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Em grupo, entrega 11/7 via Moodle: Entrega de trabalho:

- Os alunos deverão desenvolver uma abordagem semiótica sobre um projeto prático a


partir de qualquer das teorias estudadas em aula, sobre tema livre. Conversaremos sobre
ele no dia 30/5.
Nota: 4 pontos no seminário do projeto; 6 pontos entrega do trabalho final;
- Formato artigo científico (por grupo); com link, se houver. Mínimo 5 páginas, máximo 10;
com introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.

Formato de entrega trabalho em grupo (1 arquivo por grupo) - Exercício de análise


crítica de linguagem (o grupo pode escolher um quadro, um video, podcast, música,
coleção de roupas, objeto de design, etc).

- Apresentação em slides (PDF ou PPT), mínimo 5 lâminas, com título, nomes


integrantes do grupo, introdução, discussão, conclusão final;

- Um breve relatório com título, nomes integrantes do grupo e um parágrafo


explicando a intenção e a abordagem realizada na apresentação.

Abordagem semiótica, by CHATGPT

Claro! A abordagem semiótica é uma forma de estudar e entender os sistemas de


significados presentes na comunicação humana. Ela analisa como os signos (como
palavras, imagens, gestos, entre outros) são utilizados para representar e transmitir
significados.

Para entender melhor, pense na linguagem como um sistema de signos. Cada palavra é
um signo que representa um conceito ou objeto. Por exemplo, a palavra "cachorro" é um
signo que representa o animal de quatro patas. A abordagem semiótica busca analisar
como esses signos são utilizados e interpretados pelas pessoas.

A abordagem semiótica é baseada em três elementos principais: o signo, o objeto e o


interpretante. O signo é o símbolo utilizado para representar algo, o objeto é aquilo que o
signo representa e o interpretante é a interpretação que fazemos do signo.

Além disso, a abordagem semiótica também estuda os diferentes níveis de significado


presentes na comunicação. Por exemplo, um filme pode ter um significado literal (o que é
mostrado diretamente) e também um significado simbólico (o que está sendo representado
indiretamente).

Em resumo, a abordagem semiótica busca entender como os signos são utilizados para
criar significados e como esses significados são interpretados pelas pessoas. Ela é
aplicada em diversas áreas, como linguística, comunicação, publicidade, cinema, entre
outras, para analisar como os sistemas de significados são construídos e transmitidos.

Uma Abordagem Semiótica à Análise de Interfaces: um


estudo de caso
Embora ainda possa ser considerado uma “ferramenta”, em analogia a outras como por
exemplo máquinas de escrever, pincéis de pintura, pastas de arquivos, etc. presentes na
interface, eles diferem destas ferramentas por não existirem ou serem usados
primariamente como objetos físicos, mas sim como signos, conforme bem coloca
Andersen:

“The pencil of the drawing program is not a real pencil that can be used to chew on, it
merely stands for a pencil, represented by a collection of pixels on the screen” (Andersen
[1, p. 1])

Nesse sentido, o papel do computador é basicamente o de um medium - uma substância


na qual signos podem ser manifestados para uso em comunicação (Andersen [1, p. 333]).

Tendo reconhecido o fato de que computadores são basicamente processadores de signos


e que Semiótica é a ciência dos signos e sua vida na sociedade, podemos nos
fundamentar em princípios semióticos para melhorar a função de comunicação das
interfaces. Nessa direção, Andersen [1] define o termo “Semiótica computacional” como
uma disciplina semiótica que estuda a natureza e uso de signos baseados no computador

O termo Semiótica se originou da raiz grega semeion que significa signo. Semiótica é a
ciência dos signos e tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e
qualquer fenômeno como fenômeno de produção de significação e sentido. Signo é
qualquer coisa que pode representar algo para alguém sob determinados aspectos ou
capacidades (Andersen [1, p.1])

Um signo possui características transientes quando apresenta propriedades que podem ser
alteradas. Um signo possui características permanentes quando uma ou mais de suas
propriedades não se alteram ao longo da vida do signo. Para exemplificar podemos
observar estas características em um signo como um botão, que pode ser pressionado
(característica de manuseio), possui uma forma e um texto explicativo (características
permanentes) e a propriedade cor que muda identificando se o mesmo está pressionado
ou não (caracterísitca transiente)

Uma relação sígnica pode ser entendida como um mapeamento entre as características do
sinal e do referente, e este mapeamento pode ser definido como icônico ou simbólico. Em
um relacionamento icônico, o conjunto de propriedades do sinal tem elementos comuns ao
conjunto de propriedades do referente. Em um relacionamento simbólico, qualquer
similaridade entre o sinal e seu referente é acidental.
Exemplificando, podemos citar a relação presente entre o sinal (desenho da lata de lixo)
presente nas interfaces e o seu referente denotativo (programa para eliminar arquivos)
como icônica e indireta. O sinal apresenta aspectos de semelhança com o referente “latão
de lixo” (referente do signo). Este, por sua vez, compartilha características funcionais
(“jogar algo fora”) que, mapeadas para o computador levam ao programa “deletar”
(referente denotativo). Note-se que os dois referentes são objetos diferentes cujos
conjuntos de características não são disjuntos, o que permite que a metáfora ocorra. Pela
mesma razão, a relação entre o sinal (desenho da impressora) e o referente denotativo
(periférico de saída) também é icônico, mas a referência, neste caso, é direta pois o sinal
denota o próprio objeto físico (o referente do signo é igual ao referente denotativo)

Eles são criados para serem usados no contexto do conjunto de elementos que compõem
a interface

Design como comunicação: uma abordagem semiótica


A partir da semiótica de Charles Peirce, queremos mostrar que a atividade essencial do
designer é a de articular signos para atingir efeitos comunicativos pragmáticos. Um produto
de design equivale a uma proposição a ser interpretada - num processo que Peirce
chamou de semiose

Se adotarmos o ponto de vista da semiótica, o trabalho do designer sempre envolve a ação


de signos, ou seja, semiose: um processo pelo qual signos são criados a partir da síntese e
desenvolvimento de outros signos. Quando intelectualmente controlada, a semiose é
guiada por propósitos que possuem um modo de realidade especial – são idéias in futuro,
certas formas que ainda não possuem uma existência material, mas que habitam nossas
mentes como possibilidades reais a espera de materialização espaço-temporal

qualquer coisa pode ser um signo. Basta que essa coisa tenha a capacidade de
representar outra coisa qualquer de forma a criar outro signo, que é seu interpretante.

A definição de signo que oferecemos acima também implica que existe sempre uma
relação indecomponível entre signo, objeto e interpretante. Não existe signo sem que haja
também a presença dos outros dois elementos

o que é signo num determinado momento pode ser o objeto de um novo signo no momento
imediatamente seguinte, o que nos permite renovar e ampliar o significado que emerge e
se transforma continuamente
Um designer raramente consegue elaborar “de primeira” um desenho que seja o arranjo e
síntese de todas as qualidades que esse profissional idealizou para o produto que está
criando.

O que importa é o padrão que vai emergindo durante a semiose, que tende a ser a forma
do interpretante final que coroa todo o processo.

Ora, o produto já nasce com interpretantes possíveis que procuram antecipar o efeito que
terá no público-alvo.

O que queremos enfatizar aqui, porém, é que a matéria-prima do designer é muito mais o
universo dos desejos que animam a sociedade do que os suportes materiais onde esses
desejos se concretizarão. E desejos são feitos de signos.

Outro exemplo típico de semiose é a comunicação, onde uma determinada idéia, forma ou
conceito é compartilhado, por meio de signos, entre um emissor e um receptor, de sorte a
produzir um efeito que é o resultado da comunicação

O grande mérito da semiótica de Peirce foi ampliar grandemente os limites da lógica


tradicional, descobrindo que há mais nas nossas mentes do que conceitos travestidos de
símbolos2 . Outra importante contribuição de Peirce foi descobrir que, além das tradicionais
formas de raciocínio da indução e da dedução, nossas mentes têm a capacidade de fazer
abduções, que são conexões originais, hipotéticas e falíveis capazes de gerar cognições.
Aqui reside todo o mistério da criação, por exemplo, que procede em grande medida por
raciocínio abdutivo, sintetizando de maneira original as diversas qualidades que seleciona
a partir do universo perceptivo do qual extrai informações.

A presentação é a criação de um signo que representa a essência do produto a ser


desenvolvido, ou seja, de um objeto espaço-temporalmente definido e capaz de evocar, no
público alvo, os conceitos que devem ser compartilhados para criar a identidade de
significação.
Mas a grande precursora em vender brasilidade mundo afora foi a Havaianas. Já
faz um tempo que suas sandálias começaram a aparecer nas vitrines de ruas de
comércio elegante nos quatro cantos do mundo, dando um baita orgulho para os
brasileiros em ver um produto tão genuíno nosso fazendo sucesso. A Havaianas já
tem operações próprias na Argentina, Estados Unidos e Europa. No total são 195
lojas no exterior, 1/3 do total de suas operações, além de ser distribuída em 650
pontos de venda multimarcas em 116 países. É, de longe, o produto brasileiro mais
distribuído no varejo do mund
"No passado, ter Havaianas era quase como exibir um atestado de pobreza. Mas
conseguimos transformar as sandálias no calçado mais democrático do Brasil, usado
tanto pela faxineira que limpa a piscina, quanto pela grã-fina que toma sol na mesma
piscina", disse Porto.

Havaianas é essencial para os brasileiros como o arroz-e-feijão de todos os dias.


Duvida?

Nos anos 1980, o Ministério da Fazenda incluiu os chinelos na lista de produtos


cipados, ou seja, o preço era tabelado pelo Governo para que as pessoas
pudessem comprar mesmo com ajustes de inflação.

A Top tem o DNA Havaianas: é democrática, versátil, clássica, confortável e


colorida.

Ela nasceu, em 1994, por causa do famoso "jeitinho brasileiro"! Até então, só os
modelos Tradi eram comercializados e, cheios de criatividade, surfistas começaram
a "customizar" as suas próprias Havaianas.

Eles passaram a virar a sola colorida do chinelo para cima e, desta forma, criavam

modelos monocromáticos. Genial!

De olho nessa "tendência", a gente, então, decidiu lançar o modelo Top, disponível
em todas as cores do arco-íris ou em tons sazonais alinhados com as maiores
vontades fashion do momento.

Inspirada na alegria e na brasilidade, Havaianas lança sua primeira coleção de


roupas.

Acompanhando a rica paleta de cores dos chinelos, nossas roupas são feitas de
100% algodão, linho e viscose.

Variam entre biquínis, saídas de praia, vestidos, bermudas, entre outros que são a
cara do verão!
https://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/havaianas-as-legtimas.html

https://www.fecomercio.com.br/noticia/sucesso-internacional-da-havaianas-envolve-par
cerias-com-distribuidores-locais

Nos anos 1990, o mundo estava mudando e a marca também precisava mudar. Antes
vista como uma opção prática, barata e associada à classe C, não tinha muitas opções
de cores e nem novidades de modelos. Com as vendas em baixa e a inflação no país em
alta, os concorrentes começavam a avançar. Era preciso, então, tomar alguma atitude.

Desde a fabricação do primeiro par de sandálias Havaianas em 1962, o objetivo da


empresa era criar um produto de alta escala de produção e preço acessível, visando
atender às necessidades de uso da camada da população das classes C, D e E. Era um
produto inovador à época, produzido a partir da borracha sintética e de baixíssimo custo
de produção.
O posicionamento voltado para as camadas menos favorecidas da população ficou
marcado pelas famosas campanhas de televisão tendo como garoto-propaganda o
humorista Chico Anísio e o slogando produto “não deformam, não têm cheiro e não
soltam as tiras”.

O primeiro passo foi oferecer novas cores para os calçados — vale destacar que essa
ideia aconteceu por conta de uma pesquisa de mercado. Ao mesmo tempo, investiu-se
fortemente em propagandas que reforçavam seu novo posicionamento, destacando o
produto como 100% brasileiro.

Outra ação foi lançar campanhas em revistas de moda nacionais e internacionais, como
Marie Claire e Vogue, que relacionavam a marca a fatores como moda e estilo. Não
demorou muito para que algumas celebridades nacionais e internacionais começassem a
utilizar os chinelos, o que contribuiu para a associação do produto a conceitos como
glamour e sofisticação.

O ponto de virada da Havaianas mostrou que se reinventar é essencial. A Alpargatas,


gestora da marca, entendeu que a inovação não está totalmente integrada aos grandes
avanços tecnológicos e mudanças drásticas da organização. Pode ser apenas um novo
processo ou mudança em um produto que fará com que os clientes enxerguem a marca
com novos olhos.

A empresa também acreditou que era preciso, mais do que nunca, abandonar as velhas
ideias, antecipando as necessidades dos clientes. Os gestores entenderam que deveriam
entregar para os consumidores algo que eles quisessem muito, mas que ainda nem
soubessem que precisavam.

Nesta fase, a empresa identificou que 90% das compras de Havaianas eram feitas por
impulso, tornando o ponto-de-venda essencial para a conquista de consumidores das
classes A e B. Foram criados projetos específicos visando atender aos canais de
atacados, varejo de calçados e autosserviço. Embora de baixo volume
comparativamente às Havaianas tradicionais, mas com uma resposta bastante positiva
do mercado, a empresa construiu um novo segmento de mercado para seu calçado.
https://samirbazzi.com.br/2022/04/24/a-expansao-internacional-da-havaianas/#:~:tex
t=A%20internacionalização%20da%20marca%20só,país%20e%20em%20todo%20mun
do.
Perguntar sobre
● Formato do trabalho
● narrativavisual da pesquisa
● Expectativas em relação a entrega
● Podemos analisar materias gráficos, a arquitetura da loja e os produtos?
○ Estampas
○ Identidade visual
○ Lojas
○ Usos do produto

virada da havaianas
transição de calçado precário, fatia menos favorecida da população
virada de design rebranding, reposicionamento
que linguagem, comunicação, signos ela utilizou
design do produto
mercado publicitário
que signos foram mobilizados
estratégias de produção de sentido

modelos novos, novas cores e estampas

antes e depois
transição

● Significado na cultura entra no escopo da abordagem semiotica?

resumo da trajetória de pesquisa no relatorio


enfoque y x y

● Introduzir um pouquinho a história do produto, falar como era uma coisa “de
pobre”

● Ir pra virada com o rebranding e a expansão do mercado, dai a gente fala das
estratégias, identidades e tal, com todos os sentidos

● Falar dessa parte simbólica no brasil e a parte cultural que adquiriu

● Daí podemos falar como que a havaianas é percebida no exterior, que elementos
fazem ela ser associada ao brasil

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