Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
“Não é bom cristão quem não for bom vassalo; (...) sem
amor, fidelidade e obediência ao soberano, não pode haver
amor, fidelidade e obediência a Deus (D. Maria I, séc.
XVIII)
Evangelização e Colonização
A missão como fronteira
A convicção firmemente arraigada de que apenas sua religião representava ‘o Caminho, a Verdade e a
Vida’, e que todos os demais credos eram em essência falsos ou lamentavelmente desnaturados,
constituía a crença fundamental de todo aquele que sentia uma vocação missionária” (BOXER, 2007, 54)
A missão como doutrinação
“cuidar em se aplicar à doutrina dos índios, sair à pregação e doutrina dos índios, zelar pela salvação
daqueles povos gentios, trazer os gentios ao conhecimento da nossa santíssima fé católica, intruir em a
santa fé aos índios, instruir nos rudimentos da fé, intrometer no rebanho da igreja, converter o gentio”
(Jaboatão, plataforma missionária)
A missão como conquista
“Porque para este gênero (gentios da terra) não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro”
(Anchieta)
“O Reino de Portugal, enquanto reino e enquanto monarquia, está obrigado, não só de caridade, mas de
justiça, a procurar efetivamente a conversão e salvação dos gentios. Tem esta obrigação Portugal
enquanto reino, porque este foi o fim particular para que Cristo o fundou e instituiu, como consta da
mesma instituição. E tem esta obrigação enquanto monarquia, porque este foi o intento e contrato com
que os Sumos Pontífices lhe concederam o direito das conquistas, como consta de tantas bulas
apostólicas. Não só são apóstolos os missionários, senão também os soldados e capitães; por que todos
vão buscar gentios e trazê-los ao lume da fé e ao grêmio da Igreja? Sim, porque muitas vezes é
necessário que os soldados com suas armas abram e franqueiem a porta, para que por esta porta aberta e
franqueada se comunique o sangue da Redenção e a água do Batismo” (Padre Antônio Vieira, Sermão da
Epifania, 1662)
ORGANIZAÇÃO DA IGREJA COLONIAL
O Clero Secular
Responsável pelo governo eclesiástico: “aquele que regula
as cousas pertencentes à direção espiritual e bem das
almas” (Vilhena, 1798)