História do

tempo
presente
História e historiografia
 • O peso da tradição metódica: falta
de recuo, ausência de arquivos
tradicionais e ignorância do fim dos
processos estudados
A busca de
legitimidade: • Uma problematização
HTP é possível? epistemológica: Qual efetivamente
o objeto da HTP? Qual é a fronteira
entre história e memória? Quais os
limites da “função social” da
história?
 • Os limites da abordagem
periodizante: encontrar no tempo
os marcadores de novos períodos
(“última catástrofe”)
A singularidade
da HTP • Além da abordagem cronológica:
o objeto são os acontecimentos do
“tempo presente” que podem ser
acessíveis por “testemunhas vivas”
(temporal e metodológica)
 • A história delimitada por um “passado que não passa” (Ernst Nolte): acontecimentos
que, mesmo tendo acontecido há décadas, ainda causam fraturas sociais, políticas,
econômicas e culturais na atualidade

• O caso do nazismo na Alemanha (1933-1945): evento que produziu grandes

traumatismos nas identidade e na consciência histórica nacional

Em busca de • O caso da ditadura militar no Brasil (1964-1984): evento que ainda hoje é
motivo de releituras, tanto para disputa política no presente, quanto para
justiça de transição (Direito à Memória e à Verdade; Reparação;

uma Responsabilização Penal; Reforma das Instituições de Segurança)

delimitação...
 • As “reivindicações memoriais”: a
historicização do passado recente, suas
teorizações e suas institucionalizações
foram realizadas, em sua maioria, a partir
Uma história e pela exigência de demandas sociais de
reconhecimento e de justiça
feita sob
demanda • As lutas por reparação histórica:
movimentos sociais contemporâneos em
busca de correção dos erros do passado
 • A “vontade de memória” (Espanha), as
“políticas estatais de memória” (Brasil)
e seus limites: as relações entre história e
memória na qual está implicado o desafio
Enfrentando o do projeto da objetividade e da verdade da
história na difícil questão daquilo que Paul
fantasma da Ricoeur chama de “imbricação do
julgamento historiográfico e do
“verdade” julgamento moral”, ou, dito de outro
modo, a imbricação do científico e do
ético.