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Etapa Ensino Fundamental

Anos Finais História

Cultura e política
nos tempos da
ditadura civil-militar
9º ANO
Aula 13 – 3º Bimestre
Conteúdo Objetivos
● A cultura como ● Compreender de maneira ampla a
resistência à ditadura: o importância da cultura para a
cinema, a música, o resistência à ditadura civil-militar
teatro e a literatura. no Brasil;
● Analisar o papel do cinema, da
música, do teatro e da literatura
como modo de expressão e
resistência à opressão do regime
autoritário.
Para começar TODOS FALAM!

“Podem me prender/ Podem me bater/ Que eu não mudo de opinião.”


● Vocês já ouviram falar de músicas de protesto
durante a ditadura civil-militar (1964-1985)? O que
vocês sabem sobre isso? Ouçam a interpretação de
Nara Leão no show Opinião e comentem!
Canção-tema do espetáculo Opinião de 1964, com
roteiro de Oduvaldo Vianna Filho e dirigido por https://www.youtube.c
om/watch?v=a-6MBY-7
Augusto Boal, a peça era uma crítica ao governo do kp8
Rio de Janeiro que desejava retirar as favelas do
morro.
O sucesso da música, na voz de Nara Leão, foi tão grande que
acabou se tornando a fala política do sambista do morro e
seu protesto contra a ditadura militar.
Na prática Antecipe sua escrita!

Em duplas, leiam os textos, observem as imagens nos


slides a seguir e reflitam. Não esqueçam de registrar
suas análises.

a. Qual foi a importância, segundo o Texto I, das manifestações


artísticas no contexto da ditadura civil-militar?
b. Diante das reflexões trazidas pelo Texto II, qual foi a importância da
“música de protesto” nas formas de engajamento na oposição à
ditadura?
Artistas na Passeata dos Cem Mil, junho de 1968

1. Paulo Autran (sentado à frente), Odete Lara (ao centro)


e Clarice Lispector (à dir., em pé) em concentração para
a passeata.
2. Chico Buarque (à frente) e Vinicius de Moraes (atrás, à
dir.) na concentração que precedeu a saída da passeata.
3. De braços dados, Chico Buarque, Renato Borghi, Zé
Celso Martinez Corrêa, Caetano Veloso, Nana Caymmi e
Gilberto Gil, entre outros na passeata.
4. Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Bengell e
Cacilda Becker.
Foco no conteúdo
Texto I. A reação cultural e política ao golpe de
1964
“Após o golpe de 1964, os artistas não tardaram a organizar protestos
contra a ditadura em seus espetáculos. Ainda mais porque os setores
populares foram duramente reprimidos e suas organizações praticamente
inviabilizadas, restando condições melhores de organização política
especialmente nas camadas médias intelectualizadas, por exemplo, entre
estudantes, profissionais liberais e artistas. Esse período testemunharia
uma superpolitização da cultura, indissociável do fechamento dos canais
de representação política, [...] inserindo-se em manifestações artísticas.
[...] Os sindicatos reprimidos, a imprensa operária completamente
ausente.” (RIDENTI, 2007).
Texto II. “Cale-se”
“A canção de protesto foi a primeira tentativa do compositor popular de
se mobilizar de maneira sistemática contra a ditadura. Deixando de lado a
sofisticação cosmopolita da Bossa Nova, a canção de protesto apresentava
um programa de denúncia e resistência política, enraizado na autenticidade
cultural e política do homem do povo. O empenho em estabelecer uma
relação direta entre arte e contexto social e a crença na eficácia
revolucionária da palavra cantada sistematizaram os grandes temas do
debate político durante a década de 1960 [...]. Mas, quaisquer que fossem
as formas de engajamento na oposição à ditadura, as diferentes
modalidades da canção popular compartilharam idêntica vocação: burlar a
censura, perturbar o poder, comprometer a veracidade da narrativa oficial
produzida pelos militares. Afinal, tudo deixa rastro, nada é tão bem
apagado, nenhum homem desaparece tão por inteiro que ninguém se
lembre de seu nome. O que hoje é banal, já previa Chico Buarque nos
versos de uma de suas canções, um dia vai dar no jornal.” (SCHWARCZ;
STARLING, 2015).
Na prática Correção
a. Qual foi a importância, segundo o Texto I, das manifestações artísticas
no contexto da ditadura civil-militar?
O texto I revela que, após o golpe de 1964 e a repressão aos
setores populares e sindicais, os artistas se tornaram uma voz
importante na oposição à ditadura civil-militar no Brasil. Com os
meios tradicionais de representação política fechados, as
manifestações artísticas se tornaram uma forma de expressão e
resistência contra o regime autoritário. A cultura se tornou
politizada nesse período, e os artistas tiveram um papel
fundamental na música, no teatro, no cinema, na literatura e em
outras linguagens. Enquanto os sindicatos estavam reprimidos e a
imprensa operária praticamente ausente, as manifestações
artísticas forneceram um espaço alternativo para a expressão de
ideias e críticas ao regime.
Na prática
b. Diante das reflexões trazidas pelo Texto II, qual foi a importância da
“música de protesto” nas formas de engajamento na oposição à
ditadura?
A “música de protesto” destacou-se como uma forma específica
de engajamento na oposição à ditadura. As canções trouxeram
outras narrativas e denúncias de seus compositores ao regime
autoritário. A música de protesto objetivava expor o contexto
social, acreditando na eficácia revolucionária da palavra
cantada: “ao burlar a censura, perturbar o poder e comprometer
a veracidade da narrativa oficial produzida pelos militares”.
Assim sendo, as canções populares tornaram-se uma forma de
resistência e um meio de expressar a insatisfação e os anseios
da sociedade.
Foco no conteúdo
● A arte engajada ganhou adeptos no teatro e
em outras manifestações artísticas. Augusto
Boal dirigia o show Opinião e o Teatro de
Arena (em São Paulo), que procurava criar
montagens teatrais de textos relacionados a
temas sociais e políticos brasileiros de seu
tempo. Boal, que desenvolveu a teoria do
teatro do oprimido, foi preso, torturado e
exilado na década de 1970. (CATELLI JR.,
2020).
“Arena conta Zumbi” (1965), Chant Dessian, Maria
Medalha e Dina Sfat em cena. Foto: Derly Marques.
“Arena conta Tiradentes” (1967). Gianfrancesco
Guarnieri e Renato Consorte.
Foco no conteúdo
● Nos anos 1960, destacou-se José Celso
Martinez Corrêa, considerado até hoje um
revolucionário. Ele fundou um importante
grupo teatral, o Teatro Oficina, fundado em
1958.
Renato Borghi e Zé Celso
(óculos) durante os
ensaios finais de “O rei da
vela”, remontada 50 anos
depois

O Teatro Oficina criou montagens engajadas,


contestando a ordem política e social vigente. Um
de seus mais importantes espetáculos foi “O rei
Foto: Jennifer Glass.
da vela”, de Oswald de Andrade, em 1967.
Dina Sfat (Heloísa de Lesbos) em
cena de “O rei da vela”, 1967.
Fotografia de Fredi Kleemann

Cena de “O rei da vela”, 1967. À


esquerda, no primeiro plano, Edgard
Gurgel Aranha (Totó Fruta do
Conde); à direita, sentados, Etty
Fraser (Dona Cesarina) e Renato
Borghi (Abelardo I). Fotografia de
Fredi Kleemann
Foco no conteúdo
Criada poucas semanas após o golpe militar, a revista
Pif-Paf abre o ciclo da imprensa alternativa que atuou
corajosamente na frente de resistência à ditadura. Editada
por Millôr Fernandes, a nova publicação tinha, entre seus
colaboradores, Jaguar, Claudius, Fortuna, Ziraldo e Sérgio
Porto.
A irreverência desses mestres do humor político não seria
tolerada pelos militares, e a revista fechou no seu oitavo
número, depois de ameaças e prisões. Millôr vaticinou o
fim da revista numa finíssima peça de humor e
provocação: “Se o governo continuar deixando circular
essa revista [...] dentro em breve estaremos caindo numa
democracia.” (Memorial da Democracia).
Foco no conteúdo
• Em 1969, é lançado O Pasquim, que se tornaria
um dos mais duradouros e populares jornais
alternativos do país, chegando a vender 200 mil
exemplares por semana. A publicação resistiu
valentemente ao cerco da censura, e seus
jornalistas enfrentaram perseguições e prisões.
Fizeram parte de sua redação, entre outros,
Millôr Fernandes, Ziraldo, Tarso de Castro, Henfil,
Ivan Lessa, Sérgio Cabral, Claudius, Fortuna e
Luís Carlos Maciel. O Pasquim também contou Jornalistas de O Pasquim,
recém-libertados da prisão,
com colaborações de Paulo Francis, Chico
fazem ironia ao empregar a
Buarque, Caetano Veloso, Chico Anísio e Antonio expressão "sem visão", que
Callado. (Memorial da Democracia). usavam para conservadores
e apoiadores do regime
Foco no conteúdo
• Esse período de efervescência musical foi
também o período dos festivais de música
popular, transmitidos ao vivo por algumas
redes de televisão. A partir de 1965, os
festivais atraíram multidões, sendo,
portanto, sucesso garantido de audiência
televisiva. Estavam, entre os participantes,
os jovens da MPB, como Chico Buarque de
Holanda, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Elis
Regina, Nara Leão e também Caetano
Veloso e Gilberto Gil. (CATELLI JR., 2020).

Gilberto Gil canta “Domingo no Parque” acompanhado pelos Mutantes no Festival da


Record. Marilia Medalha e Edu Lobo apresentam “Ponteio”, canção vencedora do 3º
Festival de MPB da TV Record.
67/68: Tropicalismo, participação e transgressão
“O ano de 1967 foi particularmente notável: confluíram ao mesmo tempo o
Tropicalismo, desencadeado com as músicas Alegria, alegria, de Caetano
Veloso, e Domingo no parque, de Gilberto Gil, apresentadas no III Festival de
Música Popular Brasileira da TV Record; o lançamento do filme Terra em
transe, de Glauber Rocha; a montagem de O rei da vela, peça de Oswald de
Andrade, pelo Teatro Oficina de São Paulo; o aparecimento do projeto
ambiental Tropicália, de Hélio Oiticica, na exposição Nova Objetividade
Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; e o lançamento de
PanAmérica, livro de José Agrippino de Paula. Essas produções foram
arroladas sob o nome genérico tropicalismo. Apesar de suas diferenças, havia
algo em comum entre elas: arte de ruptura, de inovação das linguagens
artísticas e das estratégias culturais, que propunha mudanças na significação
política das ações, repropondo o sentido e as formas de participação social
das atividades artístico-culturais.”

(FAVARETTO, Jornal da USP).


Foco no conteúdo
● O movimento tropicalista nasceu
em 1967. Inspirados na peça de
Oswald de Andrade “O rei da vela”, em
montagem do Teatro Oficina de 1966,
e na instalação “Tropicália”, de Hélio
Oiticica, Caetano Veloso, Gilberto Gil,
Rogério Duprat, Torquato Neto e Tom
Zé, entre outros, começaram a
produzir canções que buscavam uma
renovação cultural.

Capa do álbum “Tropicália ou Panis et


Circencis”
Foco no conteúdo
● Versão brasileira do cinema nascido após a Segunda Guerra
Mundial, a exemplo do neorrealismo italiano e da nouvelle
vague francesa, o Cinema Novo começou a ganhar forma
a partir de 1956 com a estreia do filme Rio, 40 graus, de
Nelson Pereira dos Santos.
Em oposição ao cinema que se fazia até então,
exploraram-se os temas da vida nacional, principalmente Ruy Guerra
a vida cotidiana da população pobre em oposição à vida
burguesa. No início dos anos 1960, o Cinema Novo
ganhou consistência com os filmes Cinco vezes favela e
Os cafajestes, de Ruy Guerra, e O pagador de promessas,
de Anselmo Duarte. Cinco vezes favela foi produzido pelo
Centro Popular de Cultura (CPC), vinculado à UNE. Anselmo Duarte
(CATELLI JR., 2020).
Foco no conteúdo
Em 1964, Glauber Rocha (1939-1981) lançou Deus e o diabo na terra do
sol, mostrando a dura vida de nordestinos sob a seca e a condição de
exploração em que viviam. Em oposição aos filmes caros realizados no
passado pela empresa Vera Cruz, Glauber e os cinemanovistas defendiam
que se deveria ter uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. (CATELLI
JR., 2020).
Glauber Rocha dirige Deus
e o Diabo na Terra do Sol

Othon Bastos em pôster do


de Rogério Duarte para o
filme de Glauber Rocha
Foco no conteúdo
Na mesma linha, Nelson Pereira dos
Santos lançou Vidas secas. Em 1967,
Glauber Rocha lançou Terra em transe
e, em 1969, O dragão da maldade Cena de Vidas secas, de Nelson Pereira
contra o santo guerreiro. dos Santos

Em todos os filmes, Glauber, seguindo


a estética do Cinema Novo, procurou
construir uma linguagem
revolucionária, fundada na cultura
popular e na vida nacional, sem
apelar para o folclórico. Em 1969,
deixou o Brasil, vivendo vários anos
na Europa. (CATELLI JR., 2020). Pôster de Terra em transe e Paulo
Autran em cena do filme
Na prática
Em duplas, leiam os textos, observem as imagens e ouçam as
músicas nos slides a seguir.
Se você estivesse assistindo aos Festivais de Música Popular na década de
1960, qual das músicas defenderia? A partir do texto de Marcos Napolitano,
escolha sua canção vencedora e elabore uma justificativa para tanto!
Lembre-se do contexto histórico.

Cynara e Cybele, Geraldo Vandré


entre Tom Jobim e durante
Chico Buarque, apresentação de
enfrentam vaias “Pra não dizer
ao defender a que não falei das
vencedora flores”
“Sabiá”
Na prática
A cena musical brasileira de 1968
(Marcos Napolitano, para o Jornal da USP)

“A vida não se resume em festivais, disse Geraldo Vandré no palco do


Maracanãzinho, diante de 20 mil pessoas que vaiavam a decisão do júri. A
multidão estava inconformada com a derrota de sua canção Caminhando
(Para não dizer que não falei das flores) para a bela Sabiá, de Chico
Buarque e Tom Jobim, interpretada por Cynara e Cybele, do Quarteto em
Cy. [...] o ano de 1968 tinha urgências, inclusive urgências musicais. Tinha
urgência da Revolução, urgência da liberdade, urgência da juventude,
urgência de realidade e de ação. As canções daquele ano também tinham
que ser urgentes, reclamava a jovem estudante Walnice Galvão nas
páginas da revista Aparte, porta-voz da extrema esquerda estudantil
uspiana. Não podiam ficar limitadas a cantar o futuro, cantar para esperar
o futuro, cantar enquanto o futuro não chega.”
“O dia que virá, figura poética de nove entre dez canções engajadas dos
festivais, era quase uma impostura. A MPB precisava de uma Marselhesa,
pedia Walnice. Precisava de uma canção urgente que anunciasse que o dia de
glória (revolucionária) chegou.
Mas a urgência daquele tempo encontrava um contracanto melancólico, nem
por isso menos crítico e reflexivo, de Chico Buarque de Holanda e Tom Jobim.
Depois de cantar a Sabiá de uma palmeira que já não há (e talvez nunca
tenha havido de fato) [...]. Chico, cronista do Brasil que ansiava o futuro,
mas estava saturado de passado, anunciava desde a Banda que a canção era
efêmera, mera promessa de felicidade que durava pouco mais de três
minutos. Mas isso não era pouco para um tempo no qual as canções
pareciam materializar utopias e sedimentar comunidades políticas e culturais.
[...] o AI-5 no Brasil acabaram com a Primavera da Juventude e suas utopias
revolucionárias no auge das mobilizações. Quando esse fio ilusório se
rompeu, ficou a sensação de choque, de paralisia temporal, de sensação de
um tempo inconcluso, um ano que não acabou.” (NAPOLITANO, 2018).
https://www.youtube.com/watch https://www.youtube.com/wat
?v=V3ce1anNLuU ch?v=KdvsXn8oVPY

“Sabiá”. (1968). Compositores: “Pra não dizer que não falei


Chico Buarque e Tom Jobim. das flores”. (1968) Compositor
Interpretação de Elis Regina. e intérprete Geraldo Vandré.
Na prática Correção
●Respostas pessoais
Importante destacar:
●Os Festivais da Canção da década de 1960, realizados pelos canais de
televisão Excelsior, Record e Globo, que mobilizaram o público jovem como
“torcidas organizadas” na defesa de músicas e artistas preferidos. Havia
“divisões” criadas à época por esse público, que considerava “apolíticas” e
“alienadas” a Bossa Nova (que retratava os anseios da classe média da zona
sul carioca) e a Jovem Guarda (que dialogava com o rock norte-americano).
Já a MPB e o tropicalismo consideravam “engajados” e contestadores. No
contexto da ditadura civil-militar, no qual esses festivais foram realizados, os
jovens sentiam-se representados pela música e pelos artistas (o que justifica
as denominações e divisões). Os festivais se encerraram, justamente
pela censura, após a instituição do Ato Institucional nº 5.
Na prática Correção

Continuação

● Os jovens ligados aos movimentos estudantis, por exemplo, críticos


ao regime ditatorial, viam nas canções a materialização de utopias,
de um presente diverso do vivido, como um hino, uma voz e, nesse
sentido, a música de Geraldo Vandré revelava a urgência que a
geração almejava, o que a melancolia de “Sabiá”, de Chico Buarque e
Tom Jobim, não trazia explicitamente.
Aplicando
Para além de entreter e emocionar, a música
sempre dialogou com a reivindicação: os
termos “música de protesto” podem estar
relacionados a toda canção que nasce como
um contradiscurso e se opõe a toda e Beyoncé no videoclipe da
qualquer forma de autoritarismo, intolerância música Formation, o qual
e retirada de direitos. aborda temas como a violência
Discuta sobre uma música de sua preferência, policial, os estragos causados
que você interpreta como uma música de pelo furacão Katrina em Nova
protesto, de crítica social e/ou de Orleans, o movimento Black
empoderamento e, em conjunto, analise, Lives Matter, o feminismo
negro e a celebração da cultura
estabelecendo relações com o tempo em que
afro-americana.
foi produzida.
O que aprendemos hoje?

● Compreendemos de maneira ampla a importância da


cultura para a resistência à ditadura civil-militar no
Brasil;
● Analisamos o papel do cinema, da música, do teatro e
da literatura como modo de expressão e resistência à
opressão do regime autoritário.
Tarefa SP
Localizador: 98215

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slide 6 – RIDENTI, M. Cultura e política: os anos 1960-1970 e sua herança. In:
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O Brasil republicano – vol. 4. O
tempo da ditadura: regime militar e movimentos sociais em fins do século XX. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
Slide 7 – SCHWARCZ, L.M. e STARLING, H. M. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
Slide 10 – CATELLI JR., Roberto [Et al.]. Módulos para o Novo Ensino Médio – Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas – Relações de poder e conflitos. São Paulo: Editora AJS,
2020.
Slide 13 – Memorial da Democracia. PIF-PAF DE MILLÔR RENOVA O HUMOR E A CRÍTICA.
Disponível em: https://cutt.ly/nwtGjjnX. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 14 – Memorial da Democracia. Chega o “Pasquim” para fazer rir e chorar. Disponível
em: https://cutt.ly/iwtGMcdw. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 15 – CATELLI JR., Roberto [Et al.]. Módulos para o Novo Ensino Médio – Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas – Relações de poder e conflitos. São Paulo: Editora AJS,
2020.
Referências
Slide 16 – Jornal da USP. 67/68: Tropicalismo, participação e transgressão.
Por Celso Favaretto (professor livre-docente sênior da Faculdade de Educação (FE)
da USP). Disponível em: https://cutt.ly/2wtOvcyQ. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slides 18 a 20 – CATELLI JR., Roberto [Et al.]. Módulos para o Novo Ensino
Médio – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Relações de poder e
conflitos. São Paulo: Editora AJS, 2020.
Slides 22 e 23 – NAPOLITANO, Marcos. A cena musical brasileira de 1968.
Jornal da USP, 25 out. 2018. Disponível em: NAPOLITANO, Marcos[1]. A cena
musical brasileira de 1968. Jornal da USP, 25 out. 2018. Disponível em:
https://cutt.ly/UwtGHqO0. Acesso em: 20 jun. 2023.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala
de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Opinião. Nara Leão. Disponível em: https://cutt.ly/QwtI4xnc. Acesso em: 20 jun.
2023.
Slide 5 – Paulo Autran (sentado à frente), Odete Lara (ao centro) e Clarice Lispector (à dir.,
em pé) em concentração para a passeata. Disponível em: https://cutt.ly/LwtI1kcs. Acesso
em: 20 jun. 2023; Chico Buarque (à frente) e Vinicius de Moraes (atrás, à dir.) na
concentração que precedeu a saída da passeata. Disponível em: https://cutt.ly/kwtI0oPp.
Acesso em: 20 jun. 2023; Chico Buarque, Renato Borghi, Zé Celso Martinez Corrêa, Caetano
Veloso, Nana Caymmi e Gilberto Gil, entre outros na passeata. Disponível em:
https://cutt.ly/5wtI0R0c. Acesso em: 20 jun. 2023; Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara,
Norma Bengell e Cacilda Becker. Disponível em: https://cutt.ly/PwtI0qca. Acesso em: 20
jun. 2023.
Slide 11 – Arena conta Zumbi (1965), Chant Dessian, Maria Medalha e Dina Sfat em cena.
Foto: Derly Marques. Disponível em: https://cutt.ly/nwtI9iHe. Acesso em: 20 jun. 2023;
Arena conta Tiradentes (1967). Gianfrancesco Guarnieri e Renato Consorte. Disponível em:
https://cutt.ly/wwtI9zyK. Acesso em: 20 jun. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 12 – Cartaz do espetáculo “O rei da vela” (1967). Disponível em: https://cutt.ly/nwtI7tfz.
Acesso em: 20 jun. 2023; Renato Borghi e Zé Celso (óculos) durante os ensaios finais de “O rei
da vela”, remontada 50 anos depois. Foto: Jennifer Glass. Disponível em:
https://cutt.ly/mwtI7NxE Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 13 – Dina Sfat (Heloísa de Lesbos) em cena de “O rei da vela”, 1967. Foto: Fredi
Kleemann. Arquivo de Multimeios/Divisão de Pesquisa/IDART (São Paulo, SP). Disponível em:
https://cutt.ly/vwtOrHDs. Acesso em: 20 jun. 2023; Cena de “O rei da vela”, 1967. À esquerda,
no primeiro plano, Edgard Gurgel Aranha (Totó Fruta do Conde); à direita, sentados, Etty Fraser
(Dona Cesarina) e Renato Borghi (Abelardo I). Fredi Kleemann. Acervo Idart/Centro Cultural São
Paulo. Disponível em: https://cutt.ly/6wtOtPta. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 14 – A provocação de Millôr Fernandes na quarta capa da "Pif-Paf" nº 8, de 28 de agosto
de 1964, foi a gota d’água para o fechamento da revista. Disponível em:
https://cutt.ly/PwtOpQkv. Acesso em: 20 jun. 2023; Página de Pif-Paf, n. 3, p. 24, de 22 de
junho de 1964. Millôr Fernandes (texto) e Vilmar (desenho). Acervo Millôr Fernandes/ IMS.
Disponível em: https://cutt.ly/7wtOpt6G. Acesso em: 20 jun. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 15 – Jornalistas de “O Pasquim”, recém-libertados da prisão, fazem ironia ao empregar a
expressão "sem visão", que usavam para conservadores e apoiadores do regime. Disponível em:
https://cutt.ly/5wtGfIsl. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 16 – Gilberto Gil canta Domingo no Parque acompanhado pelos Mutantes no Festival da Record.
Disponível em: https://cutt.ly/2wtOgiQT Acesso em: 20 jun. 2023; Marilia Medalha e Edu Lobo
apresentam Ponteio, canção vencedora do 3º Festival de MPB da TV Record. Disponível em:
https://cutt.ly/FwtOfrk2. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 17 – Capa do Álbum “Tropicália ou Panis et Circencis”. Disponível em: https://cutt.ly/ywtHwmii.
Acesso em: 22 jun. 2023.
Slide 18 – Julho de 1964, "Os Fuzis", de Ruy Guerra, ganha o Urso de Prata, em Berlim. Disponível
em: https://cutt.ly/zwtHeXWm. Acesso em: 21 jun. 2023; O cineasta e ator Anselmo Duarte com a
Palma de Ouro, em 1962. Disponível em: https://cutt.ly/twtHypDH. Acesso em: 21 jun. 2023.
Slide 19 – Glauber Rocha dirige Deus e o Diabo na Terra do Sol. Disponível em:
https://cutt.ly/FwtKJcrc. Acesso em: 21 jun. 2023; Othon Bastos em pôster de Rogério Duarte para o
filme de Glauber Rocha. Disponível em: https://cutt.ly/HwtKJJMy. Acesso em: 21 jun. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 20 – Cena de Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos. Disponível em:
https://cutt.ly/CwtKRGLa Acesso em: 21 jun. 2023; Pôster de Terra em Transe. Disponível em:
https://cutt.ly/dwtKE0EA Acesso em: 21 jun. 2023; Paulo Autran em cena do filme Terra em
Transe. Disponível em: https://cutt.ly/zwtJ4867 Acesso em: 21 jun. 2023.
Slide 21 – Cynara e Cybele, entre Tom Jobim e Chico Buarque, enfrentam vaias ao defender a
vencedora “Sabiá”. Disponível em: https://cutt.ly/BwtGJkDb. Acesso em: 20 jun. 2023; Geraldo
Vandré durante apresentação de “Pra não dizer que não falei das flores”. Disponível em:
https://cutt.ly/NwtGJmfc. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 24 – Sabiá. Intérprete: Elis Regina. Disponível em: https://cutt.ly/3wtGKYrm. Acesso em:
20 jun. 2023; Pra Não Dizer que Não Falei das Flores. Geraldo Vandré. Disponível em:
https://cutt.ly/JwtGKMsY. Acesso em: 20 jun. 2023.
Slide 27 – Beyoncé no videoclipe da música Formation. Disponível em: https://cutt.ly/dwtKFlVr
Acesso em: 22 jun. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canvas.
Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 19 jun. 2023.
Material
Digital

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