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O Verdadeiro Trabalho da

Sociedade Teosofica
Livro de Sri Ram
• O livro trata em profundidade dos 3 objetivos
declarados da S.T.
• Quanto ao 1º objetivo – sem distinções que criam
desarmonia no Universo – enquanto a mente for
preconceituosa, não vamos captar o ensinamento,
transformá-lo em Sabedoria – é preciso essa
irmandade/fraternidade para termos a correta atitude
perante os próprios ensinamentos.

A S.T. não foi fundada para:
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- apenas ensinar valores morais;


- Ser uma escola de Ocultismo;
- Nem para satisfazer a curiosidade de alguns poucos.
O objetivo é muito maior, é o de promover a regeneração
espiritual do ser Humano. O que é essa regeneração?
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• São ideias fixas e crenças que vamos acumulando ao longo
da vida e acabam sendo fonte de sofrimentos, obstáculos no
nosso caminho.
• Sri Ram diz que a “Fraternidade Universal da Humanidade”,
o 1º objetivo, foi inserido alguns anos após a formação da
S.T., por insistência daqueles Adeptos, como sendo a base
necessária para “a radical transformação da Humanidade, de
toda a natureza de sua conduta ou de seu futuro.”
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• O Ocultismo é um estágio bem mais avançado, um estágio


de preparação para a santidade. Estamos num estágio pré-
inicial dessa preparação.
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• Ex. de mudanças – racismo, ecumenismo


• Sri Ram continua, dizendo que outras instituições continuam
a promover o 2º objetivo da S.T., que é o estudo comparado
de religiões, ciência e filosofias e que o teosofista não
devesse se limitar apenas ao aspecto intelectual do estudo.
• Só conseguimos chegar nessa Sabedoria transformadora
através da vivência.
• “O estudo que não é colocado em ação fica na teoria, o
estudo que é colocado em ação vira Sabedoria”, porque
enquanto se lê, apenas se supõe hipóteses, mas na hora eu
se lê e pratica, aí percebemos e sentimos as nuances e o
que funciona e o que não funciona em nós mesmos. 7

• Sri Ram coloca assim: “O que nós temos que focalizar nesse
ponto crucial de desenvolvimento de atitudes humanas?
Pergunta que deve ser dirigida para cada membro da S.T.,
de modo que ele possa alcançar uma compreensão
própria, uma compreensão que provavelmente se ampliará
na medida que ele prosseguir” 8

• O livro também traz a advertência de que a palavra


“Teosofia” nunca foi definida – porque ela tem que ser um
Ideal, como uma meta – Sabedoria é viva, e a definição é
• Então o que é essa Sabedoria Divina? É o conhecimento por
si mesmo dessas realidades sutis do Universo.
• O conhecimento comum não vai transformar o homem
numa pessoa mais sábia, mas somente sua
experimentação, com altruísmo, com desprendimento, com
todas as qualidades que vão se desenvolver aos poucos. É
esse vislumbre da verdadeira Sabedoria é que vai dar um
sabor diferente ao nosso conhecimento dos fatos. Nós
vamos ver a realidade de um forma mais precisa, mais
acertada, com menos enganos.
• Ele diz que a Sabedoria é algo nascido do “céu”, mas não
como “caído do céu”, mas algo que nossa verdadeira
espiritualidade vai começar a expressar.
• Portanto, o alinhamento entre nosso ser espiritual, nosso
ser psicológico, as nossas ações e palavras no mundo,
estarão todos em coerência.10
• Outro conceito trazido por Sri Ram é o “Pão da Vida”,
que é o alimento que nutre, enquanto se fica apenas
procurando os fatos externos a pessoa não consegue
ter um grau de satisfação interna que só o “Pão da
Vida” pode porporcionar.
• Ele diz assim: “Sinto que o trabalho da ST deve
consistir principalmente na compreensão da natureza
da vida como ela é, em nós mesmos e nos outros, nas
plantas, nos animais, em toda parte. A vida Una, da
qual falam os grandes mestres e também na
compreensão da natureza da consciência que é
mesclada com a vida e é realmente um aspecto da
vida”.
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• Ele continua: “Se nossas ações, pensamentos e


sentimentos e reações estiverem todos em harmonia com
a natureza dessa totalidade, então somos sábios”.
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• Ainda sobre o 2º objetivo da S.T., ele traz que nós
devemos descobrir o verdadeiro significado de
religião, ciência e filosofia. O que é realmente cada
uma delas? Ele mostra que devemos ter uma
mente científica, no sentido de que precisamos
prova-las por nós mesmos, e não porque uma
autoridade disse – e chegar a percepção real das
coisas, e para isso temos que colocar em prática no
nosso dia-a-dia, como um método científico. 13

• Ele coloca assim: “A excepcional qualidade da


mente científica é a firme confrontação dos fatos
sem se voltar para outras direções, de modo que o
fato seja refletido na mente exatamente como ele
é.” E não como gostaríamos como ele fosse.
• Ele coloca de maneira poética que deveríamos ser como um
“espelho polido”, que reflete a verdade como ela é. “Será
possível alcançar alcançarmos uma condição onde toda
natureza interna, o ser interior torne-se tão sereno,
uniforme, refinado ...que possa refletir a verdade das coisas
em qualquer nível...?” Percebendo o cerne das coisas e
crescer em Sabedoria? 14

• No que diz respeito à religião, ele diz que as pessoas acham


que podem pensar o que quiser como religião,
acrescentando muitas irrealidades e crenças. “Será isso
religião?”. Para ser religião tem que ter um aspecto da
verdade.
• Ele questiona a simples adesão a um conjunto de crenças, a
uma submissão a códigos e penalidades, porque enquanto
estivermos simplesmente aderindo a um conjunto de
crenças sempre umas serão contra as outras, não religando
o ser Humano a sua essência divina.
• Ele diz: “A pessoa verdadeiramente religiosa,
qualquer que seja a religião a que pertença ou
mesmo que não professe religião age de
acordo com sua natureza fundamental” 15

• Ele fala também da filosofia como um sistema


de pensamento baseado em fatos reais,
ordenados de modo que explicam suas
relações entre eles.

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