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Mitologia

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DEUSES INDÍGENAS TUPI-GUARANI: CONHEÇA 7 ENTIDADES
Deus Tupã
● O mais poderoso dos deuses indígenas
brasileiros, Tupã era conhecido como o Deus
Trovão. No entanto, ele não era visto à
imagem e semelhança do homem como os
deuses normalmente são. Sua forma era de
chuva, trovão, relâmpagos. Aliás, Tupã
enviava as mensagens de Nhanderuvuçu à
Terra através das tempestades. Os índios
acreditavam escutar sua voz potente em cada
trovão.
FILHA DE TUPÃ E A DEUSA LUA
No entanto, ao acordar do seu merecido descanso, Guaraci se
deparou com tamanha beleza que se apaixonou por Jací, mas
como o seu papel de iluminar a noite já tinha terminado, foi a vez
dela se colocar a dormir. Para poder encontrá-la pela manhã, o
deus sol decidiu dormir todas as noites. E é assim que a história
de amor entre noite e dia nasceu.
Jací também era vista como a protetora dos amantes e da
reprodução pelos índios. Aliás, seu nome vem de Iacy, que em
tupi significa “mãe dos frutos”. A deusa lua tinha a missão de
despertar a saudade no coração dos caçadores para apressar a
volta para suas esposas – por ser a luz que iluminava a noite e
unia os casais. Jací era celebrada com festas e música sempre na
luas nova e cheia.
Guaraci tinha como papel proteger as tribos e os seres da natureza com calor e
iluminação, pois era conhecido também como um dos deuses indígenas brasileiros
mais importantes: o Deus Sol.

• Doador da vida
• Protetor dos seres vivos
• Guardião da luz
DEUS
ANHANGÁ

Anhangá era um espírito andarilho que podia tomar diversas formas, inclusive de animais, para
confundir as pessoas. Quando um animal fugia com astúcia, os índios caçadores diziam que era
o ardiloso Anhangá que o ajudou a escapar.
Chamado pelos índios de Pai Sumé,
o Deus das Leis e das Regras
também era conhecido como o deus
da agricultura e do saber. Foi ele
que os ensinou a cultivar a
mandioca como alimento primário.
Deus da Música, Anhum
Início dos tempos, as festas não eram celebradas com batuques e
as pessoas não cantavam, pois não existiam instrumentos e nem a
combinação mágica das notas musicais.
Até que um dia, o neto de Tupã, Anhum, desceu e veio passear às
margens do rio Araguaia com sua noiva e notou um silêncio
mortal, ao entardecer. Isso o deixou muito triste. Para trazer mais
alegria aos povos indígenas, Anhum convocou deuses, semi-deuses
e homens para criar a música.

O deus da melodia deu nome às sete notas musicais e foi o


semideus Saci-Pererê que as pintou de preto em um pedaço de
madeira, segundo a mitologia tupi-guarani. Tupã ficou tão
satisfeito com o resultado que abençoou a música e a tornou
divina.
CEUCI: A DEUSA DA LAVOURA E DAS
MORADIAS
Ceuci engravidou ao comer o fruto de cucura-purumã, a árvore que simboliza a
dualidade entre o bem e o mal. Ao morder a fruta, seu sumo escorreu pelos seios
engravidando a deusa da lavoura.
Dizem que em um dado momento, na Terra, o deus sol Guaraci obrigou os povos
indígenas seguirem a ordem patriarcal das tribos. Portanto, não era permitido que
mulheres participassem dos rituais, senão seriam mortas pelos deuses indígenas
brasileiros.
Porém, um dia Ceuci estava com saudades do seu filho e resolveu se aproximar de um
cerimonial ao Jurupari. Contrariado, Tupã enviou um raio que atingiu Ceuci e
Jurupari recusou a salvá-la para não desobedecer o poderoso deus indígena
brasileiro.
Por outro lado, o filho acalmou Ceuci dizendo que ela encontraria o deus Guaraci e
também brilharia no céu. Nesse momento, Jurupari chorou. Quando chove num dia
ensolarado, os índios falam que é o espírito de Jurupari. Ceuci foi transformada na
constelação de Plêiades e quando aparece no céu, os índios sabem que a época certa
da colheita, da caça e da pesca.
Iara era uma índia muito linda, com longos cabelos pretos
e olhos cativantes igualmente escuros. Sua beleza única
incitou a inveja de seus irmãos, que decidiram matá-la.

Mas seu pai a encontra e a lança no rio. Os


peixes, com pena do triste fim da jovem moça,
a salvam e transformam-na em sereia. A
partir desse dia, ela encanta os homens com
sua bela voz e os atrai para a morte certa.
BOTO-COR-DE-ROSA
O “homem boto” é um rapaz muito bonito e
bastante sensual, conquista o coração das moças
solteiras. Ao longo da festa, ele escolhe a moça
mais bonita e a leva para o rio, lá, ele a engravida.
A lenda é uma forma popular de se explicar uma
gravidez fora de um casamento na Região Norte.
Diz que sempre que um homem bem apessoado
chega a uma festa com chapéu na cabeça, deve
tirá-lo em algum momento. Pois a transformação
do boto não é total, ele continua com a narina na
cabeça. Essa seria a forma de garantir que ele
não é o boto.

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