Você está na página 1de 48

e s d e a t u a ç ã o d

P sio
co lo g ia
PoPs s s
icoi b
lo i
g lii
a d a d P sicolo g ia
l o gco
o lono H
g ia o s p
P si
i t
coalol g ia
Psico lo g iaP s i c ó P si
co sicologia
i
aara Guimarãe
P s cosloCgoiasta Pa c hPe
loágrib
PsicoB
Objetivo
A ideia fundamental desse trabalho é
apresentar o papel do psicólogo e seu campo
de atuação no âmbito dos hospitais, a partir
das premissas de que o corpo e a mente
formam um todo no qual as partes
influenciam-se mutuamente e, a ajuda
psicológica nada têm a ver com a loucura
pois, todos, em certas circunstâncias,
ivo
podem necessitar dela.
Objet
Apresentação e
Trajetória
Profissional
Aprimoramento/Especialização em Psicologia
Clínica Hospitalar
História da Psicologia
Hospitalar no Brasil

-1950 – Início das atividades da


“Psicologia” em hospitais
- 1962 – Regulamentação da profissão

de Psicólogo
- 1971 – Criação dos Conselhos: Federal

e Regionais
- 1974 – Primeira equipe multidisciplinar

com presença da psicologia: Incor /


Histó
rico Profª. Dra. Bellkiss W. Romano
-1978 – Primeiro curso de extensão -

Psicologia em Cardiologia no Incor


- 1979 – Criação dos Programas de
Aprimoramento Profissional (PAP)
do Estado de São Paulo
- 1995 – PAP – reconhecimento MEC
- 1996 – Fundação da Sociedade

Brasileira de Psicologia Hospitalar


(SBPH) – Profª. Dra. Bellkiss W.
Romano
- 1998 – I Congresso da SBPH (bi-

anual)
- 2000 – Psicologia Hospitalar

Histó
rico reconhecida pelo CFP como uma
especialidade.
-2021 – XIII Congresso da SBPH
“...o psicólogo chega ao hospital
com um sem número de tarefas
possíveis de serem realizadas.”

(Romano, 1999, p. 27)


Psicologia Organizacional
- Hospital é considerado uma
empresa
- Contribuição do Psicólogo e
seus instrumentos

Psicologia Institucional
- Estudo da estrutura e dinâmica
de
das instituições
Áreas ão
Atuaç - Favorecer o cumprimento eficaz
do papel do profissional
Ensino
- Atuação voltada à formação do
psicólogo
- Programas de interesse da
comunidade
- Treinamento voltado aos

funcionários.
Pesquisa
- Contribuição científica
- Atividade pouco desenvolvida
de
Áreas ão
(ROMANO, 1999)
Atuaç - Publicação e divulgação pouco
estabelecidas
 Psicologia Clínica Hospitalar

- Caráter assistencial
- Atendimento individual ou
em grupo
- Ao paciente, a família e a
equipe
Foco:
- Processo de
de
Áreas ão
Atuaç
Adoecimento
e
Hospitalização
 Psicologia Clínica Hospitalar

- Unidade de Emergência
- Imprevisibilidade.
- Estrutura de sobrecarga de trabalho.
- Atendimento por rotina ou
interconsulta.

* Solicitações mais frequentes: depressão,


estados confusionais, agressividade, não
colaboração com o tratamento, não aceitação
de
Áreas ão da cirurgia ou de exame invasivo, ideação
Atuaç
suicida, reações de descontrole emocional.
- Ambulatorial
- Atendimento em consultório
- Problemáticas vinculadas à
doença e ao tratamento.
- Diagnóstico e Tratamento.

* Objetivos gerais
a) Implicação na doença
b) favorecer adesão ao
de
Áreas ão tratamento
Atuaç
c) favorecer mudança no estilo
de vida
- Unidade de Internação
- Prestar assistência, apoio,
esclarecimentos e
acolhimento ao paciente, aos
familiares e à equipe.
- Atendimentos individuais
(beira-leito) ou grupais.

de
Áreas ão
Atuaç
 Unidade de Terapia Intensiva
- Local de internação destinado a
receber pacientes clínicos, pós-
cirúrgicos, terminais e em estado
grave, com necessidades de
recursos tecnológicos e humanos
especializados.

- Cuidados Paliativos
- Pacientes  compreensão do
de
Áreas ão
processo de morte e morrer;
Atuaç Elaboração das perdas  trabalho
com o luto antecipatório 
significado para a existência
Principais preocupações em pacientes
gravemente enfermos:

* Não poder se despedir dos


familiares
* Estresses em relação à continuação
da vida das pessoas próximas
* Não ser perdoado
* Não poder se reconciliar com
pessoas significativas
* Não poder falar com o seu médico
* Ter dúvidas e questionamentos
religiosos
* Apresentar sofrimento emocional
intenso
“O psicólogo deve, isto sim, ser
absolutamente flexível
utilizando-se dos recursos
disponíveis, adaptando-se de
forma inteligente e racional,
respeitando limites e fazer valer
os seus, dentro de um clima de
cordialidade e respeito”.

(ROMANO, 1999, p. 61)


 Programa de Aprimoramento
Profissional em Psicologia
 40 horas semanais (80% prática)
 Bolsa Auxílio (2020 – R$ 1.044,70)
1 a 2 anos
Abordagem Teórica

 INCOR
- Rodízio por 3 áreas profissionais:
Programa de Transplante Cardíaco;
PAP Unidade de Internação Infantil e
Unidade de Tratamento Intensiva.
 INCOR
- Apresentação de 04 seminários:
- 1) Possibilidades de Atuação do

Psicólogo Hospitalar;
- 2) Alterações Psicopatológicas no

Contexto Hospitalar;
- 3) O adoecer nas diferentes fases

da vida;
- 4) Paciente, família e equipe frente

à morte.
- 01 estudo de caso;
PAP
 INCOR
- Trabalho de Conclusão de Curso,

elaboração de artigo e Incentivo à


participação em Pesquisa e
Apresentação de trabalhos.
- Qualidade de vida e fatores de risco

para doenças cardiovasculares em


bebedores habituais de vinho tinto e
abstêmios – resultados preliminares.

PAP
ESTUDO DE CASO
Unidade Internação Infantil
APRESENTAÇÃO
DA ÁREA

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Não é cirurgia geral em miniaturas.
São seres humanos pequenos.
São crianças.
Acreditam na magia.
Fazem de conta que há um pó mágico no soro deles.
Eles tem esperança, cruzam os dedos, fazem pedidos.
Eles acreditam.
Na pediatria temos milagres e magia.

(GREY’S ANATOMY – 08x06 – Invest in Love)


Unidade de Internação Infantil
Área de Atuação – Serviço de Psicologia

- Unidade de Internação Infantil – 5º andar – Bloco I

- UTI Pós Cirúrgica Infantil (REC-I) – 3º andar

- Programa de Transplante Cardíaco Pediátrico

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Unidade de Internação Infantil
43 leitos – 5055 ao 5139

Tratamento : clínico (40%*) e cirúrgico (60%*)

Período médio de permanência: 21 dias*


- Internação mais prolongada: 8 meses*

Presença de acompanhantes (BRASIL/ECA, 1990)

*Dados obtidos na Unidade de Informações Médicas e Hospitalares do Incor


com relação ao período de setembro de 2009 a setembro de 2010.

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Unidade de
Internação Infantil
Unidade de
Internação Infantil
Unidade de Internação
Infantil

 BRINQUEDOTECA
(BRASIL/LEI 11.104, 2005)
Unidade de Internação
Infantil

 BRINQUEDOTECA
Unidade de
Internação Infantil

 CLASSE
HOSPITALAR
Unidade de Internação Infantil
Equipe Multiprofissional

Equipe
Equipe de Serviço de Serviço de
Médica Enfermagem Odontologia Fisioterapia

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Unidade de Internação Infantil
Equipe Multiprofissional

Serviço de Serviço de Serviço de


Nutrição Fonoau- Serviço de Assistência
Psicologia
diologia Social

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Unidade de Internação Infantil
Equipe Multiprofissional

Professoras Voluntárias Recreacionistas

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Unidade de Internação
Infantil

 SALA DE
ATENDIMENTO
MULTIPROFISSIONAL
Unidade de Internação Infantil
Rotina da Unidade – Equipe Multiprofissional:
- Visita médica
2ª feira – 09:00 às 11:00h

- Reunião do fluxo cirúrgico


5ª feira – 08:00 às 09:00h

- Discussão clínica dos casos


2ª feira – 08:00 às 09:00h

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Unidade de Internação Infantil
Rotina da Unidade – Grupos:
- Grupo informativo de pais ou responsáveis pré internação
Ambulatório Incor - 4ª feira – 12:00 às 13:00h

- Grupo informativo multiprofissional de pais ou responsáveis


Unidade de internação infantil - 5ª feira – 14:30 às 16:00h

- Vivência grupal infantil


Unidade de internação infantil - 6ª feira – 10:00 às 11:00h

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


UTI Pós Cirúrgica Infantil (REC- I)
Unidade de cuidados intensivos para recuperação
pós-operatória
31 leitos – 3001 a 3061
Horário de visitas diferenciado
Presença de acompanhantes após extubação
Presença de brinquedos
Cuidados com Higienização

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Programa de Transplante
Cardíaco Infantil
“O transplante cardíaco apresenta-se como uma
modalidade terapêutica efetiva para crianças
e adolescentes portadores de cardiopatias complexas
e cardiomiopatias refratárias, que não têm
condições de se submeter a tratamentos
cirúrgicos e/ou medicamentosos”.

(BOUCEK et al, 2000 apud BIAGI; SUGANO, 2008, p. 147)

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Programa de Transplante
Cardíaco Infantil
Avaliação psicológica (Psicodiagnóstico):

- Ocorre concomitantemente a avaliação médica e social;

- Informação sobre riscos, benefícios e limitações


eventuais;

- Tomada de decisão de forma consciente e


participativa.
(BIAGI; SUGANO, 2008)
Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP
O adoecer do coração
na infância

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


“Uma doença é assustadora para qualquer um de
nós, mas pode ser especialmente inquietante
para as crianças, podendo fazê-la se sentir
confusa, com medo e culpada.
Quem fica doente também se afasta da
sua rotina cotidiana, das amizades
e interações com a sociedade,
podendo apresentar sentimentos
de abandono e solidão”.

(MCGRATH, 2004, p. 01).

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


O adoecer do coração na infância
Simbologia do coração: órgão relacionado à vida.

Superproteção (mecanismo compensatório da culpa


sentida pelos pais).

Ganhos secundários (relacionados tanto a


fatores sócio-econômicos, quanto ao
relacionamento familiar).

(FAVARATO, 1990; FAVARATO, 2008)

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


O adoecer do coração na infância
A criança cardiopata vivencia:

- Internações freqüentes e/ou prolongadas;

- Interrupção ou retardo na escolaridade;

- Alterações no ritmo da vida e desenvolvimento.

(FAVARATO, 1990)

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Peculiaridades do
Atendimento Psicológico
de Crianças

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Atendimento Psicológico de Crianças
Brincar:
- Linguagem natural da criança;
- Ponte de ligação que permite ligar o mundo interno e o
externo, a realidade objetiva e a fantasia.
(WERLANG, 2000)

- Possibilita a criança expressar suas fantasias, desejos


e experiências, assim como o adulto o faz nos
sonhos.
- Forma de dominar as situações dolorosas e controlar
medos instintivos, projetando-os no seu exterior, nos
brinquedos.
(KLEIN, 1969).
Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP
Atendimento Psicológico de Crianças
Hospital: brinquedo como principal recurso para a
preparação de crianças para as diversas situações.
(CHIATTONE , 1988 e LINDQUIST, 1993 apud OLIVEIRA; DIAS e ROAZZI, 2003)

Modalidades:
- Brinquedo livre – apesar do aspecto livre da atividade (...),
durante todo o período procuramos conversar, orientar
e apoiá-las da melhor maneira possível.
- Brinquedo dirigido – atividades previamente estrutu-
radas e trabalho com temas específicos.
(CHIATTONE , 1988 apud OLIVEIRA; DIAS e ROAZZI, 2003)

Serviço de Psicologia – InCor HC FMUSP


Obrigada!

Você também pode gostar