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Fonologia e fonética

• Fonética e fonologia são áreas interligadas que


objetivam estudar os sons das línguas.

• A fonética, segundo Cagliari (2002), descreve os sons,


explicitando quais mecanismos e processos de
produção de fala estão envolvidos em um
determinado segmento da cadeia sonora da fala.

• Silva (1999, p. 23) define fonética como a "ciência


que apresenta os métodos para a descrição,
classificação e transcrição dos sons da fala,
principalmente aqueles sons utilizados na linguagem
humana".
Observação:
• Mesmo que essa definição enfoque a
questão do som, a fonética também
pode (e deve) ser entendida como o
estudo dos gestos apresentados em
um determinado segmento da cadeia
gestual dos sinais.
• Fonética e fonologia são áreas
interligadas, uma vez que a fonologia faz
uma interpretação dos resultados
apresentados pela fonética.

• Neste sentido, a fonética é


primordialmente descritiva e a fonologia,
interpretativa.
A Produção dos Gestos para os Sinais

• Existem poucos trabalhos na área de fonética


nas línguas de sinais.

• A Fonética Acústica, ou seja, a Fonética


Perceptiva corresponde ao que nós
percebemos quando alguém diz/sinaliza algo.
Percebendo a Fonética Sinalizada

• Siple (1978) mostrou que as propriedades do sistema de percepção


visual restringem a produção de sinais.

• A acuidade visual é maior na área da face, pois é em tal região que


o interlocutor fixa o olhar. Nessa área de alta acuidade é mais fácil
detectar pequenas diferenças nas configurações de mão (CM),
locação (L), ou no movimento (M).

• Fora dessa área de proeminência perceptual, discriminações


visuais não são tão precisas, dependendo mais da visão periférica
do que da visão central.
• Battison (1978) demonstra que na região
facial há um grande número de locações
diferentes, comparada à região do tronco.
Além disso, CM marcadas ocorrem com maior
frequência na região da face do que na região
do tronco.
• Pense nos sinais realizados por seus colegas.
Esses sinais costumam ocorrer com maior
frequência na região da face ou na região do
tronco?
• Agora pense em sinais feitos na cabeça ou no
rosto, quais as CM que esses sinais possuem? E
sinais que são realizados na região da cintura,
quais CM são empregadas?
• Podemos entender que há mais informações
simultâneas na produção em línguas de sinais
do que na produção em línguas faladas, por
duas razões
1. a percepção auditiva é mais ligada ao
processamento temporal de pequenos
detalhes do que a percepção visual;
2. os articuladores manuais dos sinais se
movem de modo mais lento do que os
articuladores orais no discurso
(Vermeerberge; Leeson; Crasborn, 2006).
• Também podemos realizar a transcrição
fonética que explicita as propriedades
segmentais dos gestos dos sinais. Acesse os
seguintes links:
http://www.sign-lang.unihamburg.de/projekte
/hamnosys/hamnosyserklaerungen/englisch/
04handshapes.html
• O sistema de fonologia na ASL foi
“descoberto” por Stokoe ao tentar criar um
instrumento para conversão da língua de
sinais americana em língua escrita.
Fonética
• É a ciência que estuda os
sons como entidades físico-
articulatórias isoladas.
Fonética - Objetivos
• Objetivo: descrever sons da
linguagem e analisar suas
particularidades articulatórias,
acústicas e perceptivas.
• O fonema é considerado a menor unidade da
língua.

• Cada língua apresenta um número limitado e


restrito de fonemas (em torno de 20 a 50,
conforme a língua),

• esses por sua vez, se combinam


sucessivamente ao longo da cadeia da fala para
constituir unidades maiores (morfemas).
• (QUADROS e KARNOPP, 2004)
Fonema exemplo na Língua Portuguesa

Fonte: google.com
Fonética áreas de investigação
 Fonética Articulatória: estuda a produção da fala
(sons ou gestos);
 Fonética Auditiva: estuda a percepção dos sons da
fala (a Fonética Perceptiva é o termo que inclui a
percepção dos sons e dos gestos);
 Fonética Acústica: estuda as propriedades físicas da
fala (sons);
 Fonética Instrumental: estuda as propriedades físicas
da fala com o apoio de instrumentos laboratoriais.
Fonologia das Línguas de Sinais:

• É um ramo da linguística que objetiva identificar a


estrutura e a organização dos constituintes
fonológicos, propondo descrições e explicações.
• “o pai de linguística dos sinais”
William Stokoe (1919-2000)

• foi um dos primeiro linguístas a estudar


uma língua de sinais com tratamento
linguístico
• Apresentou uma análise descritiva da língua
de sinais americana – ASL EM 1960;

• ANTES AS LÍNGUAS DE SINAIS ERAM


CONSIDERADAS GESTOS OU PANTOMIMA

• NÃO PODIAM EXPRESSAR CONCEITOS


ABSTRATOS
William Stokoe
• Identificou três parâmetros básicos que
constituem sinais: a configuração de mão
(CM), a localização (L) e o movimento (M).

• Veja imagem:
• AS LÍNGUAS DE • Língua de Sinais:
SINAIS • Percebidas pela visão e
produzidas pelas mãos
DIFERENTES DAS
LÍNGUA ORAIS EM
RELAÇÃO À
MODALIDADE DE
PERCEPÇÃO E DE
PRODUÇÃO
• Língua orais
percebidas pela
audição e
produzidas pelo
aparelho
fonador
• O primeiro passo da linguística de línguas de
sinais (meados da década de 1960) demonstra
que podemos:

• analisar as línguas de sinais com as mesmas


unidades distintas a fim de mostrar que as
línguas sinalizadas também são línguas
humanas.
• No passado (e até os dias atuais), as pessoas
acreditavam que os sinais eram meros gestos
ou pantomimas sem um sistema e não
podendo ser divididos em unidades menores.
Organização Fonológica das Línguas de Sinais

As línguas de sinais são denominadas línguas de


modalidade gestual-visual (ou espaçovisual), pois a
informação linguística é recebida pelos olhos e
produzida pelas mãos.

Apesar da diferença existente entre línguas de sinais e


línguas orais, no que concerne à modalidade de
percepção e produção, o uso do termo ‘fonologia’
tem sido usado para referir-se também ao estudo
dos elementos básicos das línguas de sinais.
• Historicamente, entretanto, para evitar
subestimar a diferença entre esses dois tipos de
sistemas linguísticos, Stokoe (1960) propôs o
termo Quirema às unidades que formam os sinais
(configuração de mão, locação e movimento) e, ao
estudo de suas combinações, propôs o termo
Quirologia (do grego ‘mão’).
• Outros pesquisadores, incluindo Stokoe em edição
posterior (1978), têm utilizado os termos
‘Fonema’ e ‘Fonologia’.
• O argumento para a utilização desses termos é
o de que as línguas de sinais são línguas
naturais que compartilham princípios
linguísticos subjacentes com as línguas orais,
apesar das diferenças de superfície entre fala
e sinal (Klima e Bellugi, 1979; Wilbur, 1987;
Hulst, 1993).
• Os articuladores primários das línguas de
sinais são as mãos, que se movimentam no
espaço em frente ao corpo e articulam sinais
em determinados pontos (locações) neste
espaço.
• Um sinal pode ser articulado com uma ou
duas mãos, por exemplo, os sinais: PAI
(variação RJ), TELEVISÃO, VOTAR, etc.
Observação:
• Um mesmo sinal pode ser articulado tanto com a mão
direita quanto com a mão esquerda; tal mudança,
portanto, não é distintiva, então é uma diferença
fonética. Sinais articulados com uma mão são
produzidos pela mão dominante (geralmente a mão
direita para os destros e a mão esquerda para os
canhotos), sendo que sinais articulados com as duas
mãos também ocorrem e apresentam restrições em
relação ao tipo de interação entre ambas as mãos.
O Sinal

• As línguas de sinais, conforme um


considerável número de pesquisas contêm os
mesmos princípios linguísticos que as línguas
orais, pois têm um léxico (palavras) e uma
gramática.
diferença fundamental entre línguas de
sinais e línguas orais

• A diferença fundamental entre línguas de sinais e


línguas orais, segundo Stokoe e o grupo de
pesquisadores que se dedicou à investigação das
línguas de sinais durante os anos de 1960 e 1970,
diz respeito à estrutura simultânea de
organização dos elementos das línguas de sinais.
• Stokoe (1960) realizou uma primeira descrição
estrutural da ASL, demonstrando que os sinais
poderiam ser vistos como partes de um todo
(fonemas que compõem morfemas e
palavras).
• Stokoe propôs um esquema linguístico
estrutural para analisar a formação dos sinais
e propôs a divisão de sinais na ASL em três
aspectos ou parâmetros que não carregam
significados isoladamente, a saber:

• a) Configuração de mão (CM)


• b) Locação da mão (L)
• c) Movimento da mão (M)
• A ideia de que CM, L e M são unidades que constituem morfemas nas línguas de
sinais começou a prevalecer.
• Hulst (1993, p.210) ilustra essa diferença conforme o esquema abaixo (μ =
morfema, [ ] = um fonema ou conjunto de especificações representando uma
determinada CM, M ou L).
• Análises dos sinais, posteriores à de Stokoe,
incluíram a orientação da mão (Or) e os
aspectos não-manuais dos sinais: expressões
faciais e corporais (Battison, 1974, 1978).
Esses dois parâmetros foram, então,
adicionados aos estudos da fonologia de
sinais.
• Durante os últimos 30 anos, fonologistas procuraram
estabelecer as unidades (parâmetros) dos sinais. A
seguir serão apresentadas, detalhadamente, as
propriedades de cada parâmetro em LIBRAS, isto é,
propriedades de configurações de mão, movimentos,
locações, orientação de mão, bem como dos
aspectos não-manuais dessa língua, conforme
descrição feita por Ferreira Brito (1990, 1995).
Fonologia da Língua Brasileira de Sinais

• A LIBRAS, assim como outras línguas de sinais, é


basicamente produzida pelas mãos, embora
movimentos do corpo e da face também
desempenhem diferentes funções. Seus principais
parâmetros fonológicos são locação, movimento e
configuração de mão. Veja o exemplo da figura
abaixo:
• Uma das tarefas de um investigador de uma
língua de sinais em particular é identificar as
configurações de mão, as locações e os
movimentos que têm um caráter distintivo.
• Isso pode ser feito comparando-se pares de
sinais que são minimamente diferentes.
• Os parâmetros fonológicos estão ilustrados na
figura onde é possível observar o contraste de
apenas um dos parâmetros provoca diferença
no significado dos sinais.
• Agora consideremos as CMs, as locações, a
orientação da mão e as expressões não-
manuais.
• Esses parâmetros são parecidos as consoantes
e são interligados.

• O movimento realizado é mais parecido com


as vogais.
Locação (L) ou Ponto de Articulação (PA)

• Stokoe define locação como um dos três principais aspectos


de formação da ASL. Friedman (1977, p. 4)
• afirma que ponto de articulação é aquela área no corpo, ou
no espaço de articulação definido pelo corpo, em que ou
perto da qual o sinal é articulado. Klima e Bellugi (1979, p. 50)
• utilizam a definição de Stokoe para o aspecto locação: "(...) o
segundo dos principais parâmetros de sinais lexicais da ASL é
o locus de movimento do sinal, seu ponto de articulação
(PA)".
• Na LIBRAS, assim como em outras línguas de
sinais até o momento investigadas, o espaço
de enunciação é uma área que contém todos
os pontos dentro do raio de alcance das mãos
em que os sinais são articulados.
• Dentro desse espaço de enunciação, pode-se
determinar um número finito (limitado) de
pontos, que são denominados ‘pontos de
articulação’.
• Alguns pontos são mais precisos, tais como a
ponta do nariz, e outros são mais abrangentes,
como a frente do tórax (Ferreira Brito e
Langevin, 1995)
• O espaço de enunciação é um espaço ideal, no sentido
de que se considera que os interlocutores estejam face
a face.
• Pode haver situações em que o espaço de enunciação
seja totalmente reposicionado e/ou reduzido; por
exemplo, se um enunciador A faz sinal para B, que está
à janela de um edifício, o espaço de enunciação será
alterado.
• O importante é que, nessas situações, os pontos de
articulação têm posições relativas àquelas da
enunciação ideal.
Orientação da Mão (Or)

• A orientação da palma da mão não foi considerada como


um parâmetro distinto no trabalho inicial de Stokoe.
• Entretanto, Battison (1974) e posteriormente outros
pesquisadores argumentaram em favor da inclusão de tal
parâmetro na fonologia das línguas de sinais com base na
existência de pares mínimos em sinais que apresentam
mudança de significado apenas na produção de distintas
orientações da palma da mão (Battison, 1974; Bellugi,
Klima e Siple, 1975).
• Por definição, orientação é a direção para a
qual a palma da mão aponta na produção do
sinal.
• Ferreira Brito (1995, p. 41) enumera seis tipos
de orientações da palma da mão na LIBRAS:
para cima, para baixo, para o corpo, para a
frente, para a direita ou para a esquerda.
Expressões Não-Manuais: Expressões Faciais e Corporais

• As expressões não-manuais (movimento da face,


dos olhos, da cabeça ou do tronco) prestam-se a
dois papéis nas línguas de sinais: marcação de
construções sintáticas e de sinais específicos.
• As expressões não-manuais que têm função
sintática marcam sentenças interrogativas sim-
não, interrogativas QU-, orações relativas,
topicalizações.
• As expressões não-manuais que constituem componentes
lexicais marcam referência específica, referência pronominal,
partícula negativa, advérbio ou aspecto.

• Com base em Baker (1983), Ferreira Brito e Langevin (1995)


identificaram-se as expressões não-manuais da LIBRAS; elas
são encontradas no rosto, na cabeça e no tronco.

• Deve-se salientar que duas expressões não-manuais podem


ocorrer simultaneamente, por exemplo, as marcas de
interrogação e negação.
Fonologia das línguas de sinais

(Quadros e Karnopp,
Fonologia das línguas de sinais
 Exemplos de glosas de
sinais com diferentes
locações em LIBRAS:
 AMARELO (no nariz)
 EDUCADO (no braço)  ALEMANHA (na testa)
 TELEVISÃO (no espaço  ÁGUA (no queijo)
neutro)
 SABER (na fronte)
 EMPREGADA (abaixo da
cintura)
 CONSEGUIR (na
bochecha)
Fonologia das línguas de sinais
 Quadros e Karnopp (2004:54): ‘o
movimento é definido como um
parâmetro complexo que pode envolver
uma vasta rede de formas e direções,
desde movimentos internos da mãos, os
movimentos do pulso e os movimentos
direcionais no espaço (Klima e Bellugi,
1979)’.
Fonologia das línguas de sinais
 Exemplos de glosas de
sinais em LIBRAS com  FAMÍLIA
diferentes movimentos:  PERIGOSO
 DIARIAMENTE
 TELEVISÃO
 VÍDEO
 INTERNET
 MENSALIDADE
Fonologia das línguas de sinais
 “A combinação destas unidades menores sem
significado pode formar as palavras na língua
de sinais. Ao combiná-las, podemos identificar
quais são realmente relevantes na língua de
sinais, assim identificamos os “fonemas” da
língua de sinais brasileira.” (Libras I, UFSC,
2009)
alofones
• “Na língua de sinais, ainda não temos estudos
que identificam os seus fonemas e alofones,
mas sabemos que isso acontece.
• Por exemplo, o sinal de DOMINGO, pode ser
produzido com duas configurações diferentes
dependendo de quem sinaliza.” (Libras I, UFSC,
2009)
• DOMINGO com D fechado.
• DOMINGO D aberto

• Soldado configuração B (polegar fechado)


• Soldado configuração polegar aberto.

• (Treinar) (na parte de cima do braço e na parte


de baio do braço)
• (Treinar) na parte de baixo do braço
Fonologia das línguas de sinais

 Exemplos de glosas de sinais em LIBRAS que


apresentam alofones:

 DOMINGO (D aberto e D fechado)


 SOLDADO (polegar aberto e polegar fechado)
 TREINAR (na parte de cima do braço e na parte de
baixo do braço)
Fonologia das línguas de sinais
pares mínimos
 “Uma forma de identificar os fonemas distintivos
de uma língua é listar pares mínimos.” (Libras I,
UFSC, 2009)
 “Na língua de sinais podemos também listar pares
mínimos em relação às configurações de mão, ou à
locação, ou ao movimento em que apenas a
mudança de um destes elementos em contraste
com os demais idênticos vai identificar o seu valor
distintivo na língua.” (Libras I, UFSC, 2009)
 Pares mínimos: as formas fonológicas das
palavras são idênticas em tudo, exceto em uma
característica específica.
 Por exemplo, em português BALA, MALA.
 Os sons iniciais de cada uma destas palavras
são distintivos, pois mudam o significado da
palavra.
 Assim, /b/ e /m/ são fonemas do português
que se diferenciam somente pela sonoridade.
(Libras I, UFSC, 2009)
pares mínimos
a) Quanto ao movimento

QUEIJO/RIR
ACUSAR/ADMIRAR
SABER/NÃO SABER
ACOSTUMAR/TREINAR
b) Quanto à configuração da mão

CUIDAR/AJUDAR
MARROM/ROXO
ACOSTUMADO/EDUCADO
CURSO/TREINAR
EXPERIMENTAR/DIRIAMENTE
pares mínimos

c) Quanto à locação

APRENDER/SÁBADO
QUEIJO/FEIO
AZAR/DESCULPA
PROSTITUIÇÃO/AÇÚCAR
d) Quanto a 3sACONSELHAR1s
orientação de mão 3sPERGUNTAR1s
3sJOGAR-ALGO1s
1sACONSELHAR2s 3sENSINAR1s
3sCOPIAR1s
1sPERGUNTAR2s
1sJOGAR-ALGO2s
1sENSINAR2s
1sCOPIAR2s
pares mínimos
 “Além destes três conjuntos de unidades mínimas,
Quadros e Karnopp (2004) ainda apresentam a
orientação da mão e as marcações não-manuais.
Em relação ao primeiro, alguns sinais determinam
mudança de significado apenas com a mudança na
orientação da mão. Por exemplo, assim como
observado no sinal de AJUDAR.” (Libras I, UFSC,
2009)
Condição de Simetria
• A cominação de unidades menores- fonemas,
pode ser realizada utilizando – se uma ou duas
mãos para formar um sinal.
• O sinal com duas mãos pode ter a mesma
configuração de mão ou não.
• No primeiro caso, o movimento associado ao
sinal deve ser simétrico ( condição de
simetria)
Simetria = sinais com duas mãos e mesma
configuração de mão
• TRABALHAR
• BRINCAR
• NAMORAR
• ORGANIZAR
• JULGAR
• PRIMO
• GIDEÃO (BÍBLIA)
Variação nos parâmetros dos sinais
• Variação na pronúncia de sinais
• 1.variação livre (não motivada pelo
contexto em que o sinal é usado)
• 2.variação motivada pelo contexto
fonético-fonológico em que o sinal é
realizado.
1. 1.variação livre (não motivada pelo contexto em que o sinal é
usado)
XAVIER e BARBOSA(2014)

• Verificaram que há sinais que podem ser


realizados com mais de uma configuração de
mão (EXEMPLO:CANCELAR )
• USAR CONFIGURAÇÃO D FECHADO.
• USAR CONFIGURAÇÃO B.
• OUTRO EXEMPLO: SINAL NATAL
• USAR CONFIGURAÇÃO C
• USAR CONFIGURAÇÃO C FECHADO
• EXEMPLO: SINAL FARMÁCIA
• USAR CONFIGURAÇÃO s
• USAR CONFIGURAÇÃO “ LEGAL”

• VEJA IMAGEM PROXIMO SLIDE SINAL


FARMÁCIA
• EXEMPLO: SINAL DE PESSOA (P)
• SINAL DE PESSOA COM CONFIG NUMERO 5

• VEJA SINAL PROXIMO SLIDES


PESSOA
• EXEMPLO: SINAL TRISTE
• USAR COM CONFIGURAÇÃO Y
• USAR COM CONFIGURAÇÃO I
2.variação motivada pelo contexto fonético-
fonológico em que o sinal é realizado.

• Aqui há possibilidade de combinar duas


configurações de mãos, sendo que:
• Uma mão será passiva (apoio)
• A outra ativa.

• Vamos ver os exemplos:


Sinais
imagens fonte: google.com
• Errar

• fingir
XAVIER e BARBOSA
• OS SINAIS VARIAM NA LOCALIZAÇÃO
ENTRE O CENTRO E A EXTREMIDADE
IPSILATERAL DO ROSTO
• POR EXEMPLO ( SINAL ALÍVIO

• VEJA PRÓXIMO SINAL A IMAGEM


• OU DA LATERAL DA TESTA PARA LOCALIZAÇÕES
MAIS BAIXAS
• EXEMPLO SINAL ENTENDER

• VEJA PROXIMO SLIDES A IMAGEM


SINAL ENDENDER LATERAL TESTA
ENTENDER BOCHECHA

• SINAL ENTENDER NA
BOCHECHA
VARIAÇÃO NO MOVIMENTO ( SINAIS COM
MOVIMENTO OU SEM MOVIMENTO EX.: OITO
VARIAÇÃO MOTIVADA PELO CONTEXTO FONÉTICO –
FONOLÓGICO
EX.: SINAL EU
• EU COM CONFIG ix EU –
5 AJUDAR
XAVIER E BARBOSA, 2014

• TAMBÉM OBSERVARAM • POR EXEMPLO CINZA


A SSIMILAÇÃO DE UMA
DAS CONFIGURAÇÕES • E
DE MÃO
• SINAL DE PROBLEMA
OBSERVE DIFERENÇA NA CONFIGURAÇÃO DA
MÃO DE APOIO
PROBLEMA CONFIG “L” AQUI CONFIG “D” FECHADO
Referências Bibliográficas
• KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de
mão na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): estudo sobre
quatro crianças surdas, filhas de pais surdos. Porto Alegre,
PUC: Dissertação de Mestrado, 1994. KLIMA, E. & BELLUGI,
U. Wit and poetry in American Sign Language. Sign
Language Studies 8, p.203-24, 1975. QUADROS, Ronice M.
& KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
• http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/
eixoFormacaoBasica/foneticaEFonologia/assets/359/
FoneticaFonologia_TextoBase.pdf

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