Você está na página 1de 8

Nº 79, 30 de setembro de 2020

CARTILHA DE
ORIENTAÇÃO AOS
USÁRIOS E
ACOMPANHANTES

1
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES
Av. Lourival Melo Mota, s/n, Bairro: Cidade Universitária
Maceió - AL | CEP: 57072-900 | (82) 3202-3800
Site: www.hupaa.ebserh.gov.br

OSWALDO DE JESUS FERREIRA


Presidente

CELIO FERNANDO DE SOUSA RODRIGUES


Superintendente do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes

ANDERSON DE BARROS DANTAS


Gerente Administrativo

EURICO DE BARROS LOBO FILHO


Gerente de Ensino e Pesquisa

FRANCISCO DE ASSIS COSTA


Gerente de Atenção à Saúde

COMISÃO DE HUMANIZAÇÃO
Sarah Lins De Barros Moreira
Manuela Amaral Almeida Costa
Fayruz Helou Martins
Maria Isabel Fernandes Calheiros
Vanessa Ferry De Oliveira Soares
Rhaissa Rafaelle Leon De Souza
Andresa Araújo De Amorim Moreira
Malba Albuquerque Cavalcante Bulhões
Manoel Juvenal Da Costa Neto
FINALIDADE
A presente cartilha tem como objetivo informar os direitos e deveres dos usuários,
acompanhantes e familiares no âmbito do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - HUPAA,
em conformidade com a Política Nacional de Humanização e as Diretrizes de Humanização da
EBSERH.

DESCRIÇÃO
O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) é uma instituição pública
que faz parte de uma rede do Sistema Único de Saúde (SUS), tendo por objetivos atender
gratuitamente a comunidade de forma humanizada, realizar procedimentos de média e alta
complexidade, desenvolver pesquisa e formar novos profissionais de saúde com compromisso
social.
Humanização, ética, transparência, responsabilidade sócio-econômica-ambiental, qualidade e
segurança, gestão participativa são os valores que fundamentam este Hospital Universitário.
Esta cartilha tem como base os seis princípios básicos de cidadania, de acordo com a Carta de
Direitos dos Usuários de Saúde, Ministério da Saúde, para que o paciente, o acompanhante e os
familiares tenham conhecimento de seus direitos e deveres quanto ao atendimento à saúde.

PRINCÍPIOS
Relação, resumida, dos direitos fundamentais do paciente, baseada na Portaria do
Ministério da Saúde nº 1286 de 26/10/1993 - Art. 8º, nº 74 de 04/05/1994.
1.Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde. 2.Todo
cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para sua condição de saúde.
3.Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer
discriminação.
4.Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite seus princípios, seus valores e seus
direitos.
5.Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma
adequada. 6.Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os
princípios anteriores sejam cumpridos.
DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS

1) Acesso a bens e serviços ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção,


proteção, tratamento e recuperação da saúde.

2) Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por


profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos.

3) Receber atendimento digno, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de


saúde, independentemente da sua etnia, religião, cor, sexo, orientação sexual ou
diagnóstico.

4) Ser identificado pelo nome e sobrenome e não pelo nome da sua doença, número, código
ou de modo genérico, ou de qualquer outra forma.

5) Ter assegurado o direito de usar o nome social, podendo o (a) paciente indicar o nome pelo
qual prefere ser chamado (a), independentemente do nome que consta no seu registro civil
ou nos prontuários do serviço de saúde, assim como nos casos de pacientes em processo
transsexualizador ou não, bem como, Travestis e Transexuais.

6) Identificar e conhecer os profissionais responsáveis direta e indiretamente por seu


tratamento, através de crachás visíveis e legíveis que contenham: nome da instituição,
nome completo, função e cargo.

7) Receber informações sobre o seu estado clínico, de maneira clara, objetiva, respeitosa e
compreensível, adaptadas à sua condição cultural.

8) Consentir ou recusar procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, de forma livre e


voluntária, após receber adequada orientação, desde que não esteja em risco de morte.

9) Em caso de recusa ou revogação de consentimento para realizar procedimentos, não serão


imputadas quaisquer sanções morais ou legais, entretanto, será documentado em
prontuário, exceto em casos garantidos por lei.

10) Ser informado da finalidade dos materiais coletados para exame; dos diagnósticos
confirmados; das ações terapêuticas.

11) Saber os riscos, benefícios e inconvenientes provenientes dos exames diagnósticos e das
terapêuticas propostas.

12) As informações e dúvidas devem ser tiradas com a equipe médica que o acompanha,
durante a visita médica.

13) Ter resguardada a confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal, através da


manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete risco a terceiros ou à saúde
pública.

14) Ter livre acesso à Ouvidoria para apresentar sugestões, solicitação, reclamação, denúncia
sobre a qualidade dos cuidados prestados.
15) Receber ou recusar assistência psicológica e social.

16) Direito a receber apoio espiritual/religioso, conforme a prática de sua família, ou se


necessário por quem legitimamente o represente de acordo com suas convicções.

17) Ter garantida a sua segurança, integridade física, psíquica e moral.

18) Ter acesso ao prontuário após a alta hospitalar no SAME.

19) Ter direito à acompanhante de acordo com a sua avaliação clínica e autorização da
equipe de saúde e recomendações, a saber:
 Idade superior a 60 anos ou inferior a 18 anos;
 Portadores de necessidades especiais;
 Portadores de síndromes e limitações físicas e/ou repouso absoluto no leito (acamado).
 Gestantes e puérperas.

20) Não sentir dor, quando existem meios para evitá-la ou minimizá- la.

21) Ter direito a receber resumo de alta onde constem elementos de diagnóstico e
terapêutica considerados importantes para a continuação do tratamento.

DOS DEVERES DOS USUÁRIOS

01) Dar informações confiáveis, completas e precisas sobre seu histórico de saúde, doenças
prévias, uso de medicamentos, ou substâncias que provoquem fármaco dependência,
procedimentos médicos anteriores e outros problemas relacionados à sua saúde, a fim de
proporcionar uma avaliação adequada de seu estado clínico.

02) Seguir as instruções recomendadas e cooperar com a equipe multiprofissional que assiste
o usuário, sendo responsável pelas consequências de sua recusa.

03) Conhecer e respeitar as normas e regulamentos do hospital.

04) Zelar e responsabilizar-se pelas instalações da instituição colocadas à sua disposição.

05) Respeitar os direitos dos demais pacientes, funcionários e prestadores de serviços da


instituição, tratando-os com civilidade e cortesia, contribuindo no controle de ruídos,
número e comportamentos de seus visitantes.

06) Respeitar a proibição do fumo, extensivo ao(s) seu(s) acompanhante(s) e visitante( s),
conforme a legislação vigente.
07) Assumir responsabilidades pela recusa a procedimentos ou tratamentos recomendados e
pelo descumprimento das orientações do profissional ou da equipe de saúde.

08) As visitas de parentes e amigos ocorrem no horário de 14h até as 17h todos os dias, só será
permitido 2 visitantesde cada vez.

09) A visita de crianças menores de 12 anos deve ser autorizada e acompanhada pela equipe do
setor, exceto os setores que já tem rotina instituida. Na clínica pediátrica o dia de visita do
irmão/primos é na quarta-feira.

10) Em se tratando de crianças, adolescentes ou adultos considerados incapazes, as


responsabilidades acima relacionadas, deverão ser exercidas pelos seus responsáveis
legais, devidamente habilitados.

11) Pacientes, visitantes e acompanhantes deverão abrir a bolsa para apresentar o conteúdo aos
funcionários da recepção ou da hotelaría na entrada e saída do HUPAA.

12) Manter o ambiente organizado e limpo, descartando o lixo em local apropriado.

13) A troca de acompanhante do paciente deve acontecer no horário das 7h às 9h e das 16h às
20h no setor de hotelaria (térreo). Não é permitido a menores de 18 anos permanecer na
enfermaria na condição de acompanhante, exceto, na condição de já estar emancipado.

14) É permitida a entrada de objetos de higiene pessoal, roupa intima, calçados (sandália),
garrafa para água, cortador de unha e lençol/toalha para o acompanhante.

15) É recomendável o uso de sapato antiderrapante para evitar quedas.

16) Higienize as mãos com agua e sabão ou álcool em gel para evitar infecções:
 Antes do contato com o paciente;
 Após o contato com fluídos orgânicos (suor, saliva, sangue, fezes e urina);
 Após contato com o paciente;
 Após o contato com o ambiente do paciente.

17) Ao tossir ou espirrar, cubra boca e nariz com o cotovelo flexionado ou use lenço de papel
que deve ser jogado no lixo.

DAS RESTRIÇÕES

01) Entrar ou circular pelo hospital trajando roupas e calçados inadequadas (roupas curtas,
decotadas e ou transparentes; chinelos e sandálias) e sem camisa;

02) Entrar e circular sem identificação. No caso do paciente e acompannhante pulseira e do


visitante o crachá/adesivo.

03) Entrar com alimentos e bebidas; tesoura e outros objetos perfuro cortantes; conchonte,
edredon e traveseiro; adorno. Entrada de pessoas apresentando sintomas de embriaguez
ou utilização de drogas ilícitas.

04) Visitar outros leitos e ficar circulando nos corredores do hospital.

05) Sentar ou deitar no leito do paciente.

06) Compartilhar objetos ou prestar assistência a outro paciente;

07) Guardar qualquer tipo de alimentos nas enfermarias para evitar a proliferação de insetos
e infecção hospitalar;

08) Conversar em voz alta, ou discutir entre familiares na beira do leito do paciente, causando
tumulto. Utilizar aparelhos sonoros (celular, rádio, TVs) no volume alto (usar o fone de
ouvido). Evite barulhos que venham incomodar os demais usuários.

09) Fotografar e/ou filmar qualquer tipo de procedimentos ou outros pacientes nas
dependências do hospital.

10) Visitantes e acompanhantes devem cuidar de seus pertences. O HUPAA não se


responsabiliza por perdas ou furtos.

11) Não é permitida a entrada de flores nas instalações do hospital sem autorização.

12) Não manipular equipamentos hospitalares. Mexer nesses equipamentos pode


comprometer a saúde do paciente. Alguns equipamentos emitem sinais sonoros, chame a
equipe de plantão e nunca desligue.

13) Não será permitida a entrada de brinquedos na clínica pediátrica.

14) Não é permitido lavar roupa nos banheiros das enfermarias. Toalhas e roupas não devem
ser estendidas nas cabeceiras dos leitos, suportes de soros e janelas.

15) A entrada de televisores e rádios dos pacientes e acompanhantes deverão ser autorizadas
pela com autorização da equipe multiprofissional da clínica
ATENÇÃO!
O não cumprimento das normas poderá acarreta na suspensão do direito de permanência do
acompanhante.

RESTRIÇÃO DAS VISITAS AO HOSPITAL

De acordo com a Portaria-SEI nº 74, de 17 de março de 2020, enquanto persistir o estado de


alerta para enfrentamento da pandemia do coronavirus, as visitas ficam assim
determinadas:

• UTI Geral: Está suspensa as visitas, sendo permitido apenas o recebimento de boletim
médico;

• UTI, UCI Neo e UCINCA: Apenas a mãe está autorizada a permanecer ou na


impossibilidade da presença da genitora o responsável imediato (menor de 60 anos e
gozando de boas condições de saúde). A visita dos avós às segundas-feiras está
temporariamente suspensa;

• Clínicas médica, pediátrica, cirúrgica e obstétrica: Apenas troca de acompanhante (menor


de 60 anos e gozando de boas condições de saúde) está autorizado. As visitas estão
suspensas. Em casos de pacientes em isolamento não será permitido acompanhante;

• CACON e Unidade do Sistema Urinário: Pacientes devem vir acompanhados de apenas


uma pessoa e este acompanhante não pode apresentar nenhum sintoma respiratório;

• Estão suspensas as visitas religiosas, para proteção também dos próprios religiosos.

• Qualquer visitante ou acompanhante que apresentem sintomas respiratórios devem ser


restringidos e quando identificados, substituídos por outro acompanhante assintomático.

FUNDAMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. 3º edição, 2011. HU-
UFMA. Carta de direitos dos usuários. 2018.

HUCAM. Direitos e deveres dos usuários.


Carta de Serviços dos Usuários do Hospital Universitário da UFGD. 2º versão, 2019.
Disponível em: https://docplayer.com.br/12877495-Cartilha-de-direitos-e-deveres-dos-
usuarios-das-unidades-de-saude- da-sms.html. Acesso em 06 nov. 2020.

Você também pode gostar