERAPEUTA HIGIENISTA
PACIENTE
AUXILIAR /
TÉCNICOS ASSISTENTE
RECEPCIONISTA
ÉTICA PROFISSIONAL:
“Conjunto de atitudes e valores positivos
aplicados no ambiente de trabalho”
“Conjunto de regras de conduta de um

indivíduo ou de um grupo”
CHEFE e/ou ROTINAS de IMAGEM da

COLEGAS
SUBORDINADOS TRABALHO INSTITUIÇÃO
ÉTICA PROFISSIONAL:
“Conjunto de atitudes e valores positivos
aplicados no ambiente de trabalho”
“Conjunto de regras de conduta de um

indivíduo ou de um grupo”
ÉTICA MÉDICA: disciplina que avalia os méritos, riscos e preocupações

sociais das atividades dos profissionais de saúde para com o paciente.
DENTOLOGIA PROFISSIONAL:
Conjunto de deveres e regras de natureza ética de uma
classe profissional!
DIREITOS DEVERES
DEVERES
. Respeitar e tratar com lealdade a gerência, o diretor clínico, colegas,

colaboradores, utentes e fornecedores;
. Obedecer à gerência e ao diretor clínico em tudo o que respeitar à
execução e disciplina do trabalho – sempre no respeito pelos princípios éticos e
deontológicos da profissão
. Proteger informação confidencial do paciente
. Participar nos procedimentos clínicos promovidos pelo

médico dentista
DEVERES
. Assegurar o serviço para o qual estão escalonados, comparecendo com

pontualidade e assiduidade e realizando o trabalho com zelo e vigilância
. Defender o bom nome da instituição onde exerce funções, não divulgando

informações referentes à sua organização...
. Manter os dados pessoais atualizados
. Frequentar formações sempre que aconselhado
. Assegurar as condições de higiene e segurança no trabalho
DEVERES
. Velar pela conservação e boa utilização dos bens que lhe forem confiados
. Comunicar à direção clínica todas as ocorrências dignas de registo
. Promover e zelar por condições físicas, higiénicas e ambientais dos

espaços
DIREITOS
. Retribuição do trabalho, segundo quantidade, natureza e qualidade;

. Organização do trabalho em condições sociais dignificantes – realização
pessoal, permitir conciliação com vida familiar
. Prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;

. Acesso a formações que permitam desenvolvimento e valorização
profissional
. Meios de proteção individual adequada às tarefas a executar
DIREITOS
. Repouso e lazer, limite máximo da jornada de trabalho, descanso

semanal, e a férias periódicas pagas;
. Assistência material, quando involuntariamente se encontrem em

situação de desemprego;
. Assistência e justa reparação, quando vítimas de acidentes de trabalho

ou doença profissional
O Que Faz???
FUNÇÕES:
▪ Pautar o seu desempenho por uma boa educação, apresentação e

higiene pessoal
▪ Atender, marcar e confirmar as consultas;
▪ Atender as chamadas telefónicas

FUNÇÕES:
▪ Acompanhar o utente da sala de espera ao gabinete clínico;
▪ Assistir e instrumentalizar o ato médico-dentário, em coordenação com

o médico dentista e sob direção deste;
▪ Zelar pela organização, limpeza,

desinfeção/assepsia e pelo bom
funcionamento do gabinete clínico
FUNÇÕES:
▪ Proceder à limpeza, desinfeção e esterilização do material proveniente
do gabinete clínico;
▪ Acondicionar os instrumentos usados na sala de esterilização;
▪ Limpar o consultório e a esterilização,

devendo a manutenção da higiene de todos
os compartimentos ser constante
preocupação;
FUNÇÕES:
▪ Receber encomendas e materiais necessários ao funcionamento da

clínica;
▪ Zelar pela conservação e boa utilização

dos bens que lhe forem confiados;
MISSÃO:
“O assistente é a primeira imagem que o paciente terá da clínica.”

LEGISLAÇÃO:
. CÓDIGO DEONTOLÓGICO da ORDEM dos MÉDICOS DENTISTAS
. Portaria 2018-06-22 n182 – Condições trabalho, trabalhadores administrativos
. REGULAMENTO GERAL DE PROTECÇÃO DE DADOS do PARLAMENTO EUROPEU
. MINISTÉRIO da SAÚDE
Código Deontológico
Art. 9º - Privacidade e tratamento de dados pessoais

. “(...)apenas para as finalidades indispensáveis à actividade do Médico
Dentista, bem como interesses vitais do doente (...)”
. “(...) apenas autorizado a fornecê-los a terceiros caso o titular
expressamente o consinta (...)”
.
Art. 23º - Consentimento do doente

. “(...) só é válido se este (...) tiver capacidade de decidir livremente e estiver
na posse da informação relevante (...)”
Art. 24º - Doentes incapazes de dar o consentimento

. “(...) menores ou de doentes com alterações cognitivas (...) deve ser
solicitado ao seu representante legal (...)”
. “(...) menor com 16 ou mais anos (...) pode consentir ou dissentir (...)”
. “(...) os pais do menor se encontram separados ou divorciados (...) dentro
do possível obter consentimento de ambos.”
Art. 33º - O Sigilo Profissional

. “(...) condição essencial ao relacionamento Médico Dentista-Doente(...)”
. “O dever de sigilo (...) é extensível a todos os colaboradores do Médico
Dentista (...)”
O que deve fazer um médico perante um doente com SIDA que se recusa a dizê-lo à
mulher, que poderá estar grávida: calar-se ou contar-lhe, mesmo indo contra a
vontade do paciente?
•https://www.publico.pt/2000/10/04/jornal/ate-onde-deve-ir-o-sigilo-medico-149587
Regulamento Geral de Protecção de Dados
Dados Pessoais
informação relativa a uma pessoa singular identificada ou
identificável (...)
(...) é considerada identificável uma pessoa singular que
possa ser identificada, direta ou indiretamente pela leitura dos dados
Dados Pessoais NOME
ATRIBUTOS
LOCALIZAÇÃO FÍSICOS
DADOS
IDENTIDADE RELATIVOS
ELETRÓNICA À SAÚDE
IDENTIDADE
Nº ECONÓMICA,
IDENTIFICAÇÃO CULTURAL ou
SOCIAL
Informar porque precisamos dos dados

Consentimento é um fundamento legal
Permitir que as pessoas acedam aos seus próprios dados
Avisar as pessoas em caso de violações dos dados
Apagar os dados das pessoas que os solicitem
“direito ao esquecimento”
Proteger dados sensíveis

Consentimento dos pais para recolher dados a menores 16 anos
Regulamento Geral de
Protecção de Dados
Ministério da Saúde
Art. 16º - Equipamentos de desinfecção e esterilização

. Recolha de instrumentos e dispositivos médicos
. Limpeza e desinfecção
. Triagem, montagem e embalagem
. Esterilizador validado
Livro de reclamações
. Informação bem visível, afixada

. Formulário triplicado:
- original para entidade competente (ERS)
- duplicado para utente
- triplicado no livro
. Prazo envio para ERS: 15 dias úteis!

Decreto-Lei nº 73/2011
Resíduos Hospitalares:
GRUPO I: resíduos equiparados a urbanos – não apresentam exigências especiais no
seu tratamento
GRUPO II: resíduos hospitalares não perigosos (não contaminados e sem vestígios
de sangue) – não estão sujeitos a tratamentos específicos
GRUPO III: resíduos hospitalares de risco biológico (contaminados ou suspeitos de
contaminação) – susceptíveis de incineração ou outro pré-tratamento que permita
posterior eliminação como resíduo urbano
GRUPO IV: resíduos hospitalares específicos – incineração obrigatória
(Ex: materiais cortantes e perfurantes)
OPERAÇÕES DE ELIMINAÇÃO
GRUPO I +
Aterro, Incineração
GRUPO II
Autoclavagem, Desinfeção Química,
GRUPO III
Micro-ondas, Incineração
GRUPO IV Incineração
Triagem Acondicionamento Transporte
Portaria 335/97
Break?
TAREFAS CLÍNICAS:
INÍCIO do
DIA
TAREFAS CLÍNICAS
INÍCIO do
DIA
. Aparência cuidada
. Verificar temperatura, ligar equipamento
. Avaliar limpeza e condições do espaço
. Desinfectar superfícies de trabalho
. Verificar agenda do dia e disponibilidade de materiais, trabalhos do
laboratório...
. Preparar o consultório para o primeiro paciente
TAREFAS CLÍNICAS
DURANTE
TAREFAS CLÍNICAS:
DURANTE
. Aparência cuidada
. Assegurar que o Médico Dentista tem toda a informação
. Chamar a atenção do Médico Dentista para situações especiais
. Garantir que apenas o material e instrumentos necessários estão à vista do
paciente
. Oferecer ao paciente o material de protecção individual
. Preencher odontograma
. Assistir o Médico Dentista no acto operatório
TAREFAS CLÍNICAS:
. Observar o paciente durante o acto operatório DURANTE
. Prestar atenção às recomendações do Médico Dentista
. Garantir que o paciente não deixa o consultório com restos de material
. Marcação da próxima consulta e/ou exames complementares
. Garantir que o paciente fixou todas as instruções e recomendações
. Receber pagamentos / Actualizar orçamento
. Proceder ao registo e desinfecção de trabalhos para o laboratório
TAREFAS CLÍNICAS:
. Registar o tratamento efectuado DURANTE
. Arquivar ficha e história médica do paciente
. Agendar recolha de trabalhos para o laboratório
. Preparar o consultório para o próximo paciente
. Recolher todos os instrumentos e materiais utilizados e proceder ao início
do processo de desinfecção e esterilização
. Repetir o procedimento
TAREFAS CLÍNICAS
FIM do
DIA
TAREFAS CLÍNICAS:
FIM do
. Desinfecção e Esterilização dos instrumentos utilizados
DIA
. Lubrificação de peças de mão e turbinas
. Desinfecção do circuito de água e aspiração
. Garantir a arrumação e limpeza geral do consultório
. Tratamento dos lixos regular, biológico, químico e “cortante”
. Verificar agenda do dia seguinte
. Desligar equipamento
FIDELIZAÇÃO de PACIENTES:
“Ato de tornar
clientes em pessoas
fiéis ao seu produto,
marca ou serviço”
FIDELIZAÇÃO de PACIENTES:
1. Prestar um bom atendimento

“um paciente satisfeito conta a 1 pessoa... Um paciente descontente, conta a 10”
2. Chamar o paciente pelo seu nome
3. Pontualidade
4. Deixar logo próxima consulta marcada

COMUNICAÇÃO:
“O que para ti é apenas mais um paciente, em mais um

dia de trabalho; pode ser, para o paciente sentado na
cadeira, uma experiência bastante perturbadora”
COMUNICAÇÃO:
. Sorrir
. Chamar o paciente pelo nome
. Apresentar-se e ao Médico Dentista
. Oferecer ajuda para remover e guardar excesso de roupa e “utensílios”
. Garantir que apenas o material e instrumentos necessários estão à vista do
paciente
. Mostrar empatia para com o paciente
. Manter pacientes na sala de espera informados
COMUNICAÇÃO:
CONTEÚDO VERBAL COMPORTAMENTO NÃO-

VERBAL
Ser claro, conciso e Postura corporal
específico
Usar frases na 1ª pessoa Gestos
Empatia Expressão facial
Respeitar os outros Contacto visual
Pedir mudança de Utilização da voz
comportamento
PILARES do RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
COMUNICAÇÃO:
. TIPOS de COMPORTAMENTO INTERPESSOAL
Passivo
Tenta evitar conflitos
Tem dificuldade em transmitir informações
Não age, porque tem medo de deceções
Afasta-se e submete-se
Raramente se encontra em desacordo
É uma pessoa ansiosa
É tímido e silencioso
COMUNICAÇÃO:
Manipulador
Hábil nas relações interpessoais
Esquiva-se aos encontros
Não se envolve diretamente com pessoas
Não assume responsabilidades
Realiza manobras de distração e manipulação
dos sentimentos dos outros
É uma pessoa muito “teatral”
Não fala claramente dos seus objetivos
COMUNICAÇÃO:
Agressivo Comportamento de ataque contra pessoas e

acontecimentos
Não tem em conta a opinião dos outros
Não dá espaço a negociações, impondo a sua vontade

Tem dificuldade em estabelecer relações de empatia
Falta alto, interrompe e faz barulho quando
outros se exprimem
Desgasta psicologicamente as pessoas que
o rodeiam
COMUNICAÇÃO:
Assertivo Defende os seus direitos e interesses

Exprime os seus sentimentos, pensamentos e
necessidades de forma aberta, direta e honesta
Está aberto ao compromisso e negociação,
respeitando as diferenças
Tem facilidade em estabelecer relações de
empatia
Break?
Links úteis:
. www.omd.pt/deontologia/codigo-deontologico
. https://ec.europa.eu/justice/smedataprotect/index_pt.htm
. https://data.dre.pt/eli/port/268/2010/05/12/p/dre/pt/html
Autorização de
Funcionamento nº21

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Práticas no Âmbito do Auxiliar de

Bruno Soares 28/08/2023

• Portefólio Final e PISC

“Conjunto de regras de conduta de um

CHEFE e/ou ROTINAS de IMAGEM da

“Conjunto de regras de conduta de um

ÉTICA MÉDICA: disciplina que avalia os méritos, riscos e preocupações

. Respeitar e tratar com lealdade a gerência, o diretor clínico, colegas,

. Proteger informação confidencial do paciente

. Participar nos procedimentos clínicos promovidos pelo

. Assegurar o serviço para o qual estão escalonados, comparecendo com

. Defender o bom nome da instituição onde exerce funções, não divulgando

. Comunicar à direção clínica todas as ocorrências dignas de registo

. Promover e zelar por condições físicas, higiénicas e ambientais dos

. Retribuição do trabalho, segundo quantidade, natureza e qualidade;

. Prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;

. Repouso e lazer, limite máximo da jornada de trabalho, descanso

. Assistência material, quando involuntariamente se encontrem em

. Assistência e justa reparação, quando vítimas de acidentes de trabalho

▪ Pautar o seu desempenho por uma boa educação, apresentação e

▪ Atender, marcar e confirmar as consultas;

▪ Atender as chamadas telefónicas

▪ Acompanhar o utente da sala de espera ao gabinete clínico;

▪ Assistir e instrumentalizar o ato médico-dentário, em coordenação com

▪ Zelar pela organização, limpeza,

▪ Acondicionar os instrumentos usados na sala de esterilização;

▪ Limpar o consultório e a esterilização,

▪ Receber encomendas e materiais necessários ao funcionamento da

▪ Zelar pela conservação e boa utilização

“O assistente é a primeira imagem que o paciente terá da clínica.”

. Portaria 2018-06-22 n182 – Condições trabalho, trabalhadores administrativos

. REGULAMENTO GERAL DE PROTECÇÃO DE DADOS do PARLAMENTO EUROPEU

Art. 9º - Privacidade e tratamento de dados pessoais

Art. 23º - Consentimento do doente

Art. 24º - Doentes incapazes de dar o consentimento

Art. 33º - O Sigilo Profissional

Dados Pessoais NOME

Informar porque precisamos dos dados

Proteger dados sensíveis

Art. 16º - Equipamentos de desinfecção e esterilização

. Informação bem visível, afixada

. Prazo envio para ERS: 15 dias úteis!

Triagem Acondicionamento Transporte

1. Prestar um bom atendimento

2. Chamar o paciente pelo seu nome

4. Deixar logo próxima consulta marcada

“O que para ti é apenas mais um paciente, em mais um

CONTEÚDO VERBAL COMPORTAMENTO NÃO-

Agressivo Comportamento de ataque contra pessoas e

Não dá espaço a negociações, impondo a sua vontade

Assertivo Defende os seus direitos e interesses

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