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CURSO DE FORMAÇÃO

GUARDA MUNICIPAL DE PARNAMIRIM


GESTÃO INTEGRADA À SEGURANÇA
PÚBLICA
GESTÃO

INTEGRADA

SEGURANÇA
PÚBLICA
INTEGRAÇÃO
“integralidade”, integração, intersetorialidade,
interface e interdisciplinaridade.

Porém, qual será realmente o significado desses


conceitos?
Como será possível senti-los?
Como surgem?
 Em que momentos e onde ocorrem?
CONFRONTO
INTEGRAÇÃO
SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA

Constituição Federal da República Federativa do Brasil /1988

CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 144

“A Segurança Pública, dever do Estado, direito


e responsabilidade de todos, é exercida para
preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
LEI N⁰ 13.675
DE 11 DE JUNHO DE 2018

Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e


cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS),
com a finalidade de preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, por meio de atuação conjunta, coordenada,
sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e defesa social da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação
com a sociedade.

Art. 2º A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de


todos, compreendendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Munícipios, no âmbito das competências e atribuições legais de cada um.
SEGURANÇA PÚBLICA

No Brasil, a Constituição Federal de 1988


estabelece seis instituições, dos quais cinco
são Policias diferentes para a execução da lei:
a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal,
a Polícia Ferroviária Federal, às Polícias
Militares, às Policias Civis e Corpos de
Bombeiros Militares dos Estados.
SISTEMA DE SEGURANÇA
PÚBLICA (SSP)

Órgãos de Segurança Pública:

 Polícia Federal (Governo Federal);


 Polícia Rodoviária Federal (Governo Federal);
 Polícia Ferroviária Federal (Governo Federal);
Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (Governo Estadual);
Polícias Civis (Governo Estadual);
POLÍCIA FEDERAL
POLÍCIA FEDERAL
Visão geral
Nome completo Departamento de Polícia Federal
Sigla DPF
Fundação 1944
Tipo Polícia Judiciária e Preventiva (ostensiva federal
Subordinação Governo do Brasil
Direção superior Ministério da Justiça e Segurança Pública
Chefe Diretor-Geral do DPF
Estrutura jurídica
Legislação Constituição Federal, art. 144, I e § 1º
Estrutura operacional
Sede Brasília, DF, Brasil

Força de elite Comando de Operações Táticas


Website www.dpf.gov.br
POLÍCIA FEDERAL

CF/88 – Art. 144, § 1º, Inc. I,II,III,IV:

A Polícia Federal, instituída por lei


como órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se a:
Atribuições do DPF
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação
fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de
competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de
fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia
judiciária da União.
Também são atribuições da DPF,
definidas em outras leis e Decretos:

 Combate ao terrorismo;
 Garantir a segurança dos Chefes de Estado estrangeiros e chefes de
Organismos Internacionais em visita ao Brasil;
 Prevenir e reprimir os crimes cibernéticos;
 Combate à pedofilia;
 Ser a representante exclusiva da Interpol no Brasil, reprimindo o
crime internacional e busca por foragidos internacionais;
 Prevenir e reprimir os crimes praticados contra os povos indígenas;
 Reprimir crimes interestaduais ou internacionais que necessitem de
repressão uniforme.
Continuação:
 Repressão ao desvio de recursos públicos;
 Controlar e gerenciar o SINARM (Sistema Nacional de Armas) e as
armas de fogo em poder da população;
 Reprimir crimes ambientais e contra o patrimônio histórico;
 Exercer a regulação, controle, e a fiscalização de toda a
atividade de segurança privada no Brasil;
 Implantar e manter o RIC - Registro de Identidade Civil - a futura
carteira de identidade nacional;
 Implantar e manter o banco de dados de perfis genéticos de
criminosos;
 Controle e fiscalização de produtos químicos de natureza controlada.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
Visão geral
Nome completo Polícia Rodoviária Federal
Sigla PRF
Fundação 24 de julho de 1928
Tipo Polícia ostensiva das rodovias federais
Subordinação Governo do Brasil
Direção superior Ministério da Justiça
Chefe Diretor-Geral do Departamento de Polícia
Rodoviária Federal
Estrutura jurídica
Legislação Constituição Federal, art. 144, II e § 2º
Estrutura operacional
Sede Brasília, Distrito Federal, Brasil
Força de elite DCC - Divisão de Combate ao Crime; NOE -
Núcleo de Operações Especiais
Website http://www.prf.gov.br
Polícia Rodoviária Federal

§ 2º
Trata-se de órgão permanente, estruturado em carreira e
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das rodovias federais.
Polícia Rodoviária Federal
Polícia Rodoviária Federal

Fiscalização de Trânsito

A PRF possui, dentre outras, a atribuição de aplicar o Código


de Trânsito Brasileiro (Lei n.º 9.503/1997) nas rodovias federais.
Polícia Rodoviária Federal
Polícia Rodoviária Federal

Fiscalização Aérea

A PRF é responsável pela fiscalização aérea das


rodovias e pelo atendimento de vítimas de acidentes.
Polícia Rodoviária Federal
Polícia Rodoviária Federal
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA
Polícia Ferroviária Federal
Visão geral
Nome completo Polícia Ferroviária Federal
Sigla PFF
Fundação 1852
Tipo Polícia Ostensiva das Ferrovias Federais
Subordinação Governo do Brasil
Direção superior Ministério da Justiça
Estrutura jurídica
Legislação Constituição Federal, art. 144, III e § 3º
Estrutura operacional
Sede Órgão ainda inexistente, Brasil
Polícia Ferroviária Federal
Polícia Ferroviária Federal

§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente,


organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das ferrovias federais.
Polícia Ferroviária Federal

Principal Função

Sua principal função, atualmente, é proteger a malha


ferroviária do país, atuando na prevenção de atos de
vandalismo e crimes de todos os tipos.
Polícia Ferroviária Federal
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO RN
POLICIA MILITAR
País Brasil
Corporação Policia Militar
Subordinação Governos Estaduais
Missão Segurança Pública
TIPO Policia ostensiva - preventiva
Denominação Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro

Sigla PM
Criação 1834
Aniversários 21 de abril
Patrono Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes
Polícia Militar
Polícia Militar

§ 5º - Às Polícias Militares cabem as funções de Polícia


Ostensiva/Preventiva e a Preservação da Ordem Pública.
Considerada: Forças Auxiliar e Reserva do Exército,
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e Corpo
de bombeiros, aos Governadores dos Estados e do
Distrito Federal. (art. 144 § 6º da Constituição Federal de
1988)
Polícia Militar
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA
Polícia Civil do Estado do RN
Visão geral
Nome completo Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Norte

Fundação 1982
Tipo Força Policial Civil - polícia judiciária
Subordinação Governo do Estado do Rio Grande do Norte
Direção superior Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa
Social
Chefe Delegado Geral da Polícia Civil
Estrutura jurídica
Legislação Constituição Federal, art. 144, IV e §§ 4º e 6º, Lei
Complementar nº 270, de 13.04.2004, dispõe sobre a Lei
Orgânica e o Estatuto da Polícia Civil do Estado do Rio
Grande do Norte e dá outras providências.

Estrutura operacional
Sede Natal Rio Grande do Norte, Brasil
Website http://www.policiacivil.rn.gov.br
Polícia Civil do Estado do RN
Polícia Civil do Estado do RN

§ 4º - Às policias civis, dirigidas por delegados de


polícia de carreira, incubem, ressalvada a competência
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
País Brasil
Estado Rio Grande do Norte
Corporação Corpo de Bombeiro Militar
Subordinação Secretaria Estadual de Segurança Pública e
Defesa Social
Sigla CBMRN
Criação 1917
Aniversários 29 de novembro
Patrono Imperador D.Pedro II
Marcha Canção Soldado do Fogo
Lema Salvar ou Morrer
Logística
Efetivo 1.200 BMs
Sede
Comando Geral Natal
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
Corpos de Bombeiros Militares
Defesa Civil

§ 5º - Aos Corpos de Bombeiros Militares, além


das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de Defesa Civil.
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR

É uma Corporação cuja principal missão


consiste na execução de atividades de defesa civil,
prevenção e combate a incêndios, buscas,
salvamentos, atendimento pré-hospitalar e socorros
públicos no âmbito do estado do Rio Grande do
Norte.
GUARDAS MUNICIPAIS
GUARDAS MUNICIPAIS

§ 8º - Os municípios poderão constituir


guardas municipais destinadas à proteção de
seus bens, serviços e instalações, conforme
dispuser a lei.
GUARDAS MUNICIPAIS
Força Nacional de Segurança Pública
Força Nacional de Segurança Pública

A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP),


criada em 2004 e localizada na Esplanada dos Ministérios,
Distrito Federal (Brasil), é um Programa de Cooperação de
Segurança Pública Brasileiro, coordenado pela Secretaria
Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério da
Justiça (MJ).
Força Nacional de Segurança Pública

O treinamento, com carga horária mínima de 110 horas,


dura duas semanas, quando policiais são submetidos a uma
rigorosa rotina de exercícios. Na maior parte do tempo, os
exercícios são ao ar livre. Todo o treinamento físico e teórico é
idêntico para homens e mulheres.
Os agentes são instruídos sobre técnicas de abordagens e
patrulha, socorros de urgência, direitos humanos, armas de fogo,
agentes químicos, munição não-letal e gerenciamento de
situação de alto risco. A ideia do curso é criar um padrão de
comportamento que seja seguido por todo o efetivo.
Força Nacional de Segurança Pública
Força Nacional de Segurança Pública

Os integrantes da tropa, porém, não deixam de


atuar nas instituições de origem. Após um treinamento
de duas semanas, os policiais retornam para trabalhar
em seus Estados e permanecem em prontidão para
uma possível convocação. Depois de encerradas as
operações especiais, são dispensados e voltam aos
seus Estados.
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA
FORÇAS ARMADAS
FORÇAS ARMADAS
FORÇAS ARMADAS
Tema disciplinado no artigo 142, da Constituição Federal
(1988), na seguinte conformidade: “As Forças Armadas,
constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e
regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema da Presidenta da
República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.
FORÇAS ARMADAS
FORÇAS ARMADAS
Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil (MB) é responsável pela condução das


operações navais em geral. Maior Marinha da América Latina, é a
mais antiga das Forças Armadas Brasileiras e uma das dez
Marinhas do mundo a operar um porta-helicópteros.
FORÇAS ARMADAS
FORÇAS ARMADAS
Marinha do Brasil

A missão primordial da Marinha é garantir a defesa da Pátria juntamente


com as demais Forças Armadas. Cabe ainda à Marinha, como missão
secundária, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na
forma determinada pelo Presidente da República. Ela também exerce o
papel de "Guarda Costeira".

• Orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa


à defesa nacional;
• Prover a segurança da navegação aquaviária;
• Contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao
mar; e
• Implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas
interiores, em coordenação com outros órgãos do poder executivo, Federal ou Estadual,
quando se fizer necessária, em razão de competências específicas.
FORÇAS ARMADAS
FORÇAS ARMADAS
Exército Brasileiro

O Exército Brasileiro (EB) é uma das três Forças Armadas


do Brasil, responsável, no plano externo, pela defesa do país
em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela
garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais. O
Comandante Supremo é o Presidente da República. Desde
1999, na estrutura do Governo do Brasil, o Exército está
enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha e
da Força Aérea.
Exército Brasileiro
Exército Brasileiro

Corporação Forças Armadas do Brasil


Subordinação Ministério da Defesa
Missão Força Terrestre
Sigla EB
Criação 1822
Patrono Luís Alves de Lima e Silva
Marcha Canção do Exército
Lema Braço forte, mão amiga
Cores Verde Oliva
Logística
Efetivo 222.869 militares 1

Sede
Quartel General Brasília, DF
Setor Militar Urbano QGEx - Bloco B
Centro de Comunicação Social do Exército Seção de Relações Públicas
Internet www.eb.mil.br
Exército Brasileiro
Exército Brasileiro
• Infantaria (INF)
• Cavalaria (CAV)
• Artilharia (ART)
• Engenharia (ENG)
• Comunicações (COM)
• Intendência (INT)
• Manutenção de Comunicações (MNT COM)
• Manutenção de Armamento (MNT ARMT)
• Mecânico Operador (MEC OP)
• Mecânico de Viatura Auto (MEC VTR AUTO)
• Aviação Apoio (AV AP)
• Aviação Manutenção (AV MNT)
• Auxiliar de Saúde (AUX SAU)
• Auxiliar de Enfermagem (AUX ENF)
• Saúde Apoio (SAU AP)
• Topógrafo (TOPO)
• Músico (MUS)
• Corneteiro/Clarim (CORN/CLA)
AERONÁUTICA
Força Aérea Brasileira

Força Aérea Brasileira (FAB) é o "braço-


armado" da Aeronáutica Brasileira. É a maior força
aérea da América Latina em contingente, número de
aviões e poder de fogo.
Missão da Força Aérea Brasileira

Manter a soberania no espaço aéreo brasileiro com vistas


à defesa da Pátria.
A FAB estará dimensionada adequadamente para
explorar suas características, atuando em qualquer área
de interesse nacional, dispondo da capacidade para reagir
oportunamente, utilizando seus meios, com elevados
níveis de prontidão e adestramento.
FORÇAS ARMADAS

Lei Complementar nº 97, de 09 de junho de 1999.

Dispõe sobre as normas gerais para organização, o preparo


e o emprego das Forças Armadas. Alguns dispositivos
foram alterados pela Lei Complementar n. 117, de
02.09.2004.
LEI N⁰ 13.675
DE 11 DE JUNHO DE 2018

Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e


cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS),
com a finalidade de preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, por meio de atuação conjunta, coordenada,
sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e defesa social da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação
com a sociedade.

Art. 2º A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de


todos, compreendendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Munícipios, no âmbito das competências e atribuições legais de cada um.
Marco normativo
- Constituição Federal/88:
Parágrafo 8º do artigo 144:
“municípios poderão constituir guardas municipais
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações,
conforme dispuser a lei”.

- Lei 13.022/14 – Estatuto das Guardas Municipais


Marcos institucionais
- 1997: Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP)
Meta: Estimular e propor para Estados e Municípios a elaboração
de planos integrados de segurança e programas de prevenção da violência;

- 2001: I Plano Nacional de Segurança Pública – destaque para a


prevenção da violência por meio do Plano de Integração e
Acompanhamento dos Programas Sociais de Prevenção da Violência
(Piaps);

- 2001: Fundo Nacional de Segurança Pública – posterior alteração (Lei nº


10.201/01 e Lei nº 10.746/03)
Marcos Institucionais
Continuação

- 2002: II Plano Nacional de Segurança Pública: capítulo


específico sobre o município e previsão do Sistema Único de
Segurança Pública (SUSP);
- 2003/2004: Programa Nacional de Segurança Pública com
Cidadania (Pronasci): recursos, linhas de ação (mulheres da
Paz, Protejo, guardas, mediação) e Gabinetes de Gestão
Integrada Municipal (GGIM).
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA


Missão Institucional
A Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP) é responsável pela proposição e articulação de
Políticas Públicas, voltadas para a implementação do
Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), junto aos
Estados e Municípios.
Além da criação de instrumentos técnicos – Manual
de Procedimentos, Regulamentação de Atividades, entre
outros, repassa recursos financeiros aos entes federados,
visando a concretização dessas políticas públicas, por meio
do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, o município passa a ter um maior
destaque nos debates sobre segurança pública e prevenção
da violência por se tratar, justamente, da instância
governamental mais próxima dos problemas concretos
vividos pelos cidadãos. Frente a este novo cenário, alguns
dos municípios brasileiros passaram a repensar suas
políticas sociais e urbanísticas, buscando incorporar a
dimensão da prevenção da violência através da
implementação de políticas integradas em nível local,
estadual e federal. Para tanto, viram-se diante do desafio de
criar, ampliar e mesmo repensar uma de suas importantes
instituições para este fim: a Guarda Municipal.
O contexto sócio-político contemporâneo
sinaliza para o desafio de reestruturar o papel desta
organização no Estado Democrático de Direito.
Este empreendimento requer inúmeros esforços no
sentido de ampliar os debates sobre o tema,
tornando-o cada vez mais acessível à
municipalidade brasileira que busca, em conjunto
com a sociedade local, assumir o seu papel na
construção da tão propagada segurança pública para
todos.
Sabe-se que os investimentos em prevenção
são muito mais eficazes e permitem resultados mais
sólidos do que aqueles derivados da repressão e da
persecução criminal. Análises de custo-benefício
sobre programas de prevenção passaram a ser
comuns a partir dos anos 90.
Os municípios possuem, então, um grande desafio: o de
desenvolver projetos concretos de prevenção e alcançarem, com
eles, reduções significativas nas taxas de criminalidade e nas
ocorrências violentas. É perfeitamente possível alcançar estes
resultados. A experiência internacional e alguns exemplos em
nosso próprio país o demonstram suficientemente. Para isso,
entretanto, é preciso trabalhar com seriedade e profissionalismo,
articulando as ações o mais amplamente possível com todos os
interessados e com as entidades parceiras
A partir de 2003, com o Plano Nacional de Segurança Pública
(PNSP), este movimento se aprofunda e o município ganha um
destaque ainda maior no que se refere à consecução de políticas
locais, integradas e participativas de prevenção do crime e da
violência. Neste sentido, a arquitetura institucional do Sistema Único
de Segurança (SUSP), é responsável pela produção de importantes
documentos de referência para que as prefeituras se ajustem a este
novo cenário
Sistema Único de Segurança Pública

s
do

Un
ta


Es

o
SUSP

Municípios
O Sistema Único de Segurança Pública
(SUSP), criado no âmbito da Política Nacional de
Segurança (PNSP), visa promover uma maior
organicidade e cooperação entre as instâncias
federal, estadual e municipal no que se refere à
implementação de políticas de segurança pública e
justiça criminal em todo o país.
A partir da implementação do Sistema Único de
Segurança Pública – SUSP começou-se a discutir, de forma
mais consistente e sistemática, qual o papel dos Municípios
no sistema de segurança pública. Diante da estrutura
federativa brasileira, sobressai-se a vocação primordial do
Município para a prevenção da violência e criminalidade,
resguardando-se as competências legais.
É no Município que as pessoas residem, é no
Município que acontecem os problemas e as soluções,
assim como é no Município – poder público mais próximo
do cidadão – que a comunidade procura a solução para os
problemas que os afligem.
O Fundo Nacional de Segurança Pública
fornece acesso a financiamento para projetos,
segundo critérios específicos, privilegiando
iniciativas estaduais e Municipais que visem
promover o incremento na qualidade de vida da
população e redução de fatores de risco social.
PRINCIPIOS NORTEADORES DA ATUAÇÃO MUNICIPAL

1º) A necessidade de orientar as políticas de segurança por um claro compromisso


com a legalidade, o que significa não apenas a observância das normas
constitucionais e infraconstitucionais, mas também a rigorosa observação dos
tratados, convenções e resoluções internacionais de Direitos Humanos ratificados
pelo Brasil, o que implica, entre outras garantias, o primado da vida e da integridade
física - como bens a serem preservados acima de quaisquer outras considerações.

2º) A necessidade de, uma vez observado o disposto no princípio anterior, se orientar
as políticas de segurança segundo os resultados obtidos quanto à redução do crime e
da violência (medidos com avaliações, pesquisas de vitimização e monitoramentos
sistemáticos) e não a partir de uma opção doutrinária ou ideológica por métodos mais
ou menos “duros” de repressão.
3º) A necessidade de se contar com uma boa base de dados para a
produção de um diagnóstico correto a respeito da natureza e da
dimensão dos problemas a serem enfrentados quanto à segurança
pública em cada local.

4º) A aposta em favor de uma estratégia de prevenção da


criminalidade e da violência que deve orientar todos os esforços e
constituir a racionalidade dos Planos Municipais de Segurança.

5º) A necessidade de se romper o isolamento das iniciativas em


segurança pública para que se trabalhe a partir de uma rede de
atores sociais, desde as agências públicas de policiamento e os
diferentes serviços oferecidos pelo Estado, até as agências
privadas e os próprios cidadãos.
6º) A necessidade de se romper com um modelo reativo de
segurança centrado na repressão e na multiplicação das
prisões, para uma nova forma de se conceber o próprio papel
das polícias e das guardas municipais, no sentido da
afirmação de estratégias comunitárias de segurança que
façam uso da abordagem conhecida internacionalmente como
“policiamento orientado para a solução de problemas”

7º) A convicção de que é possível e necessário que os


municípios assumam um papel destacado na área da
segurança, integrando os esforços que estão definidos na
política do Governo Federal de formação do Sistema Único de
Segurança Pública (SUSP)
Perspectiva Democrática e Contemporânea da Segurança Pública

Não é mais possível a continuidade de uma política reativa, pautada em um modelo tradicional
de segurança pública que priorize unicamente o incremento de armamentos e efetivos policiais,
visto que tais medidas apresentaram-se insuficientes para a redução da criminalidade.

SEM GESTÃO NÃO POLÍTICA DE SEGURANÇA


HÁ POLÍTICA DE SEGURANÇA DEVE ESTAR PAUTADA NOS DIREITOS
HUMANOS

SUSP

POLÍTICA DE SEGURANÇA IMPLICA ARTICULAÇÃO SISTÊMICA DAS


INSTITUIÇÕES
Nesse sentido, cabe a este ente federativo agir de forma
pró-ativa e, tendo presente um amplo diagnóstico da violência e
criminalidade local, do seu sistema de saúde, educação,
esporte, cultura e lazer, assim como suas potencialidades,
implementar ações e projetos voltados à prevenção da violência
e criminalidade, especialmente, voltado a crianças, adolescentes
e jovens, em situação de vulnerabilidade social e criminal. Neste
processo cabe ainda buscar ampla parceria de outros poderes
públicos instituídos, organizações não-governamentais e com
participação ativa da sociedade civil.
As Prefeituras deverão estar atentas para a necessidade
de adaptar suas estruturas administrativas para as tarefas de
gestão em segurança pública.

Neste sentido, todas as pesquisas sobre o tema


apontam que o sucesso de um empreendimento em segurança
pública vincula-se estreitamente ao perfil do gestor.

Trata-se de uma observação importante porque algumas


prefeituras têm encontrado dificuldades para encontrar um
profissional habilitado capaz de assumir as complexas tarefas
de gestão em segurança municipal .
“Mudar, realmente, não significa simplesmente
melhorar o que já existe, mas transformar a
forma de pensar, desenvolver uma nova visão,
e fazer um plano detalhado de
implementação. Desta maneira, abriremos
espaço para um futuro melhor”
O’Donell .
Programa Nacional de Segurança
com Cidadania - PRONASCI
O PRONASCI é um programa de segurança pública em seu sentido mais
amplo, constituindo a base através da qual o sujeito se mobiliza em
defesa da saúde, da educação, da igualdade, da promoção da juventude para
consolidação de novo modo de vida.

Políticas de Políticas
Segurança PRONASCI sociais
Pública

Objetivo:

Fazer o enlace das ações estratégicas de segurança com os programas sociais


existentes, com a finalidade de atingir diretamente o núcleo familiar e a
juventude, instituindo um território de cidadania e coesão social.
FOCOS DE ATUAÇÃO DO PRONASCI

• Territorial Pará
Regiões sugeridas na primeira fase
Pernambuco
Pernambuco
• Social Alagoas

Famílias em situação de Bahia


vulnerabilidade social Brasília
Brasília /Entorno
/Entorno

• Etário Minas
Minas Gerais
Gerais
Espírito Santo
Jovens de 15 a 29 anos
São Paulo Rio de Janeiro

Paraná

Rio Grande do Sul

111
Desenvolvimento do PRONASCI

Primeiro momento: Pacificação do território - entrar e permanecer


Ações Estratégicas:

• Atuação integrada dos Governos Federal, Estaduais e Municipais


para o restabelecimento do equilíbrio social;

• Articulação com o Ministério Público e o Poder Judiciário;

• Garantia do Território com ação policial qualificada:


• Força Nacional de Segurança Pública e Polícia Estadual;

• Combate ao crime organizado e a corrupção policial,


controle de armas e munição;

• Recuperação de espaços e equipamentos urbanos.

Tempo médio da Ação: 01 ano.


Desenvolvimento do PRONASCI

Segundo momento – Conquista dos jovens para a cidadania – formar e


conviver.

Ações Estratégicas:

• Inclusão social do jovem e participação da família:


• Percurso social e formativo, mãe ouvidora;

• Mobilização e controle social:


• Conselhos comunitários, ouvidorias de polícia;

• Formação e aperfeiçoamento da polícia estadual;

• Substituição gradual da Força Nacional de Segurança Pública


pela polícia cidadã.
Desenvolvimento do PRONASCI

Terceiro momento – Repactuação do contrato social para a coesão do


território – consolidar e manter

Ações Estratégicas:

• Gestão Integrada de Segurança Pública cidadã;


• Espaço Público Saudável;
• Polícia Cidadã;
• Valorização da vida e redução da criminalidade violenta.
Programa
de Acolhimento Programa
Nacional de Criação de
ao Jovem Infrator ou novas vagas
em Situação de Risco Habitação para Policiais
de Baixa Renda para Polícia Federal
Criminal e à
sua Família

Construção de
Piso Salarial AÇÕES
Presídios Especiais para
Nacional QUE IMPACTAM
Mulheres e Jovens
para os policiais NA AGENDA
de 18 a 24 anos de
DO PRONASCI
Idade

Concurso Público Plano de Comunicação


para Policia
Rodoviária Federal Criação da
Programa
“Unidades Operacionais” Escola Superior
de Polícia Federal
115
Relação Preliminar de Programas – Propostas

8. Programa de habitação para policiais (Caixa Econômica


1. Formação policial (Polícia Comunitária) Federal)

2.Formação cidadã, participação social e campanha do


desarmamento 9. Construção de Presídios Especiais para jovens entre 18 a
24 anos
3.Formação e estruturação do sistema penitenciário
10. Construção de Presídios Femininos
4. Modernização da gestão e aparelhamento das Polícias

5. Projetos – Família, jovem, comunidade (acolhimento pela 11. Escola Superior da Polícia Federal
formação profissional, alfabetização e educação formal e cultural
dos jovens infratores ou em situação de risco infracional)
12. Criação de novas vagas para a Polícia Federal (Reforço
6. Piso Salarial Nacional para Policiais nas fronteiras e desarmamento)

7. Concurso Público para Polícia Rodoviária 13.Programa de Saúde para os Policiais (apoio psicológico e
psiquiátrico)
Federal ( Programa “Unidades Operacionais”)

14.Gestão PRONASCI–Implementação e avaliação


Marco Institucional GGIM

“Os Gabinetes de Gestão Integrada – CCIM, foram


criados no bojo do II Plano Nacional de Segurança
Pública – PNSP (2003-2006), tendo sido implantados nos
estados brasileiros durante o processo de
institucionalização do Sistema Único de Segurança
Pública (SUSP), uma vez que este arranjo organizacional
seria uma das engenharias institucionais que viabilizaria a
maior articulação entre as distintas instituições do sistema
de segurança pública e justiça criminal que atuam em
âmbito municipal.
GGIM
GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA MUNICIPAL
GESTÃO INTEGRADA DE
SEGURANÇA PÚBLICA MUNICIPAL

O Gabinete de Gestão Integrada


Municipal – GGIM é um instrumento para
apoiar os municípios na gestão do Programa
Nacional de Segurança Pública com
Cidadania – Pronasci.
GESTÃO INTEGRADA DE
SEGURANÇA PÚBLICA MUNICIPAL
O GGIM articula as três esferas de governo e as
diferentes forças de segurança pública e reúne em sua
composição mínima: Prefeito Municipal; Autoridades
municipais responsáveis pela segurança pública e defesa
social; Autoridades municipais responsáveis pelas ações
sociais e preventivas; Autoridades estaduais da área de
segurança que atuam no município: Policia Civil, Policia
Militar e Defesa Civil; Autoridades federais que atuam no
município: Policia Federal, Policia Rodoviária Federal,
Ministério da Justiça.
GESTÃO INTEGRADA DE
SEGURANÇA PÚBLICA MUNICIPAL
O GGIM conta com a seguinte
estrutura administrativa: Colegiado Pleno,
Secretaria executiva, Observatório de
Segurança Pública, Sala de Situação e
Operações, Estrutura de formação e
qualificação, Espaço multidisciplinar de
prevenção.
GGIM
O GGIM viabilizaria a reunião mensal das
seguintes instituições: Guarda Municipal e
Conselho Comunitário de Segurança Pública
(quando esses existirem), Polícias (Militar e
Civil); Defensoria Pública; Ministério Público;
Judiciário; Sistema Prisional e Sistema
destinado à execução de Medidas
Socioeducativas.
GM

PM PC

GGIM

CM
+
BM SIST. SÓCIO
EDUCATIVO

MP
Papel do Município
Implantar política local de Segurança Pública

Ações Preventivas

SOCIAIS SITUACIONAIS
(Educação,
Saúde, Guarda Municipal
Assistência e
Cultural)
FEROLI - Jorge Filho
FEROLI - Jorge Filho
FEROLI - Jorge Filho
FEROLI - Jorge Filho
FEROLI - Jorge Filho
FEROLI
FEROLI - Jorge Filho Jorge Ferreira de O. Filho
FIM

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