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Prof.

Danilo Bomfim
E-mail: danilobalzac7@yahoo.com.br
Os campos da
semiótica:
sintaxe,semântica e
pragmática
Cabe a Charles Morris este mérito.
Decorre do processo semiósico.
A semiose é o processo em que
algo funciona como um signo
 A análise deste processo apura quatro
fatores: o veículo sígnico, aquilo que
atua como um signo; o designatum,
aquilo a que o signo se refere; o
interpretante, o efeito sobre alguém em
virtude do qual a coisa em questão é um
signo para este alguém; o interpretante,
o alguém.
Formalmente:
 S é um signo de D para I na medida em que
I se dá conta de D em virtude da presença
de S.
 Assim, a semiose é o processo em que
alguém se dá conta de uma coisa mediante
uma terceira.
 Os mediadores são os veículos sígnicos, os
dar-se conta são os interpretantes, os
agentes do processo são os intérpretes.
Portanto...
 A semiótica não estuda quaisquer objetos
específicos, mas todos os objetos desde
que participem num processo de semiose.
 A semiose é tridimensional. Ela contempla
sempre um veículo sígnico, um designatum
e um interprete.
 Desta relação triádica podemos extrair
diferentes relações:
Relações
 As primeiras relações cabem na
dimensão semântica da semiose e as
últimas na dimensão pragmática.

 A estas duas relações acrescenta-se


necessariamente, a dimensão sintática
da semiose que contempla as relações
dos signos entre si.
Termos para designar as
relações
 Implica é um termo sintático
 Designa e denota é um termo semântico
 Expressa é um termo pragmático
 A palavra mesa implica(mas não designa) a
sua definição mobília com um tampo
horizontal em que podem ser colocadas
coisas,denota os objetos a que se aplica e
expressa o pensamento do seu utilizador.
Todos signos são assim? Não!
 Há signos que se reduzem à função de
implicação e, por conseguinte, a sua
dimensão semântica é nula: ex.-
signos matemáticos
 Há signos que se centram na

denotação: ex. - estrela


 Há signos que não tem interpretes.

Ex. - línguas mortas e portanto não tem


pragmática
Resultado:
 A divisão da semiótica em sintaxe,
semântica e pragmática, decorre da
análise do processo semiósico em que
uma coisa se torna para alguém signo
de uma outra coisa. Ou seja, quando
alguma coisa representa outro coisa,
uma imagem psíquica.

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