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Teologia Sistemática

Apresentação dos objetivos do curso.


Critério de aprovação e avaliação.
Exercícios e leitura obrigatória.

jeanfobe@yahoo.com

93221441

FEBAT – 13/08/2012 Prof. Jean Luc Fobe


Teologia Sistemática

Introdução:

Definição de Teologia: Θεός λόγος, estudos dos atos de


Deus, estudo sistemático e racional de Deus, estudo do que
se pode conhecer de Deus, razão e discussão sobre Deus.

Diferentes tipos de teologia: Denominacional, Regional,


Histórica, Bíblica, Prática, Pastoral, Dogmática, Exegética,
Racional, Natural, Revelada, Filosófica, Apologética, Antigo
Testamento, Novo Testamento, Especulativa, Paulina,
Petrina e Joanina, Sistemática.

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Teologia Sistemática

Introdução: Definição de Teologia Sistemática:

Ramo da Teologia que sumariza as tradições doutrinárias


contermporâneas . Merriam-Webster's Collegiate(R) Dictionary
Ciência de Deus... resumo da verdade religiosa cientificamente
arranjada (Lindsay Alexander).
A ciência de Deus e dos relacionamentos de Deus com o Universo
(Strong).
Expressão técnica da revelação de Deus (Griffith Thomas).
Ciência que se preocupa com o Infinito e o Finito, com Deus e o
Universo (Shedd).
Discussão racional referente a divindade (Agostinho)

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Teologia Sistemática
Introdução:

Metodologia da Teologia:
Mateus 22:29 e Marcos 12:24.
Método Especulativo: em conformidade a leis filosóficas
previamente determinadas. A verdade é definida pela razão humana, à
partir de axiomas filosoficamente definidos. Autoridade da razão,
processo racional do pensamento. Parte de princípios verdadeiros e
inquestionáveis (premissa maior), para estabelecer relações com uma
proposição particular (premissa menor) e, a partir do raciocínio lógico,
chegar à verdade daquilo que propõe (conclusão). Assume pressupostos
no racionalismo a ser desenvolvido. Pode ser classificado como deístico
(Deus age através de leis naturais), dogmático (adaptação da fé à razão),
e transcendental (revelação fora da razão). Heb 11:6, Col 2:8.

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Teologia Sistemática
Introdução:

Metodologia da Teologia:

Método Místico: Objeto dos sentidos. Revelação individual e


experiências se sobrepõem a razão e a escritura. Jr 23:21. Dt 18:20.
Método Indutivo: Tem origem na parte para atingir o todo, procura
harmonizar a revelação escrita, a observação natural, as leis do universo,
e a experiência humana. Pv 6:6, Is 1:18, Rm 5:14.
Método Dedutivo: estabelecimento de princípios gerais pela análise
racional de afirmações particulares. Se Deus é amor em João 3:16, Ele
nos trata com carinho, afeto, preocupação.

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Teologia Sistemática
Introdução:

Fontes da Teologia:

Natural: Objeto da análise dos atos da criação de Deus. Revela a


existência de Deus (Gn 1:1, Rm 1:20, Salmo 19:1). Não é suficiente para a
salvação. Não é completa para o homem.
Revelada: O que está contido nas Escrituras como verdade suficiente e
plena do Deus Verdadeiro. Josué 1:8. Deut 29:29.
Dogmática: doutrinas e conceitos básicos da fé cristã que
acompanham a igreja desde a sua fundação. Atos 2:42.
Prática: usos e costumes práticos da igreja em movimento no tempo e
no espaço. 2 Tim 3:14 .
Teologia propriamente dita: busca de Deus como pessoa,
intimidade. Is 55:6, Jer 32:27.

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Teologia Sistemática
Introdução:

Fontes da Teologia:

Natural: Objeto da análise dos atos da criação de Deus. Revela a


existência de Deus (Gn 1:1, Rm 1:20). Não é suficiente para a salvação.
Não é completa para o homem.
Revelada: O que está contido nas Escrituras como verdade suficiente e
plena do Deus Verdadeiro. Josué 1:8. Deut 29:29.
Dogmática: doutrinas e conceitos básicos da fé cristã que
acompanham a igreja desde a sua fundação. Atos 2:42.
Prática: usos e costumes práticos da igreja em movimento no tempo e
no espaço. 2 Tim 3:14 .
Teologia propriamente dita: busca de Deus como pessoa,
intimidade. Is 55:6, Jer 32:27.

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Teologia Sistemática
Introdução:

Religião: atitude humana de busca do sobrenatural, ação pessoal


individual ou coletiva por práticas, sacramentos, rituais. Separação do
profano e do sacro. O homem busca a divindade. Comanda a divindade.
Inerente ao homem. Ex 3:13. Rom 1:22-23. Tg 1:27.

Rudolf Bultmann: Demitologiação da fé. Jesus da fé e Jesus histórico.

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Teologia Sistemática

Principais Divisões da Teologia Sistemática:

Bibliologia: a doutrina da palavra de Deus.


Deus Pai, Filho e Espírito: a doutrina de Deus.
Angeologia: a doutrina dos anjos.
Antropologia: a doutrina do homem.
Soterologia: a doutrina da salvação e redenção.
Eclesiologia: a doutrina da igreja.
Escatologia: a doutrina do futuro.
Cristologia: a doutrina de Cristo.
Pneumatologia: a doutrina do Espírito Santo.
Doutrinas independentes: doutrinas particulares.

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Teologia Sistemática
Perguntas para estudo dirigido:

Defina Teologia.
Defina Teologia Sistemática.
Qual a diferença entre Teologia Sistemática e Bíblica.
Quais são os métodos do fazer teológico?
Quais as limitações da Teologia Natural?
O método místico no fazer Teológico é empregado qual
grupo denominacional ou quais, explique?
Qual a diferença entre a teologia apologética e dogmática?
Explique o método especulativo aplicado a Teologia?
Explique a tese de Bultmann sobre Demitologiação da fé.
Jesus da fé e Jesus histórico.
Quais as principais divisões da Teologia Sistemática?
Você concorda com as definições clássicas de Teologia?
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Teologia Sistemática
Bibliologia
A Sagrada Escritura é a única regra suficiente, certa e infalível de
conhecimento para a salvação, de fé e de obediência. 2 Tm 3.15-17 A luz
da natureza, e as obras da criação e da providência, manifestam a
bondade, a sabedoria e o poder de Deus, de tal modo que os homens
ficam inescusáveis; contudo não são suficientes para dar conhecimento de
Deus e de sua vontade que é necessário para a salvação. 2 Rm.1.19-21
Por isso, em diversos tempos e por diferentes modos, o Senhor se revelou
a si mesmo e declarando sua vontade pessoal à sua igreja. 3 Hb.1.1 E
para a melhor preservação e propagação da verdade, e o mais firme
estabelecimento e preservação da Igreja, contra a corrupção da carne e a
malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente motivada a escrever por
completo todo esse conhecimento de Deus e revelação de sua vontade
necessários à salvação; o que torna a Escritura indispensável, tendo
cessado aqueles antigos modos em que Deus revelava sua vontade a seu
povo. Rm.15.4. Confissão de Fé Batista de Londres de 1689

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Estudo das Escrituras do Antigo e Novo
Testamento.

Teologia Sistemática: análise científica e racional sobre qualquer


assunto sobre Deus e seus atos mediante qualquer fonte, mas tendo
como fundamentação a Bíblia como verdade revelada da parte de Deus
em sua escrita original. Mc 13:31

Particularidades da Bíblia: procedência divina, revelação


monoteísta, revelação da trindade, explicação da criação, do pecado e
do mal, escopo da revelação, ética, perenidade , visão profética,
literatura geral e particular, interface com a ciência, formas de governo
humano.

A Escritura como revelação particular e ato de fé: Sl


34:8.Hb 11:6, 11:3. 1 Co 2:14, Jo 10:27.
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Teologia Sistemática
Bibliologia
Autoridade, Inerância, Clareza, Necessidade e
Suficiência.

Autoridade das Escrituras como palavra revelada de Deus:

-Argumentação interna: Toda a escritura é a palavra


inspirada de Deus. 2 Tim 3:16, 2 Pd 1:21. Ap 22:18-20. 1 Cor
14:37. Sl 12:6. Tito 1:2. Lc 1:1-3.

- Argumentação racional: convencimento pessoal e


racionalismo, coerência interna, dogmatismo, historicidade e
arqueologia.

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Teologia Sistemática
Bibliologia

Inerância.

Definição: as Escrituras nos seus manuscritos originais não


afirmam nada contrário aos fatos históricos respeitando as
particularidades pessoais humanas, linguísticas e culturais da
época da sua redação.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Clareza

Definição: as Escrituras nos seus manuscritos originais


transmitem com clareza a mensagem de Deus para o homem
do ponto de vista de salvação, ético, moral e sapiencial. Sl
19:7. Sl 119:130. Tg 1:5. Cl 2:3.

Escritura como objeto de revelação para todos e não para


lideres ou iniciados: Ex 35:4. 1 Co 1:2. 2 Ped 1:20.

Desvio da clareza: 2 Ped 3:15.

Necessidade de estudo da palavra: Sl 119:23. Sl 119:11. Sl


1:1-2. At 17:11.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Necessidade.

Necessidade das Escrituras como revelação particular e


plena.

Definição: As Escrituras são necessárias para conhecer as


boas novas da salvação em Cristo, manutenção espiritual,
ética e moral.

Necessária para a Salvação: Rm 10:13-17.


Necessária para a manutenção da vida espiritual: Mt 4:4 (Dt
8:3). 1 Pd 2:2.
Necessária para conhecimento da vontade ética e moral de
Deus: Dt 29:29. Sl 119:1. Sl 1:1-2. 1 Jo 5:3.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Necessidade

Revelação natural é universal (geral) e independe das


Escrituras: Sl 19:1. Rm 1:19-21.

Revelação universal (geral) como princípios da ética de Deus


e independe das Escrituras: Rm 1:32

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Suficiência

Definição: as Escrituras contém todas as informações


necessárias para suprir plenamente as necessidades e é a
revelação plena da vontade de Deus para o homem.
Podemos confiar e obedecer plenamente as Escrituras.

Suficiência das Escrituras: 2 Tm 3:15, 2 Tm 3:16-17. Dt 12:32.


Pv 30:5-6. Dt 29:29. Ap 22:18.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Inspiração.
Sob o nome de Sagradas Escrituras ou Palavra de Deus escrita,
incluem-se agora todos os livros do Velho Testamento e Novo
Testamento, que são os seguintes: .....
Todos os quais foram dados por inspiração de Deus, para serem a
regra de fé e vida prática. 2 Tm.3.16:
Os livros comumente chamados Apócrifos, não sendo de
inspiração divina, não fazem parte do cânon ou compêndio das
Escrituras. Portanto, nenhuma autoridade têm para a Igreja de
Deus, e nem podem ser de modo algum aprovados ou utilizados,
senão como quaisquer outros escritos humanos. Confissão
Batista de Fé de 1689, Capitulo 1, Seção 2.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Inspiração.
Inspiração é a influência especial do Espírito Santo atuando em pessoas
escolhidas para escrever o que Deus queria comunicar ao homem, mantendo
a sua personalidade e particularidade como individuo (1Cor. 2:13; 2Tim. 3:16;
1Peter 1:10,11; 2Peter 1:19-21).
Ato extraordinário ou sobrenatural divino influenciando aqueles que
escreveram as Escrituras Sagradas, tornando os seus escritos infalível.
Ação sobrenatural de Deus sobre autores humanos compondo e escrevendo
sem erros a Sua revelação no escrito original, mantendo as características
individuais dos autores e mesmo o seu estilo de escrita. O Espírito Santo de
Deus atuando de maneira sobrenatural em escritores humanos na elaboração
das Escrituras de maneira que eles escreveram exatamente o que Deus
pretendia.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Inspiração

Teorias de Inspiração:

Ortodoxa: a inspiração da palavra é dada por ela mesma.

Neo Ortodoxa: interpretação humana de fatos poderosos de Deus,


processo de desmitologização das escrituras. Interpretação pessoal
(Rudolf Bultmann: Jesus histórico e o da fé; Walter Brueggeman:
teologia divinamente inspirada associada a elementos humanos
tornando a mensagem algumas vezes intermeada de inconsistências
pela cultura, historicidade e mitologia). Karl Barth: Inspiração pelo
Espírito Santo atuando nas Escrituras e no leitor, a Bíblia é um texto
humano, histórico e passível de análise como tal, e passa a ser
inspirado na atuação individual do Espírito Santo.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Inspiração

Teorias da inerância:
Conservadora: toda a escritura é sem erro.

Liberal: sem erro quando fala da salvação e da fé, pode possuir


erros para fatos históricos ou ciência.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Inspiração Teorias Alternativas

Teoria da Inspiração Dinâmica: Deus fornece a capacidade


para a transmissão da verdade aos escritores das Escrituras na
ordem de comunicar. Infalíveis em questões de fé e prática, mas não
nas coisas que não são de natureza imediatamente religiosa, isto é, a
inspiração atinge apenas os ensinamentos e preceitos doutrinários
(Erasmo, Grotius, Baxter, Paley, Doellinger e Strong).
Teoria do Ditado ou Mecânica: Os escritores bíblicos foram
meros instrumentos (amanuenses), as personalidades não foram
preservadas. (Rm.9:1-3; 2 Pe.3:15,16).
Teoria da Inspiração Mística ou Iluminação: A inspiração é
simplesmente uma intensificação e elevação das percepções
religiosas do crente. Cada crente tem sua iluminação até certo ponto,
mas alguns tem mais do que outros. (Schleiermacher, Lutero, Neander,
Tholuck, Cremer, F.W.Robertson, J.F.Clarke e G.T.Ladd segundo
Strong).
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Teologia Sistemática
Bibliologia: Inspiração Teorias Alternativas

Teoria da Inspiração Natural ou Intuição: A inspiração é


um discernimento superior das verdades moral e religiosa por
parte do homem natural.
Esta teoria é a defendida pelos pelagianos e unitarianos.

Teoria da Inspiração dos Conceitos e não das


Palavras: Pressupõe pensamentos à parte das palavras, Deus
transmite ideias mas deixa o autor humano livre para expressá-
las em sua própria linguagem.
(I Co.2:13; Jo.6:63;17:8; Ex.20:1; Gl.3:16).

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Revelação

Definição: Manifestação de uma verdade ou forma de


conhecimento da divindade ao homem. Dt 29:29.

Variada nos seus temas.


Parcial ou incompleta.
Completa nos assuntos abordados (Cl 2:9-10, Rm 8:29, I Jo 3:2)
Progressiva. Mc 4:28.
Voltada para a redenção. II Tm 3:15.
Final. Judas 3.
Exata e plena. II Tm 3:16-17.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Revelação

Definição: Manifestação de uma verdade ou forma de


conhecimento da divindade ao homem. Dt 29:29.

Revelação geral (teologia natural).


Revelação nas escrituras.
Revelação particular ou pessoal.
Revelação plena.

Mt 16:17, 2 Pd 1:14, Lc 10:21, Hb 1:1. Dt 2:17,


Is 22:14, Rm 1:19, Jr 38:21, 1 Sm 3:21, 2 Reis 8:10.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Revelação

Definição: Manifestação de uma verdade ou forma de


conhecimento da divindade ao homem. Dt 29:29.

Revelação através da natureza. Rm 8:19-21.


Revelação através da providência. Dt 30:1-10, Dn 2:31-45.
Revelação através da preservação. Cl 1:16, Hb 1:3.
Revelação através de milagres. Mt 11:2-6, II Co 11:14.
Revelação através da comunicação direta. Nm 12:8, Dt 34:10.
Revelação através da encarnação. João 1:14.
Revelação através das escrituras. I João 5:9-12.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

Livros Canônicos: conjunto de livros considerados inspirados


por Deus do Antigo e Novo Testamento. Canon tem o conceito de
régua, regra de medida.
Livros Deutero Canônicos: fora do Canon. Novos no Canon.
Livros e partes de livros que foram utilizados por um grande
número de cristãos ao longo da História do Cristianismo, sendo
considerados não inspirados por Deus fugindo de regras
previamente definidas.
Livros Apócrifos: textos religiosos da época do AT e NT em
que se questiona a autoria e a inspiração divina do texto.
Encontrados na Septuaginta e excluídos do Canon judaicos e
protestantes. O Canon católico romano e ortodoxo reconhecem
estes livros.
Livros Pseudo epígrafos: Os autores tem nomes como
escritores fantasmas para justificar autoridade.
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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

O Canon do Antigo Testamento são iguais para o


judaismo e protestantismo.

Livros Apócrifos Protestantes: 1 Esdras, 2 Esdras, Tobias, Judite,


Acréscimos de Ester, Sabedorias de Solomão, Eclesiástico, Baruque, Epistola de Jeremias,
Canção das Três Crianças, História de Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manasses, 1
Macabeus e 2 Macabeus.

Canon Católico Romano: Tobias, Judite, Acréscimos de Ester, Sabedorias


de Solomão, Eclesiástico, Baruque, Epistola de Jeremias. Canção das Três Crianças, História
de Susana, Bel e o Dragão, 1 Macabeus e 2 Macabeus.

Canon Apostólico Ortodoxo Grego: 1 Esdras, Tobias, Judite,


Acréscimos de Ester, Sabedorias de Solomão, Eclesiástico, Baruque, Epistola de Jeremias,
Canção das Três Crianças, História de Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manasses, 1
Macabeus, 2 Macabeus, 3 Macabeus, 4 Macabeus e Salmo 151

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

DIVISÃO EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS


A atual divisão em capítulos e versículos é recente.
- Estêvão Langton, professor de Paris e depois arcebispo de
Cantuária, fez a divisão em capítulos, em 1214.
- Hugo de Santa Clara dividiu os capítulos em parágrafos de a -
q, em 1263.
- Sante Pagnini dividiu o AT em versículos, 1528, levando em
consideração a antiga
divisão judaica. Na Bíblia Hebraica já existia uma divisão em
versetos, os escribas judeus (soferim e massoretas) colocavam o
número de versículos no final de cada livro do AT.
- Roberto Etienne dividiu o NT em versículos, em 1551

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

Diversos livros apócrifos no período neo testamentário


fazem uma releitura de livros do AT, são
desconsiderados do ponto de vista histórico e
teológico, na sua grande maioria de má qualidade:
Apocalipse de Elias, Sofonias de Sofonias, Parafilemon de
Baruque. Algumas destas composições ou criações cristãs teriam
como base material judaico similar como apocalipse de Moises,
testamento de Abraão, testamento dos Três Patriarcas, a
pregação de José, a pregação de Asene, o casamento de Asene
(mulher de José).

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

O judaísmo rabínico reconhece os 24 livros da texto


Massorético. O processo de canonização por etapas: Os
livros das Torah por volta de 400 A.C., Nabiim por volta de
200 A. C. e os Ketubiim por volta de 100 D.C. Concilio de
Jamnia no ano 90 AD termina o Canon judaico.
Os livros bíblicos canônicos são os mesmos no judaísmo e
protestantismo no VT. Os livros deuterocanonicos, ou
novos para o cano (novo Canon) são os aceitos pelo
catolicismo no VT.
Os 24 livros do VT judaico são os mesmos 37 do
protestantismo, dois livros em um (Reis, Crônicas, etc).

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

O Canon do Novo Testamento foi objeto de discussão e


acréscimo progressivo à partir do ano de 140 D.C.
(Marcion) o III Concílio de Cartago em 397 D.C..
O Cânon mais antigo do NT é o Muratori datado do II com
os Evangelhos, cartas paulinas, epístola de Judas, I e II
João e Apocalipse, não constam epístola aos Hebreus,
Tiago e I e II Pedro.
Os 27 livros aceitos como inspirados do Novo Testamento
foram homologados desde Anastácio em 367 D.C.,
mantendo em paralelo os apócrifos e pseudo epígrafos.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

A Reforma Protestante excluiu os livros apócrifos e pseudo


epígrafos.

Hebreus, Tiago, Judas e o Apocalipse foram objeto de


duvida da canonicidade por Lutero. Em 1522, Lutero
traduz para o alemão à partir do grego os 27 livros que são
aceitos atualmente como inspirados e canônicos.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

Regras para canonicidade:

- Escrita nas línguas originais da época: hebraico,


aramaico e grego.

- Coerência interna e externa dos livros.

- Aceitação pela Igreja.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Canon das Escrituras

Regras para canonicidade:

- Escrita nas línguas originais da época: hebraico,


aramaico e grego.

- Coerência interna e externa dos livros.

- Aceitação pela Igreja.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Septuaginta

Tradução dos livros judaicos para o grego koine entre o


reinado de Ptolomeu Filadelfo (285-245 A.C.) e meados do
século I A.C., para a biblioteca de Alexandria, no Egito. Foram
traduzidos os livros canônicos pelos judeus e os demais livros
judaicos disponíveis com arranjo tópico ordem:
Livros da Lei: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Livros de História: Josué, Juízes, Rute, 1-2 Samuel, 1-2 Reis (chamados 1-
2-3-4 reinados), 1-2 Crônicas, 1-2 Esdras (o primeiro apócrifo), Neemias, Tobias,
Judite e Ester.
Livros de Poesia e Sabedoria: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes,
Cantares, Sabedoria de Salomão, Sabedoria de Siraque (ou Eclesiástico).
Livros Proféticos: : Isaías, Jeremias, Baruque, Lamentações, Epístola de
Jeremias, Ezequiel, e Daniel (incluindo as histórias de Susana, Bel e o Dragão e o
cântico dos Três Varões).

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Septuaginta

Jerônimo, comparando os manuscritos da Septuaginta com os


em hebraico, afirma:

"Seria tedioso agora enumerar, as muitas adições e omissões que a


Septuaginta fez, e todas as passagens que nas cópias das igrejas estão
marcadas com cruzes e asteriscos [N.T.: símbolos que indicavam palavras
que apareciam no grego e não no hebraico e vice-versa]. Os judeus
geralmente riem quando ouvem nossa versão desta passagem de Isaías:
'Bendito é aquele que tem sementes em Sião e servos em Jerusalém
[Isaías 31:9].' Em Amós também ... Mas como nós devemos lidar com os
originais em Hebraico nos quais estas passagens e outras como estas
estão omitidas, passagens tão numerosas que reproduzi-las irá requerer
livros sem conta?" - [Carta LVII de Jerônimo].

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Septuaginta

Os versos de Romanos 3:13-18 estão anexados ao final do


verso 3 do Salmo 14 (acrescentando ao seu conteúdo
original), e em seqüência, verso a verso, palavra por palavra,
tal qual foram citados pelo apóstolo Paulo em Romanos.
Neste exemplo podemos perceber com clareza que não é o
Novo Testamento que cita a Septuaginta, mas sim, é a
Septuaginta que cita o Novo Testamento, até porque não há
um só manuscrito em hebraico que traga uma leitura sequer
semelhante à da Septuaginta no Salmo 14:3, nem tampouco
se encontra esta leitura em traduções antigas da Palavra de
Deus como a Peshitta (antiga tradução para o siríaco).

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Vulgata

Tradução promovida por Jerônimo comissionado pelo


papa Damasus em 382 na tradução para o latim.

Identificava os livros canônicos e não canônicos, este


últimos como históricos e de suporte a compreensão
dos inspirados.

Tradução do grego e hebraico para o latim.

Trabalho exegético e comentário de peso com


relevância histórica

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Novo Testamento

Texto Receptus.
1516 Erasmus Roterdam humanista católico em disputa com o
cardeal de Ximenes da Espanha publica na Basileia a primeira
versão do Texto Receptus baseada em seis manuscritos
incompletos do 11 e 15 séculos e complementados pela Vulgata.
1519 Segunda edição omitindo I João 5:7-8 considerando
acréscimo.
1522 Texto mais longo com a fórmula Trinitariana considerado
como não sendo definitivo pelo próprio Erasmus.
1546 Stephanus publica o texto considerado como padrão do Texto
Receptus.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Novo Testamento
Texto Receptus
Apocalipse 22:19. Erasmus não dispunha da ultima página do
texto em grego empregando a Vulgata traduzindo a palavra
livro ao invés de árvore como esta nos textos gregos.
E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a
sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão
escritas neste livro. Corrigida Fiel.
and if any man shall take away from the words of the book of this prophecy,
God shall take away his part from the tree of life, and out of the holy city,
which are written in this book. ASV
e se alguém dele tirar qualquer coisa, Deus lhe tirará a sua parte da árvore
da vida e da Cidade Santa, descritas neste livro. Católica
Também em Ap 4:4, 5:14, 18:5.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Novo Testamento
Argumentos do Texto Receptus :
1.Texto dos Reformadores: Erasmus era um sacerdote
católico.
2.Texto original inspirado e inerrante: Não é texto original.
3.Tem historicidade nas origens do cristianismo: No máximo
chega até o IV século, existem textos Alexandrinos chegam
até o II século.
4.Somente os textos de má qualidade Alexandrinos
sobreviveram aos tempos: Não existe confirmação ou lógica
nesta afirmação.
5.Os textos Alexandrinos tem influência gnóstica enquanto
que os Bizantinos não: sem confirmação.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Novo Testamento
Argumentos do Texto Receptus :
6. Representa a maioria dos textos do NT em grego.
7. Os jesuítas e a igreja católica foram os maiores opositores
do Texto Receptus.
8. Os precursores das versões modernas (Westcott e Hornt)
eram espiritualistas.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Novo Testamento
Westcott e Hornet.

Publicam em 1881 uma versão do novo testamento em


grego empregando a critical textual com uma compilação de
manuscritos mais antigos evitando questões dogmáticas na
análise dos textos (Códice Vaticanus, Sinaitico, Bizantiino,
latin antigo e siriaco ).

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Novo Testamento
Nestle-Aland

É a tradução do NT em grego editada pela Institut fur


Neutestamentlich Textforschung seguindo a linha da crítica
textual com preferência pelos textos mais antigos e de maior
coerência.

A primeira edição foi 1898 estando atualmente na 27 edição,


seguindo os preceitos iniciais de Westcott e Hornet.
Considerado a base para os estudos acadêmicos do NT.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Antigo Testamento
Texto Massorético

É o texto autoritativo judaico do AT.


Primariamente editado e copiado entre o 7 e o 10 século da
era cristã pelo grupo religioso dos massoretas com algumas
diferenças discretas dos textos geralmente aceitos do
segundo século, tem poucas diferenças dos textos de
Qumran.
Diferenças significativas da Septuaginta.
O texto mais antigo é do 9 século (Códice Aleppo).

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Antigo Testamento
Rolos do Mar Morto

Coleção de 972 textos de manuscritos bíblicos e extra bíblicos


descobertos entre 1946 e 1956 em Khirbet Qumran.
Os textos abrangem o período entre 408 A.C e 318 D.C.,
escrito em hebraico, aramaico, grego e nabateno em
pergaminho, papiro e bronze.
Escritos da seita essênia.
Contem todos os livros do AT com exceção do livro de Ester.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Antigo Testamento

Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS) é a edição do Texto


Massorético representado pelo Códice de Leningrado e com
texto crítico publicado pela Deutche Bibelgesellschaft em
Suttgart.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Bíblias em Português.
Protestantes:
Bíblia Sagrada: trad. de João Ferreira de Almeida versão “corrigida
fiel”, Sociedade Bíblica do Brasil.
Bíblia Sagrada: “versão revisada de acordo com os melhores textos
em hebraico e grego”; Imprensa Bíblica Brasileira, a partir de 1967.
Bíblia Sagrada*: “edição revista e atualizada no Brasil”; Sociedade
Bíblica do Brasil, a partir de 1969.
A Bíblia na Linguagem de Hoje*: adaptação de edição internacional
em linguagem popular; completa: Sociedade Bíblica do Brasil, 1989
Nova tradução na Linguagem de Hoje: versão revisada da anterior:
Sociedade Bíblica do Brasil, 2001; com os deuterocanônicos: 2003.
Nova Versão Internacional*: trad. internacional; combina linguagem
atualizada com forte literalidade na tradução; São Paulo: Sociedade
Bíblica Internacional, 2000.
Novo Testamento, Salmos e Provérbios versão King James. Abba Press
2008.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Bíblias em Português.
Católicas:
Bíblia Sagrada: trad. da Vulgata por Figueiredo (diversas edições,
principalmente de luxo)
Bíblia Sagrada: trad. da Vulgata pelo Pe. Matos Soares (Ed. Paulinas,
desde 1932)
Bíblia Sagrada: adaptada da tradução francesa dos Monges de
Maredsous (Bélgica), pela Ed. Ave Maria, São Paulo (a partir de
l958).
Bíblia, Antigo e Novo Testamento = A Bíblia Mensagem de Deus:
primeira tradução católica em português diretamente a partir dos
originais hebraicos e gregos, pela Liga de Estudos Bíblicos (LEB),
publicada originalmente em fascículos (Ed. Agir), depois em edição
de luxo (A Bíblia mais bela do mundo, Ed. Abril) e, atualmente,
em edição popular (A Bíblia Mensagem de Deus , Ed. Loyola).
Bíblia Sagrada: adaptada da tradução italiana do Pontifício Instituto

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Bíblias em Português.
Católicas:
Bíblia Sagrada: adaptada da tradução italiana do Pontifício Instituto
Bíblico de Roma, São Paulo: Ed. Paulinas, a partir de 1967 (esgotada)
Bíblia Sagrada: trad. dos Missionários Capuchinhos de Portugal a
partir dos textos originais (1968), adaptada para o Brasil, Aparecida
SP: Ed. Santuário (esgotada)
Bíblia de Jerusalém: adaptada da tradução francesa (ed. de 1973),
São Paulo: Ed. Paulinas (depois Paulus), a partir de l981 / nova ed.
com base na 3ª ed. franc. revista e ampliada Ed. Paulus, 2002
Bíblia Sagrada,: trad. brasileira diretamente dos textos originais;
Ed. Vozes, Petrópolis, desde 1982 / nova ed. revisada Ed. Vozes,
2001.
Edição Pastoral da Bíblia: tradução popular diretamente dos textos
originais completa desde 1990; São Paulo: Ed. Paulinas, depois
Paulus.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Bíblias em Português.
Católicas:
Bíblia Sagrada – tradução da CNBB: trad. da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil trad. dos originais, com consideração da Nova
Vulgata; grupo de sete editoras católicas, a partir de 2001 ( 2ª. ed.,
2002, melhorada na diagramação e nas notas).
Um lugar à parte, especialmente por sua organização, introduções
e notas, ocupa a
Tradução Ecumênica da Bíblia: adaptada da Traduction
OEcuménique de la Bible (TOB) francesa (l972-79); completa: São
Paulo: Ed. Loyola

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Bíblias em Português.
Outras:
A Bíblia de Jerusalém é a edição brasileira (1981, com revisão e atualização na
edição de 2002) da edição francesa Bible de Jérusalem, feita pela Escola Bíblica de
Jerusalém, em francês: École Biblique de Jérusalem. Biblia Ecumênica.
A Bíblia Thompson caráter pessoal por Dr. Thompson com anotações de seus
estudos devocionais. Em 1890 e depois de dez anos foi publicada. Em primeira
edição pela editora Methodists Book Concern of Dobbs Ferry, em Nova York. Em
1913, segunda edição por outra editora - fundada por Thompson e um sócio - a
Kirkbride Bible Company, em Indianapolis - Indiana.
Tinha como texto bíblico a tradução King James. Atualmente emprega New King
James Version, New International Version e New American Standard Bible (versão
1977). No idioma português, está disponível na tradução João Ferreira de Almeida,
versão Edição Contemporânea (Editora Vida).
As referências de Thompson chegaram em 1976 pela Edições Vida Nova, como
apêndice da Bíblia Vida Nova. Com notas de rodapé, de Russell Shedd. .

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Bíblias em Português.
Outras:
A Bíblia Mundo Novo. O grupo testemunhas de jeová empregavam a versão King
James até 1950, quando promoveram uma tradução de uso pessoal baseada em
diversos textos chamada de Versão Mundo Novo (AT: Kitlle, Códice Lenigrado,
Septuaginta, Vulgata, Códice Alepo, Targuns, Stutgartensia entro outros; NT:
versão Arménia, copta, Texto Receptus, e Vulgata).
A sociedade torre de vigilia considera esta versão como única autorizada e
inspirada.
Cunho fortemente dogmático: cruz é traduzido por tortura; hades, sheol, inferno etc
não é traduzido pois não acreditam em inferno. João 1:1 a tradução novo mundo
acrescenta uma palavra. E a palavra era um Deus. Não existe respeito a gramática
grega, as declinações não são preservadas na tradução novo mundo. Crer é
traduzido por depositar fé Jo 9:35, Jo 11:25-6, Jo 3:36.
Mesmo assim pode-se ler em Atos 16:31 Crê no Senhor Jesus e serás salvo.....
Apoc 20:14 Ea morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. Este significa a
segunda morte, o lago de fogo.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Bíblias em Português.
Exemplos de tradução:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:1 Almeida Corrigida e Revisada.
No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.
João 1:1 NVI.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus
João 1:1 Almeida Revisada.
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. João 1:1
Biblia de Jerusalem.
No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um deus.
João 1:1 Novo Mundo.
εν αρχη ην ο λογος και ο λογος ην προς τον θεον και θεος ην ο λογο
João 1:1 Texto Receptus.
Εν αρχη ητο ο Λογος, και ο Λογος ητο παρα τω Θεω, και Θεος ητο ο Λογος
João 1:1 Texto Critico.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Narrativa: Humana, Diabo, e Divina.

Narrativa Divina: E disse Deus: Façamos o homem à nossa


imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes
do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a
terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Gênesis
1:26

Narrativa Humana: Disse o néscio no seu coração: Não há


Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras,
não há ninguém que faça o bem.
Salmos 14:1.

Narrativa do Diabo: E disse-lhe: Tudo isto te darei se,


prostrado, me adorares. Mateus 4:9.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Dupla autoria: humana, e Divina.

Autoria humana: Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos
deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
Gálatas 5:2. Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas.
Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e à igreja que
está em sua casa. Colossenses 4:14-15.

Autoria Divina: Porque a profecia nunca foi produzida por


vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus
falaram inspirados pelo Espírito Santo. 2 Pedro 1:21. E disse-me:
Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das
bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras
de Deus. Apocalipse 19:9

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Dupla autoria: humana, e Divina.

Autores humanos e divinos trabalham em conjunto na


produção do texto inspirado.
Senso pleno (sensus plenior) da palavra revelada ou
não.
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos
seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo
seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo
Apocalipse 1:1.
Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu,
qual será o fim destas coisas? Daniel 12:8
1 Pedro 1:10-12.

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Teologia Sistemática
Bibliologia: Formas literárias especiais.

Formas Narrativas: Prosa, Poesia, Apocalíptica.


Prosa ou Narrativa: Sentido literal descritivo ou figurado.

Empregos de Figuras de linguagem.

Poesia: Rima fonética ou de ideias (paralelismo: sintético,


antitético e sinonímico: Salmo14:2; 37:21 e 103:10).

Apocalíptica ou Fantástica.
Literatura sapiencial (Provérbios 1:2), fábulas (Juizes 9:8-15),
parábolas (Lucas 15:3), alegorias (Salmo 80:8-16).
Simile: como... O Reino dos céus é semelhante à (Lucas 13:8).
Metáfora: comparação com objeto, comparação não expressa. Vós
sois a luz do mundo (Mateus 5:14).

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Tipos e anti tipos: Lv 14:24. João 1:36.


Profecia como linguagem da revelação.
Então o SENHOR falou pelo ministério de seus servos, os
profetas, dizendo: 2 Reis 21:10.
Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter
revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Amós 3:7.
E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o
Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos
seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
Apocalipse 22:6
E não obedecemos à voz do SENHOR, nosso Deus, para
andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus
servos, os profetas. Daniel 9:10

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Teologia Sistemática
Bibliologia:
Teorias de continuidade e descontinuidade das
escrituras.
66 livros, 27 do NT com 10 autores e 39 do VT com
24 autores principais.

Teorias descontinuas: liberal, dispensacionalista.

Teorias continuas: Luterana (lei e evangelho),


pactos, epigenética ou revelação progressiva.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Liberal.
Religiosidade construída pela história natural.
Descontinuidade.

A cada grupo histórico e social cria uma teologia e um


relacionamento com seu Deus particular segundo a sua
necessidade.
O que ocorreu no passado para um grupo não é
necessariamente aplicável a outro.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:
Teoria Dispensacionalista: Descontinuidade com
Ortodoxia.

Movimento iniciado em por Darby , meados do século


XIX com a denominação dos irmãos na Inglaterra,
baseada em estudos bíblicos e que apregoava o
dispensacionalismo como revelação particular de Deus
na história do homem.
Hermeneutica literal e separação entre Igreja e Israel.
O seminário de Dallas e nomes como Scoffeld, Moody,
Chafer, Pentecost.
Dispensacionalismo clássico, ultra dispensacionalista e
neo dispensacionalismo.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Dispensacional: Descontinuidade com

Ortodoxia.
A palavra oikonomia Ef. 3:2 (mordomia) é empregada
pelos dispensacionalistas :
“Um período de tempo durante o qual o homem é testado
quanto à sua obediência a alguma revelação específica da
vontade de Deus”, cada uma dessas dispensações termina com
o fracasso humano e o inevitável juízo de Deus.
Cada Dispensação é considerada como uma prova para o homem
natural e termina sempre em juízo, demonstrando assim o seu
completo fracasso. Scofield
Interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e
geralmente uma FEBATinterpretação
– 20/08/2012 Prof. pré-tribulacional
Jean Luc Fobe do
Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Dispensacional: Descontinuidade com

Ortodoxia.
As Dispensações Clássicas:
1ª) Da Inocência, começa com a criação de Adão, e termina com a expulsão do Éden;
2ª) Da Consciência, começa com a expulsão do Jardim (consciência do bem e do mal) e
termina com o dilúvio;
3ª) Do Governo Humano, do dilúvio e termina com a confusão das línguas;
4ª) Da Promessa, que começa com Abraão e termina com a escravidão no Egito;
5ª) Da Lei, começa no Sinai e termina com a expulsão de Israel e Judá da terra de Canaã;
6ª) Da Graça, a atual, que começa com a morte de Cristo e terminará com o arrebatamento
da Igreja;
7ª) Do Reino, que começará com a Segunda Vinda de Cristo e terminará com o juízo do
Grande Trono Branco - é também chamada de Dispensação do Milênio.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Dispensacional: Descontinuidade com

Ortodoxia.
As Dispensações Clássicas:
Dispensacionalismo Clássico: 7 épocas distintas de relacionamento de
Deus com o homem inclusive para a salvação. Os homens eram,
portanto, justos por causa de suas próprias obras para com Deus, ao
passo que a justificação do Novo Testamento é a obra de Deus para
com o homem, em resposta à fé (Rom. 5: 1). Scofield em sua “Bíblia
Anotada” : “Como uma dispensação, a graça começa com a morte e
ressurreição de Cristo. O ponto de teste não é mais a obediência legal
como à condição de salvação, mas a aceitação ou rejeição de Cristo,
com as boas obras como fruto da salvação”.
Dois povos distintos: Israel e a Igreja. A Igreja é distinta de Israel no
programa de Deus. As promessas que Deus fez a Israel no VT serão
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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Dispensacional: Descontinuidade com

Ortodoxia.
As Dispensações Clássicas:
Neo Dispensacionalismo: a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no
Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo
Testamento).
Também chamado de dispensacionalismo progressivo:
-A graça de Jesus alcança os mortos do VT, então eles deixam de serem
salvos pela lei.
-As profecias todas do VT já se cumpriram no AT.
-A igreja deixa de ser um parênteses na historia de Deus que termina com
Israel do dispensacionalismo clássico para ser a conclusão final da obra.
-A chave hermenêutica literal agora rotulada como histórico gramatical
continua a ser absoluta.
-A igreja e Israel se unem no final dos tempos.
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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Dispensacional: Descontinuidade com

Ortodoxia.
Entre 4 e 9 dispensações:
Inocência e Liberdade: Gen 1:28 – 3:6.
Consciência: Gen 4:1-8:14.
Governo Civil: Gen 8:15-11:9.
Promessa: Gen 11:10 – Ex 18:27.
Lei Mosaica: Ex 18:2 – Atos 1:26.
Graça: Atos 2:1 – Apocalipse 19:21.
Milênio: Apocalipse 20.
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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Luterana: Lei e Evangelho.

Continuidade.

Duas épocas distintas, públicos diferentes, partes


integrantes do mesmo relacionamento.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria dos Pactos (Alianças):


Continuidade, teoria das alianças ou dos pactos,
salvação pela graça no VT e NT.
Aliança da Redenção Tito 1:2 Hb 13:20.
Aliança das Obras
Aliança da Graça.
Aliança Adâmica Gn 3:14-19 Rm 8:19-23.
Aliança Noética Gn 8:20, 9:27
Aliança Abraâmica Gn 12:1-3, 13:14-17, 15:1-8, 17:1-8.
Aliança Mosaica Ex 20:1, 31:18.
Aliança Palestiniana Dt 30:1-9.
Aliança Davídica II Sm 7:5-19.
Nova Aliança para a Igreja Lc 22:20.
Nova Aliança para Israel Jr 31:31-34, Hb 8:7-12.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria dos Pactos (Alianças):

Continuidade, teoria das alianças do pacto, salvação


pela graça no VT e NT.

Críticas: simplificação excessiva, VT e NT unidos de


maneira simplista, citação de diversos pactos no VT.

FEBAT – 20/08/2012 Prof. Jean Luc Fobe


Teologia Sistemática
Bibliologia:

Teoria Teoria Epigenética ou Revelação progressiva.

Continuidade.

Desenvolvimento Progressivo, Orgânico, Sustentado.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:

Exegese: Aplicação de conceitos linguísticos, históricos,


geográficos para compreensão do sentido original do texto dado
pelo seu autor.

Hermenêutica: Ciência Filosófica aplica a interpretação da


linguagem escrita, linguagem. Na teologia cristão corresponde a
ciência e arte da interpretação bíblica.

Homilética: Aplicação da retórica na transmissão da mensagem


bíblica ao público alvo. Implica em sistemática, organização da
mensagem oral, clareza, objetividade, escolha de figuras de
linguagem, sequência da exposição, definição apropriada do
modelo (tema, titulo, pontos abordados, conclusão), técnicas de
expressão vocal entre outros.
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Teologia Sistemática
Bibliologia:
Perguntas para estudo dirigido:

Defina Teologia Sistemática.


Qual a diferença entre um livro comum e Biblia, quais as particularidades
da Biblia?
Quais as cinco características ou particularidades que a Biblia apresenta
como doutrinas
A autoridades da Biblia como palavra revelada de Deus se baseia em
argumentos internos e externos. Cite dois versículos como critério de
argumentação interna. Cite cinco pontos da argumentação racional.
O que é inerrância.
A clareza das escrituras se aplica a ciência. Explique.
Para que a escritura é necessária.
A revelação natural e universal não tem princípios éticos apesar de sua
dependência às escrituras. Explique.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:
Perguntas para estudo dirigido:

Explique a suficiencia das escrituas e cite dois versículos.


O que é inspiração na revelação escrita de Deus.
Quais as duas teorias da inspiração Bíblica.
Explique inerrância, a teoria liberal e a conservadora.
Quais as cinco teorias da inspiração da Biblia. Explique.
O que é revelação e quais as suas formas.
A encarnação é considerada uma forma de revelação , porque.
O que é o canon.
Defina o termo livro pseudo epígrafo e porque foram realzados assim.
Existem diferenças entre os canon judaico, protestante, e catologico
romano , quais e porque.
Qual a metodologia que os patriarcas da igreja no primeiro século
adotaram para a divisão da Biblia no primeiro século. Porque.

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Teologia Sistemática
Bibliologia:
Perguntas para estudo dirigido:

Como se deu a canonização dos livros do VT e do NT.


Quais os critérios para a canonização dos livros do VT e NT.
O que é a Septuaginta e porque foi escrita. Qual a sua importância atual.
Jerônimo publicou no IV século uma Biblia em latim, esta versão é
considerada como atualmente.
Quais as duas versões que são encontradas atualmente do NT em grego.
Quais as diferenças entre O Texto Receptus e O Nestle Adams como
fonte do NT grego para as nossas Biblias.
O que é o texto massorético e sua relação com a Septuaginta.
Qual a importância dos rolos do mar morto.
A Biblia Stuttgartensia pór ser baseada no Códice de Leningrado e por
empregar a metodologia crítica é considerada uma boa fonte do VT

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Teologia Sistemática
Bibliologia:
Perguntas para estudo dirigido:

A Biblia é literamente a escrita de Deus, como você explica essa


afirmação.
Tem importância a compreensão das formas literárias. Não devemos
interpretar todas as escrituras literalmente.
Explique o que são as teorias de análise do desenvolvimento da Biblias
mediante as descontinuas.
Porque para o autor o dispensacionalismo é chamado de heresia com
ortodoxia, quais os riscos de emprego da sistemática do
dispensacionalimo nas igrejas.
O que a teroia epigenética ou da revelação progressiva.
Quais são as 7 dispensações mais comumente aceitas, e qual a dispensão
que os dispensacionalistas estão vivendo agora.
Quais as diferenças entre hermeneutica, exegese e homilética.
É possivel fazer uma pregação exegética, quais as desvantagens.

FEBAT – 20/08/2012 Prof. Jean Luc Fobe


Teologia Sistemática
Bibliologia:
Perguntas para estudo dirigido:

Como se deu a canonização dos livros do VT e do NT.


Quais os critérios para a canonização dos livros do VT e NT.
O que é a Septuaginta e porque foi escrita. Qual a sua importância atual.
Jerônimo publicou no IV século uma Biblia em latim, esta versão é
considerada como atualmente.
Quais as duas versões que são encontradas atualmente do NT em grego.
Quais as diferenças entre O Texto Receptus e O Nestle Adams como
fonte do NT grego para as nossas Biblias.
O que é o texto massorético e sua relação com a Septuaginta.
Qual a importância dos rolos do mar morto.
A Biblia Stuttgartensia pór ser baseada no Códice de Leningrado e por
empregar a metodologia crítica é considerada uma boa fonte do VT
Cite algumas Biblias em português e suas características.
Como podemos distinguir qual texto do grego está sendo empregado na
tradução em uso.
FEBAT – 20/08/2012 Prof. Jean Luc Fobe
Teologia Sistemática
Teísmo:
A Existência de Deus:
Conhecimento geral de Deus: Rm 1:21 e 1:25.
Revelação geral de Deus: Rm 1:19-20. At 14:17.
Ateísmo como manifestação pessoal: Sl 14:1, 53:1, 10:3-4.

Teísmo (do grego Théos, "Deus") é a crença na existência de


deus ou deuses.
Não é considerado uma religião na sua essência com um sistema
de costumes, rituais, sacerdotes ou instituição.
Define a opinião segundo a qual existe ou existem deuses.

Pode ser classificado em:


Monoteísmo: crença em um só Deus.
Politeísmo: crença em vários deuses.
Henoteísmo: crença em vários deuses, mas com um supremo a
todos.

FEBAT – 03/09/2012 Prof. Jean Luc Fobe


Teologia Sistemática
Teísmo:
Argumentos Racionais Teístas.
Considera o Ser Divino uma realidade, independente dos seus aspectos
específicos de crenças religiosas.
O teísmo considera como algo absoluto a pessoa, o caráter de Deus, a
sua existência e os seus atos.
Atos 17:13 é uma realidade filosófica espontânea do caráter religioso
humano.
Aquele que crê em um deus como fundamentação filosófica e existencial
não identifica o Deus da historia, o Deus criador, o Deus da escrito, o
Deus encarnado, mas não se opõem a fundamentação da sua existência,
mesmo que como conhecimento parcial.

FEBAT – 03/09/2012 Prof. Jean Luc Fobe


Teologia Sistemática
Teísmo:
Argumento Teísta Cosmológico.
Deus é a causa primária de todo o universo criado.
1.A natureza é eterna e suas formas existem desde o principio.
2.A matéria sempre existiu mas existe um alto desenvolvimento.
3.A matéria é eterna com o seu arranjo sendo definido por Deus (Platão
e Aristóteles).
4.A matéria é criada à partir do nada pela ação de Deus.

A verdade bíblica referenda a visão limitada da criação EX nihilo do


teísmo cosmológico: Gn 1:1, Hb 11:3.

O teísta crê que foi o universo foi criado por Deus para fins dignos.
Os atributos de Deus para os teístas cosmológicos são: pré existência,
não tem causa em si, independência, auto ativo e fonte de vida.

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Teologia Sistemática
Teísmo:
Argumentos racionais teístas.

1.Argumento Teísta Cosmológico.


2.Argumento Teísta Teleológico.
3.Argumento Teísta Antropológico.
4.Argumento Teísta Ontológico.

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Teologia Sistemática
Teísmo:
Argumento Teísta Teleológico.
A posteriori. Justifico o que vejo, o que já aconteceu.
Argumentação racional.
Deus existe à partir da ordem e da adaptação do universo.
Teologia é a doutrina dos fins ou do propósito racional.
O desenho, a função e consumação de todas as coisas estabelecem
mediante o modelo humano racional a divindade.
A obra da criação identifica o criador.
Deus geometriza afirma Platão.
O número é a essência da realidade diz Pitágoras.
Teleologia: doutrina dos fins ou propósito racional.

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Teologia Sistemática
Teísmo:
Argumento Teísta Teleológico.

1. Todo projeto tem um projetista.


2. O Universo possui um conceito bastante complexo.
3. Portanto, o Universo teve um Projetista.

Isaac Newton (1642-1727) confirmou de maneira implícita a


validade do argumento teleológico quando se maravilhou diante do
projeto de nosso sistema solar. Ele escreveu: "Este belíssimo
sistema no qual estão o Sol, os planetas e os cometas somente
poderia proceder do desígnio e do poder absoluto de um Ser
inteligente e poderoso". Contudo, foi William Paley (1743-1805)
que tornou famoso esse argumento por meio de sua declaração,
de muito bom senso, de que todo relógio implica a existência de
um relojoeiro.

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Teologia Sistemática
Teísmo:
Argumento Teísta Antropológico.
A posteriori. Justifico o que vejo, o que já aconteceu.
A existência de Deus é de comprovação racional à partir da constituição
do homem e não do cosmos e suas leis.
Aspectos filosóficos e morais na constituição do homem que podem ser
encontrados na origem de Deus, argumento moral e argumento
filosófico.
Se existe um homem ético, moral e filosófico, existe um Deus como
padrão de criação.
A parte imaterial do homem como ser natural tem origem no ser
sobrenatural que é Deus.

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Teologia Sistemática
Teísmo:
Argumento Teísta Ontológico.

Consiste no racionalismo à partir de Deus como causa primária absoluta


de todas as coisas.
Existe um ser absoluto por trás de tudo.
A essência da criação é Deus.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
As teorias racionais anti teístas incluem todas as manifestações
contrárias ideologicamente ao teísmo. Se opõem a existência de um deus
ou deuses, atribuindo um conflito entre o homem e um conceito
filosófico falso da divindade, que foge ao racional.
1 Co 2:14 e Rm 1:18-32.
1.Ateísmo.
2.Agnosticismo.
3.Evolucionismo.
4.Materialismo.
5.Politeísmo.
6.Idealismo e realismo.
7.Panteísmo.
8.Deísmo.
9.Positivismo.
10.Monismo.
11.Dualismo.
12.Pluralismo.
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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
1.Ateísmo.
Nega enfaticamente a existência de Deus.
O universo material é apenas um acidente e todas as leis de sustentação
são fortuitas.
Contrário a todas as manifestações do místico.
Antropocêntrico. O homem é o responsável direto por tudo que
acontece.
Considera a religião um processo de escravidão e engano, processo de
controle à partir da ignorância.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
2. Agnosticismo.
Considera que não é possível negar plenamente a existência de Deus.
Existe um questionamento sobre a profundidade do inexplicável.
A busca do racional sobre o divino.
O agnóstico não nega nem afirma a existência de Deus, mas considera
que não se pode chegar a uma demonstração racional dela.
Agnósticos como Hume e de Kant, consideraram possível demonstrar a
existência de Deus como fundamento da moralidade. Na Idade Média a
chamada “teologia negativa” questionava a cognoscibilidade de Deus.
Essa seria uma das bases da “douta ignorância” postulada no século XV
por Nicolau de Cusa, e sua influência é visível em filósofos dos séculos
XIX e XX, como o dinamarquês Søren Kierkegaard e o espanhol Miguel de
Unamuno, os quais, embora admitam a necessidade de um absoluto, não
aceitam sua personalização.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
3. Evolução.
É a teoria de que o cosmos se desenvolveu da matéria homogênea e
bruta até o seu estado heterogêneo e avançado por meio de forças
inerentes . A evolução pode ser teísta ou ateísta. Hb 11:3. I Co 2:14.

4. Materialismo.
Os fatos da experiência devem ser explicados referindo-se à realidade, às
atividades e leis da substância física e material.
A alma se torna o psique.
Cosmologicamente não existe a necessidade da intervenção de Deus.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
5. Politeísmo.
Crença que existe mais de um deus, por exemplo religião Wicca,
Hinduísmo, Umbanda, etc. Rm 1:18-32, Dt 6:4.

6. Idealismo e realismo.
Idealismo define o pensamento refletivo que interpreta e explica todo o
universo, coisas e mentes e seu relacionamento como a realização de um
sistema de ideias ou como a evolução progressiva de um ideal, sendo a
antítese do realismo. "O idealismo tem elementos em comum com o
preconceito, ou seja, sempre pensar no ideal. Mas na sociedade humana não
deveria existir 'o ideal', pois todos nós somos diferentes e isso faz a evolução da
sociedade ser maior. O ideal, então, é a mistura das diferenças", segundo Rodrigo
Silva Ferreira. s.m. (1833 RevPhil 62)
O realismo é considerado como a doutrina que os objetos do
conhecimento humano têm existência real e não uma mera existência
subjetiva que os precede ou os conhece.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
7. Panteísmo.
Deus está em todas as coisas e todas as coisas são Deus, se confunde
com a natureza, a matéria, toda a obra da criação.
A matéria é criadora por si, e Deus faz parte do geral da criação, ou o
espírito é tudo e a matéria não tem existência autônoma.
Transmigração da alma no bramanismo e budismo.
Eternidade da matéria, a matéria tem poder de originar vida e espírito.

8. Deísmo.
Admite a existência de um Deus criador, mas questiona a ideia de
revelação divina mediante as escrituras. A razão é a via capaz de nos
assegurar da existência de Deus, em a prática da religiosidade ou da
necessidade da igreja. O Deus ausente, criou tudo e se ausenta.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
8. Deísmo.
Admite a existência de um Deus criador, mas questiona a ideia de
revelação divina mediante as escrituras. A razão é a via capaz de nos
assegurar da existência de Deus, em a prática da religiosidade ou da
necessidade da igreja. O Deus ausente, criou tudo e se ausenta.
Afirmações deístas:
1- Acredito em um Deus, mas não pratico nenhuma religião em particular;
2- Acredito que a palavra de Deus são as leis da natureza e do Universo, não os livros ditos "sagrados"
escritos por homens em condições duvidosas;
3- Gosto de usar a razão para pensar na possibilidade de existência de outras dimensões, não aceitando
doutrinas elaboradas por homens;
4- Acredito que os ideais religiosos devem tentar reconciliar e não contradizer a ciência.
5- Creio que se pode encontrar Deus mais facilmente fora do que dentro de alguma religião;
6- Desfruto da liberdade de procurar uma espiritualidade que me satisfaça;
7- Prefiro elaborar meus princípios e meus valores pessoais pelo raciocínio lógico, do que aceitar as
imposições escritas em livros ditos "sagrados" ou autoridades religiosas;
8- Sou um livre pensador individual, cujas convicções não se formaram por força de uma tradição ou a
"autoridade" de outros;
9- Acredito que religião e Estado devem ser separados;

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
9. Positivismo.
Augusto Comte (1798-1857).
Considera que o homem é incapaz de interpretar plenamente os fatos
que o cercam do ponto de vista filosófico ou espiritual. O homem deve
ser transformador, busca da ação como principio de ética e moral.

10. Monismo.
Doutrina da unidade, todo ser tem uma única substância ou uma única
espécie de substância. Encontram-se concepções monistas na filosofia
hindu, no pensamento chinês e na filosofia grega, desde a pré-socrática
até a pós-clássica.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
11. Dualismo.
A doutrina metafísica segundo a qual há duas substâncias irreconciliáveis
e antagônicas. i.e. material e espiritual, bem e mal. Os dualistas
acreditam na imortalidade.
Dois princípios eternos que se opõem.
Cristo com duas personalidades.
Corpo e mente.
Dualismo moral

12. Pluralismo.
A unidade essencial do mundo é negada, existem diversos mundos
paralelos.

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Teologia Sistemática
Anti Teísmo:
Outras doutrinas anti teístas:
Pandeísmo: πάν, corrente filosófica que combina o panteísmo com
o deísmo, sincrética ou seja, a afirmação concomitante de que Deus
precede o Universo, sendo o seu criador e, ao mesmo tempo, sua
Totalidade.

Panenteísmo ou krausismo: o universo está contido em Deus (ou nos


deuses), mas Deus (ou os deuses) é maior do que o universo. O termo
foi proposto por Karl Christian Friedrich Krause, na sua obra System des
Philosophie (1828). Todas as coisas estão na divindade, são abarcadas
por ela, identificam-se (ponto em comum com o panteísmo), mas a
divindade é, além disso, algo além de todas as coisas, transcendente a
elas, sem necessariamente perder sua unidade (ou seja, a mesma
divindade é todas as coisas e algo a mais).

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Teologia Sistemática
Conhecimento de Deus

Conhecemos a Deus por que ele quer: Rm 1:19, Mt 11:27.

Conhecimento pleno de Deus é impossível: Sl 145:3, 147:5.

Conhecimento de Deus é inesgotável: Sl 139:6.

Conhecimento de Deus limitado pela sua grandeza e


entendimento: Sl 145:3 e 147:5. Is 55:9. Sl 139:6.

Conhecimento de Deus como objetivo continuo da vida do


cristão: Cl 1:10.

Revelação de atributos de Deus: amor (1 Jo 4:8), luz (1 Jo 1:5),


espírito (Jo 4:24), justo (Rm 3:26), etc.

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Teologia Sistemática
Atributos de Deus

Atributos: características de Deus como pessoa.

Atributos incomunicáveis: características ou manifestações do


ser como pessoa que somente Deus pode ter e têm. Como
exemplo citamos imutabilidade, eternidade, independência,
onipresença. São não intercambiáveis com o homem.

Atributos comunicáveis: são as características de Deus que


podem ser compartilhadas ou transferidas ao homem com
criatura.

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Teologia Sistemática
Atributos de Deus no seus Nomes.

Tetragrama YHVH. verbo ser.

Eu sou quem eu quiser ser. Êxodos 3:14. ‫ַוֹּ֤י אֶמ ר ֱא ֹלִה י֙ם‬
‫ֶא ל־ֹמֶׁ֔ש ה ֶֽאְה ֶ֖י ה ֲא ֶׁ֣ש ר ֶֽאְה ֶ֑יה ַוֹּ֗י אֶמ ר‬
Fonética: de YHVH foi acrescida das vogais fonéticas de Adonai e
se tornou Jeová de maneira artificial pelo rabinos.
A melhor fonética seria Yahweh ou Yahveh.
Cuidado como o Nome: Ex 20:7.
Santificação do Nome: Mt 6:9.

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Teologia Sistemática
Atributos de Deus no seus Nomes.

JAVÉ-HOSENU, "Deus nosso criador". Salmo 95:6.


JAVÉ-JIRÉ, " Deus proverá". Gênesis 22:14.
JAVÉ-RAFÁ, " Deus que te cura". Êxodo 15:26.
JAVÉ-NISSI, " Deus, minha bandeira". Êxodo 17:15.
JAVÉ-MKADDÉS, "Deus que te santifica". Levítico 20:8.
JAVÉ-ELOENU, " Deus nosso Deus". Salmo 99:5 e 8.
JAVÉ-ELOEKA, " Deus teu Deus". Êxodo 20:2,5,7.
JAVÉ-ELOAI, " Deus meu Deus". Zacarias 14:5.
JAVÉ-SHALOM, " Deus envia paz". Juízes 6:24.
JAVÉ-TSEBAOTE, " Deus dos exércitos". 1 Samuel 1:3.
JAVÉ-ROÍ, " Deus é meu pastor". Salmo 23:1.
JAVÉ-HELEIÓN, " Deus o altíssimo". Salmo 7:17; 47:2.
JAVÉ-TSIDKENU, " Deus nossa justiça". Jeremias 23:6.
JAVÉ-SHAMÁ, " Deus está lá". Ezequiel 48:35.
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Teologia Sistemática
Atributos de Deus por meio de figuras de linguagem.
Leão: Is 31:4.
Águia Dt 32:11.
Cordeiro: Is 53:7.
Galinha: Mt 23:37.
Sol: Sl 84:11.
Estrela da manhã: Ap 36:9.
Luz: Sl 27:1.
Lâmpada: Ap 21:23.
Fogo: Hb 12:29.
Manancial: Sl 36:9.
Rocha: Dt 32:4.
Refúgio: Sl 119:114.
Torre: Pv 18:10.
Sombra: Sl 91:1.
Escudo: Sl 84:11.
Santuário: Ap 21:22.

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Teologia Sistemática

Atributos de Deus por meio de figuras de linguagem.

Noivo: Is 61:10.
Marido: Is 54:5.
Pai: Dt 32:6.
Juiz e Rei: Is 33:22.
Homem de guerra: Ex 15:3.
Arquiteto e edificador: Hb 11:10.
Pastor: Sl 23:1.
Médico: Ex 15:26.

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Teologia Sistemática
Atributos de Deus empregando antropomorfismo.

Saber: Gn 18:21.
Lembrar: Gn 8:1.
Pôr a prova: Sl 11:5.
Permanecer: Sl 9:7.
Levantar-se: Sl 68:1.
Andar: Lv 26:12.
Enxugar as lágrimas: Is 25:8.
Alegria: Is 62:5.
Pesar: Sl 78:40, Is 63:10.
Ira: Jr 7?18-19, Sl 2:5.
Amor: Jo 3:16.
Ódio: Dt 16:22.
Face: Ex 33:20, Is 63:9, Sl 16:11.
Olhos: Sl 11.4, Hb 4:13.
Pálpebras: Sl 11:4.

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Teologia Sistemática
Atributos de Deus empregando antropomorfismo.

Pálpebras: Sl 11:4.
Ouvidos: Sl 55:1, Is 59:1.
Narinas: Dt 33:10.
Boca: Dt 8:3.
Lábios: Jó 11:5.
Língua: Is 30:27.
Costas: Jr 18:17.
Braço: Ex 15:16.
Mão: Nm 11:23.
Dedo: Ex 8:19.
Coração: 6.6.
Pés: Is 66:1.

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Teologia Sistemática

Atributos incomunicáveis de Deus.

Independência:.

Imutabilidade.

Eternidade.

Onipresença.

Unidade.

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Teologia Sistemática
Atributos incomunicáveis de Deus.

Independência:
Deus é totalmente independente do homem e de toda obra criada, não
tem necessidade de nada e podemos glorificá-lo e alegrá-lo.
At 17:24-25, Jó 41:11, Sl 50:10-12. Ap 4:11. Ex 3:14. Ef 1:11.

Imutabilidade:
Deus é imutável no seu ser, nas suas perfeições, no seus propósitos e
nas suas promessas. Contudo interage, se emociona diante de diversas
situações.
Sl 102:25-27. Ml 3:6. Sl 33:11. Is 46:9-11.
Imutabilidade de propósito e possibilidade de decisões. Ex 32:9-14. Is
38:1-6. Jn 3:3 e 3:10, (arrepender significa mudar atitude).
Deus se alegra (Is 62:5), entristece (Sl 78:40), ama (Is 54:8, Sl 103:17).
Teologia do processo contraria a imutabilidade (Hb 1:10-12, Sl 102:25-
27)

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Teologia Sistemática
Atributos incomunicáveis de Deus.

Eternidade:
Deus é não tem principio, nem fim, porém tem ação no tempo.
Eterno no seu próprio ser. Sl 90:2. Ap 1:8. Jo 8:58. Ex 3:14. Gn 1:1. 1 Co
8:6.
Vê a história como um todo. Sl 90:4. 2 Pe 3:8. Is 46:9-10.
Participa dos acontecimentos. Gl 4:4-5. At 17:30-31.
O homem participará da eternidade com Deus. Ap 21:23 e 25.

Onipresença:
Deus é ilimitado no espaço, não tem tamanho nem dimensões, age de
modos diferentes em diferentes lugares. Gn 1:1. Dt 10:14.
Presença em todo os lugares. Jr 23:23-24. Sl 139:7-10.
Não tem dimensões espaciais. 1 Rs 8:27. Is 66:1-2.
Ação de Deus em todos os lugares. Cl 1:17. Sl 16:11. Am 9:1-4.

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Teologia Sistemática
Atributos incomunicáveis de Deus.

Unidade:
Deus não está dividido em partes ou em atributos, podemos identificar
mais um atributo em relação a outro à partir da história ou necessidade
especial do homem.

Dt 6:4 Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Descritivos: Espiritualidade e Invisibilidade


Atributos mentais: Conhecimento (onisciência), Sabedoria e
Veracidade.
Atributos morais: bondade, amor, misericórdia, santidade, paz, retidão,
zelo e ira.

Atributos de propósito: vontade, liberdade, onipotência.

Atributos de síntese: perfeição, bem-aventurança, beleza e gloria.

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Descritivos: Espiritualidade e Invisibilidade


Espiritualidade: Deus não é feito de matéria, não tem partes, nem
dimensões físicas, é imaterial. Jo 4:21. 1 Re 8:27.

Invisibilidade: Deus não pode ser visto pelo ser humano, embora ele se
revele por meio das coisas criadas. 1 Tim 6:16. 1 Jo 4:12. Ex 33:21-23.
Assume formas visíveis para se revelar. Jo 14:9. Sl 19:1. Rm 1:20. Cl
1:15. Sl 145:3. 1 Co 13:12. Ap 22:3-4. 1 Jo 3:2.

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Atributos mentais:
Conhecimento (onisciência).
Deus tem o pleno conhecimento de tudo e todas as coisas e a si
mesmo, perfeito conhecimento. Jó 37:16. 1 Jo 3:20. 1 Co 2:10-11. Hb
4:13. Mt 10:30. Sl 139:1-2 e 16.

Sabedoria.
Deus tem o conhecimento do que é certo para todas as situações e
perguntas. Rm 16:17. Jó 9:4. Jó 12:13. Sl 104:24. Rm 11:23. Rm
8:28. Tg 1:5. Sl 111:10. Pv 9:10. Sl 19:7.

Veracidade (Fidelidade).
Deus é a verdade absoluta, todo o seu conhecimento, a sua palavra.
Jr 10:10-11. Jo 17:3. Jó 37:16. Nm 23:19. Cl 3:9-10. Pv 12:22.

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Atributos morais:
Bondade.
Deus é o bem como referencial máximo e todos os seus atos são
bons. Digno de aprovação. Lc 18:19. Sl 100:5. Sl 106:1. Sl 34:8. Sl
119:68. Mt 7:11. Rm 8:28.

Amor.
Deus tem o amor como atributo e doa eternamente aos homens.
1 Jo 4:8. Jo 17:24. Rm 5:8. Mt 22:37-39. 1 Jo 4:11.

Misericórdia, graça e paciência.


Misericórdia é a bondade divina para a angustia e aflição, graça é a
bondade para com os que merecem castigo, adiamento da punição
do pecado. Ex 34:6. Mt 9:27. 2 Sm 24:14. Rm 3:23-24. 1 Co 15:10. Ex
34:6. Rm 2:4. G5:22. Tg 5:8. 1 Pe 2:20.

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Atributos morais:
Santidade
Deus é separado do pecado e dedica-se a sua própria honra. Atitude
moral e relacional. Ex 26.33. Sl 24.3. Lv 19.:2. 2Co 7:1. Ef 5:26-27.

Paz.
Deus está separado de toda a confusão e desordem, sendo os seus
atos simultâneos, ordenados e controlados. 1Co 14:33. Rm 15:33. Is
48:22. Sl 29:11. At 9:31. Rm 14:17. Pv 3:17.

Retidão.
Deus age sempre segundo o que é justo, ele é o parâmetro de
definição de justiça. Dt 32:4. Gn 18:25. Is 45:19. Rm 3:25-26

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Atributos morais:
Zelo
Deus busca continuadamente proteger a sua honra. 2Co 11:2. Ex
34:14. Dt 4:24. Is 48:11.

Ira.
Deus odeia intensamente o pecado. Ex 32:9-10. Dt 9:7-8. Rm 1:18. Ef
2:3. 2Pe 3:9-10.

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Atributos de propósito:
Vontade
Deus aprova e decide executar todo ato necessário para a sua
existência e da criação.
Ef 1:11. Ap 4:11. At 4:27-28. 1 Pe 3:17. Tg 4:13-15. Mt 7:21.
Vontade necessária, vontade livre.
Vontade secreta e revelada. Dt 29:29. Ef 5:17. 1Jo 5:14. Tg 4:15.

Liberdade.
Deus faz o que lhe apraz. Sl 115:3. Dn 4:35.

Onipotência.
Deus faz tudo o que for da sua santa vontade. Jr 32:27 e 17. Mt
19:26. Lc 1:37. Tt 1:12. Hb 6:18. Tg 1:13.

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Teologia Sistemática
Atributos comunicáveis de Deus.

Atributos de síntese:
Perfeição
Deus é perfeito, todas as suas qualidades são excelentes e nada lhe
faz falta. Mt 5:48. Sl 18:30. Dt 32:4.

Bem aventurança.
Deus é plenamente feliz consigo mesmo e com tudo que reflete o seu
caráter. 1Tm 6:15. Tg 1:17. Rm 11:36.

Beleza.
Deus revelação de todos os seus atributos desejáveis. Sl 73:25-26.

Glória.
Deus manifesta o brilho criado que manifesta a revelação do si
próprio. Is 43:7. Rm 3:23. Jo 17:5. Sl 24:10. Ap 21:23.

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Teologia Sistemática
.

Trindade

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