Você está na página 1de 62

OP III / PQI3402

Transporte de massa e balanços


em um estágio

Parte a
Marcelo Seckler

Textos de apoio: Seader&Henley seções 3.1, 3.6, 3.7


Geankoplis seção 10.4
McCabe, Chap.22, Section “Principles of Absorption”
Etapas da "separação homogênea”
• Etapas da separação: Fases em
contato
◦ Fases em contato
 Transporte de massa (TM) ocorre no Fase principal Separação
sentido do equilíbrio termodinâmico Fase auxiliar das fases
(EQ)
◦ Separação heterogênea

• Duas situações-limite: Fase principal


◦ TM é rápido  EQ controla
Fase auxiliar
◦ TM é lento  EQ e TM
importantes Moléculas do componente
“azul”
Moléculas do componente
“vemelho” 2
Definição de fluxo
• Num separador o TM ocorre entre a fase contínua e a fase
dispersa.
◦ O escoamento é ortogonal à interface, que tem área A
• Seja o escoamento de um componente A, com fluxo NA. A vazão
WA é dada por
Vazão = Fluxo ortogonal à interface * área da interface
𝑊 𝐴=𝑁 𝐴 𝐴
fase contínua
𝑚𝑜𝑙 𝐴 𝑚𝑜𝑙 𝐴 2
= 2 𝑚 interface
𝑠 𝑚 𝑠

fase dispersa
Interfaces em separadores
• A área da interface é normalizada com respeito ao volume de
fase dispersa ou ao volume total (fase dispersa + contínua),
resultando nas áreas a e a’, sendo a’ de interesse para projeto:

◦a área interfacial (m2 gota/m3 gota)


◦ a' área interfacial (m2 gota/ m3 sistema bifásico) Fase contínua
◦N número de gotas (#)
Fase
◦d diâmetro das gotas (m) descontínua
Exemplos de interfaces
• Torre de enchimento Enchimento
h
s
L estruturado q
◦ Escoamento sobre
superfícies sólidas b

V
Enchimento
randômico

a ~ a PACKING
Exemplos de interfaces
• Bandeja de uma unidade de destilação
◦ Bolhas e gotas

L V
splash
d = 2 - 3 mm

Bolhas:
2 mm, 0.25 m/s
froth 20 mm, 1.5 m/s
jetting
d = 2-3 mm
Exercício 3.1: Área da interface
• Seja uma bandeja com diametro de 2m. A altura de líquido sem a
passagem de gás é de 0.1m, com gás ela aumenta para 0.15m.
Calcular a áreas específica a na bandeja. As bolhas de gás têm
diâmetro médio de 0.002m.

V
Exercício 3.1: solução
• Seja uma bandeja com diametro de 2m. A altura de líquido sem a
passagem de gás é de 0.1m, com gás ela aumenta para 0.15m.
Calcular a áreas específica a na bandeja. As bolhas de gás têm
diâmetro médio de 0.002m.
V_gota = (15-10)/15 * V_mistura, logo Eps =
V_gota/V_mist = 5/15.
L Agora basta usar as definicoes:
a = 6/d = 6/(2e-3) = 3000 m2 gota / m3 gota
a’=6/d Eps = 3000 * 5/15 = 1000 m2 gota /
m3 bandeja

V
TM em reg. turbulento no interior de
uma fase: teoria de filme
• Hipóteses L
x
◦ Sistema binário
◦ Direção do escoamento da interface xAi
para o seio do líquido xAb
◦ TM unidimensional
◦ Escoamento turbulento NA
◦ Regime permanente z=0 z=d z
◦ O seio da fase é idealmente misturado,
logo: composição uniforme, não há filme fino Seio da
resistência ao transporte de massa d: TM fase: TM
lento instantâne
◦ Próximo à interface, há um filme interfa
o
ce
estagnado de espessura d, no qual há TM por difusão. Toda a resistência ao
escoamento está neste filme.
Fluxos difusivo e convectivo
• TM unidimensional, sistema L
x
binário, regime permanente
𝑁𝑡= 𝑁 𝐴+ 𝑁 𝐵 xAi
𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴 +𝑥 𝐴 ⋅ 𝑁 𝑡 xAb
𝑁 𝐵 = 𝐽 𝐵 +𝑥 𝐵 ⋅ 𝑁 𝑡
NA

z=0 z=d z
Fluxo total, em Fluxo difusivo, através de Fluxo convectivo, fluxo
relação a um plano movendo-se molar médio da mistura
coordenadas com a velocidade média em relação a coordenadas
estacionárias molar da mistura estacionárias

Nt mol_mistura.m-2.s-1
NA, JA mol_A.m-2.s-1 Fonte: S&H seções3.1 e 3.3
xA mol_A.mol_mistura-1
Componente difusivo do fluxo
V L
◦ Lei de Fick: x
𝜕𝑐 𝐴 𝜕𝑥 𝐴
𝐽 𝐴=− 𝐷 𝐴𝐵 =− 𝐷 𝐴𝐵 𝑐 xAi
𝜕𝑧 𝜕𝑧 xAb
𝜕𝑐 𝐵 𝜕𝑥 𝐵
𝐽 𝐵 =− 𝐷 𝐴𝐵 =− 𝐷 𝐴𝐵 𝑐 NA
𝜕𝑧 𝜕𝑧
DAB - m2.s-1 z=0 z=d z
cA - mol_A.m-3 mist
c - mol_mist.m-3_mist
xA - mol_A.mol_mist-1
Condições de contorno e integração na
direção do transporte
• Contradifusão equimolar • Difusão unimolecular
𝑁 𝐴=− 𝑁 𝐵 , 𝑁 𝑡 =0 𝑁 𝐵 =0 , 𝑁 𝑡 = 𝑁 𝐴
◦ logo: 𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴 + 𝑥 𝐴 ⋅0 𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴 +𝑥 𝐴 ⋅ 𝑁 𝐴0= 𝐽 𝐵 +𝑥 𝐵 ⋅ 𝑁 𝐴
𝑁 𝐵= 𝐽 𝐵+ 𝑥𝐵 ⋅ 0 ◦ logo
𝐽𝐴
𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴 𝑁 𝐴=
( 1− 𝑥 𝐴 )
𝑁 𝐵= 𝐽 𝐵 − 𝐷 𝐴𝐵 𝑐
𝑁 𝐴=
• Integrando entre a interface e ¿¿
o seio do líquido • Difusão unimolecular e baixa
concentração
Δ 𝑥𝐴
𝑁 𝐴=− 𝐷 𝐴𝐵 𝑐 𝐽𝐴
Δ𝑧 𝑁 𝐴= 𝑥 𝐴≪1
¯
( 1− 𝑥 𝐴 )
◦ D = bulk - interface 𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴  O mesmo que
contradifusão equimolecular
Fluxo e parâmetros do modelo de
filme
• Parâmetro do modelo: é a • Contradifusão equimolar e
espessura de filme d: difusão unimolecular com
baixa concentração
𝛿= Δ 𝑧 Δ 𝑥𝐴
• Parâmetros alternativos:
𝑁 𝐴=− 𝐷 𝐴𝐵 𝑐 =−𝑘 𝐴 𝑐 Δ 𝑥 𝐴
𝛿
• Difusão unimolecular
𝐷 𝐴𝐵
𝑘𝐴=
𝛿
−𝑘𝐴 𝑐
𝑁 𝐴=
𝑘𝐴 ¿¿

𝑘 = sendo
𝐴¿¿ D = bulk (b) – interface (i)

¿
Espessuras de filme típicas
Variáve unid Líquido Gás
l
Gas
Gás D m2/s 10-9 10-5
 m 10 .. 100 ..
Líquido 100 1000
k=D/d m/s 10-4 .. 10-1 .. 10-2
 = 10 m  = 100 m 10-5
kc kg/m2s 10-1 .. 10-1 .. 10-2
10-2
Membrana
𝑑 Sólido (sólido) 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 ≈ 𝑘𝑉 𝑐 𝑉
𝛿≈
10
𝑑
𝛿≈
10
d~10 mm
Correlações para k e d
• Muitas correlações para k (e d).
• Por exemplo, escoamento em torno de uma única esfera

1/2 1/3
𝑆h =2.0+0.552ℜ 𝑆𝑐
• Números de Sherwood (Sh), Reynolds (Re) e Schmidt (Sc)

𝑘𝑑 𝜇 𝜌 𝑑𝑣
𝑆h = 𝑆𝑐= 𝑅𝑒=
𝐷 𝜌𝐷 𝜇
Exercício 3.2: Absorção de SO2
• SO2 puro é absorvido em água numa coluna de enchimento, com
um fluxo de 7.5e-3 mol SO2 m-2 s-1.
• A fase líquida controla o TM, pois na fase vapor o SO2 é puro. As
frações molares de SO2 na interface e no seio do líquido são
0,0025 e 0,0003 respectivamente. A primeira foi calculada com
base em equilíbrio com o vapor e a segunda foi medida.
• Desprezar a evaporação da água e a absorção de outros
componentes do ar na água.
• Pede-se: (a) Calcule o coeficiente de transporte de massa e a
espessura do filme na fase líquida, sabendo que a difusividade
do SO2 em água vale 1,7x10-9 m2 s-1. (b) Mostre que a contribuição
convectiva ao fluxo de SO2 é desprezível.
• Fonte: Seader and Henley exemplo 3.17
Roteiro para solução
1. Identificar o sistema em pauta:
◦ Quais as fases presentes e suas composições
◦ Qual(is) o(s) componente(s) são transportados?
◦ Qual a superfície de “partida” e de “chegada”, e qual a sua direção e
sentido?

2. O fluxo atravessa fronteiras de fase? Caso afirmativo, analisar


qual o fluxo em cada lado da fronteira:
◦ Há limitação para o TM?
◦ Quais as condições de contorno? (contradifusao equimolecular? Difusão
unimolecular?

3. Agora ficou fácil: aplicar a(s) expressão(ões) para o fluxo


apropriadas, com as condições de contorno definidas
previamente.
17
Exercício 3.2: solução
• Identificação do sistema
◦ Fase vapor: SO2 puro (H2O não evapora) xAi
Fase líquida: SO2 diluído, H2O

◦ Vapor é substância pura  TM instantâneo


xAb
No líquido SO2 é transportado em água
parada difusão unimolecular desde a
interface L-V até o seio do líquido. interface z
• Solução V L
◦ sistema binário, escoamento unimolecular em
meio diluído (xA <<1 ). Teoria de filme
Ar + NA Água +
Δ 𝑥𝐴 SO2(A) SO2(A)
𝑁 𝐴=− 𝐷 𝐴𝐵 𝑐 =−𝑘 𝐴 𝑐 Δ 𝑥 𝐴
𝛿
◦ NA=7,5x10-3 mol m-2 s-1 (medido) • Com convecção:
−𝑘 𝐴 𝑐
cwater ~ cwater+SO2 = 106/18 mol m-3 𝑁 𝐴=
¿¿
◦ 7,5.10-3 = kA . (106/18) . (0,0025-0,0003) ◦ A correção para fluxo convectivo é (1-xA)LM =
◦ kA =6,136.10-5 m . s-1 ; 0,9986. Ela pode ser desprezada
d = DAB
Valores /kA = 1,7.10
pequenos
-9
/6,14.10
da espessura
-5
de camada mm são típicos
= 28 limite
para TM em escoamento turbulento
TM através de interface: teoria de dois
filmes
• Hipóteses V L
x, y
◦ Sistema binário
yAb
xAi
◦ Difusão de A em meio diluído ou
contradifusão equimolecular xAb
yAi
◦ Escoamento de V (y) para L (x)
NA NA
◦ Interface em equilíbrio termodinâmico
◦ K constante (independe da composição) z=0 z=d z
◦ Regime permanente (fluxos nas duas
fases são idênticos)
• Simbologia
xA, yA frações molares do componente
A nas fases L e V, resp.
NA fluxo mássico do componente A
b,i bulk, interface
Seader and Henley cap 3.7
Geankoplis Cap 10, Fig. 10.4.2
TM através de interface: teoria de dois
filmes
Fluxos de A em cada fase V L
x, y
𝑁 𝐴=𝑘𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝑦 𝐴𝑏 − 𝑦 𝐴 𝑖 ) yAb
xAi
𝑁 𝐴=𝑘𝐿 𝑐 𝐿 ( 𝑥 𝐴 𝑖 − 𝑥 𝐴 𝑏 ) xAb
yAi

Equilíbrio na interface com NA NA


KA constante: z=0 z=d z
Slope= -(kVcV)/(klcL)
yAb
P D
Combinando para eliminar a
composição interfacial: yAi M
Slope= KA

[ ]
1
𝑁 𝐴= ( 𝑦 𝐴𝑏 − 𝐾 𝐴 𝑥 𝐴 𝑏) 𝑦𝐴

xA
1 𝐾𝐴 E
+ = K A
𝑘𝑉 𝑐 𝑉 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 yA

xAb xAi 𝑥∗𝐴


TM através de interface: teoria de dois
filmes
Fluxos de A em cada fase Símbolos
𝑁 𝐴=𝑘𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝑦 𝐴𝑏 − 𝑦 𝐴 𝑖 )
NA fluxo molar comp. A mol.m-2.s-1
𝑁 𝐴=𝑘𝐿 𝑐 𝐿 ( 𝑥 𝐴 𝑖 − 𝑥 𝐴 𝑏 ) kV coef. TM na fase V m.s-1
kL coef. TM na fase L m.s-1
Equilíbrio na interface com cV conc total fase V mol.m-3
KA constante: cL conc total fase L mol.m-3

x A, y A fração molar do componente


sendo transportado (A) nas fases V
Combinando para eliminar a e L, respec.
composição interfacial:
i - interface

[ ]
𝑁 𝐴=
1
( 𝑦 𝐴𝑏 − 𝐾 𝐴 𝑥 𝐴 𝑏) b - bulk (seio da fase)
1 𝐾𝐴 KA – constante de equilíbrio
+
𝑘𝑉 𝑐 𝑉 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 termodinâmico (coeficiente. de
distribuição) para o comp. A
TM através de interface: teoria de dois
filmes
Fluxos de A em cada fase Definições
𝑁 𝐴=𝑘𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝑦 𝐴𝑏 −𝑦 𝐴𝑖 ) 𝑚 𝐴 =𝐾 𝐴 𝑐 𝑉 /𝑐 𝐿
𝑁 𝐴=𝑘𝐿 𝑐 𝐿 ( 𝑥 𝐴𝑖 −𝑥 𝐴𝑏 ) ∗
𝑦 𝐴= 𝐾 𝐴 𝑥 𝐴 𝑏
1 1 𝑚𝐴
= +
Equilíbrio na interface com 𝑘𝑜𝑉 𝑘𝑉 𝑘 𝐿
KA constante: koV coef. global de TM
baseado na fase gasosa
mA coef. de distribuição molar
Combinando para eliminar a
composição interfacial: Expressão para o fluxo através da
interface, baseada em composições

[ ]
1 na fase vapor:
𝑁 𝐴= ( 𝑦 𝐴𝑏 − 𝐾 𝐴 𝑥 𝐴 𝑏)
1 𝐾𝐴
+
𝑘𝑉 𝑐 𝑉 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 𝑁 𝐴=𝑘𝑜𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝑦 𝐴 𝑏 − 𝑦 ∗𝐴 )
Sistemas não diluídos
• Para concentrações elevadas, • Os fluxos ficam:
levamos em conta convecção
𝑁 𝐴=𝑘′𝑜𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝑦 𝐴 𝑏 − 𝑦 ∗𝐴 )
e curva de equilíbrio não ′
linear (K = K(x)). 𝑁 𝐴=𝑘𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝑦 𝐴𝑏 − 𝑦 𝐴 𝑖 )

◦ Para escoamento unimolecular 𝑁 𝐴=𝑘𝐿 𝑐 𝐿 ( 𝑥 𝐴 𝑖 − 𝑥 𝐴 𝑏 )
com convecção:
′ 𝑘𝑉 ′ 𝑘𝐿 Slope= -(kVcV)/(klcL)
𝑘𝑉 = 𝑘 𝐿= 𝑦 𝐴𝑏
( 1− 𝑦 𝐴 )𝐿𝑀 ( 1 − 𝑥 𝐴 ) 𝐿𝑀 P

xA A

K
◦ daí 1 1 𝑚𝐴

yA =
= + ′ 𝑖
′ ′
𝑘𝑜𝑉 𝑘𝑉 𝑘 𝐿 𝑦𝐴 M

Slope= m´A c L/cV
◦ m’A fica: ′ 𝑦 𝐴𝑖 − 𝑦 𝑐 𝑉
𝐴
𝑚 = ∙
𝐴
𝑥 𝐴𝑖 − 𝑥 𝐴𝑏 𝑐𝐿 𝑦 ∗𝐴
E
◦ Dedução em Geankoplis cap 10 𝑥∗𝐴
𝑥 𝐴𝑏 𝑥 𝑖
𝐴
Etapa limitante do TM
• Como em geral 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 ≈ 𝑘𝑉 𝑐 𝑉 , • Curvas de equilíbrio mais
a etapa limitante é horizontais (K pequeno)
determinada pelo valor de KA: favorecem altas forças
motrizes no transporte V  L

[ ]
1
𝑁 𝐴= (𝐾 𝐴 𝑥−𝑦 )
1 𝐾𝐴
+
𝑘𝑉 𝑐 𝑉 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 Slope= -(kVcV)/(klcL)
𝑦 𝐴𝑏
◦ Se KA<<1, a fase vapor controla: P

xA A
K
1 1

yA =
= 𝑦 𝐴𝑖 M
𝑘𝑜𝑉 𝑘𝑉 𝑐 𝑉 Slope= m´A c L/cV

◦ Se KA>>1, a fase líquida controla:


1 𝐾𝐴 E
=
𝑘𝑜𝑉 𝑘𝐿 𝑐 𝐿 𝑥 𝐴𝑏 𝑥 𝐴𝑖
Etapa limitante do TM
• Como em geral 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 ≈ 𝑘𝑉 𝑐 𝑉 , • Curvas de equilíbrio mais
a etapa limitante é horizontais (K pequeno)
determinada pelo valor de KA: favorecem altas forças
motrizes no transporte V  L

[ ]
1
𝑁 𝐴= (𝐾 𝐴 𝑥−𝑦 )
1 𝐾𝐴
+
𝑘𝑉 𝑐 𝑉 𝑘 𝐿 𝑐 𝐿 Slope= -(kVcV)/(klcL)
𝑦 𝐴𝑏
◦ Se KA<<1, a fase vapor controla: P

1 1
=
𝑘𝑜𝑉 𝑘𝑉 𝑐 𝑉 Slope= m´A c L/cV

◦ Se KA>>1, a fase líquida controla: 𝑦 𝐴𝑖


1 𝐾𝐴 E M
=
𝑘𝑜𝑉 𝑘𝐿 𝑐 𝐿 𝑥 𝐴𝑏 𝑥 𝐴𝑖
Exemplo koV : Absorção de O2 em
água
• Seja o transporte de oxigênio do ar para a água a 1 atm e 298 K,
conhecidos os coeficientes de TM individuais, dados por kX = DX/
0.01 cm, x=L,V.
• (1) Indicar em qual fase a resistência ao TM é mais importante

• (2) Determinar o fluxo através das fases considerando oxigênio


atmosférico e água já contendo fração molar de O2 de 1e-6.

• (3) O que aconteceria de o valor K fosse


Dados:10 x menor? Explicar.
DO2,H2o,L = 2,1e-5 cm2/s
• (4) E se kv fosse 10x maior? DO2,ar,V = 0,23 cm2/s
K = 44000
• (5) E se kL fosse 10x maior?
Solução 1/2
• Etapa limitante
DL 2,10E-05 cm2/s dado
K 4,40E+04 - dado, coeficiente de distribuição
kV = DV/d V 2,30E-01 m/s
kL = DL/d L 2,10E-05 m/s
CV 40,9 mol/m3 densidade do ar a 25 C e 1 atm (g
CL 55556 mol/m3 densidade da água (O2 diluído)
m` = K cV/cL 32,4
koV(kv,kl, m') = 6,48E-07 m/s
kv/kov 3,55E+05 kl/m'/kov 1,00
kv>>kov, logo a resistência ao TM está na outra fase, a fase L.
yAb 2,00E-01 fr molar O2 no ar
yA*=K xAb 4,40E-02 fr molar definição
xAb 1,00E-06 fr molar contorno
kv cv=9,4
kL cL=1,2
27
Solução 2/2
(2) yAb 2,00E-01 fr molar O2 no ar
yA*=K xAb 4,40E-02 fr molar definição
xAb 1,00E-06 fr molar contorno
xA*=yAb/K 4,55E-06 fr molar definição
--> NA 4,1E-06 molA/m2s eq fluxo global
yAi 2,00E-01 fr molar eq fluxo lado vapor
xAi 4,55E-06 fr molar eq fluxo lado liq
(3) Refazendo os cálculos para K menor
K/Kinicial 0,1
K 4.400
NA= 5,2E-05 molA/m2s
NA/NAInicial= 13
Logo, dividindo K por 10 provoca um aumento no fluxo de 13 vezes.
(4) Refazendo os cálculos para kv 10x maior
NA/NAInicial= 1,0E+00
Logo, kv não afeta o fluxo como esperado, pois o controle está na fase líquid
(5) Refazendo os cálculos para kL 10x maior
NA/NAInicial= 1,0E+01
28
Logo, o aumento de kl provoca aumento do fluxo como esperado, pois o con
Resumo 1/2
• Num separador, massa é transportada dentro de uma fase em
direção à interface
◦ Fluxo é ortogonal à interface
◦ Fluxo tem componentes difusivo e convectivo. 𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴 +𝑥 𝐴 𝑁
◦ Para escoamento unimolecular ------------------------->
𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴 /(1− 𝑥 𝐴
◦ Em soluções diluídas a convecção pode ser desprezada
𝑁 𝐴= 𝐽 𝐴
• A área interfacial (a’) é determinada pela 2
fração volumétrica (e) e tamanho das ′ 6 𝜀 m interface
𝑎=
partículas (d) da fase dispersa 𝑑 m3 mistura
• A vazão de componente transportado é obtida
a partir do fluxo e da superfície. 𝑊 𝐴=𝑁 𝐴 ⋅𝑎´ ⋅𝑉𝑜𝑙
Resumo 2/2
𝐷 𝐴𝐵
• Taxa de TM para escoamento dentro de 𝐽 𝐴= Δ 𝑐=𝑘 𝐴 Δ 𝑐
𝛿
uma fase é descrita com modelo de filme. 𝑁 𝐴=𝑘𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝑦 𝐴 − 𝑦 𝐴 )
𝑖

• Tal modelo pode ser estendido para


escoamento através de 2 fases. 𝑁 𝐴=𝑘𝑜𝑉 𝑐 𝑉 ( 𝐾 𝑥 𝐴 − 𝑦 𝐴 )
◦ A força motriz para o fluxo é o afastamento do equilíbrio termodinâmico.
OP III / PQI3402
Transporte de massa e balanços
em um estágio

Parte b
Marcelo Seckler

Textos de apoio: Seader&Henley seções 3.1, 3.6, 3.7


Geankoplis seção 10.4
McCabe, Chap.22, Section “Principles of Absorption”
Balanço de massa em estágio de equilíbrio
• Exemplo:
◦ extração L-L em um estágio, com transporte da fase principal (L) para a
auxiliar (V)

V2, y2 V1, y1

L0, x 0 L1, x 1
Balanço de massa em estágio de equilíbrio
• Conhecidos a alimentação (vazões molares L e V, frações molares x0 e y2) e o
equilíbrio (K), indicados em preto abaixo

• Balanço de massa em torno da fase auxiliar para o componente:


◦ Vy2+NA=Vy1 (1)
V, y2 L, x0
• Balanço de massa no estágio para o componente:
◦ V(y2-y1)=L(x1-x0) (2)
NA
◦ Hipóteses: regime permanente, baixas concentrações,
yi
apenas 1 componente é transportado (não são
necessárias equações para outros componentes) xi
3 equações
• Equilíbrio termodinâmico
3 desconhecidas V, y1 L, x1
◦ y1=K x1 (3) (em azul)
◦ Hipótese: correntes na saída em equilíbrio. O TM se
dá até o equilíbrio, ele não precisa ser calculado.
Balanço de massa em estágio de equilíbrio
• Combinando as equações (2) • A recuperação (R) e a fração
e (3) e rearranjando obtemos não extraída (f) são obtidas de
a saída do estágio: suas definições, considerando
𝑆 𝑦 2 + 𝐾 𝑥 0Útil só em condições transporte do componente de
𝑥1 = específicas, mais fácil interesse de L a V
𝐾 ( 𝑆+1) resolver o balanço
𝑉 𝑦1 Redefinir conforme o
𝑦 1=𝐾 𝑥 1 𝑅≡ objetivo da separação
𝐿 𝑥0 e a direção do fluxo

𝑁𝐴=𝑉 ( 𝑦 2 −𝑦 1 )
𝑓 ≡1 − 𝑅
◦ f = massa não extraída / massa
alimentada = Lx1 / L x0
◦ sendo
𝑆=𝐾𝑉 / 𝐿
S é o fator de stripping • Se fase auxiliar V pura (y2=0):
𝑆 Útil só em condições
𝑅=
1+𝑆 ainda mais específicas 34
Concentrações elevadas
• Usamos frações molares e vazões livres de soluto. Para componentes A,B,C ...:
◦ zA  mol_A / mol_A+B+C...; F  mol_A+B+C+... / S
◦ zA’  mol_A / mol_B+C+...; F’  mol_B+C+... / S
◦ Logo (4)
zA’ = zA/(1-zA) F’= F (1-zA) V’, y’2 L’, x’0
zA=zA‘/(1+zA‘) F = F’ (1+zA’)

• O balanço de massa e o equilíbrio ficam:


NA
◦ V’(y2’-y1’)=L’(x1’-x0’) (5)
yi
◦ y1‘/(1+y1‘) = K x1‘/s(1+x1‘) (6)
xi
◦ Hipóteses:
• apenas o soluto é transportado, logo V’ e L’ V’, y’1 L’, x’1
são iguais na entrada e saída
• regime permanente
• correntes na saída em equilíbrio termodînâmico.
Balanço de massa em estágio com TM:
mistura ideal nas 2 fases (mix-mix)
• Conhecidas variáveis e parâmetros que definem alimentação, TM, equilíbrio e
área interfacial, indicadas em preto abaixo.
V, y1 L, x0
• Balanços de massa p/comp na fase auxiliar e no separador:
◦ Vy2+NA=Vy1 (1)
NA
◦ V(y2-y1)=L(x1-x0) (2)
yi
◦ Hipóteses: regime permanente, baixas concentrações
xi
• Taxa de TM 4 equações
◦ N=J+Nx1=J 4 desconhecidas V, y2 L, x1
(em azul)
◦ N=koV cV (Kx1 - y1) (3)
◦ H: sistema binário, transporte unimolecular, curva de
equilíbrio é uma reta: y=Kx (K independe de x, T, P)
• Interface como antes: A = 6 Vseparador e / d (4)
Balanço de massa em estágio com TM:
mistura ideal nas 2 fases (mix-mix)
• Conhecidas variáveis e parâmetros que definem alimentação, TM, equilíbrio e
área interfacial, indicadas em preto abaixo.
h y x
• Balanços de massa como antes:
h=H
◦ Vy2+NA=Vy1 (1) y=y1
◦ V(y2-y1)=L(x1-x0) (2)
◦ Hipóteses: regime permanente, baixas concentrações
x=x1
h=0
• Taxa de TM unimolecular por difusão sem convecção
◦ N=J+Nx1=J y,x
◦ N=koV cV (Kx1 - y1) (3)
◦ H: sistema binário, transporte unimolecular, curva de
equilíbrio é uma reta: y=Kx (K independe de x, T, P) H: escoamento
• Interface como antes: A = 6 Vseparador e / d (4) mix - mix!
Balanço de massa em estágio com TM:
mistura ideal nas 2 fases (mix-mix)
• Definimos os adimensionais: ◦ Portanto, a composição na saída é
calculada a partir do: desempenho
◦ Number of Transfer Units (NTU)
do transporte de massa (expresso
expressa a efetividade do TM:
pelo NTU); equilíbrio de fases
NTU = A koV cV / V (expresso por S); vazões ( também
◦ Fator de stripping S).

S=KV/L ◦ Estas equações também podem


ser usadas para obter o tamanho
◦ Usando-se essas definições, os do estágio requerido (NTU
balanços de massa e as equações embute A) para uma tarefa
de transporte do estágio (eq 1 a 3) especificada (composição na saída
fornecem: x1 conhecida).
𝑦 2 (1+𝑁𝑇𝑈 ⋅𝑆)+𝑥 0 𝑁𝑇𝑈 𝐾 Útil só em condições
𝑦 1= específicas, mais fácil

𝑁𝑇𝑈(𝑆+1)+1 resolver o balanço


Balanço de massa em estágio com TM:
1 fase em escoamento pistonado: mix-plug
• Exemplo: bandeja para
absorção ou destilação
• Assume-se:
L Número da
◦ Fase L em mistura ideal e V bandeja
pistonado, com TM V
◦ Transporte da fase principal (L) para n+1
a auxiliar (V) de 1 só componente
◦ Correntes diluídas (V1= V2=V, L1=
L2=L), sem efeitos térmicos
n -1
◦ Sistema binário, transporte
unimolecular, sem convecção
◦ Curva de equilíbrio é uma reta:
y=Kx, K independe da composição, T
eP
Mix-plug
◦ Balanço de massa em fatia diferencial da fase auxiliar (V), para o
componente sendo transportado:
Vdy  N AdA
Vdy   koV cV ( Kx1  y )  a ' Across dh 
V L
h=H, yn x0 dy NTU
 ( Kx1  y ) (1)
dh H
h+dh,y+dy
(na fase L, em todo o separador x=x1)
h,y x1

NTU  (a ' Across H )koV cV V 1


h=0, yn+1 x1
NTU – number of transfer units
Mix-plug
◦ Balanço de massa em torno do estágio como um todo (ambas as fases e
altura total), para o componente sendo transportado:
Vy2+Lx0 =Vy1+Lx1 (2)
◦ (2) em (1) para eliminar x1 e integrando de h=0 a h=H
y  y1 h  H NTU
1
 dy   dh c  S ( y2  y1 )  x0 K , S  KV / L
y y 2 c  y h 0 H

(c  y1 )
 ln   NTU
(c  y 2 )

𝐾 (1 − 𝜆)𝑥 0 +(𝑆 − 𝜆 𝑆+ 𝜆) 𝑦 2
𝑦 1=
1+𝑆 − 𝜆 𝑆   exp( NTU )
◦ Isolando x1 em (2):
Útil só em condições
x1=(V/L)(y2 - y1)+ x0 específicas
Simbologia
◦ V, L vazão molar, mol/s
◦ x, y frações molares do componente A nas fases L e V, respec
◦ x', y’ frações molares livres de solvente
◦K coeficiente de distribuição para o componente A, mol/mol
◦ NA fluxo molar do componente A entre as fases
◦ koV coef global transporte de massa base vapor, m/s
◦ cv densidade molar da mistura fase V, mol mist/m3 mist
◦ h, H altura infinitesimal e altura total do contator
◦ a' área de troca por unidade de volume de contator
◦ Across dh volume infinitesimal do contator
◦ NTU number of transfer units, nr. de unidades de transferência
Ambas as fases em escoamento
pistonado: plug-plug
• Estágio com TM Liquido Gás
impuro carregado
• Exemplo: absorção ou extração L-L
L, x0 V, y1
• Operação contínua em
contracorrente.

• Assume-se: dh
◦Correntes diluídas (V1= V2=V, L1= H
L2=L)
◦Apenas um componente é
transportado de V a L
(antes era de L a V!) L, x1
◦Linha de equilíbrio é uma reta V, y2
Gás puro Líquido puro
Texto de Apoio: McCabe, Chap.22, Section “Principles of Absorption”
Plug-plug

V L h y x
yn xn-1
N.dA
h=H
h+dh y+dy xn

h y xn
h=0
yn+1 xn
y,x
Plug-plug
• Balanço de massa para o componente sendo transportado, em
torno de uma fatia diferencial do lado V:
𝑉𝑑𝑦=𝑁 𝐴 𝑑𝐴 ∗
𝑦 = 𝐾 𝑥𝐴
𝐴

𝑉𝑑𝑦= [ ⇌ 𝑘𝑜𝑉 ⇌𝑐 𝑉 ⇌(𝑦 − 𝑦 𝐴 )] ⇌ [ 𝑎⇌ 𝐴𝑐𝑟𝑜𝑠𝑠 𝑑h ]



𝐴 N.dA
• Isolando a altura da coluna
𝑉 h+dh y+dy xn
𝐴 𝑐𝑟𝑜𝑠𝑠 1
𝑑𝑦 = 𝑑h
𝑐𝑉 𝑎 𝑘𝑜𝑉 ( 𝑦 𝐴 − 𝑦 𝐴 )

h y xn
• Integrando sobre o toda a coluna
𝑉
𝑦1 𝐻
𝐴𝑐𝑟𝑜𝑠𝑠 1
∫ ∗
𝑐𝑉 𝑎𝑘𝑜𝑉 𝑦 2 ( y 𝐴 − 𝑦 𝐴)
𝑑𝑦 =∫ 𝑑h
0
Comparação entre tipos de
escoamento
Mix -Mix Plug - Mix Plug - Plug

h y h y h y x
x x

h=H h=H h=H

h=0 h=0 h=0

y,x y,x y,x


Exercício 3.3 – TM em configuração mix-mix

• Uma solução aquosa contendo x0=1% molar de ácido acético


deve ser tratada para recuperar o ácido e evitar sua emissão ao
ambiente. Será usado um estágio de extração L-L do tipo mixer-
settler (isopropil-eter é o solvente).
• Avalie o desempenho em termos do rendimento e da pureza
obtidos. Compare o desempenho do estágio real com um estágio
de equilíbrio. Dados:
◦ Volume do separador 1 m3
◦ Fração volumétrica da fase dispersa 0.3
◦ Diâmetro de bolha 1 mm
◦ Vazões e densidades nas 2 fases: 10 mol/s, 106/18 mol/m3
◦ Concentrações de entrada: x0=0.01 y2=0
◦ Constante de equilíbrio: K=5
◦ Coeficiente de TM em cada filme: kL= kV=10-6 m/s
Solução – TM em configuração mix-mix
• Mix-mix com transporte de massa
0.0076 0.01 h V,y0 L,x0
0.0076 0.0024 h=H
y=y1
0 0.0024
R=0,76

h=0 x=x1
• Mix-mix estágio de equilíbrio
0.0083 0.01 y,x

0.0083 0.0016 Tempo de


0 0.0016 residência = 46
R=0,83 min
Discussão – TM em configuração mix-mix

R(koV)

Ao aumentarmos o NTU, o TM aumenta. Entretanto, a partir de um certo


valor de NTU, o TM não é mais determinante, de forma que não há
aumento adicional na taxa de TM.
Esta tendência pode ser vista tanto a partir da evolução da concentração
na fase principal (x1) quanto da recuperação (R).
Exercício 3.4 – TM em configuração mix-plug
• Avalie o desempenho de uma bandeja para extração
líquido-líquido com escoamentos mix-plug com transporte
de massa e:
(a) compare com um estágio de equilíbrio.
(b) compare com escoamento mix-mix.
• Mesmas condições que o exercício anterior, isto é:
◦ Fração molar de ác. acético na alimentação 0.01
◦ Volume do reator 1 m3
◦ Fração volumétrica da fase dispersa 0.3
◦ Diâmetro de bolha 1 mm
◦ Vazões e densidades nas 2 fases: 10 mol/s, 106/18 mol/m3
◦ Concentrações de entrada: x0=0.01 y2=0
◦ constante de equilíbrio: K=5
◦ Coeficiente de TM em cada filme: kL= kV=10-6 m/s
Stage with one phase mixed and the other in plug flow
Problem
Given a tray for liquid-liquid extraction (flow from L to V) in continuous operation,
evaluate the stage performance and compare to an equilibrium stage.

Given :
reactor area, interface area 2 2 1
Ac   1.5 m a  1800m H  0.15m
flows of both phases (equivalent to 640 kg/h water):

6 6
mol mol 10 3 10 3
V  10 L  10 cV  mol m cL  mol m
s s 18 18

inlet concentrations: x0  0.01 y2  0


equilibrium constant: K  5 1
S  K V L S5

mass transfer coefficient in each film: 6 1 6 1


kL  10 m s kV  10 m s
Solution
cV 1
koV   
m  K m 5 m 1 7 m
cL   koV  1.667 10
 kL kV  s

H cV
NTU  a Ac  koV NTU  1.767   exp(  NTU)   0.171
V

K 1   x0  S  S    y2 3
y1  y1  8.057 10
1  S  S 

V 3
x1   ( y2  y1)  x0 x1  1.943 10
L

y1
Y  V Y  0.806
L x0

Although kL and kV are the same, the equilibrium constant forces a higher resistance
in the liquid phase through a high m value (high K -> high y -> high y-side flux in
relation to x-side.
Equilibrium stage:
(Equilibrium stage is the same as for mix-mix)
 x0  V  y2 
 
x1es 
 L  x1es  1.667 10
3
1 S
y1es  K x1es 3
y1es  8.333 10
x1es
Yes  S Yes  0.833
x0

Yield obtained is close to theoretical. This can be understood from the long residence
time, as shown bellow
Vol 3
Vol  Ac  H Residtime Residtime  5.89  10 s
V
cV
Exemplo mix-plug: solução
• Mix-mix R=0,76 h
0.0076 0.01
h=H
0.0076 0.0024
0 0.0024 y x
• Plug-mix R=0,81
h=0
0.0081 0.01
Perfil ! 0.0019
y,x
0 0.0019

• Estágio de equilíbrio R=0,83


Plug Mix
0.0083 0.01
0.0083 0.0016
0 0.0016
Exercício da lista TM 5.1
unidades
• Deseja-se remover 85% do V kg ar+NO2 /s
NO2 contido numa corrente de L kg gel+NO2l/s
y kg NO2 / kg ar+NO2
ar empregando-se adsorção x kg NO2 / kg gel+NO2
R kg NO2 recuperado/alimentado
em sílica gel num adsorvedor H atm kg/kg
contínuo em mistura ideal. A
corrente a ser tratada tem V, y1 L, x0
vazão de 0,5 kg/s e fração
mássica de NO2 de 0.025. Qual
a vazão da corrente de gel NA
yi
requerida? Assuma que ela é xi
pura na entrada. O sistema
opera a pressão atmosférica.
O NO2 no gel segue a lei de V, y2 L, x1
Henry com HNO2 = 1,05 atm.
55
Solução ver planilha excel
Cascatas: membranas
◦ Unidades em série aumentam ◦ Unidades em série + reciclo para
pureza, mas diminuem obter alta pureza e alta
recuperação recuperação

F 100 L 50 L 25 L12.5
z 0.5 x 0.41 x 0.33 x 0.26
Fz 50 Lx 20.71 Lx 8.28 Lx 3.19
V 12.5
y 0.41 ◦ Unidades em paralelo aumentam
V 25 Vy 5.08 capacidade
y 0.50
V 50 Vy 12.44
y 0.59
Vy 29.29

𝛼𝑥 2𝑥 2𝑥
𝛼=2 ; 𝑦 = = =
1+ 𝑥( 𝛼 −1) 1+ 𝑥 (2 −1) 1+ 𝑥 56
Cascatas: destilação
• Cascatas com duas seções
0.9 0.9
◦ Permitem obter duas correntes
com alta pureza
0.8 0.75
◦ Usadas em destilação
0.7 0.67

0.6 0.58
F
K=1,2
zL=0.5
0.36 0.5

0.12 0.3

0.06 0.1

0.05 0.05

57
Cascatas – método de grupo de Kremser
Hipóteses Corrente cruzada Contra-corrente
N estágios de equilíbrio L, x0 V, y1 L, x0
K, L e V constantes (diluído)
1 só comp. transportado LV 1 1
y2=0 y2 x1
2
2 y3 x2
Co-corrente V
/N , y 0
V y0 ‘0’ x0 L
N-1
N -1
yN xN -1
1
N N

x1 V, yN +1 L, xN
y1 ‘2’ L, xN w
𝑥𝑁 1 xN 1 𝑥𝑁 𝑆− 1
𝑓= = S=KV/L f   𝑓= = 𝑁 +1
𝑥 0 1+𝑆 x0 1  S / N  N 𝑥0 𝑆 −1
58
Texto de apoio para o tema “cascatas”: Seader & Henley seções 5.3 e 5.4.
Exercício 3.5: cascata
◦ Deseja-se extrair p-dioxano de
uma solução aquosa usando-se
benzeno puro como solvente.
Compare os contatos co-corrente,
cruzado e contra corrente para 5
estágios de equilíbrio. Sabe-se:
• Teor de p-dioxano na solução aquosa
e no benzeno são 5% e 0% em massa,
respectivamente
• Vazão de solução aquosa= 4.000 kg/h
• Vazão de solvente= 7.000 kg/h
• O coeficiente de partição para o
dioxano na mistura situa-se entre 1.0
e 1.4 a 25 oC.
• Benzeno e água são mutuamente 59
insolúveis.
Exercício 3.5 - solução
◦ Deseja-se extrair p-dioxano de
uma solução aquosa usando-se
benzeno puro como solvente.
Compare os contatos co-corrente,
cruzado e contra corrente para 5
• Hipóteses
estágios de equilíbrio. Sabe-se: ◦ Apenas p-dioxano é transportado
• Teor de p-dioxano na solução aquosa (solventes são mutuamente
e no benzeno são 5% e 0% em massa, insolúveis)
respectivamente ◦ L e V constantes (no máximo 5%
• Vazão de solução aquosa= 4.000 kg/h de L é transportado, considerado
desprezível)
• Vazão de solvente= 7.000 kg/h
◦ K constante, (variação 1 a 1.4 é
• O coeficiente de partição para o pequena, adotemos 1.2)
dioxano na mistura situa-se entre 1.0
e 1.4 a 25 oC.
◦  Kremser pode ser usado

• Benzeno e água são mutuamente 60


insolúveis.
Exercício 3.5 - solução
• Fase principal = água = L ◦ Co-corrente = 1 estágio
◦ L= 4.000 kg/h f = 1/ (1 +S) =0,322
◦ Contato cruzado, N=5
• Fase auxiliar = benzeno = V
𝑥𝑁 1
◦ V= 7.000 kg/h 𝑓= = =0 , 17
𝑥 0 (1+ 𝑆 /𝑁 ) 𝑁
• x0 = 0.05 kg dioxano / kg (diox
◦ Contato contra-corrente, N=5
+ água)
𝑆−1
• y1 = ? kg dioxano / kg 𝑓 = 𝑁+ 1 =0,013
𝑆 −1
0.5
(diox+benzeno) tipo de contato
0.4 entre as fases:
• f = fração não removida de 0.3
cocorrente
0.2
dioxano cruzado
f

0.1 contra corrente


0
• K = 1.2 = y1/x1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
N (nr estágios) 61
• S = KV/L = 2.1
Resumo
• Estágio com limitação de TM é descrito por balanços de massa +
modelo de 2 filmes.
• Recuperação e pureza no estágio depende da forma de contato:
mix-mix < plug-mix < plug-plug
• Estágios em contra corrente melhor que correntes cruzadas
◦ Para estágio de equilíbrio, K constante, diluído e
alimentação de fase auxiliar pura (y2=0) e
contra-corrente Kremser:
𝑥𝑁 𝑆− 1
𝑓 = = 𝑁 +1
𝑥0 𝑆 − 1

Você também pode gostar