SISTEMÁTICA VEGETAL

Licenciatura em
Ciências Biológicas

FAMÍLIA

ASTERACEAE
EDSON GOMES
JEAN LUCAS
 SUMÁRIO
01 Introdução Ecologia
07
02 Taxonomia Importância
08
03 Diversidade 09 Ameaças e conservação

04 Distribuição geográfica Curiosidades

10
Características morfológicas
05 11 Considerações finais
Ciclo de vida e reprodução Referências
06 12
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INTRODUÇÃO VEGETAL

• Angiospermas e eudicotiledôneas.
• Também conhecidas por Compositae ou compostas.

• “Considerada como a família de maior importância

entre as fanerógamas, representando dez por cento do
total da flora de angiospermas (Wilson 1986)”.

Fonte: BioDiversity4All
01 SISTEMÁTICA

INTRODUÇÃO VEGETAL
• Diversos estudos sobre padrões biogeográficos de distribuição da
flora relatam que a família está entre as dez mais freqüentes na
cobertura arbustivo-herbácea do Brasil extra-amazônico (Giulietti
et al. 1987; Giulietti & Pirani 1997).

• Podem ser encontradas na forma de ervas, arbustos e árvores

(Judd et al 2009).

• Ocupam significativa importância na agricultura e medicina

tradicional.
Fonte: BioDiversity4All
02 SISTEMÁTICA

TAXONOMIA VEGETAL

Taxonomia até a família Taxonomia exemplo com espécie (Girassol)

• Reino - Plantae
• Reino - Plantae
• Filo/Divisão - Magnoliophyta
• Filo/Divisão - Magnoliophyta
• Classe - Magnoliopsida
• Classe - Magnoliopsida
• Ordem - Asterales
• Ordem - Asterales
• Família - Asteracea
• Família - Asteracea
• Gênero - Helianthus

• Espécie - Helianthus annuus L

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DIVERSIDADE
• Considerada como a família de
VEGETAL
maior importância entre as fanerógamas,
representando dez por cento do total da flora de angiospermas (Wilson 1986).

• A família Asteraceae é uma das maiores famílias botânicas, com cerca 1.600
gêneros e 23.000 espécies (Andenberg et al. 2007).

• No Brasil, a família é representada por, aproximadamente, 180 gêneros e 1.900

espécies, distribuídas em diferentes formações vegetacionais (Barroso et al.
1991; Nakajima & Semir 2001).
03 SISTEMÁTICA

DIVERSIDADE
Alguns gêneros da família Asteraceae incluem:
VEGETAL

Fonte: Artemisia Fonte: Brickellia

https://rio2love.vtexassets.com/arquivos/ids/185271/16586943 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9a/Brickelliacalifo
352243.jpg?v=637944358725070000 rnica.jpg
03 SISTEMÁTICA

DIVERSIDADE
Alguns gêneros da família Asteraceae incluem:
VEGETAL

Chrysanthemum
Fonte:
Fonte: Helianthus Fonte:
Lactuca
https://rio2love.vtexassets.com/arquivos/ids/185271/165869433 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5d/Glebionis_Feb https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/
52243.jpg?v=637944358725070000 ruary_2008-1.jpg/280px-Glebionis_February_2008-1.jpg Lactuca%20sativa%20L./data
04 SISTEMÁTICA

DISTRIBUIÇÃO VEGETAL
• Distribuição cosmopolita (Todo ou a
GEOGRÁFICA maior parte do mundo).

• Amplamente distribuídas em regiões

tropicais, subtropicais e temperadas.

• Fácil adaptação em diversos habitats.

Fonte: https://www.life.illinois.edu/help/digitalflowers/Asteraceae/2.htm
05 SISTEMÁTICA
CARACTERÍSTICAS VEGETAL
MORFOLÓGICAS
As Asteraceae apresentam grande plasticidade evidenciada pela
ocupação de diferentes nichos ecológicos, o que leva ao
surgimento de padrões anatômicos muito variados, não raro
adaptações a condições muito particulares, o que reflete na
anatomia dos órgãos vegetativos (Cronquist, 1981).
05 SISTEMÁTICA
CARACTERÍSTICAS VEGETAL
MORFOLÓGICAS
Flores Frutos
• Inflorescência em capítulos (característica
• Tipo aquênio - indeiscentes (característica
marcante da família). marcante da família).
Outras características gerais e variáveis incluem: ⚬ geralmente seco e fechado.
• Flores do disco ou flores do raio. ￭ Ex.: girassol (Helianthus annuus L)
• Algumas possuem estames fundidos à corola. ⚬ em algumas espécies abre-se para permitir
• Cálice reduzido ou ausente em algumas espécies. a anemofilia.
￭ Ex.: dente-de-leão (Taraxacum
officinale)
05

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/girassol.htm
05 SISTEMÁTICA
CARACTERÍSTICAS VEGETAL
MORFOLÓGICAS

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/girassol.htm
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CARACTERÍSTICAS VEGETAL
MORFOLÓGICAS
Caule e folhas
“Caule geralmente cilíndrico, raramente alado. Folhas em roseta,
alternas, opostas, alterno-opostas, ou menos comumente verticiladas,
simples, frequentemente lobadas ou pinatissectas, raro compostas,
estípulas ausentes” (ROQUE & BAUTISTA, 2008, p. 17).
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CICLO DE VIDA E VEGETAL

REPRODUÇÃO
O mecanismo de reprodução das espécies, seja
por autogamia (plantas, em sua grande maioria
hermafroditas, que se reproduzem por
autofertilização) ou xenogamia (plantas que se
reproduzem predominantemente por fecundação
cruzada), pode apresentar vantagens e
desvantagens (OLIVEIRA & MARUYAMA,
2014).
06 SISTEMÁTICA

CICLO DE VIDA E VEGETAL

REPRODUÇÃO
As pequenas flores
de Asteraceae não
são facilmente
percebidas. (JUDD,
CAMPBELL)
07 SISTEMÁTICA

ECOLOGIA VEGETAL

A eficiência na dispersão confere às Asteraceae extrema

importância no conhecimento da recuperação de áreas
degradadas, onde participam tanto como pioneiras na
colonização de ambientes degradados, quanto na ocorrência em
clareiras e bordas de mata.
08 SISTEMÁTICA

IMPORTÂNCIA VEGETAL

Cronquist sugeriu em 1988 que seu sucesso evolutivo pode

ser atribuído em parte ao desenvolvimento de um sistema
único de defesa que inclui a produção combinada de
compostos secundários específicos. Talvez essa
característica peculiar seja a principal responsável pela
grande importância econômica da família na medicina
tradicional (ROQUE & BAUTISTA, 2008).
09 SISTEMÁTICA
VEGETAL
AMEAÇAS E
A principal ameaça para a biodiversidade de plantas no
CONSERVAÇÃO
mundo é a destruição de habitat (Brooks et al., 2002),
inclusive por empreendimentos e atividades humanas,
representando a causa mais importante para 91% das
espécies ameaçadas de plantas, conforme as estimativas
da IUCN, em 2000 (Dirzo & Raven, 2003).
09 SISTEMÁTICA
VEGETAL
AMEAÇAS E
A forma mais direta de garantir a conservação das espécies é instituir

CONSERVAÇÃO
áreas protegidas, denominadas comumente no Brasil como Unidades
de Conservação (Deguise & Kerr, 2006; Hintz & Garvey, 2012), que
estão sob grande pressão pelos empreendimentos (Fernandes et al.,
2017).
10 SISTEMÁTICA

CURIOSIDADES VEGETAL

A família Asteraceae é conhecida pelas propriedades

terapêuticas, cosméticas e aromáticas. Já é relatado na
literatura o uso medicinal dessa família como
antihelmíntico, antiinflamatório, adstringente,
colestérico, antihemorrágico, antimicrobiano, diurético,
analgésico e antiespasmódico (Portillo et al., 2001; Iscan
et al., 2006; Abad & Bermejo, 2007; Benedek et al.,
2007; Jeon et al., 2008).
10 SISTEMÁTICA

CURIOSIDADES VEGETAL

Em Goiânia-GO, o Hospital de Medicina Alternativa

(HMA), atende os pacientes do SUS (Sistema Único
de Saúde) por meio da fitoterapia ayurvédica. Dentre as
plantas usadas nesta terapia pode-se citar o agrião do
brejo (Eclipta alba) (Figura 1), que possui ações
tônicas e estimulante do fígado. Portanto, é indicado
principalmente em hepato-esplenomegalias (ascite),
cirrose, gastroenterites e astenia (REIS et al., 1992.

Figura 1. Eclipta alba L. Hassk., Asteraceae (agrião do brejo)

cultivado no Horto de Plantas Medicinais da Faculdade de
Farmácia da UFG. Aspecto geral da planta
11 SISTEMÁTICA

CONSIDERAÇÕES VEGETAL

● Asteraceae é uma das maiores famílias de plantas, com mais de 23.000 espécies.

FINAIS
● Caracterizadas por inflorescências distintas chamadas capítulos e folhas alternadas.
● Desempenham papéis cruciais como alimento e habitat para polinizadores, além de
possuírem relevância econômica como alimentos, ervas medicinais e plantas
ornamentais.
● Algumas espécies enfrentam ameaças devido à perda de habitat e mudanças
climáticas.
● Oferecem oportunidades para avanços na compreensão da biologia e potencial
econômico, mas exigem esforços de conservação para garantir sua sobrevivência
futura.
12 SISTEMÁTICA

REFERÊNCIAS VEGETAL
JUDD W.S., C.S. CAMPBELL, E.A. KELLOGG, P.F. STEVENS & M.J. DONOGHUE. 2009. Sistemática vegetal:

BILIOGRÁFICAS
um enfoque filogenético. Rodrigo B.Singer et al. (Trad.) 3a ed. Armed. Porto Alegre.
OLIVEIRA, G. S. de. ESTUDO DA DIVERSIDADE DE ASTERACEAE NAS FORMAÇÕES DE CAATINGA.
2020.
OLIVEIRA, D.M.T. 2007. Frutos de Asteraceae: contribuição anatômica e ontogenética para a resolução de
problemas. In: Simpósio de Estudos multidisciplinares em Asteraceae. 58º Congresso Nacional de Botânica.
Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p. 249-251, jul. 2007
ROQUE, N.; BAUTISTA, H. P. Asteraceae: Caracterização e Morfologia Floral. 1nd ed. Salvador. EDUFBA, 2008.