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Para entender melhor, pense na linguagem como um sistema de signos. Cada palavra é
um signo que representa um conceito ou objeto. Por exemplo, a palavra "cachorro" é um
signo que representa o animal de quatro patas. A abordagem semiótica busca analisar
como esses signos são utilizados e interpretados pelas pessoas.
Em resumo, a abordagem semiótica busca entender como os signos são utilizados para
criar significados e como esses significados são interpretados pelas pessoas. Ela é
aplicada em diversas áreas, como linguística, comunicação, publicidade, cinema, entre
outras, para analisar como os sistemas de significados são construídos e transmitidos.
“The pencil of the drawing program is not a real pencil that can be used to chew on, it
merely stands for a pencil, represented by a collection of pixels on the screen” (Andersen
[1, p. 1])
O termo Semiótica se originou da raiz grega semeion que significa signo. Semiótica é a
ciência dos signos e tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e
qualquer fenômeno como fenômeno de produção de significação e sentido. Signo é
qualquer coisa que pode representar algo para alguém sob determinados aspectos ou
capacidades (Andersen [1, p.1])
Um signo possui características transientes quando apresenta propriedades que podem ser
alteradas. Um signo possui características permanentes quando uma ou mais de suas
propriedades não se alteram ao longo da vida do signo. Para exemplificar podemos
observar estas características em um signo como um botão, que pode ser pressionado
(característica de manuseio), possui uma forma e um texto explicativo (características
permanentes) e a propriedade cor que muda identificando se o mesmo está pressionado
ou não (caracterísitca transiente)
Uma relação sígnica pode ser entendida como um mapeamento entre as características do
sinal e do referente, e este mapeamento pode ser definido como icônico ou simbólico. Em
um relacionamento icônico, o conjunto de propriedades do sinal tem elementos comuns ao
conjunto de propriedades do referente. Em um relacionamento simbólico, qualquer
similaridade entre o sinal e seu referente é acidental.
Exemplificando, podemos citar a relação presente entre o sinal (desenho da lata de lixo)
presente nas interfaces e o seu referente denotativo (programa para eliminar arquivos)
como icônica e indireta. O sinal apresenta aspectos de semelhança com o referente “latão
de lixo” (referente do signo). Este, por sua vez, compartilha características funcionais
(“jogar algo fora”) que, mapeadas para o computador levam ao programa “deletar”
(referente denotativo). Note-se que os dois referentes são objetos diferentes cujos
conjuntos de características não são disjuntos, o que permite que a metáfora ocorra. Pela
mesma razão, a relação entre o sinal (desenho da impressora) e o referente denotativo
(periférico de saída) também é icônico, mas a referência, neste caso, é direta pois o sinal
denota o próprio objeto físico (o referente do signo é igual ao referente denotativo)
Eles são criados para serem usados no contexto do conjunto de elementos que compõem
a interface
qualquer coisa pode ser um signo. Basta que essa coisa tenha a capacidade de
representar outra coisa qualquer de forma a criar outro signo, que é seu interpretante.
A definição de signo que oferecemos acima também implica que existe sempre uma
relação indecomponível entre signo, objeto e interpretante. Não existe signo sem que haja
também a presença dos outros dois elementos
o que é signo num determinado momento pode ser o objeto de um novo signo no momento
imediatamente seguinte, o que nos permite renovar e ampliar o significado que emerge e
se transforma continuamente
Um designer raramente consegue elaborar “de primeira” um desenho que seja o arranjo e
síntese de todas as qualidades que esse profissional idealizou para o produto que está
criando.
O que importa é o padrão que vai emergindo durante a semiose, que tende a ser a forma
do interpretante final que coroa todo o processo.
Ora, o produto já nasce com interpretantes possíveis que procuram antecipar o efeito que
terá no público-alvo.
O que queremos enfatizar aqui, porém, é que a matéria-prima do designer é muito mais o
universo dos desejos que animam a sociedade do que os suportes materiais onde esses
desejos se concretizarão. E desejos são feitos de signos.
Outro exemplo típico de semiose é a comunicação, onde uma determinada idéia, forma ou
conceito é compartilhado, por meio de signos, entre um emissor e um receptor, de sorte a
produzir um efeito que é o resultado da comunicação
Ela nasceu, em 1994, por causa do famoso "jeitinho brasileiro"! Até então, só os
modelos Tradi eram comercializados e, cheios de criatividade, surfistas começaram
a "customizar" as suas próprias Havaianas.
Eles passaram a virar a sola colorida do chinelo para cima e, desta forma, criavam
De olho nessa "tendência", a gente, então, decidiu lançar o modelo Top, disponível
em todas as cores do arco-íris ou em tons sazonais alinhados com as maiores
vontades fashion do momento.
Acompanhando a rica paleta de cores dos chinelos, nossas roupas são feitas de
100% algodão, linho e viscose.
Variam entre biquínis, saídas de praia, vestidos, bermudas, entre outros que são a
cara do verão!
https://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/havaianas-as-legtimas.html
https://www.fecomercio.com.br/noticia/sucesso-internacional-da-havaianas-envolve-par
cerias-com-distribuidores-locais
Nos anos 1990, o mundo estava mudando e a marca também precisava mudar. Antes
vista como uma opção prática, barata e associada à classe C, não tinha muitas opções
de cores e nem novidades de modelos. Com as vendas em baixa e a inflação no país em
alta, os concorrentes começavam a avançar. Era preciso, então, tomar alguma atitude.
O primeiro passo foi oferecer novas cores para os calçados — vale destacar que essa
ideia aconteceu por conta de uma pesquisa de mercado. Ao mesmo tempo, investiu-se
fortemente em propagandas que reforçavam seu novo posicionamento, destacando o
produto como 100% brasileiro.
Outra ação foi lançar campanhas em revistas de moda nacionais e internacionais, como
Marie Claire e Vogue, que relacionavam a marca a fatores como moda e estilo. Não
demorou muito para que algumas celebridades nacionais e internacionais começassem a
utilizar os chinelos, o que contribuiu para a associação do produto a conceitos como
glamour e sofisticação.
A empresa também acreditou que era preciso, mais do que nunca, abandonar as velhas
ideias, antecipando as necessidades dos clientes. Os gestores entenderam que deveriam
entregar para os consumidores algo que eles quisessem muito, mas que ainda nem
soubessem que precisavam.
Nesta fase, a empresa identificou que 90% das compras de Havaianas eram feitas por
impulso, tornando o ponto-de-venda essencial para a conquista de consumidores das
classes A e B. Foram criados projetos específicos visando atender aos canais de
atacados, varejo de calçados e autosserviço. Embora de baixo volume
comparativamente às Havaianas tradicionais, mas com uma resposta bastante positiva
do mercado, a empresa construiu um novo segmento de mercado para seu calçado.
https://samirbazzi.com.br/2022/04/24/a-expansao-internacional-da-havaianas/#:~:tex
t=A%20internacionalização%20da%20marca%20só,país%20e%20em%20todo%20mun
do.
Perguntar sobre
● Formato do trabalho
● narrativavisual da pesquisa
● Expectativas em relação a entrega
● Podemos analisar materias gráficos, a arquitetura da loja e os produtos?
○ Estampas
○ Identidade visual
○ Lojas
○ Usos do produto
virada da havaianas
transição de calçado precário, fatia menos favorecida da população
virada de design rebranding, reposicionamento
que linguagem, comunicação, signos ela utilizou
design do produto
mercado publicitário
que signos foram mobilizados
estratégias de produção de sentido
antes e depois
transição
● Introduzir um pouquinho a história do produto, falar como era uma coisa “de
pobre”
● Ir pra virada com o rebranding e a expansão do mercado, dai a gente fala das
estratégias, identidades e tal, com todos os sentidos
● Daí podemos falar como que a havaianas é percebida no exterior, que elementos
fazem ela ser associada ao brasil