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Sistemas de Intertravamento

Industrial
Prof. Daniel Pessoa Cavalcante
daniel.cavalcante@docente.senai-ce.org.br
Técnicas de identificação e análise
de riscos
• Qual a diferença entre Risco e Perigo?
“Risco é a probabilidade ou chance
de lesão ou morte” (Sanders e
McCormick, 1993, p. 675).
“Perigo é uma condição ou um
conjunto de circunstâncias que têm
o potencial de causar ou contribuir
para uma lesão ou morte” (Sanders
e McCormick, 1993, p. 675).
Técnicas de identificação e
análise de riscos
• Risco é a acessibilidade,
ou seja, a probabilidade
de ocorrência.

• Um perigo é um agente
químico, biológico
ou físico.
Técnicas de identificação e análise de
riscos
Perigo
Risco =
Salvaguardas
Técnicas de identificação e
análise de riscos
Técnicas de identificação e
análise de riscos
1.Hazop: Técnica desenvolvida para processos
contínuos (indústrias de petróleo e gás);
• Baseada no uso do P&I da planta;
• O processo é fragmentado em vários nós;
• Análise de outras variáveis;
• Detecta as possibilidades de variação da
variável evidenciando as causas e
consequências.
Técnicas de identificação e
análise de riscos

https://www.youtube.com/watch?v=L-VwoxEj9F8
Perigos em processos contínuos
• Equipamento
pressurizado
- Possibilidade de vazamento
de produto;
- Rompimento de estrutura;
+Empregar malhas de
controle de pressão do tipo
split range;
+Inclusão de uma PSV ou um
disco de ruptura.
Perigos em processos contínuos
• Equipamento Aquecido
- Liberação de produto superaquecido;
- Rompimento de estrutura;
+Ações de resfriamento ou de extinção da fonte
de calor.
Perigos em processos contínuos
• Materiais inflamáveis e contaminates
- Dependendo do produto, o perigo pode
ser catastrófico;
- É preciso levar em consideração a
possibilidade de asfixia, queimaduras e
combustão.
Análise de riscos
• Eventos indesejáveis devem ser mapeados,
buscando evitar...

Lesões e ferimentos
Interrupção de processos

Contaminação do meio ambiente Prejuízo para a produção.


Técnicas de identificação de perigos
• Análise Preliminar de Risco (APR)
- Técnica mais utilizada e conhecida;
- Prevista em normas como a NR-10,NR – 18 e
NR-20;
- Conduzida por um profissional da área de
segurança;
- Deve possuir os seguintes tópicos:
o Identificação do evento perigoso;
o Relação das possíveis causas e consequências;
o Classificação do risco por severidade ou frequência;
o Listagem das medidas de controle.
Técnicas de identificação de perigos
• Análise Preliminar de Risco (APR)
Técnicas de identificação de perigos
• WHAT-IF (E SE)
- Realização de perguntas para os envolvidos na
atividade, buscando encontrar possíveis erros;
- EX: Processo que envolva caldeira
- E se faltar água?
- E se a válvula de descarga não abrir?

- Diante das respostas é realizado um


planejamento para controle dos riscos.
https://www.youtube.com/
watch?v=KE8EOPEXiV4
Características de Intertravamentos
• A função do intertravamento é colocar o
processo numa condição segura diante da
ocorrência de alguma falha;
• Os intertravamentos são construídos diante do
resultado das análises de falha;

https://www.youtube.com
/watch?v=jO9flBp2QgM
Características de Intertravamentos
• Os sistemas de intertravamento visam
proteger toda a instalação industrial (pessoas,
máquinas, equipamentos e ambiente);
• São desenvolvidos em sistemas elétricos,
pneumáticos e hidráulicos;

• Vejamos os exemplos nas páginas 28 e 29 do


Livro.
Características de Intertravamentos
• Intertravamentos envolvidos em circuitos elétricos,
possuem dois propósitos:

• 1. ALARMAR
- Serve como alerta para o operador de que um evento
ocorreu;
- Podem ser de forma visual (luminosos) ou sonoro;
- Exemplos:
- Alta temperatura (TAH)
- Baixa pressão (PAL)
- Baixa nível (LAL)
Características de Intertravamentos
• Intertravamentos envolvidos em circuitos elétricos,
possuem dois propósitos:

• 2. PARAR
- Serve como alerta para o operador de que um evento de
alta gravidade ocorreu;
- Ocorre uma parada segura da unidade operacional;
- Exemplos:
- Alarme de temperatura muito alta (TAHH)
- Vazão muito baixa (FALL)
- Nível muito alto (LAHH)
Normas para Sistemas de Intertravamento
Normas para Sistemas de Intertravamento

• Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)


- “Conjunto de projetos de intertravamentos aplicado ao
processo produtivo, com a finalidade de diminuir os
riscos potenciais e seus efeitos”

- São sistemas que requer condições de desempenho e


diagnósticos superiores aos Sistemas Básicos de Controle
de Processo Convencional (SBPC);

- Podem ser categorizados como:


- Sistema de Shutdown de Emergência (ESD);
- Sistema de Shutdown de Segurança (SSD);
- Sistema de Intertravamento de Segurança e Sistema de
Fogo e Gás;
Normas para Sistemas de Intertravamento

• Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)

“Um sistema instrumentado


de segurança serve para
implementar uma ou mais
funções instrumentadas de
segurança. Um SIS é
composto de qualquer
combinação de sensor(es),
unidade(s) de processamento
e elemento(s) final(is).”
Normas para Sistemas de Intertravamento

• Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)


- Os projetos SIS são feitos com instrumentos e sensores e
geram novas malhas de intertravamentos;
- Vejamos um exemplo:
Normas para Sistemas de Intertravamento

• Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)


- As normas orientam padronizam a implantação do SIS,
além de orientar na utilização da matriz causa e efeito,
diagramas de intertravamento e os diagramas funcionais;
Normas para Sistemas de Intertravamento
• Matriz de Causa e Efeito
- Ferramenta que auxilia a identificar os perigos e
a estabelecer uma prioridade na ação para
minimizar os riscos, pois mostra o impacto de
cada problema;
- Aponta a severidade de cada causa e determina a
criticidade das falhas;

https://www.youtube.co
m/watch?v=AZge9TPsvJM
Normas para Sistemas de Intertravamento
• Diagramas lógicos e funcionais de
intertravamento
- Definição das estratégias de intertravamento;
- Utiliza-se tags segundo a IEC61508 e a IEC61511;
- Vejamos o exemplo:
- Temperatura do reator químico

Vamos para você


sabia...Pág.38
- Contatos
energizados
Princípios e Aplicações do SIS
• Camadas de proteção em processos Industriais

- Foco: Conduzir o processo ao um estado


seguro durante um evento indesejado.
Segurança por Camadas de Proteção

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Princípios e Aplicações do SIS
• Segregação entre o SIS e o sistema de controle
do processo
- Ambos os sistemas são instrumentados e, normalmente,
dotados de controladores programáveis bastante
confiáveis.
- Entretanto, cada um possui seu propósito específico:

- Sistema de Controle mantém variáveis de processo


dentro de condições operacionais predefinidas. (BPCS
= Basic Process Control System)

- SIS protege contra condições perigosas de processo que


podem causar danos a pessoas, ao meio ambiente e ao
patrimônio.
Princípios e Aplicações do SIS
• CONTROLE • SEGURANÇA
- Ativo, dinâmico; - Passivo, dormente;
- Variváveis analógicas; - Variváveis discretas;
-Algoritmos matemáticos -Lógica simples;
complexos; - Maioria das falhas oculta;
- Maioria das falhas - Diagnóstico intensivo;
aparente; - Necessidade de testes
- Pouca necessidade de periódicos para verificar a
diagnóstico; integridade da função;
- Testes eventuais - Interação humana restrita;
(Comissionamento após - Mudanças devem ser
intervenções); evitadas, controladas e
- By-pass e controle documentadas.
manual frequentes;
- Necessidade de
flexibilidade para permitir
alterações operacionais.
Princípios e Aplicações do SIS
• SIS é composto de sensores, executor de lógicas e elementos
finais

• Iniciador (Sensor):Dispositivo de medição capaz de detectar a condição


de um processo.
- Exemplos: a) transmissor eletrônico (de pressão, de nível etc.); b) detector
de gás (tóxico, inflamável etc.).
• Elemento Final (Final Element): Dispositivo que implementa a ação
física necessária para levar um processo a determinado estado.
-Exemplos: a) válvula (incluindo atuador e solenóide);
-b) circuito de comando de motor elétrico (incluindo relé de interposição).
• Executor de Lógicas (Logic Solver):Dispositivo que recebe medições de
um processo, executa lógicas de interpretação e de decisão e comanda
ações predefinidas sobre um processo de modo a conduzí-lo a um estado
desejado.
Princípios e Aplicações do SIS
• SIS é composto de sensores, executor de lógicas e elementos
finais

Componentes de u
ma SIF:
https
://www.youtube.co
m/watch?v=Q83xC
Rkbz_Q
Princípios e Aplicações do SIS
• Conceitos Fundamentais de
SIS, SIF e SIL
• SIS é um conjunto de uma ou
mais SIFs

• SIF é uma função de proteção


automática que atua como
camada de proteção contra um
perigo (desvio) de processo para
manter ou levar a um estado
seguro através de ações
predefinidas com um nível de
integridade requerido
• (SIL)
Princípios e Aplicações do SIS

• Função de Segurança de Processo


Princípios e Aplicações do SIS

• Função Instrumentada de Segurança (SIF)


HIPPS é a sigla para
Sistema de Proteção
de Pressão de Alta
Integridade.
A principal função do
HIPPS é um
instrumento
independente cuja
função é proteger uma
instalação da
sobrepressão
produzida na parte de
alta pressão da
mesma, isolá-la da
parte de pressão.
Nível Instrumentado de Segurança em
processos industriais
• Como podemos criar uma Função Instrumentada
de Segurança (SIF)?
• E definir o Nível de Integridade de Segurança(SIL)?

- Os acidentes em processos industrais ocorrem por uma


sucessão de falhas;
- criar medidas isoladas, não necessariamente reduz os
riscos;
+ Devemos desenvolver medidas de segurança em forma
de camadas protetoras;
+ Compostas por sistemas de paradas automáticas,
barreiras mecânicas, medidas externas atuando em
sequência.
Nível Instrumentado de Segurança em
processos industriais
• Quanto maior o número de camadas, maior será a
confiabilidade do sistema de segurança;

• LOPA - (Layer of Protection Analysis) - avalia a


eficiência das camadas de proteção.
Nível Instrumentado de Segurança em
processos industriais

• Modos de Operação de uma SIF. (Pág 55)


Nível Instrumentado de Segurança em
processos industriais
• Sistema de votação do tipo segurança ou
disponibilidade
- Utilização de sensores redundantes para manter a
disponibilidade operacional;
- Utilizar somente um sensor torna o processo
vulnerável;
Nível Instrumentado de Segurança em
processos industriais
Nível Instrumentado de Segurança em
processos industriais
• Existem 4 níveis de segurança e sua confiabilidade
aumenta de acordo com o incremento do
numeral;
Nível Instrumentado de Segurança em
processos industriais
• Probabilidade de falha na demanda (PFD)
- Índice que determina a confiabilidade da função de segurança

- Probabilidade Média de Falha na Demanda – PFDavg


(Average Probability of Failure on Demand)
Medida da indisponibilidade de uma camada de proteção dado
pela probabilidade média, ao longo de um dado intervalo de
tempo, de que a mesma falhe quando demandada.

- Lembrando que: SIL é um indicador da disponibilidade da SIF. É


associado a ela e não a um componente.

• Documentando uma SIF:


https://www.youtube.com/watch?v=m28TNrV9P2U
Limites de Segurança para variáveis
industriais
• Estabelecer os limites de segurança aceitáveis na
elaboração do SIS, deve ser considerado:
- A severidade das consequências para a perpetuidade
do negócio;
- O número de pessoas expostas ao perigo;
- As consequências ao meio ambiente e à comunidade
local;
- A probabilidade de ocorrer uma ou mais fatalidade
humanas;
- O prejuízo econômico devido ao lucro cessante
causado por qualquer tipo de evento.
Limites de Segurança para variáveis industriais

• Limites de segurança de um SIS


- Para definirmos os limites de segurança de um SIS,
devemos definir se a malha de SIF é de:
- A SIF de alta demanda é aquela em que o
intertravamento opera mais de uma vez por ano,
cumprindo a sua função de levar o processo a um
estado seguro;
- A SIF de baixa demanda é aquela em que o
intertravamento opera até uma vez por ano ou menos
para conduzir o processo a um estado seguro.
Limites de Segurança para variáveis industriais

• Limites de segurança de um SIS


- Uma vez definido o modo de operação de uma SIF, é
preciso analisar quais são os seus componentes e como
cada um contribui para a Probabilidade de Falha sob
Demanda (PFD) de um SIS.

- Analogia com uma corrente;


Limites de Segurança para variáveis industriais

• Cálculo de PFD para classificação do SIL


- Os cálculos de PFD são utilizados para avaliar se o
valor de SIL requerido pela análise de risco foi
realmente alcançado.
Limites de Segurança para variáveis industriais

• Cálculo de PFD para classificação do SIL

- Exemplo:Supondo que, em uma malha que esteja em


operação, os termos coletados no processo apresentam
os seguintes valores:

● MTBF = 5 anos (5 x 365 dias x 24 horas = 43.800


horas)
● MTTR = 4 horas
● TI = 12 meses (12 x 30 dias x 24 horas = 8.640 horas)
Limites de Segurança para variáveis industriais

• Cálculo de PFD para classificação do SIL

- Aplicando esses valores na equação do cálculo de


PFDmed, temos:
Limites de Segurança para variáveis industriais

• Cálculo de PFD para classificação do SIL

- Consultando a tabela:

https://youtu.be/xpuiOT1PQRM
Limites de Segurança para variáveis industriais
• Probabilidade Média de Falha na Demanda (PFDavg)

PFD média diminui com:


- Instrumentos com menor
taxa de falhas perigosas;
- Testes mais freqüentes;
- Instrumentos com maior
capacidade de diagnóstico;
- Manutenção mais rápida;
- Tolerância a falha na demanda.
Limites de Segurança para variáveis industriais

A chance da SIF falhar quando demandada é expressa


pela PFDavg , a qual é uma medida da sua
indisponibilidade.
SIL (Safety Integrity Level) é um indicador da
disponibilidade de uma SIF.
- Consultando a tabela:
Documentação para estabelecer limites de
segurança em processos industriais
Para elaborar um projeto de SIS com confiabilidade, uma etapa importante é o
preenchimento do formulário da Função Instrumentada de Segurança (SIF).

Os requisitos a serem atendidos devem ser consultados na documentação do


processo, como na folha de dados, nos diagramas (lógico, P&I e de malhas), nos
formulários e nos memoriais de cálculos.

Documentos importantes para o preenchimento da SIF:


• Relatório de análise de Risco por HAZOP (análise qualitativa de riscos de processo),
• Fator de Redução de Risco (FRR — gerado pelo LOPA) e o
• Nível Instrumentado de Segurança (SIL) requerido, ou seja, indicadores da empresa
que estabelecem os limites de segurança

• VER PÁG. 75
https://www.youtube.com/watc
h?v=-KUT1uL5_-w
Documentação para estabelecer limites de
segurança em processos industriais
Quanto a identificação
Documentação para estabelecer limites de
segurança em processos industriais
Quanto à análise de risco
Documentação para estabelecer limites de
segurança em processos industriais
Quanto aos componentes
Documentação para estabelecer limites de
segurança em processos industriais
Quanto a descrição da SIF
Limites de tolerância às falhas em controles
industriais
Falhas nos processos industriais
- Modos de Falha:
Um evento é considerado falha quando um dispositivo deixa de
cumprir a função para a qual foi projetado.

• Falha na demanda: quando um dispositivo atuador não


funcionou quando foi demandado por um evento iniciador.
• Falha oculta: é aquela falha cuja ocorrência só é percebida
quando a ação é solicitada por demanda ou teste.
• Falha espúria: é a falha caracterizada pela ação de um
atuador sem ter sido demandado.
• Falha segura: é o resultado mais seguro possível esperado
para quando ocorrer uma falha em um dispositivo.
Limites de tolerância às falhas em controles
industriais
Tolerância às falhas
Limites de tolerância às falhas em controles
industriais
Falhas nos componentes da SIF

Exemplo:
Limites de tolerância às falhas em controles
industriais
Falhas de iniciadores (SENSORES)
Limites de tolerância às falhas em controles
industriais
Executores de Lógica

Um dos critérios mais recomendados para serem aplicados em


executores de lógica, a fim de gerar uma alta tolerância a falhas,
é o da tripla redundância do canal de entrada, do processador
principal e do canal de saída, conforme mostrado na figura
seguinte. VER PÁG. 86
Limites de tolerância às falhas em controles
industriais
Falha no atuador

Para diminuir a probabilidade de falhas em válvulas, é preciso tomar alguns


cuidados com algumas de suas especificações:
Adequação do tipo de válvula
● Grau de estanqueidade requerido
● Modo de falha do atuador da válvula
● Dispositivo de monitoração da posição da válvula
● Tempo de abertura ou fechamento compatíveis com os requisitos da SIF.
IMPORTANTE: As válvulas de um sistema SIS devem necessariamente estar
identificadas na planta industrial e não podem ter volante que permita sua
operação manual.

https://youtu.be/jK-9MA1RoyY
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
A importância de reduzir os fatores de risco
- Podemos dizer que os dispositivos de campo são responsáveis
por 90% das falhas de um SIS, enquanto os sistemas de lógica
são responsáveis pelos 10% restantes.
- Além disso, as malhas de SIS estão suscetíveis a falhas, que só
são percebidas quando o SIS deixa de executar a sua função.
- Sabemos que a probabilidade de falha de um dispositivo
aumenta exponencialmente com o tempo e que, quando é
testado ou reparado, o dispositivo retorna à sua condição
original.
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais

A figura mostra como


a PFD de um
dispositivo vai
aumentando com o
passar do tempo e
que esse valor reduz
ao valor inicial
sempre que alguns
procedimentos de
testes e manutenções
são efetuados no
dispositivo.
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Um método eficaz para reduzir os fatores de risco nas
malhas de SIS é o uso de procedimentos seguros e
confiáveis, como:
- Teste da atuação dos dispositivos,
- Redução de intervalos de testes,
- Simulações,
- Calibrações,
- Manutenções e as inspeções de sensores e
atuadores.
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Teste de SIF (proof test)
O teste da SIF, ou proof test, consiste em simular a atuação do
componente iniciador simulando o range de medição do
processo, com o objetivo de revelar falhas ocultas em sensores,
executores de lógica e atuadores de uma malha.
É importante considerar:
- Simular a variável medida até o ponto de atuação do sensor na lógica (trip).
- Certificar-se de que o executor de lógica não acione o elemento final da
malha, ou seja, deve-se fazer um force na linha de comando do programa de
acionamento do atuador.
-Caso seja possível atuar o elemento final (atuador), o teste estará completo.
Em caso negativo, temos que comprovar o seu funcionamento com os
procedimentos relativos .
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Teste de SIF (proof test) ...Exemplo de calibração
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Partial stroke
O teste partial stroke é uma simulação aplicada em válvulas e
tem a finalidade de deslocar o obturador da sede da válvula para
que ela não permaneça emperrada no momento de atuação.
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Diagnósticos de assinatura
- O diagnóstico de assinatura é um teste que mostra o estado
físico de uma válvula e é feito com o uso de um software
específico instalado no posicionador da válvula.

- Por exemplo: se, no dia 01/01/2022, uma válvula necessitou de


3,1 psi para iniciar o seu movimento e, no dia 01/04/2022, a
mesma válvula necessitou de 3,5 psi para iniciar o seu
movimento, então isso informa um diagnóstico de trancamento
dos mecanismos e essa válvula necessita de manutenção.
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Exemplificando...
*)A válvula é o componente de uma malha de SIF que requer
atenção especial, pois não sabemos se seu mecanismo vai
realmente funcionar quando for demandado. Dessa forma,
assinale as alternativas que apresentam os procedimentos que
podem ser adotados para reduzir o risco de falhas em válvulas.

a)Procedimento de inspeção
b)Partial Stroke
c)Diagnóstico de assinatura
d) Software de diagnóstico

Respostas b, c e d. O procedimento de inspeção é utilizado nos


sensores, não nas válvulas.
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Simulação e teste em executores de lógica
- Quando se simula a atuação de uma malha de SIF, são
simulados todos os componentes dessa SIF, bem como a
condução do processo a um estado seguro.

- Os CLP considerados seguros têm, cartões de reserva instalados


em seus racks, conforme mostrado na figura, que assumem a
condição de operação quando o diagnóstico de falhas detecta
uma falha perigosa em um cartão que está operando.
https://www.youtube.com/watch?v=VjTsAH8
9tJc
Procedimentos para reduzir fatores de risco em
processos industriais
Simulações Práticas
- Função e características dos sistemas de intertravamento
https://ead.senairs.org.br/articulate/producaoEAD/UC11_AI/UC
11_UE1_EP1/#/lessons/Bnvvqh6RPwgzHcHgKHWfwpwwZKds8M
6p

- Condições de segurança dos intertravamentos


https://ead.senairs.org.br/articulate/producaoEAD/UC11_AI/UC
11_UE1_EP2/#/lessons/TTDqsvjo7650K9gscJHTFEf6Lhb_RGD7

- Tecnologias de software e hardware dos intertravamentos


https://ead.senairs.org.br/articulate/producaoEAD/UC11_AI/UC
11_UE1_EP3/#/lessons/kfnGcbDIVMEG3gZsotVlMOo6i7Q1wAD
V
Obrigado por sua presença e
participação!

SENAI CETAFR
Prof. Daniel Pessoa Cavalcante

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