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psicossocial infantojuvenil
O que é CAPSi ?
• O Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi) é um serviço
público de saúde que atende crianças e adolescentes que apresentem
intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais
graves e persistentes (até os 17 anos, 11 meses e 29 dias) ou
sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias psicoativas (até
17 anos, 11 meses e 29 dias);
• Funcionamento de segunda a sexta-feira de 7h as 17h;
• Serviço de porta aberta, recebe demandas espontânea ou
encaminhamento;
O CAPS Infantojuvenil (CAPSi) representa um serviço de suma importância na rede de saúde municipal, proporcionando um
atendimento singular e adaptado às necessidades específicas de crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e
persistentes. Este serviço destaca-se pela implementação de Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), reconhecendo a
singularidade de cada indivíduo. Promovendo ações que busca inserção ou reinserção e autonomia de jovens com
transtornos mentais graves e persistentes. Proporcionando um atendimento humanizado, que priorize a dignidade de
indivíduos portadores transtornos graves.
A importância do CAPSi reside na sua capacidade de oferecer um suporte abrangente e especializado, visando à promoção da
reabilitação psicossocial desses jovens. Ao incorporar estratégias terapêuticas personalizadas, o CAPSi se torna essencial para
o desenvolvimento integral desses indivíduos, ajudando-os a superar desafios e reintegrar-se plenamente à sociedade. A
implementação do CAPSi na rede de saúde municipal é, portanto, crucial para garantir um cuidado adequado e inclusivo às
crianças e adolescentes com transtornos mentais, contribuindo significativamente para sua qualidade de vida e bem-estar.
Diretrizes de uma politica de saúde mental infantojuvenil
• Uma política de saúde mental infantojuvenil deve considerar como diretrizes (BRASIL, 2005):
• A) A criança e o adolescente são sujeitos e, como tal, são responsáveis por sua demanda e seu
sintoma. São sujeitos de direitos e detentores de lugares autênticos de fala. A noção de sujeito
implica também a de singularidade, ou seja, não é possível pensar em tratamentos e abordagens
terapêuticas de forma homogênea e prescritiva, pois vale a máxima de que “cada caso é um
caso”. Nessa linha, é preciso reconhecer voz e escuta de cada criança e adolescente. Cumpre
alertar que, mesmo na ausência de pais ou responsáveis, crianças e adolescentes têm direito ao
atendimento eventual ou não eventual;
• B) Acolhimento universal: significa que as portas dos serviços devem estar abertas a todos
aqueles que chegam com alguma necessidade de saúde e de saúde mental. Buscar compreender
e direcionar o tratamento;
• C) Encaminhamento implicado e corresponsável: no caso de haver outro serviço que
melhor se ajuste às necessidades do usuário, os profissionais que fizeram o acolhimento
devem, de maneira implicada e corresponsável, promover o acompanhamento do caso
até a sua inclusão e o seu atendimento em outro serviço;
• D) Construção permanente da rede e da intersetorialidade: a partir da noção de clínica
ampliada e da complexidade das intervenções em saúde mental, álcool e outras drogas,
é fundamental a construção cotidiana de uma rede de profissionais, ações e serviços
para a garantia do acesso de crianças, adolescentes e jovens aos cuidados nesta área.
• E) Trabalho no território: trata-se de um conceito que extrapola os sentidos meramente
geográficos ou regionais, mas tem relação com as redes de relações e afetos e com as
redes sociais daquele que é cuidado, que inclui a família, os vizinhos, a escola, a praça, o
clube, os lugares de lazer etc. “O território é o lugar psicossocial do sujeito; é onde a
vida acontece” (BRASIL, 2005, p. 13).
• F) Avaliação das demandas e construção compartilhada das necessidades de
saúde mental: as demandas que chegam aos serviços de saúde mental (vindas do
sujeito, da família, da escola e dos serviços da rede de saúde ou da rede
intersetorial) devem ser discutidas e elaboradas em conjunto pelas equipes, pelos
familiares e pelos usuários.
Composição de equipes
• Equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar e realiza
atendimento às crianças e adolescente com transtornos mentais graves e
persistentes e às crianças e adolescente com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas, em sua área territorial, em regime de tratamento
intensivo, semi-intensivo, e não intensivo.
Composição da equipe mínima do CAPSi*:
*Médico psiquiatra ou neurologista ou pediatra com formação em saúde
mental;
*Enfermeiro;
*Psicólogo;
*Para compor a
*Assistente social; equipe mínima,
são necessários
*terapeuta ocupacional; 4 técnicos de
nível superior e
*Fonoaudiólogo; 6 profissionais
de nível médio.
*Pedagogo/psicopedagogo;
*Outro profissional necessário ao projeto terapêutico.
• 5 profissionais de nível médio: Técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
técnico administrativo, técnico educacional e artesão.
*para o atendimento de 15 (quinze) crianças e/ou adolescentes por turno, tendo como limite máximo 25 (vinte e
cinco) pacientes/dia (Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2002)
Atribuições profissionais
Demanda de Serviço
SERDI (Serviços de Reabilitação da Deficiência Intelectual) - Pirapora
Capacidade 150 atendimentos para atender a microrregional, Várzea da
Palma ocupa 75 vagas dos atendimentos, sendo o município que mais
demanda o serviço;
Os serviços mais procurados são psicologia, assistência social,
fisioterapia e fonoaudiologia;
Estima-se que Várzea da Palma tenha cerca de 100 crianças com
diagnostico de TEA;
Não há estimativa sobre outros transtornos como TDAH e/ou
dificuldades de aprendizagem;
Prioridades de atendimento
• Tentativa de suicídio em qualquer circunstância, com ou sem agitação
psicomotora;
• Episódio depressivo grave com ou sem sintomas psicóticos associado à ideação
suicida com planejamento ou história anterior de tentativa de suicídio;
• Episódio de Mania (euforia) com ou sem sintomas psicóticos associado
comportamento inadequado com risco para si e/ou terceiros;
• Intoxicação aguda por substâncias psicoativas (medicamentos, álcool e outras
drogas);
• Quadro psicótico com delírios, alucinações, alteração do comportamento,
podendo estar associado a confusão mental, ansiedade e impulsividade com risco
para si e/ou terceiros;
• Episódio de auto agressividade (automutilação) com ideação, planejamento ou
risco de morte eminente e/ou heterodirigida (O CAPSI chega a atender
diariamente casos)
• Quadro de alcoolismo ou dependência química a outras drogas com
sinais de agitação e/ou agressividade auto e/ou heterodirigida,
• Episódios conversivos/dissociativos, com alteração aguda do
comportamento e risco à própria integridade ou à de terceiros;
• Transtorno do Espectro Autista (TEA); - Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH); - Deficiência cognitiva (sintomas
mais graves de retardo mental);
• Determinações judiciais.
Forma de acompanhamento
• De acordo o Projeto Terapêutico Singular (PTS), o paciente receberá:
Estabilização crises
CAPS (I, AD, i) HOSPITAL GERAL / UPA
Acolher
LEITOS APOIO
Demanda
espontânea
CEM –
Centro de CAPSI,
especialida CAPS-AD, Hospital
UBS CRESCER de médicas CAPSi
REDE DE SAÚDE
Saúde mental e apoio
Ambulatório de Saúde Mental oferece atendimento ambulatorial com consultas, o CAPS é um serviço mais amplo e
intensivo, que inclui acompanhamento terapêutico e atividades de reabilitação psicossocial.
CRESCER
UPA
Promotoria de Justiça
CEM
Samu
Leitos de Apoio
Outros
Acolher CAPSi
CAPS-AD
CAPSI
C.R.A.S
C.R.E.A.S
SERDI
Conselho tutelar
CRESCER CAPSi
• 6 - Ações Intersetoriais:
Promover ações intersetoriais com a sociedade civil para favorecer a inclusão social da
criança e do adolescente portadores de transtorno mental, além de realizar ações de
promoção e prevenção à saúde.
• 7 - Supervisão e Coordenação Administrativa:
Supervisionar as atividades terapêuticas e administrativas desenvolvidas no CAPS I, coordenando
técnica e administrativamente as atividades, fazendo interlocução com outras unidades, como o
CAPS AD.
• 9 - Diagnóstico Epidemiológico:
Elaborar diagnóstico em saúde mental e determinar o perfil epidemiológico das crianças e
adolescentes portadores de transtornos mentais no município.
"Art. 999. Fica instituída recomposição financeira para os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS
habilitados pelo Ministério da Saúde, previstos na Portaria GM/MS nº 3.088, de 23 de dezembro de
2011, conforme descrição a seguir, por tipo de serviço:
I - CAPS I - R$ 35.978,00 (trinta e cinco mil e novecentos e setenta e oito reais) mensais;
II - CAPS II - R$ 42.056,00 (quarenta e dois mil e cinquenta e seis reais) mensais;
III - CAPS III - R$ 106.943,00 (cento e seis mil e novecentos e quarenta e três reais) mensais;
IV - CAPS IA - R$ 40.840,00 (quarenta mil e oitocentos e quarenta reais) mensais;
V - CAPS AD - R$ 50.564,00 (cinquenta mil e quinhentos e sessenta e quatro reais) mensais; e
VI - CAPS AD III (24h) - R$ 133.466,00 (cento e trinta e três mil e quatrocentos e sessenta e seis
reais) mensais.”
Salários da equipe:
• Médico especialista em saúde mental(R$ 17.508,49);
• Enfermeiro (R$ 4.833,46); Para compor a equipe mínima são
• Assistente social (R$ 2.500,00); necessários 4 profissionais de nível
superior
• Psicólogo (R$ 2.968,65);
• Fonoaudiólogo*(R$ 3.067,35);
• Fisioterapeuta*(R$ 3.698,53);
• Terapeuta ocupacional**(R$ 2.807,04);
• Psicopedagogo**(R$ 6.088,56);
• Pedagogo* (R$ 3.759,80)
• *Variável
• ** é necessário ter um ou outro;
Outro profissional necessário ao projeto terapêutico (nutricionista, educador físico,
psicomotricista )
• Técnico de enfermagem (R$ 3.286,73);
• Técnico administrativo (R$ 2.522,88) Para compor a equipe mínima são
• Técnico educacional (R$ 1.700,85); necessários 5 profissionais de nível médio