XV.6.24 - PALESTRA - I Riscos Técnicos e Organizacionais - Inst. Eng. SP - C.H. Medeiros

PROMOÇÃO: APOIO:
NÚCLEO REGIONAL - SP
PALESTRA TÉCNICA:
Local: Instituto de
SEGURANÇA DE BARRAGENS:
Engenharia de São Paulo Fatores de Risco Técnicos e
Data: 24/06/2009
Organizacionais
Carlos Henrique Medeiros
Prof. Eng. Civil, M.Sc., Ph.D.
Diretoria de Recursos Hídricos - DRH

Coordenação de Segurança de Barragens – COSB
Secretaria de Meio Ambiente – SEMA / Governo do Estado da Bahia
Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS

BARRAGENS SÃO ESTRUTURAS COMPLEXAS, DE RISCO POTENCIAL
ELEVADO QUE, E EM CASO DE INCIDENTE / ACIDENTE, RESULTAM EM
CONSEQUÊNCIAS CUSTOSAS COM DANOS SIGNIFICATIVOS.
4A
1A
1 4
3 1
2 6
5
ESTRUTURAS + SISTEMAS
COMPLEXOS COM COMBINAÇÕES
POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
• CONHECIMENTO,
SER HUMANO /
• CIDADANIA E, ERRO HUMANO
• ÉTICA
CARLOS HENRIQUE MEDEIROS.
FATOR DE RISCO ESTOU MAIS MADURO,
EXPERIENTE, MAS,
RECONHEÇO QUE
AINDA TENHO MUITO O
QUE APRENDER.
SÍNDROME
DO SUPER-
HOMEM
ENGENHEIRO
ENGENHEIRO E MEMBRO DE EQUIPE
- Autoconfiança Excessiva;
- Aberto ao Diálogo;
- Não Admissão de Erros;
- Troca de Experiência;
- Rigidez de Opinião.
- Onde Errei? Preciso
Saber.
O produto flui para fora e (espera-se) funciona.
QUALIFICADO?
In Out
dados de sondagens,
ensaios, expert
O CAIXA PRETA
Modelo Geomecânico (??)
opinion (??)
PROCESSA E
LIXO? SIM INTERPRETA AS
LIXO + LIXO + LIXO
INFORMAÇÕES. DE
QUALQUER
MANEIRA.
Carlos Henrique de A. C. Medeiros - Eng. Civil,
M.Sc., Ph.D
PORQUÊ TANTOS
ACIDENTES?
MUITOS ANOS SE
PASSARAM E
PENSEI QUE
HAVIAMOS
SUPERADO ISSO.
CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

FRASES INTERESANTES:
“O ACIDENTE MANDA RECADO E O RECADO É QUASE-ACIDENTE”
“RISCO É IGUAL A PERCEPÇÃO DO RISCO”
“RISCO TEM OUTRAS DIMENSÕES: VOLUNTÁRIO x INVOLUNTÁRIO E

CUSTO x BENEFÍCIO”
“CONVENCER O CIDADÃO DE QUE O RISCO É ACEITÁVEL

DEPENDE DO GRAU DE CREDIBILIDADE DO INTERLOCUTOR”
ALTA: universidades, professores, associações. ONG’s;

ESCALA DE
CREDIBILIDADE: MÉDIA: mídia, jornalistas;
BAIXA: governos, industria.
Apud Cyro Eyer do Valle e Henrique Lage (2004) – Meio Ambiente: Acidentes, Lições, Soluções, SENAC, São Paulo.
CARLOS HENRIQUE MEDEIROS, Prof., M.Sc., Ph.D.

Toda vez que ocorre um acidente, os
trâmites legais (com soluções de longo
prazo) mascaram e/ou inibem toda e
qualquer iniciativa de ir fundo nas causas do
acidente e nos seus pontos fracos ou
obscuros.
PREVALECE UM PACTO DE SILÊNCIO

TRANSPARÊNCIA  SEGURANÇA
É PROIBIDO:
FATORES DE RISCO
EM BARRAGENS:
Técnicos e Organizacionais
É PERMITIDO:
CARLOS HENRIQUE MEDEIROS.

COMO DIFERENTES ORGANIZAÇÕES (CULTURAS) LIDAM
COM INFORMAÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA
CULTURA PATOGÊNICA CULTURA BUROCRÁTICA CULTURA

CRIATIVA
Não quer saber Pode não descobrir o motivo Busca ativamente saber
do acidente
Informações de pé de Informações são ouvidas, As informações são bem
ouvido (deletadas) desde que sejam fornecidas recebidas e os mensageiros
ou chegem ao seu são treinados e
conhecimento recompensados
Responsabilidades Responsabilidades Responsabilidades
são restritas são centralizadas são compartilhadas
ERROS são ERROS são corrigidos para ERRO implica em reformas,

punidos ou cada caso em específico revisões, modernização, etc.
Novas ideias são fortemente Novas ideias normalmente Novas ideias

desencorajadas representam problemas são bem vindas
Apud Reason, J. T. (1990) – Human Error. Cambridge, UK: Cambridge University Press, p. 38.
HÁ MAIS DE 20 ANOS, O ICOLD JÁ SE PREOCUPAVA EM
SABER SOBRE A EXISTENCIA DE REGULAMENTAÇÕES DE
SEGURANÇA DE BARRAGENS E COMO OS PAÍSES MEMBROS
LIDAVAM COM DANOS À TERCEIROS, EM CASO DE RUPTURA.
O QUESITO SEGURO, FOI TEMA CENTRAL DE CONSULTA.
1982
CRITÉRIOS DE PROJETO DE BARRAGENS:

A PHILOSOFIA PARA A SUA SELEÇÃO
1988
O QUE FAZER E COMO FAZER? - DICAS
OUTRAS
DEZENAS
DISPONÍVEIS
NA LITERATURA
TÉCNICA E
NA WEB.
O QUE FAZER E COMO FAZER? - DICAS
OUTRAS
DEZENAS
DISPONÍVEIS
NA LITERATURA
TÉCNICA E
NA WEB.
OUTRAS
DEZENAS
DISPONÍVEIS
NA LITERATURA
TÉCNICA E
NA WEB.
DOCUMENTOS IMPORTANTES COM DIRETRIZES DE PROJETO,

CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS.
DOCUMENTAÇÃO SOBRE
PROJETO E SEGURANÇA
DE BARRAGENS
OUTRAS
DEZENAS
DISPONÍVEIS
NA LITERATURA
TÉCNICA E
NA WEB.

MANUAL E REGULAMENTAÇÕES PARA
SEGURANÇA DE BARRAGENS (EUA/Portugal):
OUTRAS
DEZENAS
DISPONÍVEIS
NA LITERATURA
TÉCNICA E
NA WEB.
EM OUTUBRO DE 2002, O BANCO
MUNDIAL PUBLICOU O LIVRO
REGULATORY FRAMEWORKS FOR DAM
SAFETY: A COMPARATIVE STUDY;
CONTENDO MODELO DE REGULAMENTO,
OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO
DE BARRAGENS. NESTE DOCUMENTO, O
SIGNIFICADO DE SEGURANÇA DE
BARRAGENS ENGLOBA FATORES QUE
CONTRIBUEM PARA A OPERAÇÃO COM
SEGURANÇA DA ESTRUTURA E OBRAS
COMPLEMENTARES, O RISCO
POTENCIAL PARA A VIDA HUMANA,
ASPECTOS SANITÁRIOS E DE SAÚDE
PUBLICA, DANOS A PROPRIEDADES E
PROTEÇÃO DA ÁREA NO ENTORNO DO
RESERVATÓRIO. SEGURANÇA TEM A VER
COM A OPERAÇÃO ADEQUADA,
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO E PLANOS DE
EMERGÊNCIA PARA LIDAR COM
SITUAÇÕES DE RISCO AO MEIO
AMBIENTE, ASSIM COMO DEFINIÇÃO DAS
MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS.
FATOR DE RISCO ??
A PRIVATIZAÇÃO PODE
IMPLICAR EM NOVOS
PROPRIETÁRIOS DE BARRAGENS,
SEM O NECESSÁRIO
CONHECIMENTO (BACKGROUND)
EM ENGENHARIA DE BARRAGENS
QUE, EM PRINCÍPIO TEM COMO
FOCO O LUCRO OU GANHOS
FINANCEIROS. ISSO PODE
RESULTAR EM PRESSÕES SOBRE
A EQUIPE RESPONSÁVEL PELA
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA
BARRAGEM E, COMO
CONSEQÜENCIA, CONTRIBUINDO
PARA UMA CONDIÇÃO DE RISCO
OU DE INSEGURANÇA.
Bulletin 130 - ICOLD (pag. 39)

MANUAIS PRODUZIDOS PELO MI / PROÁGUA
EM 2002, O MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL MI/PROÁGUA PUBLICOU O
MANUAL DE SEGURANÇA E INSPEÇÃO DE BARRAGENS, COM O APOIO DA
UNESCO E BANCO MUNDIAL. TAMBÉM FORAM PUBLICADOS MANUAIS DE
CADASTRO E INSPEÇÃO DE BARRAGENS (2005).
CONTENDO NORMAS DE CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS BARRAGENS E

PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA CASOS DE EMERGÊNCIAS. DESTAQUE PARA A
PREOCUPAÇÃO COM AS CONSEQÜÊNCIAS AO MEIO AMBIENTE, EM CASO DE ACIDENTE..

COGERH - CE MI / PROÁGUA - DF
FATOR DE RISCO (ERRO LATENTE?)
- DESATUALIZAÇÃO TÉCNICA (voluntária?): Centenas de

encontros, seminários e publicações técnicas sobre segurança de
barragens; foram produzidas e se encontram disponíveis na web.
Dezenas de manuais, que orientam sobre O QUE FAZER e COMO
FAZER para tornar uma barragem mais segura, sob o ponto de
vista estrutural, operacional e ambiental. ?
- Descumprimento dos Termos de Referência / Especificações /
Normas Técnicas (NBR’s, ASTM, etc.). TDR e Especificações
inconsistentes, etc.
- Falta de Critérios de Projeto, uso de procedimentos construtivos
inadequados, qualidade na construção.
DIFÍCIL
APESAR DE VASTA BIBLIOGRAFIA
? SOBRE O TEMA E OS DOCUMENTOS
DE ENTENDER.
CONSTANTES NOS EDITAIS DE

LICITAÇÃO: TERMOS DE
REFERÊNCIA E MANUAIS DE APOIO
PARA O PROJETO, CONSTRUÇÃO,
FISCALIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO, etc..
A ENGENHARIA DE BARRAGEM BRASILEIRA É REFERENCIA
MUNDIAL, MAS, INFELIZMENTE, TEMOS QUE RECONHECER
QUE TEMOS LIMITAÇÕES. TEMOS MUITO O QUE APRENDER?
LIDAMOS COM O DESCONHECIDO?

CRITÉRIOS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO, MAIS PESQUISA
TECNOLÓGICA (ENSAIOS LABORATORIAIS E DE CAMPO),
REVISÃO DE NORMAS, etc.
LIMITE DO CONHECIMENTO?
NÃO SABEMOS COMO LIDAR, OU FALAR SOBRE O CONHECIDO?

FALHAS NO MODELO DE GESTÃO DO SISTEMA: ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL, FLUXO DECISÓRIO, MODALIDADE DE
CONTRATO (PREÇO GLOBAL, EPC, TÉCNICA E MENOR PREÇO,
DISPENSA DE LICITAÇÃO, etc.), QUALIFICAÇÃO TÉCNICA,
PRAZOS, PREÇOS, FALTA DE MANUTENÇÃO, DEFICIENCIAS
OPERACIONAIS, etc.
OUTROS FATORES: ENVELHECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES, AUSÊNCIA DE REFORÇO E/OU

RENOVAÇÃO DO QUADRO TÉCNICO, MODERNIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
E DE PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA APLICADA, etc., etc., …E
ENVELHECIMENTO DAS ESTRUTURAS (AGEING)
ACIDENTE BARRAGEM DE TETON (EUA) - 1976
“risco zero” ou “segurança

absoluta” ou “falha zero”
NÃO EXISTE
PROJETADA,
CONSTRUÍDA E
FISCALIZADA POR
ORGANIZAÇÃO,
TÉCNICOS E
CONSULTORES
DE PRESTÍGIO E
RENOME.
DATA DO ACIDENTE: 05/06/1976

DATA DO RELATÓRIO OFICIAL
SOBRE O ACIDENTE: 15/12/1976
ESTATISTICA DE TIPOS DE ACIDENTES – ICOLD (1988)
Tipos de
Terra Concreto Outros
Acidentes
Transbordamento 53% 29% 34%
Problemas de Fundação 21% 53% 30%
Problemas de
38% - 28%
Percolação
Escorregamentos de
6% 18% 8%
taludes, outros.
AINDA NÃO
APRENDEMOS
COM NOSSOS
ACIDENTES.

GEOLOGIA:
ARENITOS FRIÁVEIS, SILTITOS E FOLHELHOS
FUNDAÇÃO DA BARRAGEM:
MATERIAL ARENOSO E BOLSÕES DE ARGILA
FUNDAÇÃO DO VERTEDOURO:
- ATERRO ARGILOSO COMPACTADO
- COLCHÃO
DE AREIA
- ARENITO
INCIDENTE COM A BARRAGEM AIPIM / BA (02/03/2001)
Cheia de projeto = 147 m3/s (TR=1.000 anos)
Vazão Afluente = 550 m3/s
Tempo de vertimento = 20 min
FALHA TÉCNICA
OU DE NATUREZA
ORGANIZACIONAL?
PROVAVELMENTE ...
DADOS HIDROLÓGICOS
INCONSISTENTES E/OU
HIDRÁULICA DO
SANGRADOURO
GALGAMENTO PREVISÍVEL? NÃO

GALGAMENTO SEM RUPTURA,
PREVISÍVEL? NÃO
INCIDENT (OVERTOPPING) Aipim Dam (Bahia – Brazil)
MAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO.
REGRA E NÃO EXCEÇÃO.
FALHA TÉCNICA E DETALHE

ORGANIZACIONAL?
SIM + ABANDONO
E
NEGLIGÊNCIA
EROSÕES
POÇO

ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE MUITAS BARRAGENS
BRASILEIRAS (REGRA, E NÃO EXCEÇÃO)
DESCARGA DE
FUNDO? SIM
AÇUDE PÚBLICO
FALHA TÉCNICA?
SIM + DONO E
ABANDONO

ESTIMA-SE EM MAIS DE 300 MIL BARRAGENS NO PAÍS.
NO NORDESTE BRASILEIRO, A MAIORIA APRESENTA
PROBLEMAS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO.

ARROMBAMENTO
SANGRADOURO
NA REGIÃO NORDEATE DO PAÍS, A MAIORIA

APRESENTA PROBLEMAS DE PROJETO,
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO.
BRECHA

ESTADO GERAL DE CONSERVAÇÃO DE MILHARES DE
BARRAGENS BRASILEIRAS, COM DESTAQUE PARA O
NORDESTE SEMI-ÁRIDO
A MAIORIA APRESENTA PROBLEMAS DE MANUTENÇÃO. TEM

DONO E ESTÃO EM ESTADO DE ABANDONO.
BARRAGEM PALMEIRAS / BA
aluvião
FALHA TÉCNICA?
SIM, E ÓBVIA.
FALTA
ABSOLUTA
DE ENGENHARIA

INCIDENTE NA NOVA BARRAGEM DE SANTA HELENA - BA
RUPTURA DE TALUDE:
PREVISÍVEL? SIM

BARRAGEM DE TERRA (INOMINADA)
SERÁ QUE PODEMOS

CONFIAR TANTO, NOS
DADOS HIDROLÓGICOS?
Extravazor:
Tubo DN 800mm
RISCO DE GALGAMENTO COM RUPTURA:

PROVÁVEL? SIM
RISCO DE OBSTRUÇÃO DO TUBO DN 800mm? SIM

O ACIDENTE COM RUPTURA DA BARRAGEM 2003
DE REJEITO DE CATAGUASES (MG)
1,4 MILHÕES DE M3 DE EFLUENTE INDUSTRIAL (LICOR

DE MADEIRA + SODA CÁUSTICA) 500 MIL PESSOAS
CARLOS HENRIQUE MEDEIROS SEM ABASTECIMENTO D’ÁGUA, DURANTE 20 DIAS
UHE APERTADINHO (RO) - 2008
ACCIDENT (GEOLOGY / DESIGN / CONSTRUCTION MANAGEMENT /

SUPERVISION ??)

UHE DE ESPORA / GO
ISOLOU CIDADES, ALAGOU FAZENDAS E CAUSOU PREJUIZOS
AMBIENTAIS E DANOS MATERIAIS À POPULAÇÃO.
2008
SUPERVISION ??)
ALGODÕES I – PI (maio/2009)
SUPERVISION ??)
ALGODÕES I – PI (maio/2009)
Tipo de tratamento do
contato aterro-fundação /
muro-fundação ???
BARRAGEM DE CAMARÁ – Paraíba / PB
RISCO GEOLÓGICO:
SIGNIFICATIVO? SIM
FALHA TÉCNICA
OU DE NATUREZA
ORGANIZACIONAL?
PROVAVELMENTE ...
TUDO CONVERGIU
PARA O ACIDENTE
ACIDENTE QUE PRECIPITOU OS ESFORÇOS EM PROL DO PL. 1.181/2003

BARRAGEM DE CAMARÁ – Paraíba / PB
RISCO GEOLÓGICO:
SIGNIFICATIVO? SIM
ACCIDENT (GEOLOGY /
CONSTRUCTION MANAGEMENT /
CAMARÁ DAM (PB – Brazil)
SUPERVISION ??)
CAMPOS NOVOS DAM / PR
ENROCAMENTO
COM FACE DE
CONCRETO - CFRD
CAMPOS NOVOS DAM / PR
SUPERVISION ??)
RUPTURA DA BARRAGEM DE APERTADINHO (RO) - 2008
FALHA TÉCNICA
OU DE NATUREZA
ORGANIZACIONAL?
MUITO PROVAVEL ...
O SISTEMA?

GEOLOGIA:
ARENITOS FRIÁVEIS, SILTITOS E FOLHELHOS
FUNDAÇÃO DA BARRAGEM:
MATERIAL ARENOSO E BOLSÕES DE ARGILA
FUNDAÇÃO DO VERTEDOURO:
- ATERRO ARGILOSO COMPACTADO
- COLCHÃO
DE AREIA
- ARENITO
BARRAGEM DE FRANÇA / BA
B
A C
fluxo D
FALHA TÉCNICA? SIM.

PROVAVELMENTE, DE
PROJETO
HIDRÁULICO DO DANOS NA
SANGRADOURO GALERIA DE
DESCARGA DE
D FUNDO
A B C E

BARRAGEM DE FRANÇA / BA
GALERIA
SUBMERSA
NA
FATORES
DE RISCO
TÉCNOLÓGICOS

INTERFACES EFEITO DE
ESCALA
RISCO GEOLÓGICO versus

ESTUDOS GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICOS VÍCIO OCULTO?
ZONAS DE RISCO INTERFACES
VÍCIO OCULTO?
EXPERTS
ideal
LIMITE DO CONHECIMENTO, DESCONHECIMENTO DO

CONHECIMENTO OU FALTA DE CONHECIMENTO?
INTERFACES:
Zonas de extrema vulnerabilidade e
mal concebidas e executadas.
DEFESAS: SUPERVISÃO,
FISCALIZAÇÃO, CONSULTORIAS,
DEFESAS: NORMAS, ART’s,
EDITAIS. ESPECIFICAÇÕES,
70 – 80%
Tempo p/a Antecipação do

Risco Geológico
PROJETO +
CONSTRUÇÃO
ANTEPROJETO
30 – 20%
ENGENHARIA

FALANDO DE CULPADOS: NOS CASOS DE AUMENTO NOS
CUSTOS, MODIFICAÇÕES SIGNIFICATIVAS NO PROJETO E DE
OCORRÊNCIA DE INCIDENTES E/OU ACIDENTES, QUEM
RESPONSABILIZAR?
O ENGENHEIRO /
A ENGENHARIA
A ORGANIZAÇÃO LUCR
E/OU O PODER O
DO SISTEMA
?
PALPITE ?
10-40% dos Casos de

Acidentes São Atribuídos
à Problemas de
Fundações
FATOR DE RISCO
- INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA DEFICIENTE:
1. Erros na identificação dos “defeitos”. Mapa geológico-geotécnico,

excessivamente geológico.
2. Mapeamento geológico-geotécnico sem detalhamento suficiente para
o planejamento do programa de sondagens.
3. Importante saber: qual a resposta da litologia e seus defeitos na
resistência, deformabilidade e estanqueidade do maciço.
4. Erros na formulação do modelo geomecânico, compreendendo erros
de representação dos contatos e/ou interfaces, atitudes,
compartimentação do maciço, etc. Quais seus efeitos no
comportamento da estrutura a ser imposta ?
5. Erros de interpretação dos resultados dos ensaios de campo:
sondagens c/ SPT e mistas e, principalmente, ensaios de infiltração e
perda d’água sob pressão
- INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA INSUFICIENTE
Em Geral: 1,0 a 3% do Custo da Barragem
Em Média: 1,5%
FATOR DE RISCO EXPERTS
ZONAS DE INFERÊNCIAS Risco Geológico
? ? ?
VÍCIO OCULTO?
LIMITE DO CONHECIMENTO, DESCONHECIMENTO DO

CONHECIMENTO OU FALTA DE CONHECIMENTO?

INVESTIGAÇÃO
GEOTÉCNICA:
Falta de Interpretação em
Termos da Geologia
Estrutural p/a o
Planejamento da
Campanha de Sondagens
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA:
Sondagem Rotativa - SR
GEOTÉCNICO
OU GEÓLOGO
QUALIFICADO
Problemas de Qualidade da Sondagem /

PROJETO
Interpretação / Erros de Classificação, etc.
EM PRINCÍPIO, A INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
DEVE PROSSEGUIR ATÉ QUE AS CONDIÇÕES DO
SUBSOLO SEJAM CONHECIDAS, COMPREENDIDAS
E BEM INTERPRETADAS PARA QUE O PROJETO /
OBRA DE ENGENHARIA POSSA SER IMPLANTADA
COM SEGURANÇA (SOB O PONTO DE VISTA
TÉCNICO E ECONÔMICO DO EMPREENDIMENTO)
RISCOS GEOLÓGICOS OU
CONDICÕES ADVERSAS
NÃO ANTECIPADAS OU
PREVISTAS NO PROJETO

RISCOS GEOLÓGICOS OU CONDICÕES ADVERSAS
NÃO ANTECIPADAS OU PREVISTAS NO PROJETO
Apud L. A. Minicucci (1999)
• DIVERGÊNCIAS ENTRE COTAS DE IMPLANTAÇÃOA PREVISTAS E

EXECUTADAS;
• PROBLEMAS DEVIDO A SOBRESCAVAÇÕES;
• ERROS DE ESTIMATIVA DOS VOLUMES DE 1a., 2a. E 3a. CATEGORIA; COM
REFLEXOS NO CUSTO FINAL DA OBRA;
• ERROS NA ESCOLHA DE JAZIDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO:
QUALIDADE E VOLUMES INSUFICIENTES;
• DIFICULDADES DE OBTENÇÃO DE AGREGADOS PARA OS DRENOS, FILTROS
E CONCRETO;
• OCORRÊNCIA DE SOLOS MOLES E/OU MATERIAIS COM CARACTERÍSTICAS
GEOTÉCNICAS DIFÍCIEIS, NÃO DETECTADOS NA CAMPANHA DE
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA;
• OCORRÊNCIA DE PLANOS DE FRAQUEZA E/OU DE INSTABILIDADE NA
FUNDAÇÃO E/OU OMBREIRAS, NÃO PREVIAMENTE IDENTIFICADOS;
• PROBLEMAS DE ESTANQUEIDADE NAS FUNDAÇÕES E/OU OMBREIRAS, NÃO
IDENTIFICADOS, etc.;
CUSTO DE UMA
INVESTIGAÇÃO
GEOTÉCNICA
A MAGNITUDE E CUSTO DE UMA CAMPANHA

DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA VARIA
CONSIDERAVELMENTE, EM FUNÇÃO DAS
CARACTERISTICAS DO PROJETO / OBRA E
DA COMPLEXIDADE E/OU DIFICULDADES
DAS CONDIÇÕES DO SUBSOLO.
Ref. Foundation of Engineering Geology, A. C. Waltham (1994)

CUSTOS MÉDIOS DE UMA
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
PROJETO / % CUSTO % CUSTO COM

OBRA TOTAL A FUNDAÇÃO
Edificações / Edifícios 0,05 – 0,2 0,5 – 2,0
Estradas 0,2 – 1,5 1,0 – 5,0
Barragens 1,0 – 3,0 1,0 – 5,0

YOU PAY FOR A SITE
INVESTIGATION WHETHER YOU
HAVE ONE OR NOT

RISCO GEOLÓGICO PREVISTO X EXECUTADO
FATOR DE RISCO
- INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA SUFICIENTE, MAS:
1. Desconhecimento e/ou erros de avaliação dos critérios que definem a

escolha da cota de implantação de estruturas de barragens. Apoio
em sound rock (RQD% > 70) ?
2. Erros na avaliação dos parâmetros de projeto, ex. % RQD,
permeabilidade k (cm/s) ou unidades Lugeon, etc.
3. Desconhecimento e/ou erros de interpretação dos gráficos dos
ensaios de perda d’água sob pressão.
+
RQD% = Σ (pedaços de testemunhos > 10 cm ) x 100 /
comprimento total do testemunho de rocha
FATOR DE RISCO
ADOÇÃO DE PSEUDO MODELO GEOMECÂNICO
Falha 22
Figura 1. Vista de jusante do modelo geomecâncio da barragem de Alqueva
COMO SE OBTER
Os parâmetros utilizados para caracterizar o
PARAMETROS DO MACIÇO
comportamento geomecânico, referidos à escala
real da barragem, são os seguintes: ROCHOSO:
Módulo de elasticidade (E) 35 GPa E, ѵ, c, , t

Coeficiente de Poisson (ѵ) 0,2
Coesão (c) 6,7 MPa
Resistência à compressão (c) 30 TENDO COMO BASE APENAS
MPa RESULTADOS DE
Resistência à tração (t) 3 MPa SONDAGENS ROTATIVAS E
Ângulo de atrito () 41,8º ENSAIOS DE PERDA D’ÁGUA
Ângulo de dilatância () 0º SOB PRESSAO?
FATORES
DE RISCO:
HUMANO E
ORGANIZACIONAL

ANALOGIA DO “QUEIJO SUIÇO” (SWISS CHESSE ANALOGY)
IDEAL
LINHAS DE DEFESAS
FALHAS OU
HARD FUROS
REAL
SOFT
SOFT – PAPEIS + PESSOAS: LEGISLAÇÃO, REGULAMENTAÇÃO,

PROCEDIMENTOS, TREINAMENTO, CONTROLE ADMINISTRATIVO, Pontos Fracos:
LICENCIAMENTOS, CERTIFICAÇÕES, INSPEÇÕES, OPERADORES, - Erro Humano,
ETC.
- Tecnológico,
HARD – INSTRUMENTAÇÃO, SISTEMAS DE ALARMES, DIQUES - Organizacional.
FUSÍVEIS, COMPORTAS, VÁLVULAS, ETC.
Apud Reason, J. T. (1990) – Human Error. UK: Cambridge University Press, p. 173.
Fatia = uma linha de

defesa do sistema.
Acidente Aéreo
Apud Reason, J. T. (1990) – Human Error. UK: Cambridge University Press, p. 173.
EDITAL
by pass PL. 1.181/2003

FISCALIZAÇÃO CONSULTORIA
CONTRATO
PROJETISTA /
CONSTRUTORA
ERROS DE EXECUÇÃO DO FALHAS NA FISCALIZAÇÃO / SUPERVISÃO

NORMAS /
PROJETO / CONSTRUÇÃO / PROJETO
FISCALIZAÇAO / SUPERVISÃO
/ ADMINSTRAÇÃO /
CONSULTORIA, ETC. PROJETO
OBRA
FISCALIZAÇÃO
PROJETISTA / CONSTRUTOR /
FISCALIZAÇÃO / CONSULTORIA
SUPERVISÃO /
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA NÃO EXISTE UMA
CAUSA ÚNICA
CLIENTE /
EMPREENDEDOR
INADEQUADA HABILITAÇÃO TÉCNICA /
ADMINISTRATIVA / OPERACIONAL
ACIDENTE
BARRAGEM
ADMINISTRAÇÃO / GERENCIAMENTO /
SUPERVISÃO, ETC. INADEQUADAS
FALANDO DE RESPONSABILIDADES: VILÕES
NOS CASOS DE INCIDENTES E/OU ACIDENTES, QUEM
RESPONSABILIZAR? NÃO FUI EU!
O PILOTO
NEM EU!
NOS OUTROS CASOS COM PERDAS

DE VIDAS E/OU MATERIAIS?
O MORDÔMO

FALANDO DE CULPADOS: NOS CASOS DE AUMENTO NOS
CUSTOS, MODIFICAÇÕES SIGNIFICATIVAS NO PROJETO E DE
OCORRÊNCIA DE INCIDENTES E/OU ACIDENTES, QUEM
RESPONSABILIZAR?
O ENGENHEIRO /
A ENGENHARIA
A ORGANIZAÇÃO LUCR
E/OU O PODER O
DO SISTEMA
?
QUAIS OS VILÕES TÍPICOS E TIPOS DE ERROS QUE
COMPROMETEM A SEGURANÇA DE UMA BARRAGEM?
RESPOSTA ERRO
IMEDIATA HUMANO
PERGUNTA: O QUE TERIA

O SISTEMA LEVADO O HOMEM A
COMETER O ERRO, FACE A
- ERROS DE GERENCIAMENTO E; SITUAÇÃO ENCONTRADA?
- ERROS NA FISCALIZAÇÃO E
SUPERVISÃO DOS SERVIÇOS,
ETC.
Algodões I – 27/05/2009

TEORIA DA MAÇÃ PODRE
(BAD APPLE THEORY)
Eu?
SISTEMA
PRIME SUSPECT: O erro humano é a causa de acidentes,

Para explicar as falhas os peritos procuram falhas nas pessoas (the
bad boys): PILOTO, MORDOMO, ENGENHEIRO, ETC.,
O SISTEMA SEMPRE
TRADUÇÃO: “livrar a É O ÚLTIMO A SER
cara” e apontar “outros QUESTIONADO
culpados”.
SISTEMA?
DEFINIÇÃO DE SISTEMA
(DICIONÁRIO NOVO AURÉLIO, ED. NOVA FRONTEIRA)
“ Conjunto das entidades relacionadas com

determinado setor de atividade “
“ Conjunto ordenado de meios, de ação ou de idéias,

tendente a um resultado, plano e método “
“ Disposição das partes ou dos elementos de um todo,

coordenados entre si, e que funcionam como estrutura
organizada “
“ Reunião coordenada e lógica de princípios ou

idéias relacionadas de modo que abranjam um
campo de conhecimento “
PRINCIPAIS ATORES DO SISTEMA:
- CLIENTE / CONTRATANTE
- PROJETISTA
- CONSULTORIA / COMISSÕES AGENTES
TÉCNICAS DIRETOS
- EMPREENDEDOR / CONSTRUTOR
- ÓRGÃO FISCALIZADOR
CONJUNTO DE AÇÕES / QUE DEVERIAM

FOCAR NA
DECISÕES /
SEGURANÇA DA
RESPONSABILIDADES, etc. BARRAGEM
- AGÊNCIAS FINANCIADORAS
- AGÊNCIAS REGULADORAS
AGENTES
- ASSOCIAÇÕES DE CLASSE
INDIRETOS - CREA / CONFEA,
- SOCIEDADE CIVIL, ETC.
MUDANÇA DE PARADIGMA
O ERRO HUMANO é sintoma de problemas profundos do SISTEMA
É imperativo saber se as avaliações e ações

das pessoas faziam sentido para elas, na
hora em que ocorreram os incidentes ou
acidentes, dadas as circunstancias que as
cercavam.
Deve-se encontrar: falhas de avaliações, decisões

erradas e julgamentos inadequados das pessoas
ou atores do SISTEMA.
Apud Sidney Dekker (2006) - The Field Guide to Understanding Human Error. Ashgate Publ. Ltd.
IMPORTANTE: Considerar o fator “erro humano“,
sob as seguintes perspectivas:
•Quais eram os sinais observados, ou seja, o que eles

notavam ou esperavam que acontecesse ?
•Quais os conhecimentos usados para lidar com aquela
situação ?
•Os participantes possuíam alguma experiência similar
que pudesse lhes ser útil naquele momento ?
•Quais as expectativas que eles tinham acerca de como
as coisas deveriam evoluir e quais as suas opiniões sobre
o que poderia influenciar o curso dos acontecimentos ?
•Como outras influências operacionais ou organizacionais
ajudavam a determinar a maneira como eles
interpretavam a situação e o modo como eles poderiam
agir ?
Apud Sidney Dekker (2006) - The Field Guide to Understanding Human Error. Ashgate Publ. Ltd.
SE NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO NÃO
ENCONTRARMOS EXPLICAÇÕES E/OU AS
RELAÇÕES DE CAUSA-EFEITO PARA O
PROBLEMA OU EVENTO E CONSTATARMOS QUE
O CONHECIMENTO DISPONÍVEL NÃO CONTRIBUI
PARA A GARANTIA DE SEGURANÇA, TEMOS
QUE:
- REVER NOSSOS CRITÉRIOS /
HIPÓTESES / ESTADO-DA-ARTE,
- PESQUISAR (UTILIZAR UNIVERSIDADES,
CENTROS DE PESQUISA, ETC.),
- GERAR NOVO CONHECIMENTO / TESTAR /
VALIDAR / AFERIR, ETC.
No campo TÉCNICO-PROFISSIONAL, temos que focar no
SISTEMA (entidade de “articulação” abstrata que abriga os
atores responsáveis pela organização e materialização do
empreendimento) e, detalhar todos os aspectos técnicos,
organizacionais, recursos humanos e circunstancias que sejam
relevantes para a identificação da causa do problema que
resulta em FALHAS E INSUCESSOS.
PRINCIPAIS ATORES DO SISTEMA:
CLIENTE / CONTRATANTE
PROJETISTA
CONSULTORIA / COMISSÕES TÉCNICAS AÇÕES /
RESPONSABILIDADES
EMPREENDEDOR / CONSTRUTOR
ÓRGÃO FISCALIZADOR
AGÊNCIAS FINANCIADORAS PRODUTO
ASSOCIAÇÕES DE CLASSE
CREA / CONFEA,
SOCIEDADE CIVIL, ETC.
Os atores do SISTEMA:
- Concordam com prazos, muitas vezes inexeqüíveis,

- Contratam e sub-contratam, serviços e obras com preços
irreais,
- Decidem pelo início dos serviços / obras em qualquer
tempo, sem verificar a disponibilidade de recursos
necessários para a sua consecução,
- Decidem pela seleção dos membros integrantes das
equipes técnicas e administrativas, etc., através de critérios
rigorosos que habilitam empresas e profissionais, mas,
- Após a celebração dos contratos, permitem a utilização de
mão de obra, sem a devida qualificação técnica para lidar
com os desafios inerentes às obras de barragens,
- Permitem a formação de um tipo de personagem (ou
ente), com poderes de: construtor, projetista e consultor;
auto-suficiente e dono do controle sobre varias frentes e
processos decisórios.
- SEM TEMPO PARA ADEQUAÇÕES NO PROJETO /
CONSTRUÇÃO, etc.
- SEM TEMPO PARA REPLANEJAR, CORRIGIR RUMOS,
- REDUÇÃO DE CUSTOS E PRESSÃO SOBRE AS
PESSOAS COM REFLEXOS EM SUAS TAREFAS
OPERACIONAIS,
- EXCESSO DE CONFIANÇA, RESULTADO DO
SUCESSO DE OUTROS EMPREENDIMENTOS,
- FOCO OBSESSIVO NA ECONOMIA A QUALQUER
ENQUANTO SE BUSCAR PREÇO,
POR CULPADOS (ERRO - ADOÇÃO DE PRAZOS CURTOS COMO SÍMBOLO DE
HUMANO), NÃO SERÃO EFICIÊNCIA ,
CONHECIDAS AS FALHAS - AVALIAÇÃO SIMPLISTA DO GRAU DE
OU ORIGEM DO CICLO COMPLEXIDADE DO EMPREENDIMENTO,
- INGERÊNCIA SOBRE ATIVIDADES DE
VICIOSO NO SISTEMA.
MONITORAMENTO E CONTROLE,
- INGERÊNCIA SOBRE AS ATIVIDADES INERENTES À
FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO,
- TOLERÂNCIA EXCESSIVA,
- OMISSÃO EM ASSUNTOS RELEVANTES,
- INABILITAÇÃO TÉCNICA PARA OS DESAFIOS DO
EMPREENDIMENTO,
- DESORGANIZAÇÃO,
- PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS ATORES
RESPONSAVEIS PELO EMPREENDEDIMENTO, etc.
SERIAM OS CONTRATOS EPC’s OU DE PREÇO GLOBAL OS GRANDES VILÕES?

PERIGOS POTENCIAIS DO SISTEMA
- Contratação de serviços e obras por EMPREITADA POR PREÇO

GLOBAL ou EPC’s, etc.);
- Contratação de serviços e obras com prazos, muitas vezes inexeqüíveis
(prazos técnicos? / prazos políticos?);
- Seleção dos membros integrantes das equipes técnicas e administrativas,
através de critérios rigorosos que habilitam empresas e profissionais, mas,
após a celebração dos contratos, permite a utilização de mão de obra, sem a
devida qualificação técnica / administrativa para lidar com os desafios
inerentes às obras de barragens;
- Contratação e a sub-contratação de serviços e obras, sem considerar sua

complexidade, pelo critério de MENOR PREÇO (com amparo da Lei No.
8666) e com preços irreais.
CADÊ O CONTRATANTE?
CADÊ A FISCALIZAÇÃO /
SUPERVISÃO?
ALGUNS VÍCIOS DO SISTEMA
A “gestação” de personagem (ou ente?), com poderes absolutos para:

sub-contratar, adequar (ou modificar) o projeto para ajustar seus
orçamentos, emitir pareceres técnicos que fundamentem suas
soluções, ser dominante e auto-suficiente no controle dos processos
construtivos (ex. fiscalização, supervisão, controle tecnológico, etc.) e
dos processos decisórios.
ESSE ENTE, NÃO TEM UM

NÃO ME GESTOR DO
PARECE CONTRATO?
ÉTICO.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE MUITAS BARRAGENS
BRASILEIRAS (REGRA, E NÃO EXCEÇÃO)
DESCARGA DE
FUNDO? SIM
AÇUDE PÚBLICO
FALHA TÉCNICA?
SIM + DONO E
ABANDONO

AGORA,
NÃO SEI O
QUE DIZER

PL.1.181 ?
Caberá ao EMPREENDEDOR
- Prover recursos necessários à garantia da

segurança da barragem;
- Providenciar, para novos empreendimentos, a

elaboração do projeto final como construído;
- Organizar e manter em bom estado de

conservação as informações e documentações do
projeto, construção, operação, manutenção,
segurança e desativação quando couber, incluindo
as anotações de responsabilidade técnica ART’s;
PL.1.181?
ENQUANTO
FOCARMOS
APENAS NA
ENGENHARIA,
TEREMOS MUITOS
PROBLEMAS.
PRECISAMOS
REVER NOSSOS
CONCEITOS E
DIALOGAR.
UM GRANDE DESAFIO
SEGURANÇA DE BARRAGEM:
condição que vise manter a sua integridade
estrutural e operacional, a preservação da vida,
da saúde, da propriedade e ao meio ambiente
ASPECTOS IMPORTANTES QUE CONTRIBUEM

PARA O SUCESSO OU INSUCESSO DO
EMPREENDIMENTO / GERAÇÃO DE
CONFLITOS / EMBARGOS / NÃO
LICENCIAMENTO / DESISTÊNCIA, ETC.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO DE TRANSPARÊNCIA E
PARTICIPAÇÃO NOS PROJETOS
(IUCN - The World Conservation Union & The World Bank Group, 1977)
EQUIPE TÉCNICA
PERÍODO
DE PROJETO
Antes da
1. Engenheiros
2 . Guerra Mundial
a
ANOS Após a
2. Engenheiros + Economistas
DOURADOS? 2 . Guerra Mundial
a
3. Engenheiros + Economistas + Declaração sobre Impacto Ambiental Fim da

ao Fim do Projeto Resolução CONAMA No. 001/86 – EIA/RIMA década de 70
Fim da
4. Engenheiros + Economistas + Ambientalistas & Sociólogos
década de 80
Início da
5. Engenheiros + Economistas + Ambientalistas & Sociólogos +
década de 90
População Afetada
6. Engenheiros + Economistas + Ambientalistas & Sociólogos + População Meados da
Afetada + ONG’s década de 90
7. Engenheiros + Economistas + Ambientalistas & Sociólogos +
Início do
População Afetada + ONG’s + Aceitação Popular (sociedade civil em
Novo Milênio ?
geral)
HOJE
NOTA: Estas datas são representativas de nações desenvolvidas.

PORQUE TANTA REJEIÇÃO
ÀS BARRAGENS?
Em abril de 1997, com apoio do Banco

Mundial e da IUCN - União Para
Conservação Mundial - grupos
representando diversos interesses
reuniram-se em Gland, Suíça. , por ocasião
da publicação de um recente relatório do  EQÜIDADE,
Banco Mundial, para discutirem questões  EFICIÊNCIA,
altamente controversas envolvendo as
 PROCESSO DECISÓRIO
grandes barragens. O workshop reuniu
PARTICIPATIVO,
representantes de governos, do setor
privado, de instituições financeiras  SUSTENTABILIDADE,
internacionais, de organizações da  RESPONSABILIDADE.
sociedade civil e de populações afetadas.
MOVIMENTO INTERNACIONAL CONTRA AS BARRAGENS
UM
GRANDE
ERRO
Existe uma rejeição às

barragens, em escala mundial.
As barragens são
consideradas estruturas
danosas, cujos resultados não
justificam sua construção.
Na visão do MAB, existe um problema

de gestão e de abuso do poder
econômico, em detrimento dos
interesses do coletivo.
NO BRASIL: FORTE OPOSIÇÃO E APELO POR GESTÃO PARTICIPATIVA
E, RADICALIZAÇÕES CONTRA AS BARRAGENS
REBELDE
S SEM
CAUSA?
RADICAIS?
…
SIM / NÃO
VILA CAMPESINA, outros
GRANDE PASSIVO
SÓCIOAMBIENTAL

MUITAS DISCUSSÕES E VIDEOS COM
DEPOIMENTOS SOBRE PASSIVO
AMBIENTAL DE BARRAGENS, CONFLITOS
DE USOS, USO DA FORÇA CONTRA
PESSOAS AFETADAS PELO
EMPREENDIMENTO, FALTA DE DIÁLOGO,
DESAPROPRIAÇÕES E AÇÕES
INDENIZATÓRIAS PENDENTES /
INJUSTAS E PROMESSAS DE
DESENVOLVIMENTO NÃO CUMPRIDAS.
PARTICIPARAM DO EVENTO,
REPRESENTANTES DE MUITOS PAÍSES E:
ENGENHEIROS, SOCIÓLOGOS,
ANTROPÓLOGOS, REPRESENTANTES
INDÍGENAS, MAB, VILA CAMPESINA,
ETC.,
SOLUÇÃO: O DIÁLOGO E TRANSPARÊNCIA

NAS DECISÕES E AÇÕES
PL. 1.181/2003?
ROMPER COM O PARADIGMA: O ENGENHEIRO
UM GRANDE DESAFIO: COSTUMA TER COMO TEM COMO FOCO A
SEGURANÇA ESTRUTURAL OU A OBRA.
FOCAR NA SEGURANÇA GLOBAL
ESTRUTURAL – Obra de engenharia capaz de resistir aos

esforços e permanecer estável e íntegra e; não induzir sentimento de
ameaça a população afetada e residente a jusante - APESAR DA
ENORME REPUTAÇÃO DA ENGENHARIA DE BARRAGENS BRASILEIRA,
DEVEMOS BUSCAR EXPLICAÇÕES PARA OS MUITOS ACIDENTES COM
RUPTURA – Imperativo: transparência na apuração das causas e menos
burocracia e dificuldades na obtenção de dados e informações e menos
blindagem jurídica corroborando com o silêncio das partes envolvidas, etc.
AÇÕES
SUB JUDICE
OPERACIONAL – Garantia do atendimento aos usos previstos em

projeto: geração de energia, abastecimento de água, irrigação,
controle de enchentes, etc. – SEM GERAÇÃO DE FRUSTRAÇÕES E
STRESS QUE RESULTAM EM CONFLITOS;
CONCEITO DE SEGURANÇA GLOBAL
SÊCA E MORTE SÊCA E MORTE ÊXODO
FINANCEIRA-ECONÔMICA – Garantia do retorno do

Investimento e de desenvolvimento sócio-econômico da
região – SEM PREJUIZO OU ALTERAÇÃO EFETIVA NA
QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO AFETADA
(residente na área de inundação e objeto de indenizações
e/ou medidas compensatórias e população residente no SÊCA E MORTE
entorno da área do reservatório – não necessáriamente na
Área de Preservação Permanente - APP) – cuja atividade
de subsistência e econômica dependia do rio),
PROTEÇÃO CONTRA DANOS AMBIENTAIS – COM

RUPTURA E SEM RUPTURA (foco na área de jusante e
de montante) POBRÊZA

FATO CATALIZADOR
DOCUMENTO
CBDB-ABMS
16/12/2008
16/12/2009
SEGURANÇA DE BARRAGEM: condição
que vise manter a sua integridade estrutural e
operacional, a preservação da vida,
da saúde, da propriedade e ao meio ambiente;
GESTÃO DE RISCO: ações de caráter

normativo que visam a minimizar a probabilidade
de ocorrência de acidentes bem como a
vulnerabilidade das áreas com potencial para
serem afetadas (para prevenção ou mitigação de
riscos);
DANO POTENCIAL ASSOCIADO À

BARRAGEM: dano que pode ocorrer a uma
barragem em função do rompimento, vazamento,
infiltração no solo ou causado por mal
funcionamento, levando-se em conta as
características técnicas, de caráter permanente
da barragem;
CATEGORIA DE RISCO: classificação do

risco de acidente em uma barragem em função
do seu estado de conservação, de caráter
transitório.
PROJETO DE LEI Nº. 1.181, DE 2003
Autor: Dep. LEONARDO MONTEIRO
Estabelece: A Política Nacional de Segurança de

Barragens – PNSB e cria o Sistema Nacional de
Informações sobre Segurança de Barragens –
SNISB.
Aplica-se às barragens destinadas à:
- Acumulação de água e irrigação;

- Aproveitamento de potenciais hidráulicos;
- Disposição final ou temporária de estéril e de rejeitos de
mineração e, acumulação de resíduos industriais líquidos.
PONTO CRÍTICO: UMA ÚNICA LEI PARA LIDAR COM SETORES

COM INTERESSES DIVERGENTES E CONFLITANTES
IMPORTÂNCIA
DO PL. 1.181/2003
ORGANIZAR O SISTEMA ATRAVÉS DO INSTRUMENTO DE

AMPARO LEGAL E COM O SUPORTE DAS LEIS VIGENTES
CONTRIBUIR PARA O EXERCÍCIO DA PRATICA PROFISSIONAL
COM RESPONSABILIDADE E CIDADANIA, TENDO COMO FOCO
OS ATORES QUE: CONTRATAM, PROJETAM, CONSTROEM,
FISCALIZAM, OPERAM E ZELAM (OU DEVERIAM ZELAR) PELA
SEGURANÇA DAS BARRAGENS NO BRASIL.
SERIA UMA NOVA E EFICIENTE

LINHA DE DEFESA? SIM.
CARLOS HENRIQUE
CARLOS MEDEIROS
HENRIQUE MEDEIROS
Audiência com o Dep. Severino Cavalcanti e Dep. Ivan Paixão.
Solicitado apoio para, junto com os Líderes de Partido, agilizar a
tramitação do PL Nº 1.181/2003, em caráter de urgência.
ESPERANÇA seguida de FRUSTRAÇÃO (2004).
PROJETO DE LEI PL. 1.181/03
DEFINE ATORES E RESPONSABILIDADES
EMPREENDEDOR: agente privado ou governamental, com direito

real sobre as terras onde se localizam a barragem e o reservatório ou
que explore a barragem para benefício próprio ou da coletividade;
ÓRGÃO FISCALIZADOR: autoridade do poder público responsável

pelas ações de fiscalização da segurança da barragem de sua
competência;
EQUIPE DE SEGURANÇA DA BARRAGEM: equipe mantida pelo

EMPREENDEDOR, por determinação do ÓRGÃO FISCALIZADOR,
responsável pelas ações de segurança de determinada barragem,
conforme disposto nesta Lei.

APÓS ALGODÕES I
04/06/2009
APÓS ALGODÕES I
APÓS ALGODÕES I
PL.1.181/03?
MUITOS ACIDENTES EM POUCO TEMPO.

TEM MUITO RUIDO NO PROCESSO: MAIS
TRANSPARÊNCIA.
ALGUMA COISA TEM QUE SER FEITA.
SÃO MUITOS OS OPOSITORES E SEUS
ARGUMENTOS MERECEM SER
ENQUANTO FOCARMOS
APRECIADOS.
APENAS NA ENGENHARIA,
TEREMOS MUITOS TEMOS MUITO O QUE APRENDER:
PROBLEMAS. UNIVERSIDADE + EMPRESA (PESQUISA
PRECISAMOS REVER APLICADA).
NOSSOS CONCEITOS E
A NOSSA ENGENHARIA CONTEM VÍCIOS
DIALOGAR.
E PERMITE ERROS.
EPÍLOGO
VIVEMOS UM LONGO PERÍODO DE EUFORIA COM AS REALIZAÇÕES E

“EMPREENDEDORISMO” NOS “ANOS DOURADOS” COM GRANDES OBRAS
(COM RESULTADOS NÃO TÃO DOURADOS, EM TERMOS DE PASSIVOS
SOCIOAMBIENTAIS). ENTRETANTO, TEMOS ASSISTIDO UMA SUCESSÃO
DE ACIDENTES QUE COLOCAM EM CHEQUE A NOSSA EXPERIENCIA E
EVIDENCIAM ERROS EM NOSSO SISTEMA.
PERDA DA MEMÓRIA TÉCNICA, DESAPARECIMENTO DE EMPRESAS,

ESTAGNAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENGENHARIA,
AVILTAMENTO DE PREÇOS, FORÇAS OCULTAS QUE CORROMPEM A
ÉTICA E A PRATICA DA CIDADANIA, PACTUAÇÃO DE PRAZOS
INEXEQUÍVEIS PARA OS PROJETOS E OBRAS, DESVALORIZAÇÃO DOS
ESTUDOS E PESQUISAS TRADICIONAIS E ENCABEÇADOS POR
UNIVERSIDADES E CENTROS DE PESQUISA, MITO DO ENGENHEIRO
COMPLETO OU SÍNDROME DO SUPER-HOMEM. A HORA É AGORA.

MUITO OBRIGADO !
chmedeiros@terra.com.br
Diretoria de Recursos Hídricos - DRH

Coordenação de Segurança de Barragens – COSB
Secretaria de Meio Ambiente – SEMA / Governo do Estado da Bahia
Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS

XV.6.24 - PALESTRA - I Riscos Técnicos e Organizacionais - Inst. Eng. SP - C.H. Medeiros

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XV.6.24 - PALESTRA - I Riscos Técnicos e Organizacionais - Inst. Eng. SP - C.H. Medeiros

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PROMOÇÃO: APOIO:

Diretoria de Recursos Hídricos - DRH

Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

“O ACIDENTE MANDA RECADO E O RECADO É QUASE-ACIDENTE”

“RISCO É IGUAL A PERCEPÇÃO DO RISCO”

“RISCO TEM OUTRAS DIMENSÕES: VOLUNTÁRIO x INVOLUNTÁRIO E

“CONVENCER O CIDADÃO DE QUE O RISCO É ACEITÁVEL

ALTA: universidades, professores, associações. ONG’s;

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS, Prof., M.Sc., Ph.D.

PREVALECE UM PACTO DE SILÊNCIO

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS.

CULTURA PATOGÊNICA CULTURA BUROCRÁTICA CULTURA

ERROS são ERROS são corrigidos para ERRO implica em reformas,

Novas ideias são fortemente Novas ideias normalmente Novas ideias

CRITÉRIOS DE PROJETO DE BARRAGENS:

DOCUMENTOS IMPORTANTES COM DIRETRIZES DE PROJETO,

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

Bulletin 130 - ICOLD (pag. 39)

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

CONTENDO NORMAS DE CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS BARRAGENS E

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

- DESATUALIZAÇÃO TÉCNICA (voluntária?): Centenas de

CONSTANTES NOS EDITAIS DE

LIDAMOS COM O DESCONHECIDO?

NÃO SABEMOS COMO LIDAR, OU FALAR SOBRE O CONHECIDO?

OUTROS FATORES: ENVELHECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES, AUSÊNCIA DE REFORÇO E/OU

“risco zero” ou “segurança

DATA DO ACIDENTE: 05/06/1976

Transbordamento 53% 29% 34%

Problemas de Fundação 21% 53% 30%

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

GALGAMENTO PREVISÍVEL? NÃO

FALHA TÉCNICA E DETALHE

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

NA REGIÃO NORDEATE DO PAÍS, A MAIORIA

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

A MAIORIA APRESENTA PROBLEMAS DE MANUTENÇÃO. TEM

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

SERÁ QUE PODEMOS

RISCO DE GALGAMENTO COM RUPTURA:

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

1,4 MILHÕES DE M3 DE EFLUENTE INDUSTRIAL (LICOR

ACCIDENT (GEOLOGY / DESIGN / CONSTRUCTION MANAGEMENT /

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

ACIDENTE QUE PRECIPITOU OS ESFORÇOS EM PROL DO PL. 1.181/2003

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

FALHA TÉCNICA? SIM.

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

RISCO GEOLÓGICO versus

LIMITE DO CONHECIMENTO, DESCONHECIMENTO DO

Tempo p/a Antecipação do

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS

10-40% dos Casos de

- INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA DEFICIENTE:

1. Erros na identificação dos “defeitos”. Mapa geológico-geotécnico,

ZONAS DE INFERÊNCIAS Risco Geológico

LIMITE DO CONHECIMENTO, DESCONHECIMENTO DO

CARLOS HENRIQUE MEDEIROS