Você está na página 1de 84

TOXINA BOTULÍNICA

Me. Aliny Rocha


TOXINA
BOTULÍNICA
Além da
Estética
A TB é produzida naturalmente
pelo Clostridium botulinum, uma
bacteriá anaerobia,́ gram
positivos que produz oito tipos
sorologicoś de toxina, sendo a
do tipo A a mais potente e por
isto utilizada clinicamente.

3d ribbon model of botulinum neurotoxin serotype A (botox) from PDB 3BTA. Ref.: Lacy, D.B., Tepp, W., Cohen, A.C.,
DasGupta, B.R., Stevens, R.C. (1998) Crystal structure of botulinum neurotoxin type A and implications for toxicity.
Nat.Struct.Biol. 5: 898-902 PMID 9783750
TOXINA BOTULÍNICA
Clostridium
Botulinum
• A Toxina Botulínica tipo A é uma das mais
potentes toxinas bacterianas produzidas
a partir da fermentação da Clostridium
botulinum (Dressler et al., 2005)

• São 8 tipos sorotipos imunologicamente


distintos da TB, sendo sete neurotóxicos A,
B, C 1, D, E, F e G e um não neurotóxico
Google imagens C 2 (Lang, 2004)
“Venenos podem ser empregados como uma forma
HISTÓRIC de destruição da vida ou como agentes de tratamento
de doenças.”

O Claude Bernard, 1885.

Muller (1735-1793) e Justin Kerner (1786-1862)


na Alemanha descrevem a doença botulismo.

1895: Prof. E. van Ermangem – Bélgica – isola


o Clostridium botulinum após 34 casos de paralisia
com três mortes.

Início de 1900 um grande surto de botulismo nos


EUA, destruiu a indústria de alimentos enlatados.
HISTÓRICO
1920 - Dr. Herman Sommer -
Universidade na C alifórnia - isola a
neurotoxina.

1943 – Durante a II Guerra Mundial - Risco de


armas biológicas (botulismo).

1944 - Dr. Edward J. Schantz e Dr. Erik A.


Johnson se juntam ao grupo de Fort Detrick
para pesquisar botulismo.

1946 - Dr. Edward J. Schantz e Dr. Erik A. Johnson


em associação com o Dr. C arl Lamanna,
desenvolvem e purificam a toxina na forma
cristalina.
HISTÓRICO
Final dos aos 60, início dos 70, Dr. Alan B. Scott
inicia pesquisa no tratamento do estrabismo.

1977-1978 - Dr. Alan B. Scott inicia experimentos em


humanos ligado à Universidade de Winconsin e
junto com Dr. Schantz.

1979 - Dr. Schantz prepara a toxina cristalina do


tipo A e
submete ao Food and Drug Administration (FDA).

1989- a toxina botulínica do tipo A é aprovada pelo


FDA como segura e eficiente para o tratamento dos
distúrbios do movimento.
HISTÓRICO
1990 o consenso do National Institutes of Health incluiu
a toxina botulínica na lista de medicamentos
seguros e eficientes.

No ano 2000 a TBA, passou a ser comercializada com a


marca Botox®, foi aprovada pela ANVISA (rugas
dinâmicas).

A partir de 2003 outras marcas do produto também


foram aprovadas.
TOXINA
BOTULÍNICA

GOOGLE IMAGENS
INDICAÇÕES
A TB é utilizada para:
- redução das linhas
faciais
hipercinéticas;
- sorriso gengival;
- hipertrofia muscular;
- Entre outras.
GOOGLE IMAGENS

A principal aplicação é
voltada para uso
terapêutico.
CONTRAINDICAÇÕES

A contraindicações da TxB podem ser absolutas e


ou relativas:

- Gestantes e la ctantes;
- Crianças;
- Indivíduos com sensibilidade ou alergias
componentes
aos da TxB e/ou a seus
(albumina humana, albumina excipientes
succinato de sódio); bovina, lactose,
- Pacientes que fizeram uso recente da TxB
(menos
- de 90 dias);
Transtornos que
enfraquecimento
musculares muscular envolvem
recorrente e
progressivo (mistenias e esclerose lateral
amiotrófica);
- Infecções ativas presentes nos locais de
aplicação
(herpes simples, acne com pústulas);

(Klein, 2004; Barbosa & Barbosa,


2017)
CONTRAINDICAÇÕES

A contraindicações da TxB podem ser absolutas e


ou relativas:

- Dermatoses ativas na área de tratamento


(psoríase e eczema);
- C irurgias recentes no local da punção;
- Sangramento anormal (trombocitopenia, uso de
anticoagulantes);
- Incapacidade de contrair voluntariamente os
músculos da área de tratamento no período pré-
tratamento;

(Klein, 2004; Barbosa & Barbosa,


2017)
CONTRAINDICAÇÕES

A contraindicações da TxB podem ser absolutas


e ou relativas:

- Pacientes que fazem uso de fármacos que


inibem a contração neuromuscular
(aminoglicosídeos, penicilina, quinina,
bloqueadores do canal de cálcio) e ou atuam
sobre a transmissão neuromuscular (bloqueadores
do canal de sódio e cálcio), visto que podem
potencializar ou diminuir a aca o da TxB.

(Klein, 2004; Barbosa & Barbosa,


2017)
COMPOSIÇÃO
&
APRESENTAÇÃO
A molécula de TxB é formada por uma
parte ativa, denominada de núcleo, e
por excipientes. O núcleo da TxB é
formado por um peptídeo simples de
150 kDa (kilodaltons) composto por
uma cadeia pesada (100kDa) e por
uma cadeia leve (50kDa) ligadas entre
si por uma ponte dissulfeto e
acompanhadas de uma molécula de
zinco.

C olhado et al.,
2009
COMPOSIÇÃO
&
APRESENTAÇÃO
O conteúdo de proteínas auxiliares podem variar
de acordo com o fabricante, o que influencia na
farmacocinética e imunigenic idade da TxB. Nos
EUA a FDA designou novos nomes para as TxBs
aprovadas para comercialização (Walter & Dayan,
GOOGLE IMAGENS
2014), entre eles:

- Botox (Bont-A; Allergan):


OnabotulinumtoxinaA
- Dysport (Bont-A;
Ipsen):
AbobotulinumtoxinA
- Xeomin (Bont-A; Merz
Pharma)
IncobotulinumtoxinA
RECONSTITUIÇÃO

Comercialmente, a TxB-A é
RECONSTITUIÇÃO: consiste
um
em retornar um
agente biológico cristalino medicamento da forma de
e estável, liofilizado, pó (liofilizados), para forma
laboratorialmente é líquida através do soro
associada
fisiológico, ate que se
à albumina humana. Elas
obtenha o medicamento
são utilizadas após a
para uso.
RECONSTITUIÇÃO.

(Dressler & Bigalke,


2016)
RECONSTITUIÇÃO
É importante ter um veículo que dissocie a
molécula de TxB em duas partes : o
excipiente protetor proteico e a parte ativa
que é a molécula da TxB propriamente dita.

O veículo deve apresentar pH ácido e deve


ser salino

SORO
FISIOLÓGICO
Google imagens

Eisele et al., 2011; Pickett et al.,


2008
RECONSTITUIÇÃO
Para fins didáticos abordaremos
protocolos de reconstituição de
duas marcas:

BOTOX

Dysport

Google imagens
RECONSTITUIÇÃ
O
Lista de
Materiais
01 frasco de TxB ;
01 seringa Luer Locke de 5mL;
01 seringa de resíduo zero de 1mL;
01 agulha desca rtável 13X0,45mm –
26G; 01 agulha hipodérmic a 25X07mm
– 20G;
01 flaconete de 10mL de soro
fisiológico (NaCl) estéril 0,9%

Google imagens
RECONSTITUIÇÃO
•Verificar as c o nd iç õ e s de
tra nsp o rte e a rma ze na me nto d o
Dysport;
•Temperatura deve ser c h e c a d a no
recebimento;
•Sempre obter o fármaco d e
empresas certificadas.
Abertura caixa
Remoção do lacre
Assepsia do frasco com
clorexidina 2% ou álcool 70%
Dysport 500 - 2ml - 200 unidades
Dysport 300 - 1,2 ml - 120unidades

Dysport 500 - 4ml - 200 unidades


Dysport 300 - 2,4 ml - 120 unidades

2 ml - Dysport 500 - RECONSTITUIÇÃO SECA


Soro injetável
estéril
A cada marca da seringa de 30 e 50 - 1
unidade
A cada marca da seringa de 100 - 2 unidade
Reconstituição SECA

A cada marca da seringa de 30 e 50 - 0,5 unidade


A cada marca da seringa de 100 - 1 unidade

Reconstituição TRADICIONAL
A cada marca da seringa de 30 e 50 - 1unidade
Reconstituição
A cada marca da seringa de 100 - 2 unidade SECA

Unidades americanas
1
Equivalência
2,5
Unidades speywood
A cada marca da seringa de 30 e 50 - 0,5 unidade
Reconstituição
TRADICIONAL
A cada marca da seringa de 100 - 1unidade
Posicione a agulha próximo a fenda da
borracha existente no frasco.
Dispense o soro fisiológico
lentamente

*DYSPORT não possui vácuo, mas sim um


diferencial do gradiente de pressão
Dispense o soro fi siológico

lentamente

*DYSPORT não possui vácuo, mas sim um


diferencial do gradiente depressão
Dispense o soro fisiológico
lentamente

*DYSPORT não possui vácuo, mas sim um


diferencial do gradiente de pressão
Remova a seringa
Gire vagarosamente ofrasco.
TxB pronta para uso

*Armazenamento antes e depois


da reconstituição em
temperatura
2a 8graus.
Bula
FONTE: BULA
DOSAGEM
A aplicação da TxB deve ser feita
com seringas de resíduo zero de 1ml
com agulha descartável de
13x0,45mm – 26G.

As seringas de 1mL usualmente são


numeradas e tracejadas, contendo
de 50 a 100 traços. É importante que
o operador tenha conhecimento da
quantidade de TxB presente em
cada traço e possa utilizá-los
durante a aplicação.

Barbosa &
Google imagens
Barbosa,2017
Equivalência Volumétrica entre as Toxinas Botulínicas

Dysport Google imagens Botox


500U 200U

2mL de soro
fisiológico
Cada traço da seringa de 100 Cada traço da seringa de 100
(1mL)
= 5U de (1mL)
= 2U de
Dysport
Cada traço da seringa de 30 (0,3) ou Botox
Cada traço da seringa de 30 (0,3) ou
50
(0,5) = 2,5U de 50
(0,5) = 1U de
Dysport Botox
Equivalência
Volumétrica
entre as
Toxinas
Botulínicas

Equivalência de dose e halo entre


DYSPORT e BOTOX, estabelecida a
relação volumétrica de:
1U de Botox para 2,5U de
Dysport.

Germani,
2020
01U = 2,5U

Google imagens

01U todas Toxinas (unidades americanas) = 2,5U Dysport


(spewood)
EMBORA AMBAS AS MARCAS COMERCIAIS
SEJAM TxB-A, JAMAIS DEVEMOS MISTURAR
TOXINAS DE MARCAS DIFERENTES EM UMA
MESMA SERINGA.
Conservação
A TxB pode ser armazenada
no congelador antes da
reconstituição, com
exceção da marca Xeomin
que deve ser mantida em
temperatura ambiente.
Após a reconstituição
deverá ser armazenada no
refrigerador em
temperatuta de 2℃ a 8℃
por até 24 horas (Dysport e
Xeomin) e até 72 horas
(Botox).

(BARBOSA & BARBOSA, Google


imagens
Conservação
Quando a toxina não for toda
utilizada em um paciente, o
restante deverá ser mantido no
frasco e utilizado em outro
procedimento, desde que não
ultrapasse o prazo de
acondicionamento do produto
na geladeira. Cada marca
comercial tem a sua
especificidade, o ideal é a leitura
detalhada da bula.

(BARBOSA & BARBOSA,


2017)

Google imagens
FONTE: BULA
Mecanismo de Ação Neuromuscular

As TxB são injetadas localmente,


devem ter ação local e produzir
efeitos anticolinérgicos duradouros.
Mecanismo de Ação (MATACK & LACKOVIC, 2014; MATAK et al.,
2019)
Neuromuscular A TxB basicamente inibe a
liberação da acetilcolina nos
terminais nervosos motores
levando a uma diminuição da
contração muscular.
(AOKI,
2005)
Mecanismo de Ação
Neuromuscular

A molécula da TxB é
composta por uma cadeia
proteica leve (50 kDa) e
pesada (100 kDa).

Colhado et al.;
2009
Esquema da estrutura e da atividade ao nível de membrana das toxinas
botulínicas

Mecanismo de
Ação
Neuromuscula
r
Fonte; Sposito, 2004, p. 9.

A cadeia pesada é responsável pela internalização da TxB nas terminações colinérgicas pré-
sinápticas,e a cadeia leve é responsável pelos efeitos neurotóxicos, ou seja, é a responsável por
clivar as proteínas que compõem o complexo proteico SNARE (Soluble N-Ethylmaleimide-Sensitive
Factor Attachment Protein Receptor). Impedindo a exocitose dos neuritransmissores (acetilcolina)
contidos na vesículas pré-sinápticas nas terminações nervosas (Purves, 2012; Matak et al., 2016;
Posito,2009).
A inibição da liberação de acetilcolina pela TxB
ocorre em um processo de múltiplas etapas (Setler,
2002; Dressler et al., 2005)

Mecanismo de Ação
1 ETAPA: INTERNALIZAÇÃO DA
Neuromuscular MOLÉCULA

Inicialmente a cadeia pesada da TxB liga-se aos


receptores da membrana pré-sináptica do terminal
nervoso motor de maneira irreversível. Esses
receptores pré-sinápticos são responsáveis pela
endocitose da TxB.
2 ETAPA: SEGMENTAÇÃO DA MOLÉCULA: Após a internalização da
TxB, a mesma é segmentada em duas cadeias pelipetídias (pesada e
leve) por proteases presentes no terminal nervosa motor.

Mecanismo de Ação 3 ETAPA: CLIVAGEM DA SNARE: Após a segmentação, a cadeia leve

Neuromuscular é translocada através da membrana da vesícula endocítica para


dentro do cytosol e se liga com alta especificidade ao complex
SNARE.

4 ETAPA: INIBIÇÃO DA LIBERAÇÃO DE ACETILCOLINA: A clivagem do


complexo SNARE previne a ancoragem da vesícula sináptica na
superfície interna da membrana cellular, resultando assim no
bloqueio da fusão da vesícula pré-sináptica, impedindo a liberação
de acetilcolina, induzindo paralisia nas fibras musculares.
Mecanismo de Ação Dependendo da marca de TxB, o
efeito
Neuromuscular paralisante no músculo tem início após
48 ou 72 horas, atingindo seu efeito
máximo entre 14 e 21 dias após a
aplicação e perdurando até por 6
meses (média de 3 a 4 meses), quando
há o brotamento de novas
terminações nervosas e o
restabelecimento(total ou parcial) da
contração muscular.
Efeitos Adversos
Os
Os efeitos adversos podem existir MAS SÃO TEMPORÁRIOS. São eles:

-Pequeno sangramento e edema no local da aplicação;


-Perda de expressão;
-Assimetria;
-Ptose palpebral;
-Cefaleia transitória.

Gadhia, K.; Walmsley, A.D. Facial aesthetic: is botulinum toxin treatment effective and safe? A systematic review of randomized controlled trials. British Dental Journal, 2009.
EFEITOS ADVERSOS DA
TOXINA BOTULÍNICA

•Os riscos são reduzidos se


forem respeitadas
as recomendações
preconizadas,
técnica c orreta E
PRINCIPALMENTE
c onhecimento da anatomia
DA FACE (GHADIA, 2009).
APLICAÇÃO DA TOXINA
BOTULÍNICA
APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA

TOXINA BOTULÍNICA X ESTÉTICA FACIAL

A eliminação de rugas da face é a principal e mais procurada forma de aplicação da


toxina botulínica.

O uso da toxina botulínica é uma alternativa acessível à cirurgia, de baixo custo.

Fonte: Google imagens

Gadhia, K.; Walmsley, A.D. Facial aesthetic: is botulinum toxin treatment effective and safe? A systematic review of randomized controlled trials. British Dental Journal, 2009.
APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA

TOXINA BOTULÍNICA X ESTÉTICA FACIAL

A TOXINA É COMUMENTE APLICADA NA REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO.

- NA LINHAS HORIZONTAIS DA TESTA;


- LINHAS GLABELARES;
- LINHAS LATERAIS (PÉS DE GALINHA);
- LÁBIOS;
- MÚSCULO PLATISMA NO PESCOÇO.

Gadhia, K.; Walmsley, A.D. Facial aesthetic: is botulinum toxin treatment effective and safe? A systematic review of randomized controlled trials. British Dental Journal, 2009.
Fonte: Google imagens

APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA

TOXINA BOTULÍNICA X
ESTÉTICA FACIAL

1. Linhas glabelares.
2. Rugas da fronte.
3. Orbicular dos (pés de
olhos galinha).
4. Mento.
5. Rugas periorais (código de
barras).
6. Rugas do nariz.

Gadhia, K.; Walmsley, A.D. Facial aesthetic: is botulinum toxin treatment effective and safe? A
systematic review of randomized controlled trials. British Dental Journal, 2009.
Fonte: Google imagens

R UGA S
DINÂ MIC A S

X R UGA S
E S TÁT I C A S
DIREÇÃO
M OV I M E NTAÇ ÃO
D O S MUSCULOS DA
FACE
MÚSCULOS
DA FACE
APLICAÇÃO DA
TOXINA
BOTULÍNICA
MÚSCULOS
FRONTAIS
• ORIGEM: Não possui inserções ósseas. Suas fibras são continuas com as
do M. Procero, Corrugador e Orbicular do olho.
• INSERÇÃO: Gálea Aponeurótica.
• INVERVAÇÃO: Ramos Temporais.
• AÇÃO: Trabalhando com o ventre occipital, traciona para tras o couro
cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo
isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou ambos os lados.
MARCA R PRIMEIRO OS
PONTOS EXTE
2cm 2cm RNOS;

● MULHERES: 3 PONTOS INIC


AIS

●2 C M D E MARGEM
DE S E G U R A N ÇA DO REBORDO
ORBITAL
MARCA R PRIMEIRO OS
PONTOS EXTE
2cm 2cm RNOS;

● MULHERES: 3 PONTOS INIC


AIS

●2 C M D E MARGEM
DE S E G U R A N ÇA DO REBORDO
ORBITAL
MARCA R PRIMEIRO OS
PONTOS EXTE
2cm 2cm RNOS;

● HOMENS : 5 PONTOS
INICIAIS

● 2 CM DE M A R G E M DE S
EGURANÇA DO REBORDO
ORBITAL
PONTOS FRONTAIS
SOBRANCELHAS
MUITO ELEVADAS

● O F AS C Í C UL O T E M P OR AL DO M ÚS C UL O F R ONT AL
E L E VA A S O B R A N C E L H A .

● A P ORÇ ÃO LATERAL DO ORB ICULAR DOS O LHOS É D


E P R E S S O R DA C AU DA DA
SO B RA N C E L H A .

●P A R A A B A I X A R A S S O B R A N C E L H A S
A R Q U E A D A S , A P L I C A - S E 1 U OU 2 U EM C A D A P O
NTO.
PARA
ARQUEAR AS
SOBRANCELHAS
1u

M A G I CP O I N T

AO F I N A L DA S O B R A N C E L H A A P L I C A - S E 1 U ,
AGULHA MUITO SUPERFICIAL (APENA
S O
BISEL DA AGULHA.

ÁREA DE RISCO
REGIÃO DA GLABELA

MÚSCULO PRÓCERO E
CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO
PRÓCER
O
• Esse músculo juntamente com o M. Corrugador do supercílio puxa a
parte do meio da sobrancelha, causando rugas transversais profundas
sobre o nariz.
• SEMPRE ENTRAR COM A AGULHA DE LADO, EM TODOS OS PONTOS.
CORRUGADOR DO
SUPERCÍLIO
• ORIGEM: Extremidade do arco superciliar.
• INSERÇÃO: Superfície profunda da pele.
• INERVAÇÃO: Ramos temporal e zigomático do nervo facial.
• AÇÃO: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produz rugas
verticais na fronte. Músculos de expressão de raiva.
CORRUGADOR D O
SUPERCÍ L I O
Esse músculo juntamente com o M. Prócero, atrai a parte
do meio das sobrancelhas, causando linhas de expressão
profunda sobre a raiz do nariz.
GLABE
LA
FAZ A PINÇA GROSSA NO
MUSCULO CORRUGADOR,
DESENHA O MUSCULO.
CORRUGADOR= 2 A 3U POR
PONTO.

PRÓCERO= 2U POR PONTO


EFEITOS ADVERSOS DA GLABELA

PTOSE PALPEBRAL
PTOSE
PALPEBRAL
Evite:
• A injeção no meio da pálpebra superior pois pode difundir a toxina ao M.
Levantador da pálpebra causando a ptose.
• A injeção na região medial da pálpebra inferior pois pode difundir a
toxina ao M. Obliquo reto ou ainda causar perturbações funcionais nas
glândulas lacrimais.
PTOSE
PALPEBRAL
• Ptose da palpebra superior causada pela migração
da toxina injetada no septo orbital que afeta o
elevador da pálpebra superior;

• Aparece de 7 a 14 dias após a aplicação e


geralmente dura de 2 a 4 semanas e possui um
efeito de uma paralisia muito forte.

Fonte: Google imagens


REGIÃO ORBICULAR
DO OLHO
•N O M US CU LO O R B ICULAR , 3 O U 4 P
O N T O S DE C A D A L A D O , A 1 CM A 1 , 5 C M
DO LI M ITE DA O RB I T
A.

•APL ICAÇÃO MUITO S U P E R F I C IA L ;

•DOSE POR PONTO 2U OU 1U.


MÚSCULO
NASAL
• ORIGEM: Porção transversal – maxila, acima e lateralmente à faixa
incisiva.
• Porção Alar: asa do nariz
• INSERÇÃO: Ramos bucais do nervo facial.
• AÇÃO: Dilatação do nariz.
MÚSCULO NASAL

• Esse músculo é divido em parte SUPERIOR e INFERIOR.


• SUPERIOR: amplia as cavidades nasais e dilata a narina.
• INFERIOR: estrutura a narina e abaixa levemente a ponta do nariz.
• APLICAÇÃO NO MÚSCULO NASAL, 1
A
2 PONTOS, PLANO SUPERFICIA
L;

• D O S E S POR P O N T O : 2 U
DEPRESSOR DO ÂNGULO
DA BOCA
• ORIGEM: Linha oblíqua da mandíbula.
• INSERÇÃO: Ângulo da boca.
• INERVAÇÃO: Ramos mandibular e bucal do nervo facial.
• AÇÃO: Deprime o ângulo da boca (sorriso com apstecto triste)
D E P R E S S O R D O A N G U LO
DABOCA

2U
SORRISO
GENGIVAL
• Músculo Zigomático Menos
• Músculo Levantador do Lábio Superior
• Músculo da Asa do nariz e Levantador do Lábio Superior
SORRISO G E N GI V A L

KUHN-DALL'MAGRO, Alessandra et al. Tratamento do sorriso gengival


com toxina botulínica tipo A: relato de casoTreatment of gummy
smile using botulinum toxin type A: case report. RFO UPF [online].
2015, vol.20, n.1, pp. 81-87. ISSN 1413-4012.
2u

SORRISO
G E N GI VA L
BRUXISM
O
Um ensaio clínico randomizado com
12 adultos comparou a eficácia das
toxinas botulínicas com placebo na
o redução da eventos de
frequência
bruxismo. O deeletromiograma (EMG)
mostrou maior redução no grupo da TB
do que no grupo placebo.

Lee SJ, McCall WD Jr, Kim YK et al. Effect of botulinum toxin injection on nocturnal bruxism: a randomised controlled trial. Am J
Phys Med Rehabil 2009 89: 16–23.
TOXINA
BOTULÍNICA
TEMPORAL E
MASSETER
A P L I C AÇ ÃO TOX I N A
B OT U L Í N I C A TEMPORAL
E MASSETER

MÚSCULO DOSE PONTOS INJEÇÃO


TEMPORAL 5U CADA 2 OU 3 INTRAMUSCULAR
TOTAL PROFUNDA
10U
MASSETER COM DOR SEM 10U CADA 2 INTRAMUSCULAR
HIOERTROFIA TOTAL PROFUNDA
20U
MASSETER COM 20U CADA 2 OU 3 INTRAMUSCULAR
HIPERTROFIA E/OU TOTAL 40U PROFUNDA
BRUXISMO COM OU SEM
DOR
PA R A DIMINUIR A AÇÃO DA TOXINA, O IDEAL É RADIOFREQUÊNCI
A
.
N Ã O É I N T E R E S S A N T E F A Z E R R A D I O F R E Q U Ê N C I AN A T E S TA ( 1 / 3 S U P E R I O R ) E M
PA C I E N T E S QUE USAM TOXINA E NÃO QUEREM PERDER O
EFEITO.

Você também pode gostar