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Sumário
Definição segundo os conceito técnicos: ................................................................................... 2
As funções básicas de um vaso de pressão qualquer é:........................................................ 2
Tipos de vasos .................................................................................................................................... 4
Materiais de construção ................................................................................................................. 10
Espessuras mínimas. ...................................................................................................................... 13
Sobre-espessura com base em corrosão (C). ............................................................................... 14
Boca de visita .................................................................................................................................... 16
Bocais de entrada e saída .............................................................................................................. 16
Bocais de nível.................................................................................................................................. 16
Bocais de dreno................................................................................................................................ 16
Bocais para válvulas PSV .............................................................................................................. 16
Bocais de PI ....................................................................................................................................... 17
Flanges................................................................................................................................................ 18
Berços ................................................................................................................................................. 19
Projeto Completo de um Trocador de Calor................................................................................... 22
Constituição de Trocador de Calor .................................................................................................. 24
Tipos de Trocador de Calor ........................................................................................................... 25
Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização .................................................................. 27
Construção......................................................................................................................................... 29
Considerações Gerais sobre Isolantes Térmicos.................................................................... 33
Definições e terminologias essenciais, que são as seguintes: ........................................... 34
Desmontagem e Montagem ........................................................................................................... 37
Manutenção e Reparos ................................................................................................................... 37
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VASOS DE PRESSÃO
Obs.:
Os vasos de pressão, em quase sua totalidade, são fabricados segundo os regimentos da ASME
(American Standard Of Mechanical Engineering), (Sociedade Norte-americana de
Engenheiros Mecânicos) sob código VIII, Seções I, II e III.
Este código diz respeito aos preceitos para projeto e construção de vasos. No referido código,
há uma divisão
Os vasos de pressão podem ser classificados em 4 (quatro) tipos básicos, sendo eles:
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-Vasos de armazenamento e de acumulação;
-Reatores;
-Permutadores de calor.
GRUPO 1 - PV ≥ 100;
GRUPO 5 - PV < 1.
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Tipos de vasos
Os vasos de pressão podem ser divididos em 3 (três) grandes grupos, quanto a sua forma de
montagem e disposição. São as divisões:
Vasos horizontais
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Vasos horizontais
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Vasos horizontais
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Vasos verticais
Vasos verticais
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Vasos esféricos
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Tipos diversos de vasos
Tampos esféricos
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Tampos retos
Materiais de construção
Todos os demais materiais são empregados justamente nesses casos em que, por qualquer
motivo, não é possível o uso do aço-carbono, em função principalmente do meio e do
material a ser acondicionado (razões de agressividade corrosiva, erosiva, contaminação
bacteriológica-viral, entre outras).
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Informações sobre cálculos
hidrostático;
Espessuras mínimas.
Onde:
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível, referente à tensão primária de
membrana;
= eficiência de junta;
t = espessura real;
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Pressão de teste hidrostático (pth);
Onde:
Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura PMTA
= pressão máxima de trabalho admissível
Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste Sproj =
tensão admissível do material na temperatura de projeto
Espessuras mínimas.
Pressão Interna
Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididos em vasos de
pequena e grande espessura. Para determinarmos a espessura mínima devido à pressão interna
de um vaso, é necessário que se faça os cálculos tratando o vaso como casco cilíndrico e de
pequena espessura:
Pressão Externa
Para o cálculo da espessura de vasos de pressão submetidos à pressão externa, são feitas
aproximações, utilizando um método empírico. A premissa para a utilização desse método é
que os cilindros devem ter a relação Do/t ≥ 10, que é o caso do vaso cilíndrico deste projeto.
Com os dados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintes parâmetros:
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Com o valor de t req, calculamos Do, pela seguinte relação:
O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, para o cálculo dos
fatores A e B. Sendo L e h definidos como:
Onde:
Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura PMTA
= pressão máxima de trabalho admissível
Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste Sproj =
tensão admissível do material na temperatura de projeto
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Boca de visita
Segundo a norma N-253, da Petrobrás, são especificados os seguintes diâmetros mínimos para
bocas de visitas Para o vaso de pressão em dimensionamento adotou- se que não há peças
internas desmontáveis. Logo, como o diâmetro interno do vaso é maior que 1000mm, o
diâmetro mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visita são,
normalmente, flanges cegos. Como os flanges são peças de grande peso, é comum o uso de um
dispositivo de manobra, denominado Turco, para facilitar a remoção e manuseio destes.
Bocais de nível
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a leitura do nível de fluido
armazenado no vaso. São constituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges.
Bocais de dreno
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a limpeza interna destes.
Assim como os demais acessórios descritos neste trabalho, exceto as selas, são constituídos de
tubos de pequenos comprimentos e flanges.
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Bocais de PI
São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos de pressão através de
manômetros. A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI
B.36.10. A tabela abaixo mostra a especificação da boca e dos bocais conforme a norma
citada.
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Flanges
Como citado anteriormente, a boca de visita e os bocais são constituídos, também, de flanges.
O dimensionamento dos flanges é baseado na norma ANSI B.16.5, destinada a flanges de aço
forjado. Para o dimensionamento dos flanges é necessário ter-se a classe de pressão. Esta
depende da temperatura pressão de projeto.
A seguir, verifica-se as tabelas flanges, e as tabelas com a especificação destes para a boca de
visita e para os bocais, respectivamente.
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Berços
Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que tenha somente dois
suportes. A existência de três ou mais suportes poderá resultar em grave concentração e
distribuição irregular de tensões, caso haja algum desnivelamento entre os suportes. No
entanto, pela teoria de vigas, uma viga com carga uniformemente distribuída, bi apoiada, o
deslocamento vertical é dada pela seguinte equação:
Onde:
-q é a carga distribuída;
-x é a distância horizontal tomada do início da viga até o ponto em análise;
-E é o modulo de elasticidade;
-I é o momento de inércia;
-L é o comprimento da viga;
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Possíveis acessórios internos de vasos de pressão
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Trocadores de calor
Definição
Trocador de calor é um dispositivo mecânico usado para realizar o processo da troca térmica
entre dois fluidos (entre gases, entre líquidos, ou entre ambos) em diferentes temperaturas.
Podemos utilizá-los no aquecimento e resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar,
na produção de energia, na recuperação de calor e no processo químico.
Os trocadores ou permutadores de calor do tipo tubular constituem o grosso do equipamento
de transferência de calor com ausência de chama, nas instalações de processos químicos.
Os mais comuns são os trocadores de calor em que um fluído se encontra separado do outro
por meio de uma parede, através da qual o calor se escoa.
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Projeto Completo de um Trocador de Calor
Para atingir a máxima economia, a maioria das indústrias adota linhas padrões de trocadores
de calor. Os padrões estabelecem os diâmetros dos tubos e as relações de pressões promovendo
a utilização de desenhos e procedimentos de fabricação padrões.
Padronização não significa entretanto, que os trocadores possam ser retirados da
prateleira, porque as necessidades de serviço são as mais variadas.
O especialista em instalações de trocadores de calor é solicitado frequentemente para
selecionar a unidade de troca de calor adequada a uma aplicação particular.
A Tubular Exchange Manufactures Association (TEMA) estabeleceu a prática recomendada
para designação dos trocadores de calor multitubulares mediante
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números e letras. A designação do tipo deve ser feita por letras indicando a natureza do
carretel, do casco e da extremidade oposta ao carretel.
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Constituição de Trocador de Calor
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Constituição de Trocador de Calor
-Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b) (o tipo mais usado que qualquer
outro);
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-Permutadores do tipo refervedor, com espelho flutuante e removível
pelo carretel. Tipo AKT (e);
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Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização
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Construção
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Trocador de Calor Casco –Tubo
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Trocador de Calor Casco –Tubo
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Trocador de Calor Aletado
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Trocador de Calor –Dimensionamento
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Definições e terminologias essenciais, que são as seguintes:
-Isolação térmica – Situação em que se encontra um sistema físico que foi submetido ao
processo de isolamento térmico.
-Isolamento térmico – Processo através do qual se obtém a isolação térmica de um
sistema físico pela aplicação adequada de material isolante térmico.
-Material isolante – Material capaz de diminuir de modo satisfatório e conveniente a
transmissão do calor entre dois sistemas físicos.
-Material de fixação – Material (ou materiais) usado para manter o isolante e o
revestimento em suas posições convenientes.
-Material de revestimento – Material (ou materiais) usados para proteger e dar bom
aspecto ao isolante.
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As propriedades ideais que um material deve possuir para ser considerado um
bom isolante térmico.
– Inércia química;
– Facilidade de aplicação;
– Baixa higroscopicidade;
– Ausência de odor;
– Economicidade.
Limpeza
-Quando da limpeza, o trocador deverá ser retirado de operação, isolado e seus componentes
igualmente retirados.
-Desde que as camadas não estejam extremamente agregadas aos tubos é possível remover
uma quantidade satisfatória destas, através de limpeza mecânica, ou seja, com a combinação
de jatos de água com escova de nylon.
-Para camadas cuja aderência é mais interna, como por exemplo: incrustação de carbonato de
cálcio, é recomendável a utilização de ácido sulfúrico fraco. Entre cada aplicação o
equipamento deve ser lavado com muita água limpa.
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Desmontagem e Montagem
Manutenção e Reparos
-Em caso de vazamentos nas juntas aparafusadas, deve-se proceder ao reaperto dos estojos,
considerando o torque informado nas especificações, desenhos ou procedimentos de teste
hidrostático.
-Caso persista o vazamento, uma nova junta de vedação deve ser utilizada, colocando-se o
mesmo torque informado pela fornecedora.
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