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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

AULA 01
Introdução a gestão financeira
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Para a administração financeira o objetivo
econômico das empresas é a maximização de
seu valor no mercado para aumentar sua
riqueza(sociedade,ações e cotas)
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
• Companhias abertas- Faz oferta de ações no
mercado.
• Companhias fechadas- O lucro e rendimentos
são distribuídos aos sócios.
• Companhias mistas- Distribui parte das ações
no mercado.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Atividades empresariais
1-Atividades de
operações:compras,produção,distribuição,arma
zenagem e transporte,inventário.
2-Atividades de investimentos:Aplicação e
alocação de recursos planejados em orçamento
dando suporte as atividades operacionais.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Atividades empresariais
3-Atividades de financiamento: Financia as
operações e investimentos.Ex: empréstimos e
debêntures.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Funções do administrador financeiro
1-Análise,planejamento e controle financeiro;
2-Tomada de decisão de investimento;
3-Tomada de decisão de financiamento;
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Funções do administrador financeiro
a)Coordenar,monitorar e avaliar todas as
atividades da empresa por meio de relatório
financeiro.
b)Destinação dos recursos financeiros para
aplicação considerando a relação adequada de
risco e de retorno do capital investido.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Funções do administrador financeiro
C)Capitação de recursos financeiros para o
financiamento de ativos de curto e longo
prazo.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
CICLO OPERACIONAL
Inicia-se com a compra de matéria prima e encerra-se com o
recebimento da venda.
CICLO ECONÔMICO
Inicia-se com a compra da matéria prima e encerra-se com a
venda do produto fabricado
CICLO FINANCEIRO
Tem início com o primeiro desembolso e termina com o
recebimento da venda
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
RENTABILIDADE
É a medida do resultado econômico(lucro ou prejuízo)
gerado por capital investido.
LIQUIDEZ
É a capacidade de pagar compromissos no curto prazo.
Liquidação
Quando o tomador devolve integralmente o
capital(empréstimo)
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Regime de caixa
*Planeja e controla as necessidades e sobras de
caixa.
*Verifica o resultado financeiro.
*Receitas=recebimentos.
*Despesas=Pagamentos.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
CONTROLLER
• Administração de custos e preços;
• Auditoria interna;
• Contabilidade;
• Orçamento Geral;
• Controle Patrimonial;
• Planejamento tributário;
• Relatórios gerenciais;
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Tesouraria

• Caixa;
• Cadastro;
• Câmbio;
• Financiamento;
• Investimento;
• Crédito e Cobrança;
• Relacionamento com instituições financeiras;
Principais atividades financeiras da
empresa
• Planejamento financeiro – Através de demonstrativos
contábeis, estuda as projeções de dados, orçamentos e seu
acompanhamento. Através dele, o administrador financeiro
terá em mãos ferramentas para orientar financeiramente a
empresa.

• Controle financeiro – Analisa os relatórios contábeis e


gerenciais e denuncia possíveis desvios de roteiro, que devem
ser corrigidos nas proporções e tempo requeridos.
Principais atividades financeiras da
empresa
• Administração de ativos – Administra os ativos tangíveis e
intangíveis que são uma constante preocupação na
administração financeira. A aquisição, a depreciação, o
risco, o retorno, todos estes itens devem ser questionados,
como forma de manter a melhor produtividade e os
menores custos.
• Administração de passivos – Os financiamentos a longo e a
curto prazo devem ser pesquisados para se evitar custos
desnecessários em épocas desnecessárias. O equilíbrio do
Balanço Patrimonial deve ser sempre perseguido.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Fluxo das atividades operacionais
Desde a compra de matérias primas até a venda
de produtos acabados ocorre um fluxo de
bens e serviços apurando-se o resultado das
operações.
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Fluxo de fundos
Ou fluxo de recursos refere-se a movimentação
do capital de giro(25% do investimento)
Fluxo de caixa
Movimentação de dinheiro
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Ativo
• Um ativo é tudo aquilo que pode ser adquirido ou criado e
que lhe renderá ganhos, desta forma, podendo-se
transformar em uma fonte de renda.
Passivo
É tudo aquilo que pode ser adquirido ou criado e que lhe gerará
despesas periodicamente. Sendo assim, enquanto que um
ativo aumenta o seu poder aquisitivo, o passivo reduz o
mesmo, já que compromete o total que você ganha com
novos gastos
MERCADO FINANCEIRO

AULA 2
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
INSTITUIÇÕES AUXILIARES DE REGULAÇÃO E
FISCALIZAÇÃO
BANCO DO BRASIL
*É um banco múltiplo;
*Opera como agente financeiro do Governo;
*Execução de política de crédito;
*Responsável pela câmara de compensação de
cheques e outros papéis.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL-BNDES
*Política de investimento de longo prazo;
*Principal instituição financeira de fomento do
País;
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL-CEF
*Banco múltiplo;
*Instituição financeira pública com função
social;
*É o principal agente financeiro de habitação;
*Administra os recursos do FGTS e Loterias
Federais;
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
ÓRGÃO DE REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS
ATIVIDADES DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA
PRIVADA
Superintendência de Seguros Privados(Susep)
*Responsável pela normatização,controle e
fiscalização dos mercados de seguro,previdência
privada e capitalização.
*Subordinada ao Conselho Nacional de Seguros
Privados-CNSP
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR(SPC)
*É um órgão do Ministério da Previdência
Social;
**Fiscaliza fundos de pensão;
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
1-Bancos Comerciais

Possuem múltiplas funções sendo a base do sistema


financeiro nacional.
*Tem como objetivo conseguir recursos necessários
para financiar a curto e médio prazos o comércio,a
indústria,as empresas prestadoras de serviço e as
pessoas físicas.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
CAIXAS ECONÔMICAS
Integram o sistema Brasileiro de poupança e
empréstimo e o sistema financeiro de
habitação.São instituições com objetivos sociais
que concedem empréstimos e financiamentos a
programas e projetos nas áreas de
habitação,assistência
social,saúde,educação,trabalho,transporte
urbano e esporte.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
DENTRE OS BANCOS DE DESENVOLVIMENTO O
BNDES DESTACA-SE COMO O PRINCIPAL
AGENTE DO GOVERNO FEDERAL PARA
FINANCIAMENTOS DE MÉDIO E LONGOS
PRAZOS.AS ISNTITUIÇÕES DE FOMENTOS
REGIONAIS SÃO OS BANCOS DO NORDESTE E
BANCO DA AMAZÔNIA.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
BANCO DE INVESTIMENTO
A principal função é de intermediar recursos de
médio e longo prazos para financiamento de
capital fixo ou de giro das empresas.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
BANCOS MÚLTIPLOS
Tem por finalidade racionalizar a administração
das instituições financeiras possuindo
seguintes carteiras: comercial,de
investimento,de crédito imobiliário,de
desenvolvimento e de arrendamento
mercantil(locação financeira=leasing)
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
ARRENDAMENTO MERCANTIL OU LEASING

Locação financeira ou arrendamento mercantil ou leasing,


é um contrato locadora (adquire um bem escolhido por
seu cliente (o arrendatário, ou locatário) para, em seguida,
alugá-lo a este último, por um prazo determinado. Ao
término do contrato o arrendatário pode optar por renová-
lo por mais um período, por devolver o bem arrendado ou
dela adquirir o bem, pelo valor de mercado ou por um valor
residual previamente definido no contrato.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
SOCIEDADE DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
São empresas de leasing que captam recursos
por meio de emissão de debêntures e
empréstimos de médio e longo prazos e
financiam a compra de
bens,máquinas,equipamentos e veículos.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
BOLSA DE VALORES DE MERCADORIAS E DE
FUTUROS
São instituições constituídas pelas corretoras
de valores para fornecer a infraestrutura do
mercado de ações,mercadorias e futuros
mantendo o local adequado para as
negociações de compra e vendas de
ações,mercadorias e índices.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS-EMPRESAS
DE FACTORING
Ou fomento comercial por não serem
instituições financeiras não são sujeitas ao
BACEN financiam todas as atividades
industriais e comerciais por meio da compra de
direitos creditórios=duplicatas.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS-
ADMINISTRADORAS DE CARTÃO DE CRÉDITO
Prestam serviços de intermediação entre o
consumidor e o varejista.O consumidor titular do
cartão de crédito paga a anuidade a administradora e
o lojista paga comissão sobre os valores vendidos por
meio do cartão de crédito.Na prática a
administradora financia a compra do consumidor e o
lojista recebe num prazo médio em que o consumidor
quita os débitos.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
MERCADO FINANCEIRO(CLASSIFICAÇÃO)
Em uma economia existem os que possuem
poupança financeira e os que dela necessitam a
intermediação entre os dois lados ocorre no
mercado financeiro.As instituições que
intermediam as operações captam dos
investidores e depositantes e repassam os
recursos a tomadores,cobrando uma taxa de
intermediação conhecida como Spread.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
TIPOS DE MERCADO-MERCADO MONETÁRIO
São negociadas as operações de curto e curtíssimo
prazo.
A política monetária federal é executada nesse
mercado com a compra e venda pelo BACEN de
títulos de dívidas emitidos pelo tesouro
nacional:Letras do Tesouro Nacional,Notas do
Tesouro Nacional.
*Negociação de títulos,Certificados e debêntures.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
DEBÊNTURES
É um título de crédito representativo
de empréstimo que uma companhia faz junto a
terceiros e que assegura a seus
detentores direito contra a emissora, nas
condições constantes da escritura de emissão.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
CDB
'CDB' significa Certificado de Depósito Bancário.
Estes certificados de depósitos bancários
são títulos nominativos emitidos pelos bancos e
vendidos ao público como forma de captação de
recursos.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
Renda Fixa
• é um termo que se refere a todo tipo de investimento que possui uma
remuneração paga em intervalos pré-definidos e em condições pré-
definidas .
• O investimento em renda fixa deve ser entendido como um empréstimo:
quem investe em renda fixa está comprando um Título de Dívida (bond,
em inglês), isto é, empresta dinheiro ao emissor do papel (do título), que
em troca lhe paga juros até a data de vencimento desse papel, quando
ocorre o resgate do título .
• Fazer um investimento de renda fixa não significa que a rentabilidade não
varie. Estas oscilações ocorrem em função das variações da cotação do
título no mercado financeiro e do indexador, no caso de títulos com
rentabilidade pós-fixadas.
CONTINUAÇÃO DE MERCADO
FINANCEIRO
AULA 3
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

FUNDOS DE INVESTIMENTO
Um fundo de investimento é, uma forma de aplicação
financeira, formada pela união de vários investidores
que se juntam para a realização de
um investimento financeiro, organizada sob a forma
de pessoa jurídica, tal qual um condomínio, visando
um determinado objetivo ou retorno esperado,
dividindo as receitas geradas e as despesas
necessárias para o empreendimento.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
CLUBE DE INVESTIMENTO
Um Clube de Investimento (em inglês: Investment Club)
é um tipo de associação sem personalidade jurídica e
com fins lucrativos que congrega exclusivamente
pessoas físicas interessadas com o mesmo fim
relacionadas com o investimento no mercado de
capitais especificamente, mas que terão seus
interesses guiados por um gestor encarregado de
tomar conta do processo de tomada de decisão.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

OPA
Uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) é
uma operação através da qual um acionista ou uma
sociedade pretende comprar uma participação ou a
totalidade das ações de uma empresa cotada
em Bolsa. O termo em inglês muito utilizado para
tratar da OPA, quando a mesma busca a aquisição
de controle de outra empresa, é "take over".
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
IPO
Oferta pública inicial, usualmente referida como IPO (do
inglês Initial public offering) é o evento que marca a
primeira venda de ações de uma empresa no mercado
de ações. Seu principal propósito para empresas
novas/pequenas é levantar capital pela sociedade para
utilizar como investimento para expansão da empresa,
porém também ocorre em empresas/corporações
maiores por motivos de alavancagem.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
COMPANHIAS ABERTAS
Sociedade anónima ou sociedade anônima (normalmente
abreviado por S.A., SA ou S/A) é uma forma jurídica de
constituição de empresas na qual o capital social não se
encontra atribuído a um nome em específico, mas está
dividido em ações que podem ser transacionadas
livremente, sem necessidade de escritura pública ou outro
ato notarial. Por ser uma sociedade de capital, prevê a
obtenção de lucros a serem distribuídos aos acionistas.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

COMPANHIAS FECHADAS
Companhia fechada - Aquela cujos valores
mobiliários não estão admitidos à negociação
em bolsa ou no mercado de balcão.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

BOVESPA
A Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa era a bolsa
oficial do Brasil, até iniciar um processo de fusão
com a BM&F que culminou na criação de uma nova
instituição, denominada BM&FBovespa no dia 8 de
maio de 2008. Sua sede localiza-se no centro da
cidade de São Paulo e seu principal índice
econômico é o IBOVESPA.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

AÇÕES
Uma empresa tem seu capital social dividido em
pequenas parcelas chamadas ações (AO 1945:
acções) (também chamadas simplesmente de
"Papéis") , que seriam unidades de títulos emitidas
por sociedades anônimas. Quando as ações são
emitidas por companhias abertas ou assemelhadas,
são negociados em bolsa de valores ou no mercado
de balcão.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
COTAS E TÍTULOS
Uma cota é uma fração de um fundo. A soma de todas as
cotas compradas pelos investidores resulta no valor do
patrimônio de um fundo de investimento. O valor da
cota é resultante da divisão do patrimônio líquido do
fundo pelo número de cotas existentes.
Títulos de crédito são papéis representativos de uma
obrigação e emitidos de conformidade com a
legislação específica de cada tipo ou espécie.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

AGENTES AUTÔNOMOS
Agente Autônomo é a pessoa física ou jurídica
que obtém um registro na CVM (Comissão de
Valores Mobiliários) para intermediar os
negócios realizados pelos investidores através
das corretoras de valores mobiliários.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

ESPÓLIO
O espólio é representado em juízo, ativa e
passivamente, pelo inventariante (Código de
Processo Civil brasileiro, art. 12, inciso V), e
responde pelas dívidas do "de cujus" (termo
usado judicialmente) e por todas as decisões
condenatórias que tenham por fundamento
atos de responsabilidade do falecido.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

NOTAS PROMISSÓRIAS
É um título cambiário em que seu criador
assume a obrigação direta e principal de pagar
o valor correspondente no título. A nota
promissória nada mais é do que uma
promessa de pagamento.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

HIPOTECA
• É uma garantia real extrajudicial e incide sobre
bens imóveis ou equiparados que pertençam
ao devedor ou a terceiros.
• Alguns exemplos de bens que podem ser
dados em hipoteca são navios, carros e
aeronaves.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
FUNDO 157
Conforme as Perguntas Frequentes disponibilizadas no
sítio da CVM, "Somente as pessoas que declararam
imposto de renda, nos exercícios entre 1967 e 1983, e
que tinham imposto devido (não importando se no
cálculo final fosse a pagar ou a receber), podiam
efetuar aplicações no Fundo 157." e, portanto, são
apenas essas pessoas que podem teoricamente ter
dinheiro a receber do Fundo 157.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

ADMINISTRADORES DE CARTEIRA
Consiste na gestão profissional de recursos ou
valores mobiliários, sujeitos à fiscalização da
Comissão de Valores Mobiliários, entregues ao
administrador, com autorização para que este
compre ou venda títulos e valores mobiliários
por conta do investidor.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

ANALISTA DE VALORES
São profissionais que elaboraram relatórios de análise
destinados à publicação, divulgação ou distribuição a
terceiros. Estes relatórios são textos, relatórios de
acompanhamento, estudos ou análises sobre valores
mobiliários específicos ou sobre emissores de
valores mobiliários determinados que possam
auxiliar ou influenciar investidores no processo de
tomada de decisão de investimento.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS


Tem a finalidade de disciplinar e fiscalizar o
mercado de valores mobiliários, aplicando
punições àqueles que descumprem as regras
estabelecidas. Assegurando que as regras sejam
cumpridas e, principalmente, oferecendo um
conjunto de informações que permita ao cidadão
tomar decisões de investimento conscientes.
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

CLASSIFICAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO-


MERCADO DE CRÉDITO
Onde as pessoas físicas e jurídicas suprem as
necessidades de caixa de curto e médio
prazo.Concessão de crédito para suprir as
necessidades de capital de giro e
financiamento de bens e serviços
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

CLASSIFICAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO-


MERCADO DE CAPITAIS
Tem por finalidade financiar as atividades
produtivas e o capital de giro das empresas.
Negociação de ações,debêntures e notas
promissórias
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

CLASSIFICAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO-


MERCADO DE CÂMBIO
São negociadas moedas internacionais
conversíveis pelas instituições credenciadas
pelo BACEN.
MEIOS DE PAGAMENTO NO
MERCADO
AULA 4
MEIOS DE PAGAMENTO
Depósito em cheque
O cheque é uma ordem de pagamento à vista.
Pode ser recebido diretamente na agência em
que o emitente mantém conta ou depositado
em outra agência, para ser compensado e
creditado na conta do correntista.
Ao emiti-lo, lembre-se que ele poderá ser
descontado imediatamente.
MEIOS DE PAGAMENTO Formas de emissão

Ao portador - O cheque só pode ser emitido ao portador (sem a indicação do beneficiário) até o valor de R$ 100,00.

Nominal - A partir de R$ 100,00, o emitente é obrigado a indicar o nome do beneficiário (pessoa ou empresa a quem
está efetuando o pagamento).
O cheque nominal só poderá ser pago pelo banco mediante identificação do beneficiário ou de pessoa por ele indicada
no verso do cheque (endosso), ou ainda através do sistema de compensação, caso seja depositado.

Cruzado - Tanto o cheque ao portador quanto o nominal podem ser cruzados, com a colocação de dois traços paralelos,
em sentido diagonal, na frente do documento. Nesse caso, só será pago através de depósito em conta corrente.(sem
saque na boca do caixa)

Administrativo - é o cheque emitido pelo próprio banco. Pode ser comprado pelo cliente em qualquer agência
bancária. O banco o emite em nome de quem o cliente efetuará o pagamento.

Especial - Assim denominado porque o banco concedeu ao titular da conta um limite de crédito, para saque quando não
dispuser de fundos. O cheque especial é concedido ao cliente mediante contrato firmado previamente.
MEIOS DE PAGAMENTO
Cheque pré-datado

Pela lei, um cheque é pagável quando for apresentado ao banco,


mesmo que tenha sido emitido com data posterior. Assim, se um
cheque pré-datado for apresentado para pagamento antes do dia
previsto, o banco terá de pagá-lo ou devolvê-lo por falta de fundos.
Caso isso ocorra, o correntista poderá ser prejudicado.

Cheque pré-datado só deve ser dado quando houver certeza de que


o credor irá depositá-lo nas datas combinadas. Lembre-se de
controlar esses cheques em seu orçamento, anotando os valores e
respectivas datas.
MEIOS DE PAGAMENTO
• Prazo de prescrição

O cheque prescreve 180 dias depois de sua apresentação, que deverá ser feita em 30
dias, se for na mesma praça em que foi emitido, ou em 60 dias, caso ocorra fora dela.
• Prazos de liberação de depósitos em cheques de outros bancos

Os cheques de outros bancos depositados na conta bancária do cliente são


encaminhados ao Serviço de Compensação de Cheques e outros Papéis, regulado pelo
Banco Central e executado pelo Banco do Brasil, com a participação dos demais bancos.
O prazo de liberação do valor dos cheques da praça é de:
24 horas, se forem de valor igual ou superior a R$ 300,00;
48 horas, se forem de até R$ 299,99.
• Os prazos de liberação do valor de cheques de outras praças, liquidados pela
compensação nacional, variam de três a seis dias úteis.
MEIOS DE PAGAMENTO
Inclusão no Cadastro dos Emitentes de Cheques
sem Fundos

O cheque devolvido por falta de fundos na


segunda apresentação, por conta encerrada
ou por prática espúria, obriga o banco a incluir
seu emitente no Cadastro de Emitentes de
Cheques sem Fundos (CCF) do Banco Central.
MEIOS DE PAGAMENTO
DEPÓSITO COMPULSÓRIO
O banco Central utiliza o depósito compulsório
para inibir o crescimento indesejado do
multiplicador bancário e regular o nível de
expansão monetária.
O depósito compulsório é uma parcela de
depósito á vista ou a prazo e outros valores em
trânsito que é recolhido pelo Banco Central.
MEIOS DE PAGAMENTO
SISTEMA DE PAGAMENTO BRASILEIRO
É um sistema que realiza a transferência de
fundos,processando e liquidando os
pagamentos entre pessoa
física,jurídica,Governo e Banco Central.
MEIOS DE PAGAMENTO
SISTEMA DE LIQUIDAÇÃO DE
TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS INTERBANCÁRIA
*Sistema de transferência de reserva-STR
*Câmara interbancária de pagamentos-CIP
*Serviço de compensação de cheques e outros
papéis-Compe
*Câmara TecBan
MEIOS DE PAGAMENTO
SISTEMA DE LIQUIDAÇÃO DE TÍTULOS,VALORES
MOBILIÁRIOS,MOEDAS ESTRANGEIRAS E DERIVATIVOS
*Sistema especial de liquidação e custódia-liquida títulos
públicos Federais.
*Companhia Brasileira de liquidação e custódia-
liquidação de ações.
*BM&F Câmbio é um sistema de liquidação operado pela
Bolsa de mercadorias e futuros para liquidação de
câmbio interbancário.
MEIOS DE PAGAMENTO
PRAZOS DE LIQUIDAÇÃO(Dependendo da
modalidade de transferência os prazos de
liquidação são diferentes)
TED=Transferência eletrônica disponível—Ocorre
no mesmo dia()
DOC=Ocorre no dia seguinte()
*A liquidação de um cheque ocorre no prazo de
um a seis dias úteis.
INFLAÇÃO
É o aumento generalizado dos preços,que
provoca a redução do poder aquisitivo da
moeda,isto é,com a mesma quantidade de
unidade monetária passa-se a comprar
menos quantidade de produtos e serviços.
DEFLAÇÃO
Redução generalizada de preços.
CÁLCULO DA INFLAÇÃO

Inflação do mês =P¹+²+³.../Q -1


P¹+²+³.../Q
P=todos os preços de um produto crescente.
Q=Dividir pela quantidade de preço
*Multiplica por 100 e dá o valor em %
INFLAÇÃO
REAJUSTE DO VALOR BASE

VR=VB.(in/ib)
VR=Valor reajustado.
VB=Valor base
In=índice do período
Ib=índice base
*índices em valores decimais.
*vb em R$
ÍNDICES DE INFLAÇÃO
*IGP-ÍNDICE GERAL DE PREÇOS
*INPC-ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR
*IPCA-ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
AMPLO
FLUXO DE CAIXA
É um esquema que representa as entradas e
saídas de caixa ao longo do tempo.
FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA
INFLAÇÃO E JUROS NO
MERCADO
AULA 5
INFLAÇÃO E JUROS
Spread
É a taxa de intermediação cobrada pelo
intermediário financeiro.
Amortização
De uma única vez ou em parcelas
intermediárias é quando o tomador devolve o
capital parcialmente
TAXA FIXA
São as que não se alteram durante todo o prazo da
operação financeira(aplicação ou empréstimo) mesmo
que exista mais de um período de capitalização.
CAPITALIZAÇÃO
É uma estimativa do valor de mercado dessa empresa de
acordo com as expectativas acerca de condições
econômicas e monetárias futuras. Corresponde ao
valor total das ações negociáveis da empresa,
considerando-se a cotação dessas ações no mercado.
TAXA FLUTUANTE
São taxas variáveis que variam a cada período de
capitalização,isto é,são fixadas novas taxas a
cada período de capitalização,com base em
alguma taxa referencial de juro previamente
combinada.
TAXA NOMINAL
É a taxa de juro contratada em uma operação financeira.
TAXA EFETIVA
É a taxa de juro do período de capitalização que
efetivamente será aplicada sobre o capital
independente da taxa nominal contratada.
TAXA EQUIVALENTE
Produzem taxas idênticas no mesmo período mesmo que
estejam expressas em unidades de tempo diferente.
TAXA INTERNA DO RETORNO -TIR
• Taxa de desconto do fluxo de caixa.
• É uma taxa de juros implícita numa série de
pagamentos(saídas) e recebimentos(entradas)
que tem a função de descontar um valor
futuro ou aplicar o fator de juros sobre um
valor presente.
RELATÓRIO FINANCEIRO GERENCIAL
RELATÓRIO FINANCEIRO
TAXA OVERNIGHT

É a taxa de juros utilizada no mercado financeiro


para operações de curtíssimo
prazo(geralmente de um dia).
VALOR TOTAL EM VALOR PRESENTE

VT = IRF + VL
(1+i)n
Onde:
IRF=Imposto de renda retido na fonte.
VL=Valor líquido em valor presente.
N=Potenciação=período
i=Taxa de juro mensal
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
*Letras do tesouro Nacional.
*Letras financeiras do tesouro.
*Notas do tesouro Nacional.
CAPITAL DE GIRO
É conhecido também como capital circulante e
corresponde aos recursos aplicados em ativos
circulantes que se transformam
constantemente dentro do ciclo
operacional.Fica girando dentro da empresa e
a cada vez que sofre transformação em seu
estado patrimonial produz reflexo na
contabilidade.
FONTES DE CAPITAL DE GIRO
• Os passivos circulantes(duplicatas a
pagar,impostos a recolher,salários e encargos
sociais a pagar,financiamentos e empréstimos)
representam as fontes de financiamento a
curto prazo da empresa.
VISÃO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXA

• Contas a receber(clientes)
• Estoques.
• Contas a pagar(fornecedores)
MANUTENÇÃO DO SALDO MÍNIMO DE
CAIXA
• Uma das finalidades da gestão do caixa é
manter um saldo mínimo de recursos que
possa ser utilizado imediatamente em caso de
incerteza associada ao fluxo de recebimentos
e pagamentos,pois caso os recebimentos não
se realizem conforme previsão pode ocorrer
problema de inadimplência temporária
APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE RENDA FIXA

• Certificados de depósito bancário(CDB)=TAXA PRÉ


FIXADA OU PÓS FIXADA e são emitidos por prazo
determinado.
• Recibo de depósito bancário(RDB)=Só podem ser
resgatados pelo próprio aplicador(não endossável)
• Fundos de renda fixa=Cobra taxa de administração
tornando-se proprietário do patrimônio líquido do
fundo
APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE RENDA
VARIÁVEL
• Ações=títulos representativos do capital das
companhias sendo negociadas na Bolsa de
Valores.
• Fundos cambiais=acompanha a variação da
taxa de câmbio
• Fundos de renda variável=o resgate pode ser
feito a qualquer momento.Ex: commodities
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
Capital é um fundo de valores ou conjunto de
bens,créditos e débitos colocados a disposição
da empresa com a finalidade de gerar
resultados econômicos.
Está todo investido no ativo com o objetivo de
gerar retornos adequados.
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
CAPITAL SOCIAL
A ação representa a menor fração do capital social de uma
sociedade anônima(sociedade por ações).
S/A=é uma sociedade de capital.
LTDA=é uma sociedade de pessoas.
*Isso porque na LTDA unem-se pessoas baseadas em
características comuns e confiança recíproca, enquanto
na S/A unem-se os capitais e nenhuma característica
pessoal do investidor é levada em consideração.
FINANCIAMENTOS

AULA 6
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
Políticas de dividendos
Representa a distribuição de parte do lucro
corrente ou acumulado,em dinheiro,por
sociedades anônimas.Quando ocorre a
distribuição de lucro na forma de
ações,chama-se bonificação.
CUSTO DE OPERAÇÃO FINANCEIRA
ÁGIO
• O ágio na aquisição do investimento fica
caracterizado quando o custo de aquisição é
SUPERIOR ao valor da participação no Patrimônio
Líquido da investida na época da aquisição.Observe-
se que se o valor do Patrimônio Líquido da coligada
ou controlada já era negativo quando da aquisição
do investimento, o valor integral aplicado deve ser
contabilizado como ágio.
CUSTO DE OPERAÇÃO FINANCEIRA
DESÁGIO
• Ocorre deságio quando o custo de aquisição do investimento é
INFERIOR ao valor da participação no Patrimônio Líquido da coligada
ou controlada.
• O ágio ou o deságio verificado por ocasião da aquisição do
investimento deve ser contabilizadocom indicação do fundamento
econômico que lhe deu origem, ou seja:a) valor de mercado de bens
do Ativo da coligada ou controlada superior ou inferior ao
valorcontábil;b) valor de rentabilidade da coligada ou controlada, com
base na previsão dos resultados deperíodos de apuração futuros;c)
fundo de comércio e intangíveis; oud) outras razões econômicas.
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
Capital de terceiros
Pode ser obtido por meio de
empréstimos,financiamentos e emissão de
títulos da dívida.
A maioria dos empréstimos e financiamentos no
Brasil a longo prazo proveniente de operações
externas é denominadas em Dólar Americano
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
EUROBÔNUS
Euronotes ou Eurobonds são títulos emitidos
por empresas em Dólar,fora dos Estados
Unidos.
Notes são títulos emitidos com prazos
inferiores a 10 anos,a partir desse prazo os
títulos são chamados de Bônus.
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
Leasing financeiro
Equivale a operação de financiamento de médio
ou longo prazo em que a arrendatária paga
geralmente prestações mensais ao final do
contrato terá o direito de adquirir o bem por
um valor previamente combinado denominado
valor residual garantido-VRG.
*DE 2 A 5 ANOS.
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
Leasing operacional
É uma operação de locação em que a
arrendatária(locatária) paga uma taxa de
arrendamento periódica(semanal,mensal,trimestral) a
arrendadora(locadora).Ao final do contrato o bem é
devolvido a locadora ou a locatária poderá adquirir o
bem com o preço de venda estabelecido no mercado.
*O contrato pode ser desfeito a qualquer momento.
DECISÕES DE FINANCIAMENTO
Leasing back
É uma forma de capital de giro.
A empresa vende seu bem a uma empresa de
leasing ocorrendo a troca de
propriedade.Mesmo assim o bem continuará
sendo utilizado pela antiga empresa.
PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

Sistema de informação gerencial pode ser


entendido como um conjunto de subsistemas
de informações que processam dados e
informações para fornecer subsídios ao
processo de gestão de uma empresas.
PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

Orçamento geral
Um conjunto de planos e políticas que formalmente
estabelecidas e expressos em resultados
financeiros permite a administração conhecer a
priori os resultados operacionais da empresa e em
seguida executar os acompanhamentos necessários
para que esses resultados sejam alcançados e os
possíveis desvios sejam analisados,avaliados e
corrigidos.
ORÇAMENTO
ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
O planejamento consiste em estabelecer com
antecedência as ações a serem executadas
dentro de cenários e condições
preestabelecidos estimando os recursos a
serem utilizados e atribuindo
responsabilidades para atingir os objetivos
fixados.
ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Princípios de planejamento
1-Princípio da contribuição aos objetivos-Viabiliza a
realização dos objetivos.
2-Princípio da precedência-Organização,direção e
controle.
3-Princípio de abrangência-Provoca modificações na
empresa.
4-Princípio de eficiência e eficácia-Maximizar os
resultados e minimizar as deficiências.
ORÇMENTO GOVERNO BRASILEIRO EM
2012

http://www.planejamento.gov.br/secretarias/
upload/Arquivos/sof/
ploa2012/110831_orc_fed_alc_todos.pdf
LICITAÇÕES

AULA 7
COTAÇÃO
• Auxilia a todos os usuários e compradores que
desejam comparar preços de produtos e
serviços, em suas cotações.
EXECUÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

• Justificativa • Cronograma
físico(metas,etapas, valores
• Objeto e datas)
• Valor global • Cronograma de desembolso
• Valor de repasse • Cronograma
• Valor de contrapartida extratificado(memória de
cálculo)
• Ano corrente • Anexos(cotações e
orçamentos)
LICITAÇÃO
Licitação é o procedimento administrativo
formal para contratação de serviços ou
aquisição de produtos pelos entes da
Administração Pública direta ou indireta.
No Brasil, para licitações por entidades que
façam uso da verba pública, o processo é
regulado pela lei nº 8666/93 .
LICITAÇÃO
Tipologia e modalidades
No Brasil, o Legislador optou por classificar distintamente o tipo e a
modalidade de licitação. São duas ordens de classificação às quais se
submetem quaisquer procedimentos licitatórios.
As modalidades referem-se principalmente ao volume das transações em
questão, e secundariamente às características do objeto da licitação. São as
seguintes modalidades elencadas na lei 8.666:
• Concorrência;
• Tomada de Preços;
• Convite ou Carta Convite;
• Leilão;
• Concurso.
CONCORRÊNCIA
• Concorrência
• Modalidade da qual podem participar quaisquer interessados que na
fase de habilitação preliminar comprovem possuir os requisitos
mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do objeto da
licitação.
DELIBERAÇÃO DO TCU
Observar, nos procedimentos licitatórios sob a modalidade concorrência,
o disposto no art. 22, § 1º, da Lei nº 8.666/1993, o qual não prevê a
distinção entre cadastrados e não cadastrados nos registros cadastrais da
administração.
Acórdão 108/1999 Plenário
TOMADA DE PREÇOS
Tomada de Preços
• Modalidade realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia
anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Tribunal de Contas da União 26
DELIBERAÇÃO DO TCU
Nas tomadas de preços, do mesmo modo que nas concorrências para
contratação de obra, serviço ou fornecimento de bens, deve ser exigida
obrigatoriamente também a comprovação de que trata o inciso III do art.
29 da Lei nº 8.666/1993 a par daquela a que se refere o inciso IV do mesmo
dispositivo legal.
Decisão 705/1994 Plenário
CARTA CONVITE
Convite
Modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata
o objeto da licitação, escolhidos e convidados em número
mínimo de três pela Administração.
O convite é a modalidade de licitação mais simples. A
Administração escolhe quem quer convidar, entre os
possíveis interessados, cadastrados ou não. A
divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do convite
em quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em
lugar de ampla divulgação.
PREGÃO
Pregão
Modalidade de licitação instituída pela Lei nº 10.520, de 2002, em que a
disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão
pública. Pode ser presencial ou na forma eletrônica. A modalidade
presencial é regulamentada pelo Decreto 3.555, de 2000; A modalidade
eletrônica é regulamentada pelo Decreto 5.450, de 2005.
A utilização do pregão destina-se, exclusivamente, à contratação de
bens e serviços comuns, conforme disposições contidas na legislação citada.
Nessa modalidade de licitação, os licitantes apresentam suas propostas de
preço por escrito e por lances - que podem ser verbais ou na forma eletrônica
independentemente do valor estimado da contratação.
LICITAÇÃO
Posteriormente, pela lei 10.520/2002, foi introduzida a
modalidade pregão.
As modalidades leilão e convite destinam-se a fins
específicos ligados à natureza dos objetos em licitação.
O leilão é adotado para venda de bens móveis inservíveis
para a administração, para a venda de produtos
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienação de bens imóveis tomados junto a credores da
administração ou como resultado de processos judiciais.
LICITAÇÃO
O concurso é a modalidade de licitação destinada a
seleção de trabalhos técnicos, científicos ou artísticos,
para uso da administração. Estabelece-se um prêmio,
e qualquer interessado qualificado pode submeter seu
trabalho.
O pregão é a modalidade de licitação que, ainda, pode
ser adotada pela União (Estados e Municípios terão
que legislar a respeito se desejarem adotá-lo) para
aquisição de bens e de serviços comuns.
LICITAÇÃO
As três modalidades principais de licitação, concorrência, tomada de
preço e convite, destinam-se prioritariamente à aquisição de bens e
serviços. O que as difere é o volume de recursos envolvidos. Atualmente,
a lei estabelece as seguintes faixas de valores e respectivas modalidades:
• Para obras e serviços de engenharia:
– convite: até R$ 150.000,00;
– tomada de preços: até R$ 1.500.000,00;
– concorrência: acima de R$ 1.500.000,00.
• Para outros tipos de compras e serviços:
– convite: até R$ 80.000,00;
– tomada de preços: até R$ 650.000,00;
– concorrência: acima de R$ 650.000,00.
LICITAÇÃO
Os tipos de licitação referem-se ao modelo de decisão na escolha do vencedor da
licitação. À exceção do concurso, cujo julgamento é o parecer de uma comissão de
especialistas na área, a lei 8.666 elenca os seguintes tipos de licitação:

1-menor preço: vence a proposta mais vantajosa com o menor custo para a administração
pública;
2-melhor técnica: vence a proposta de melhor técnica, que aceitar o valor da proposta
mais baixa dentre todas as com a técnica mínima exigida no edital;
3-técnica e preço: as propostas recebem uma nota que leva em conta a técnica e o preço
(com pesos na composição da nota definidos no edital), vence a com melhor nota;
4-maior lance ou oferta: para o caso de venda de bens (somente em leilão ou
concorrência)

*No caso do tipo "menor preço", há uma série de requisitos para identificar se a
proposta é exequível, e é proibido oferecer bens ou serviços a valores simbólicos,
irrisórios ou nulos, incompatíveis com a realidade.
LICITAÇÃO
Compra sem licitação
• A Administração Pública é obrigada a fazer licitação, mas para toda a regra
existe a exceção, a lei 8.666/93 também diz que a licitação pode ser
dispensada, desde que tenha justificativa suficiente para que não seja
necessário a licitação.
• A Administração Pública pode fazer compra sem licitação nos seguintes
casos:
• compras com valor de até R$ 8.000,00 (ou R$ 15.000,00 para obras e
serviços de engenharia);
• em caso de guerra;
• em caso de emergência ou calamidade pública;
• contratação de empresa para desenvolvimento institucional dos órgãos;
• restauração de obras de arte e objetos históricos;
• contratação de associações sem fins lucrativos.
Operações passivas bancárias

AULA 8
COPOM
• O QUE É?
Comitê de Política Monetária (COPOM) é formado pelo presidente e
os diretores do Banco Central, que se reúnem a cada 45 dias para
fixar a Selic - taxa básica de juros.
• QUEM FAZ PARTE?
Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (o presidente do BC
mais oito diretores). Também participam, apenas no primeiro dia da
reunião, os chefes de alguns departamentos do Banco Central e
alguns assessores, mas que não têm direito a voto.
• QUAL É O OBJETIVO?
O objetivo das mudanças nos juros é manter a inflação sob controle,
ou seja, cumprir a meta de inflação para o ano. A decisão do BC sobre
os juros é soberana e não precisa de aprovação do presidente da
República nem do ministro da Fazenda. Já a meta de inflação é fixada
pelo governo.
COPOM
• QUANDO FOI CRIADO?
Foi criado há mais de dez anos, em 20 de junho de 1996. Antes, o
BC aumentava ou reduzia a taxa de juros sem comunicar
diretamente o mercado. Com a mudança, o processo tornou mais
transparente, o que melhorou a comunicação com o mercado
financeiro.
• QUAL É PERIODICIDADE DAS REUNIÕES?
As reuniões do COPOM dividem-se em dois dias e são mensais.
1º dia - os chefes de departamento do BC fazem uma análise da
economia brasileira e internacional.
2º dia - os diretores de Política Monetária e de Política
Econômica, após análise das projeções atualizadas para a inflação,
apresentam suas propostas para mudar ou não a taxa Selic.
SELIC
• O QUE É?
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
É a taxa de juros para empréstimos entre bancos que
duram apenas um dia (operações chamadas de
“overnight”) e que têm como garantia títulos públicos.
É a taxa básica de juros da economia brasileira, definida
pelo governo.
• PARA QUE SERVE?
Serve de base para que os bancos – públicos e privados –
calculem seus juros. Quando a SELIC é alterada as taxas
praticadas pelos bancos e outras instituições financeiras
também alteram.
SELIC
• QUANDO MUDA?
O valor real da SELIC varia todos os dias. Na
média, fica próximo à meta definida pelo
COPOM.

• QUEM DEFINE SEU VALOR?


É o Comitê de Política Monetária (COPOM),
composto pelos oito membros da Diretoria
Colegiada do Banco Central e liderado pelo
presidente da autoridade monetária.
Note e anote
• COPOM
 Metas de inflação  definidas pelo CMN.
 Índice utilizado na meta  IPCA
 IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo mede
a inflação de um conjunto de produtos e serviços
comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das
famílias com rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos,
 Composto pela diretoria colegiada do BACEN.
 Define a taxa de juros “SELIC – META” e a existência ou não de
viés (tendência de baixa ou de alta da taxa).
 Definido o viés, compete ao Presidente do BACEN executar.
 O COPOM estabelece a meta para a taxa SELIC e é função da
mesa de operações do mercado aberto do BACEN manter a
taxa SELIC diária próxima ao da meta estipulada.
Operações Passivas Bancárias

• As operações passivas bancárias são os meios


que a instituição financeira tem de captar
recursos próprios junto ao público.

• As principais contas são:


Depósito à vista  Conta Corrente
Depósito à prazo  CDB e RDB
Poupança.
Depósito à Vista – Conta Corrente

• Principal atividade dos Bancos Comerciais,


também conhecida como captação de custo zero.
É o produto básico entre cliente x banco.

• Saldos e tarifas.

• Movimentação: depósitos (dinheiro ou cheque);


cheques; transferências bancárias; cartão
magnético; ordem de pagamento, DOC, TED e
débitos programados.
Note e anote
• Somente as INSTITUIÇÔES MONETÁRIAS podem
captar depósitos à vista.
• INSTITUIÇÔES MONETÁRIAS
Bancos comerciais, Bancos Cooperativos,
Cooperativas de crédito, Bancos Múltiplos com
Carteira Comercial, Caixa Econômica Federal.
• O maior colume exigido como depósito compulsório
é referente aos valores aplicados em depósito à vista
(42%). Desconto de R$ 44.000,00 (20% líquido).
• Depósito compulsório é instrumento que o BACEN
usa para controlar a quantidade de dinheiro que
circula na economia.
Depósito à Prazo – CDB
• CDB – Certificado de Depósito Bancário
• CDB é um título privado de renda fixa para
captação de recursos de investidores (pessoas
físicas ou jurídica) por parte dos bancos.
• CDBs são títulos que pagam, em períodos
definidos, uma remuneração ao investidor.
• Investidor compra  título de renda fixa (CDB) 
está emprestando dinheiro para quem emitiu o
título  Os juros cobrados serão o rendimento do
investidor.
Depósito à Prazo – CDB
• CDB – Certificado de Depósito Bancário
• Rentabilidade  pré-fixada e pós-fixada (flutuante).
• Emissão:
 Bancos Comerciais;
 Bancos de Investimentos;
 Bancos Múltiplos.
• Prazos e indexadores:
 Pré fixado – 1 dia.
 Flutuante (SELIC e CDI) – 1 dia.
 TR – 1 mês.
 TBF – 2 meses.
 Índices de Preços – 1 ano.
Depósito à Prazo – CDB
• CDB – Certificado de Depósito Bancário
• Liquidez aplicação de longo prazo - pode efetuar
resgates a qualquer momento - liquidez imediata -
parcial ou total mesmo antes da data de vencimento.
• Negociação  mercado secundário.
• Não podem ser indexados à variação cambial 
rentabilidade com variação cambial  fazer swap
(troca de riscos de uma operação financeira).
• Garantia  coberto pelo FGC até o limite de
R$ 250.000,00 (por CPF e por instituição financeira).
Note e anote
• Mercado Primário: é aquele em os valores
mobiliários de uma nova emissão da companhia são
negociados diretamente entre a companhia e os
investidores.
• Mercado Secundário: É o local onde os investidores
negociam e transferem entre si os valores
mobiliários emitidos pelas companhias.
• Valores Mobiliários: é um título de emitido por um
ente público ou privado para captação de recursos
financeiros. Ex.: ações, debêntures, certificados,
títulos de dívida pública.
Note e anote
• Mercado Primário: é aquele em os valores
mobiliários de uma nova emissão da companhia são
negociados diretamente entre a companhia e os
investidores.
• Mercado Secundário: É o local onde os investidores
negociam e transferem entre si os valores
mobiliários emitidos pelas companhias.
• Valores Mobiliários: é um título de emitido por um
ente público ou privado para captação de recursos
financeiros. Ex.: ações, debêntures, certificados,
títulos de dívida pública.
Depósito à Prazo – RDB
• RDB – Recibo de Depósito Bancário
• RDB é um investimento de renda fixa onde
investidores emprestam dinheiro aos bancos
recebendo o valor aplicado corrigido no final do
contrato da aplicação.
• Não podem ser transferidos.
• Rentabilidade  taxas pré e pós-fixadas a curto,
médio ou longo prazo.
• Garantia  FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até
o limite de R$ 250 mil (por aplicação).
Note e anote
• CDB / RDB
• São papéis emitidos pelos bancos  depósitos a prazo.
• Obrigação do banco pagar a remuneração prevista.
• Prazo mínimo: 30 dias (pré-fixada) e 120 dias (pós-fixada).
• CDB pode ser negociado por meio de transferência e o
RDB é inegociável e intransferível.
• Podem ser resgatados antes do prazo contratado,
respeitados o prazo mínimo.
• Valor mínimo de aplicação  geralmente R$ 1.000,00.
Diferença entre CDB e RDB
CDB RDB
Transferíveis através de Intransferíveis.
endosso.

Podem ser resgatados antes Recisão em caráter especial,


do prazo, desde que cumpra a com perdas de rendimento.
carência (prazo mínimo de
aplicação).
Poupança
• Aplicação popular  isento de IR.
• Possui total liquidez  com perda de rentabilidade.
• Remunera sobre o menor saldo do período.
• Aplicações nos dias 29, 30 e 31  aniversário dia 1º.
• Aplicações em cheque  aniversário data do depósito.
• Captação em poupança  instituições  SBPE.
• Companhias hipotecárias não podem captar poupança.
• Garantia  até R$ 250.000 (FGC) e CEF em 100%.
ANT Poupança DEP
ES
DE OIS
03/0 DE
5/20 03/0
12 5/20
6% 12
a.a. 70%
+ TR da
Mensa SELIC
l (P.F.) + TR
 TR (Taxa
+ 0,5% básic
Trimes
tral a≤
(P.J.) 8,5%
 TR a.a.)
+ 1,5%
Note e anote
• SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo:
• Constituído pelas instituições que captam essa
modalidade de aplicação financeira.
• Direcionamento de recursos estabelecidas pelo CMN e
acompanhados pelo BACEN.
• Completa a estrutura de crédito a poupança
compulsória proveniente dos recursos do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
• As normas do CMN disciplinam as regras para o
direcionamento dos recursos, estabelecendo que 65%,
no mínimo, devem ser aplicados em operações de
financiamentos imobiliários.
OPERAÇÕES ATIVAS BANCÁRIAS

AULA 9
Operações Ativas Bancárias

• As operações ativas bancárias são os meios que


a instituição financeira utiliza para fornecer
crédito e financiamento ao mercado.

• As operações ativas que constam no edital são:


Crédito rotativo;
Dinheiro de plástico;
Crédito direto ao consumidor – CDC;
Crédito Rural.
Crédito Rotativo
• Crédito para pessoa física ou jurídica.
• O crédito rotativo funciona como um empréstimo
de emergência  Limite determinado.
• As empresas podem apresentar garantias 
duplicatas ou cheques ou cheques pré-datados.
• Encargos  cobrado de acordo com a utilização
dos recursos  juros e IOF.
• Ex.: Cheque Especial, Cartão de Crédito, Conta
Garantida.
Crédito Rotativo
• Principais características:

1. Aprovação do crédito rotativo  através de análise


financeira  determina os limites disponibilizados.
2. O valor do crédito disponível aumenta e diminui
de acordo com o pagamento.
3. Pode ser usado repetidamente.
4. Pode ser utilizado ou retirado até o limite de
crédito pré-aprovado.
5. Pode pagar o valor em parcelas ou integralmente.
Cartões
 Objetivos:

• Diminuir a circulação de dinheiro;

• Saques em terminais de autoatendimentos;

• Compras  débito ou crédito;

• Diminuir o fluxo de pessoas nas agências;

• Outros serviços: extratos, saldos, aplicações, resgates,


investimentos, poupança, depósitos.
Cartões de Crédito
• Emissão de cartão de crédito exercidas por
instituições financeiras  regulamentação do CMN e
BACEN (Art. 4º e 10º da Lei 4.595/1964).

• Tipos:
•  Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial.
•  Quanto à utilização: nacional ou internacional.

• Circular 3.512 (1º/06/2011)  Valor mínimo 15% do saldo total.

• Contrato do Cartão de Crédito  poder ser


cancelado a qualquer momento.
Cartões de Crédito

Tarifas:

• Anuidade;
• 2ª via do cartão;
• Saque;
• Pagamento de contas;
• Avaliação de limites.
Cartões de Crédito Básico
• Pagamento de contas, compras ou serviços.

• Anuidade  menor preço cobrado pela


emissora.

• Modalidade  Nacional ou internacional.

• Não pode ser associado a programas de


benefícios ou recompensas.
Cartão Diferenciado

• É o cartão de crédito que, além de permitir o


pagamento de compras, está associado a
programas de benefícios e recompensas.

• Modalidade  Nacional ou internacional.


Cartão Diferenciado

• É o cartão de crédito que, além de permitir o


pagamento de compras, está associado a
programas de benefícios e recompensas.

• Modalidade  Nacional ou internacional.


Cartão Co-branded

• Cartão de afinidade  reflete uma parceria


entre a administradora do cartão de crédito com
organizações não lucrativas.

• Exemplos: Credicard Unicef, Real USP, Bradesco


APAE, etc.
Private Label (retailer card)

• É um tipo de cartão de crédito emitido por um


varejista e usualmente válidos apenas para a
realização de compras com este varejista ou em
qualquer estabelecimento credenciado.
Charged Card
• Cartão de marca compartilhada  carrega o
logotipo da empresa associada e a bandeira.

• Vantagens  milhagem áreas e descontos em


compras.

• Reflete uma parceria em vendas e marketing cujo


objetivo é fidelizar o cliente.

• Exemplos: cartões de empresas aéreas, indústria


automobilística, redes de varejo, etc.
Cartão de Afinidade

• Cartão carregado previamente.

• Exemplos: vale-refeição, vale-alimentação e o


travel- money.
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES)  Empresa pública federal:
• Financiamento de longo prazo para micro, pequenas e
médias empresas.
• Investimentos em todos os segmentos da economia;
• Apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e
serviços e Inclui as dimensões social, regional e ambiental;
• Linhas de investimentos sociais: educação, saúde,
agricultura familiar, saneamento básico e transporte.
• Aquisição de equipamentos e exportação;
• Atua no fortalecimento da estrutura de capital das
empresas privadas e destina financiamentos não
reembolsáveis para projetos sociais.
Crédito Direto ao Consumidor
• Definição: Operações de crédito concedidos pelos
bancos ou financeiras a pessoas físicas ou jurídicas
destinadas a empréstimos sem direcionamento ou
para aquisição de bens e serviços.
• Condições: ter conta corrente, cadastro atualizado e
sem restrições ao crédito.
• Contratação: implantado o limite, nos terminais de
autoatendimento, internet banking, agencias.
• Imposto: IOF.
Note e Anote
IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
• Sujeito Ativo  É um imposto federal  somente a
União tem competência para instituí-lo (Art.153, V, CF).
• Fato Gerador  Incide sobre operações de crédito, de
câmbio, de seguro e operações relativas a títulos e
valores mobiliários.
• Alíquota  fixas ou variáveis.
• Base de cálculo  valor da operação.
• Função  Extrafiscal  instrumento de manipulação
da política de crédito, câmbio, seguro e valores
imobiliários.
Crédito Rural
• É a disponibilização de recursos para aplicação exclusiva nas
atividades agropecuárias (setor rural).
• Objetivos:
 Estimular os investimentos rurais ou cooperativas;
 Custeio da produção e a comercialização de produtos
agropecuários;
 Fortalecer o setor rural;
 Incentivar a introdução de métodos racionais;
 Propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e regularização de
terras pelos pequenos produtores, posseiros e arrendatários e
trabalhadores rurais;
 Desenvolver atividades florestais e pesqueiras;
 Estimular a geração de renda e o melhor uso da mão de obra na
agricultura familiar.
Crédito Rural
• O crédito rural financia:
Custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo;
Investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento
se estenda por vários ciclos produtivos;
Comercialização da produção.

• O custeio pode ser:


Agrícola;
Pecuário;
De beneficiamento ou industrialização.
Crédito Rural
Quem pode utilizar o crédito rural?
• Produtor rural  (pessoa física ou jurídica);
• Cooperativa de produtores rurais;
• Por pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se
dedique a uma das seguintes atividades:
a) Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou
certificadas;
b) Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e
embriões;
c) Prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em
imóveis rurais, inclusive para a proteção do solo;
d) Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e) Exploração de pesca e aquicultura, com fins comerciais;
f) Medição de lavouras;
g) Atividades florestais.
Crédito Rural
• Garantias  qualquer das previstas no SFN.
– Penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cedular;
– Alienação fiduciária;
– Hipoteca comum ou cedular;
– Aval ou fiança;
– Seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da
Atividade Agropecuária (PROAGRO);
– Proteção de preço futuro da commodity agropecuária,
inclusive por meio de penhor de direitos, contratual ou
cedular;
– Outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.
Outros Serviços e Produtos
Seguros;

Títulos de Capitalização;

Previdência Complementar Aberta;

Previdência Complementar fechada.


Seguros
• Seguro  todo contrato pelo qual uma das partes
(segurador) se obriga a indenizar a outra (segurado), em
caso da ocorrência de determinado sinistro, em troca do
recebimento de um prêmio de seguro.
• Categorias  Seguros de Pessoas, de Bens e de
Responsabilidade.
• SUSEP (SUPERVISORA) responsável pelo controle e
fiscalização do mercado de seguro, previdência privada
aberta e capitalização.
Atribuições  fiscalizar a constituição, organização,
funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e
Resseguradores, na qualidade de executora da política
Seguros
• Instrumentos de contrato:
Proposta  registro da intenção do futuro segurado;
Apólice  proposta aceita pela seguradora;
Endosso  alteração na apólice.

• Elementos do contrato:
Prêmio  prestação paga pelo segurado;
Sinistro  perda de bem por um risco;
Indenização  importância que o segurado recebe;
Franquia  valor que fica a cargo do segurado.
Note e Anote
• É vedada a realização de mais de um seguro
cobrindo o mesmo objeto ou interesse, desde que
qualquer deles seja contratado mediante a emissão
de simples certificado, salvo nos casos de seguros
de pessoas. (Dec. 76 – 21/11/66 – 4º)

• As operações de Seguro Rural gozam de isenção


tributária irrestrita de qualquer tributo.

• Não confunda prêmio (pago pelo segurado) com


indenização (pago pela seguradora em caso de
Títulos de Capitalização
• Título de capitalização  título de crédito
comercializado por empresas de capitalização
com o objetivo de formação de uma aplicação,
mas também com um caráter lotérico, de sorteio
de prêmios de capitalização.

• Capitalizador  concorre a prêmios por sorteios,


recebendo ao final da aplicação seu dinheiro
acrescido de reajustes.
Previdência Complementar
• Previdência complementar é um benefício
opcional, que proporciona ao trabalhador um
seguro previdenciário adicional.

• Aposentadoria contratada para garantir uma renda


extra ao beneficiário.

• Tipos de previdência complementar 


previdência aberta e previdência fechada.

• Fiscalizadas pela SUSEP - Superintendência de


Previdência Aberta
• Previdência Privada Aberta  os planos são
comercializados por bancos e seguradoras.

• Podem ser adquiridos por qualquer pessoa física


ou jurídica.

• O órgão do governo que fiscaliza e dita as regras


dos planos de Previdência Privada é a SUSEP
(Superintendência de Seguros Privados), que é
ligada ao Ministério da Fazenda.
Previdência Fechada
• Entidades Fechadas de Previdência Complementar
(EFPC)
• Conhecidas como fundos de pensão.
• Instituições sem fins lucrativos que mantêm planos de
previdência coletivos.
• São permitidas exclusivamente aos empregados de
uma empresa e aos servidores da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, entes
denominados patrocinadores; e aos associados ou
membros de pessoas jurídicas de caráter profissional,
classista ou setorial, denominados instituidores.
PGBL e VGBL
• Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é Ideal
para quem opta por fazer a declaração de ajuste
do Imposto de Renda completa, pois pode ser
deduzido no limite de 12% da renda bruta anual.

• Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) é ideal


para quem opta por fazer a declaração
simplificada; ou é isento; ou para quem já
investe em um PGBL, mas quer investir mais de
12% de sua renda bruta em previdência privada.
PGBL e VGBL
• VGBL é classificado como seguro de pessoa e PGBL é
um plano de previdência complementar.
• São realizados por um período de acumulação de
recursos que proporcionam aos investidores uma
renda mensal - que poderá ser vitalícia ou por
período determinado - ou um pagamento único.
• O imposto de renda incide apenas no momento do
resgate ou recebimento da renda.
• Diferença  VGBL o imposto de renda incide sobre
os rendimentos. PGBL o imposto incide sobre o valor
total a ser resgatado ou recebido sob a forma de
renda.
INVESTIMENTOS

AULA 10
Poupança e Investimento
• Poupança (superavitários)  recursos necessários
para uma aplicação  provêm da parcela não
consumida da renda.
• Investimento  aplicação de uma disponibilidade
financeira. Objetivos do Investimento:
Reserva e garantia no futuro – SEGURANÇA;
Boa remuneração – RENTABILIDADE;
Crescimento do capital empregado – VALORIZAÇÃO;
Defesa de desvalorização do dinheiro – PROTEÇÃO;
Oportunidade de associação – DESENVOLVIMENTO;
Disponibilidade do dinheiro aplicado – LIQUIDEZ.
Investimento
• Aspectos básicos:
1. Retorno;
2. Prazo; e
3. Proteção.
• Estimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco.
• A rentabilidade é sempre diretamente relacionada
ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco
que está disposto a correr, em função de obter
uma maior ou menor lucratividade.
Investimentos Imobiliários
• Envolvem a aquisição de bens imóveis, como terrenos
e habitações.

• Para a economia a compra de um imóvel já existente


não constitui investimento, mas apenas transferência
de propriedade.

• Os objetivos do investidor em imóveis são geralmente


distintos daqueles almejados pelos que procuram
aplicar em valores mobiliários, sobretudo no que se
refere ao fator liquidez de um e de outro investimento.
Investimentos em Títulos

• Abrangem aplicações em ativos diversos,


negociados no mercado financeiro (de crédito),
que apresentam características básicas com
referência a:

renda - variável ou fixa;


prazo - variável ou fixo;
emissão - particular ou pública.
Mercado de Capitais
• Mercado de capitais  sistema de distribuição de valores
mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez
aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu
processo de capitalização.
• Constituído  bolsas de valores, sociedades corretoras e
outras instituições financeiras autorizadas.
• Títulos  representativos do capital de empresas (ações)
ou de empréstimos tomados (debêntures) e commercial
papers.
• Abrange  negociações com direitos e recibos de
subscrição de valores mobiliários, certificados de
depósitos de ações e demais derivativos autorizados à
negociação.
Aumento
da
Poupança

Aumento do
Aumento Mercado
Investiment
de Renda de Capitais o

Cresciment
o
Econômico
Mercado de Capitais
• Empresas  crescimento e expansão  recursos
financeiros (empréstimos de terceiros; reinvestimentos de
lucros; participação de acionistas).

• Acionistas  recursos  participação no capital.

• Mercado primário de ações  ações de emissão nova 


banco, corretora ou distribuidora de valores mobiliários 
lançamento das ações.

• Mercado secundário de ações  corretora de bolsa de


valores  esclarecimentos e orientações  seleção do
investimento.
Agentes do Mercado de Capitais
• Emissores  companhias abertas.
• Intermediários  Bancos de Investimento; Corretoras de
Mercadorias; Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários;
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários; Agentes
autônomos de investimento; Administradores de
carteiras.
• Administradores de Mercado  Bolsa de Valores;
Depositárias; Câmaras de Compensação e Liquidação.
• Auxiliares  Analistas de mercado de valores; empresas
de auditoria e consultoria.
• Investidores  pessoas físicas; instituições; empresas;
estrangeiros.
Ações
• Ações  VALOR MOBILIÁRIO  Títulos  renda variável
 emitidos por sociedades anônimas  prazo
indeterminado  menor fração do capital social.
• São conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela
negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão.
• Podem ser: Escriturais; Representadas por cautelas; ou
Certificados.
• Acionista  investidor em ações  coproprietário da
sociedade anônima  participa dos resultados.
• Propriedade das Ações  Certificado de Ações ou Extrato
de Posição Acionária  quantidade ações e nome do
acionista.
Tipos de Ações
• Ordinárias (ON)  proporcionam participação nos
resultados da empresa e conferem ao acionista o direito
de voto em assembleias gerais.

• Preferenciais (PN)  garantem ao acionista a prioridade


no recebimento de dividendos (geralmente em
percentual mais elevado do que o atribuído às ações
ordinárias) e no reembolso de capital, no caso de
dissolução da sociedade.

• Ações de Fruição  ações que já foram amortizadas, ou


seja, a companhia antecipou ao acionista a quantia a que
ele teria direito no caso de sua liquidação.
Formas de Ações

• Nominativas  cautelas ou certificados que


apresentam o nome do acionista, cuja transferência é
feita com a entrega da cautela e a averbação de
termo, em livro próprio da sociedade emitente,
identificando novo acionista.

• Escriturais  ações que não são representadas por


cautelas ou certificados, funcionando como uma
conta corrente, na qual os valores são lançados a
débito ou a crédito dos acionistas, não havendo
movimentação física dos documentos.
Preço de Emissão de Ações
• O preço de emissão de ações é determinado previamente
pela Assembleia ou através do procedimento de book
building.
• Book Building  a empresa estabelece condições básicas
de lançamento e os interessados na aquisição encaminham
suas ofertas.
• Lote Suplementar  aumento a quantidade de valores a
distribuir ao público, nas mesmas condições e preço dos
valores mobiliários inicialmente ofertados  até um
montante pré-determinado  não poderá ultrapassar a
15% da quantidade inicialmente ofertada.
• Book Trade  oferta de grandes lotes de ações antigas 
bolsa de valores ou mercado de balcão.
Rentabilidade das Ações
• Rentabilidade  variável dividendos ou
participação nos resultados + benefícios
concedidos pela empresa (posse da ação) + ganho
de capital na venda da ação.
• Dividendos  distribuição em dinheiro 
percentual a ser definido pela empresa  de
acordo com os seus resultados.
• Lucro  feito um rateio  reinvestimentos +
reservas + pagamento de dividendos.
• Juros sobre o Capital Próprio  em vez de
distribuir dividendos.
Bonificação em Ações
• Bonificação  aumento de capital  incorporação de
reservas e lucros  distribuídas gratuitamente novas
ações número proporcional às já possuídas.
• Bonificações em Dinheiro  participação adicional nos
lucros.
• Direitos de Subscrição  direito de aquisição de novo
lote de ações  com preferência na subscrição  em
quantidade proporcional às possuídas.
• Venda do Direito de Subscrição  como não é
obrigatório o exercício de preferência na subscrição de
novas ações, o acionista poderá vender a terceiros, em
bolsa, os direitos que detém.
Opções sobre Ações
• São direitos de compra ou de venda de um lote de
ações, a um preço determinado (preço de exercício),
durante um prazo estabelecido (vencimento).
• Para se adquirir uma opção, paga-se ao vendedor um
prêmio.
• Os prêmios das opções são negociados em Bolsa.
• Sua forma é escritural e sua negociação é realizada em
bolsa de valores.
• A rentabilidade é dada em função da relação
preço/prêmio, existente entre os momentos de
compra e venda das opções.
Opções sobre Ações

• Opções de Compra  são aquelas que garantem a


seu titular o direito de comprar do lançador (o
vendedor) um lote determinado de ações, ao preço
de exercício, a qualquer tempo até a data de
vencimento da opção.

• Opções de Venda  são aquelas que garantem a


seu titular o direito e vender ao lançador (vendedor
da opção) um lote determinado de ações, ao preço
de exercício, na data de vencimento da opção.
Underwriting

• Ocorre quando uma companhia contrata um


intermediário financeiro  subscrição pública
de ações no mercado.

• Underwriter  instituição financeira que realiza


operações de lançamento de ações no mercado
primário  bancos múltiplos, bancos de
investimento, sociedades distribuidoras de
títulos e valores mobiliários, corretoras de títulos
 AUTORIZADAS PELO BACEN.
Tipos de Underwriting
• Underwriting Straight (ou Firme)  a instituição financeira
subscreve integralmente a emissão para revendê-la
posteriormente ao público  entrada de recursos  o risco
de mercado é do intermediário financeiro.
• Underwriting Best Efforts (ou Melhores Esforços)  a
instituição financeira se compromete a realizar os melhores
esforços para colocação dos títulos junto ao mercado  não
há garantia de colocação da totalidade das ações  a
empresa assume todos os riscos do lançamento.
• Underwriting Stand-by  a instituição financeira se
compromete a colocar as sobras junto ao público em
determinado espaço de tempo, após o qual ela mesmo
subscreve o total das ações não colocadas  o risco de
mercado é do intermediário financeiro.
Emissão de Ações
(decide captar recursos)
EMPRESA Banco de Investimento
Oferta Pública Inicial
underwriting
(emite ações no
mercado primário)

Ações são negociadas


no Mercado Secundário MERCADO
Bolsa de
Valores PRIMÁRIO
Mercado de Balcão
• Mercado de Balcão  onde as operações de mercado de
capitais realizadas fora da bolsa de valores, comercializam
os demais valores mobiliários tanto do mercado primário
quanto do secundário.
• Mercado de Balcão Organizado  ambiente regido por
instituições autorreguladoras que disponibilizam normas
e preceitos para a negociação de títulos e valores
mobiliários, além de um sistema informatizado, para
regular tais negociações.
• Mercado de Balcão Não Organizado  ambiente sem
local físico definido para a realização da negociações,
realizadas por telefone, não supervisionadas por
entidades autorreguladoras, sem transparências.
Bolsa de Valores
• Oferece condições e sistemas necessários para a
realização de negociação de compra e venda de
títulos. Propiciam liquidez às aplicações.

• Papel Básico  oferecer um mercado para a cotação


dos títulos nelas registrados, orientar e fiscalizar os
serviços prestados por seus intermediários, facilitar a
divulgação de informações.

• Finalidade  o estímulo à poupança do grande e ao


investimento em empresas em expansão.
Subscrição das Ações

• Subscrição Pública  depende do prévio


registro da emissão na CVM  subscrição
somente poderá ser efetuada com a
intermediação de instituição financeira.

• Subscrição Particular  pode fazer-se por


deliberação dos subscritores em Assembleia
Geral ou por escritura pública.
Negociação das Ações

• Caracteriza-se por ter os preços das ações com


cotação atual e pelo fato das operações serem
liquidadas em 3 dias (D + 3).
• D + 0  dia da realização da operação.
• D + 3  Corretora vendedora entrega as ações e
recebe um crédito  Corretora compradora tem
um débito e recebe as ações.
• Liquidação Física  transferência de títulos.
• Liquidação Financeira  movimentação de
recursos.
Note e Anote

• As ações preferenciais (PN) não tem direito a


voto  caso a empresa não pague dividendos
(lucros) por 3 anos consecutivos passa a ter
direito a voto.

• Empresas que abrem seu capital tem que ter no


mínimo 50% de suas ações do tipo ordinária
(ON).
Custo Operacionais

• Emolumentos  0,035% do valor financeiro da


operação cobrados pela Bolsa de Valores por
pregão em que tenham ocorridos negócios por
ordem do investidor.

• Custódia  espécie de tarifa de manutenção de


conta.

• Corretagem  paga para as operadoras pelas


operações executadas.
Note e Anote
• Call  opção de compra que dá ao comprador o
direito (mas não o dever) de comprar o mesmo
número de ações que ele possui em opções, a um
preço especificado, em qualquer data até o
vencimento da mesma.
• Put opção de venda dá ao comprador o direito
de vender a mesma quantidade de ações.
• Inplit  reduz a quantidade de ações 
aumentando o valor  menor risco.
• Split  aumenta a quantidade de ações  reduz o
valor  maior liquidez.
BM&FBovespa

• BM&FBovespa  Bolsa de Valores, Mercadorias e


Futuros – Bolsa de Valores de São Paulo.

• Negociados títulos e valores mobiliários  ações


de companhias abertas, títulos privados de renda
fixa, derivativos agropecuários (commodities),
derivativos financeiros.

• Home Broker  permite investidores comprar ou


vender ações e opções através da Internet.
Debêntures
• Título que corresponde a um empréstimo que o comprador
faz à empresa emissora  garante remuneração num
prazo, sem direito de participação nos bens ou lucros.
• Pode ser emitido apenas por sociedades anônimas não
financeiras de capital aberto.
• É uma forma de financiamento através de empréstimo de
médio e longo prazo obtida diretamente dos.
• Simples – recebe juros e correção monetária.
• Conversível – há opção de transformar suas debêntures
em ações da própria empresa.
• Permutável – há opção de transformar as debêntures em
ações que não as da empresa emissora.
Commercial Paper
• Títulos de dívida emitidos por empresas.
• Prazo mais curto de duração  indicados aplicações de
curto prazo.
• Não podem ser emitidos por instituições financeiras, por
sociedades corretoras e distribuidoras de valores
mobiliários.
• Negociação  mercado de balcão e bolsa de valores,
através de sociedade corretora  pode ser antes do
prazo de vencimento  transferência através de
endosso.
• A empresa pode resgatar antecipadamente  o prazo
mínimo de 30 dias.
Fundo de Investimento
• Comunhão de recursos  captados de pessoas físicas ou
jurídicas  para obter ganhos financeiros a partir da
aplicação em títulos e valores mobiliários.

• Os recursos de todos os investidores de um fundo de


investimento são usados para comprar bens (títulos) que
são de todos os investidores, na proporção de seus
investimentos.

• Um fundo é organizado sob a forma de condomínio e seu


patrimônio é dividido em cotas, cujo valor é calculado
diariamente por meio da divisão do patrimônio líquido
pelo número de cotas em circulação.
CETIP S. A. – Mercado Organizado
• CETIP – Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos.

• Sociedade administradora de mercados de balcão


organizados  negociação e registro de valores
mobiliários, títulos públicos e privados de renda fixa
e derivativos de balcão.

• Instituída pelo CMN  maior depositária de títulos


privados de renda fixa da América Latina e a maior
Câmara de ativos privados do mercado financeiro
brasileiro.
CETIP S. A. – Mercado Organizado

• Depositária: processa a emissão, o resgate e a


custódia dos títulos, pagamento dos juros e
demais eventos a eles relacionados.

Títulos de Renda Fixa Privados.


Títulos Públicos Estaduais e Municipais
Títulos Representativos de Dívidas de
Responsabilidade do Tesouro Nacional.
Política Cambial

• Política Cambial  que orienta o comportamento


do mercado de câmbio e da taxa de câmbio.

• Câmbio Fixo  a taxa é definida pelo BACEN.

• Câmbio Flutuante  a taxa é definida pelo


mercado.

• Política Cambial Flutuante Suja  sem Banda


Cambial  quando BACEN intervém no mercado.
Política Cambial
• BACEN executa a política cambial definida pelo
CMN.

• BACEN  regulamenta o mercado de câmbio;


autoriza as instituições que nele operam; fiscaliza o
mercado de câmbio e pune dirigentes e instituições
mediante multas, suspensões e outras sanções.

• BACEN  pode atuar diretamente no mercado,


comprando e vendendo moeda estrangeira 
interferir no mercado de câmbio.
Mercado de Câmbio
• Câmbio  operação em que há troca de moeda de um
país por moeda de outro país.
• Mercado de Câmbio  ambiente onde se realizam as
operações de câmbio  entre agentes autorizados e
clientes  prevalece a lei da oferta e da procura.
• BACEN  monopólio sobre toda moeda estrangeira
transacionada no mercado de câmbio  autoriza bancos
e outras instituições  estabelece as regras.
• Agentes que ofertam divisas  trazem recursos
financeiros estrangeiros para o Brasil.
• Agentes que demandam divisas  remetem recursos
financeiros do Brasil para o exterior.
Reservas Internacionais

• As Reservas Internacionais de um país são


formadas por ativos em moedas estrangeiras
(títulos, depósitos bancários, ouro) que podem
ser usados para pagamentos de dívidas
internacionais.
Balanço de Pagamentos
• É o registro das transações de um país com o
resto do mundo.

• Brasil  os valores são expressos em dólares 


mesmo quando são efetuados com outros
países.

• Contas do balanço de pagamentos  Conta


Corrente (balança comercial, conta de serviços e
rendas e as transferências unilaterais)  Conta
de Capitais.
Mercado de Câmbio
• Compra  recebimento de moeda estrangeira e
entrega de moeda nacional.
• Venda  entrega de moeda estrangeira e
recebimento de moeda nacional.
• Arbitragem  entrega de moeda estrangeira e
compra de outra moeda estrangeira.
• Câmbio manual  operações que envolvem a
compra e venda de moedas estrangeiras em espécie.
• Câmbio sacado  quando na troca existem títulos
ou documentos representativos da moeda.
Contrato de Câmbio
• Instrumento particular, bilateral, no qual um
vendedor se compromete a entregar determinada
quantidade de moedas estrangeiras, sob
determinadas condições (taxas, prazos, formas de
entrega) a um comprador, recebendo em contra
partida o equivalente em moeda nacional.

• Consta a moeda estrangeira que o agente do


mercado está comprando ou vendendo, a taxa
contratada, o valor correspondente em moeda
nacional, os nomes do comprador e do vendedor (e
respectivas assinaturas).
Taxas de Câmbio
• Taxa de Câmbio  preço de uma moeda estrangeira
medido frações (centavos) da moeda nacional  custo
de uma moeda em relação a outra  não agrega custos
operacionais para realização do negócio.
• Taxa do mercado de câmbio  operações oficiais de
compra e venda de moeda no comércio exterior.
• Taxa de câmbio interbancária pronta  operações de
compra e venda de moedas entre bancos no
interbancário em dólar para entrega em 48 horas.
• Taxa de câmbio de mercado de cabo  estabelece o
parâmetro de compra e venda de moeda que será
utilizada para transferência direta para o exterior.
Taxas de Câmbio

• Taxa PTAX do BACEN  é a taxa média do dólar


interbancário, apurada pelo BACEN ao final do dia.

• Taxa de câmbio de mercado paralelo  estabelece o


parâmetro para compra e venda de moeda fora dos
padrões oficiais via doleiros  é ilegal.

• Taxa de paridade  relação entre uma moeda


estrangeira e o dólar americano ou outra moeda
estrangeira  quando nenhuma das moedas é o real.
Posição do Câmbio
• Posição de Câmbio  representa o volume das
operações de compra e de venda de moeda
estrangeira realizadas pelas instituições financeiras
que podem operar em câmbio.
• O valor da posição de câmbio  obtido pela diferença
entre as compras e as vendas do dia  acrescida ou
diminuída da posição de fechamento do dia anterior.
• Resultados:
 Nivelada  total de compras = total de vendas.
 Comprada  total de compras > total de vendas.
 Vendida  total de compras < total de vendas.
Direito de Garantias
• Compromisso adicional que se estabelece numa
transação  assegurar sua realização.
• Podem ser:
 Pessoais ou Fidejussórias;
 Reais.

• Pessoais ou Fidejussórias  Aval ou Fiança.

• Reais  Hipoteca, penhor, alienação fiduciária.

• Fundo Garantidos de Crédito.


Garantias Pessoais

• Também chamada de Fidejussória.

• Expressa a obrigação que alguém assume, ao


garantir uma obrigação alheia  caso o devedor
não cumpra essa obrigação.

• Aval ou Fiança.
Garantias Pessoais - AVAL
• É a garantia de pagamento do título de crédito,
dada por um terceiro que se torna responsável pelo
pagamento nas mesmas condições do devedor.
• Avalista  é aquele que se obriga a cumprir a
obrigação, caso o devedor não o faça.
• Avalizado  é o devedor principal da obrigação.
• Beneficiário  é o credor.
• Em Preto  aponta o avalizado.
• Em Branco  a regra é que será em favor do
devedor principal.
Características do Aval
• Garantia autônoma e independente  a
responsabilidade subsiste, ainda que a obrigação
do avalizado seja nula  falência, incapacidade.
• Somente em cambial  títulos de crédito.
• Obrigação solidária  o avalista tem a mesma
responsabilidade do avalizado (100%).
• Necessita de outorga conjugal  uxória ou marital.
• Devedor principal  não é obrigado a apresentar
outro avalista em caso de morte.
• Não admite benefício de ordem ou excussão.
Garantias Pessoais - FIANÇA

• É uma obrigação escrita, firmada em contrato por


meio do qual alguém, chamado fiador, garante o
cumprimento da obrigação do devedor.

• É um contrato acessório, pois para a sua existência


pressupõe a existência de um contrato principal, da
qual é a garantia do credor. Só existe até o limite
estabelecido e somente pode ser cobrado caso o
devedor não pague a dívida afiançada.
Garantias Pessoais - FIANÇA

• Fiador – aquele que se obriga a cumprir a


obrigação, caso o devedor não o faça;

• Afiançado – é o devedor principal da obrigação


originária da fiança;

• Beneficiário – o credor.
Garantias Pessoais - FIANÇA
• Quando o fiador for pessoa física casada  a fiança só é válida
com a participação dos dois cônjuges, exceto no regime de
casamento de separação absoluta de bens  garantia acessória.
• Unilateral  gera obrigações para o fiador em relação ao credor.
• É dado somente em contratos  nunca em cambiais (título de
crédito).
• Retratável  fiador poderá exonerar-se da obrigação a qualquer
tempo se a fiança tiver duração ilimitada  ficará obrigado por
todos os efeitos da fiança anteriores ao ato amigável ou à
sentença que o exonerar.
• Benefício de ordem  cobra-se primeiro do devedor e depois
do fiador.
Fiança Bancária
• Fiança bancária  contrato por meio do qual o banco
(fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu
cliente (o afiançado), junto a um credor em favor do qual a
obrigação deve ser cumprida.
• Obrigação escrita  acessória  assumida pelo banco 
por se tratar de uma garantia e não de uma operação de
crédito está isenta do IOF.
• Para a concessão de Cartas de Fiança Bancária os bancos,
em geral, exigem garantias (nota promissória, caução de
títulos de renda fixa ou de duplicatas).
• Término da fiança  término do prazo da validade da carta
de fiança; devolução da carta de fiança; liberação da
garantia.
Penhor Mercantil
• É o contrato segundo o qual uma pessoa dá a outra coisa móvel,
por vínculo real, em garantia do cumprimento de obrigação.
• Podem ser objeto de penhor mercantil coisas móveis, corpóreas
ou incorpóreas, fungíveis ou infungíveis, passíveis de alienação, os
direitos suscetíveis de cessão, sobre coisas móveis e os títulos de
crédito.
• Os contratos de penhor declararão, sob pena de não terem
eficácia:
 O valor do crédito, sua estimação, ou valor máximo;
 O prazo fixado para pagamento;
 A taxa dos juros, se houver;
 O bem dado em garantia com as suas especificações.
• Dador (ou devedor)  pessoa que oferece o objeto em penhor.
• Credor Pignoratício  pessoa que recebe o objeto em penhor.
Penhor Mercantil

• O penhor tradicional (ou penhor comum) deve


ser registrado no Cartório de Títulos e Documentos.

• O penhor rural, industrial e mercantil devem ser


registrados no Cartório de Registro de Imóveis.

• Penhor Rural  Máquinas e instrumentos


agrícolas, colheitas pendentes; frutos
armazenados; lenha cortada e carvão; animais de
serviços; animais pastoril ou leiteiro.
Note e Anote
• Código Civil  o penhor só é constituído quando da efetiva
transferência da posse da coisa móvel (alienação)  ao credor.

• Penhor  contrato acessório e formal;


 direito real de garantia;
 recai sobre coisa móvel (em regra), do devedor ou terceiro;
 o devedor oferece um móvel ao credor;
 há entrega efetiva da coisa ao credor (em regra).
O credor é chamado de credor pignoratício.

EXCEÇÂO  o devedor fica com a coisa empenhada é no Penhor


Rural.
Alienação Fiduciária

• Alienação fiduciária  contrato pelo qual o devedor


(fiduciante) pactua a transferência da propriedade
fiduciária do bem móvel ou imóvel ao credor
(fiduciário).

• Não tem por finalidade de transmissão da propriedade.

• A transferência do domínio do bem ao credor não é o


objetivo das partes, mas um meio de garantir o credor
contra a inadimplência do devedor. Por isso, ressalta
sua natureza de contrato acessório.
Note e Anote
• Alienação Fiduciária  é um contrato acessório e formal.
• Recai sobre bens móveis ou imóveis.
• Credor passa a ser proprietário e possuidor indireto ou
mediato da coisa.
• Devedor fica com a posse direta ou imediata (usuário e
depositário).
• Trata-se de uma propriedade limitada, que só serve
para os fins previstos na lei; e resolúvel, pois retorna
automaticamente para o devedor fiduciante, no
momento em que for paga a última prestação.
Hipoteca
• Hipoteca  direito real de garantia  a garantia recai sobre
os imóveis de propriedade do devedor ou de terceiro.
• O devedor oferece um bem imóvel  seu ou de terceiros.

• Há bens que se movem, mas que podem ser objeto de


hipoteca:
 Os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles
(tratores, máquinas agrícolas e demais acessórios);
 Navios, aeronaves e as estradas de ferro com a(s)
máquina(s).

• A coisa hipotecada permanece com o devedor. O credor é


chamado de credor hipotecário.

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