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AULA:

CARTOGRAFIA TEMÁTICA

Profa. Adryane Gorayeb

Fontes:
Paulo Duarte Araújo. Cartografia Temática. Editora da UFSC, 1991.
Publicações técnicas: DSG-Exército, IBGE.
Artigos diversos: Revista Mercator, Revista Confins, Revista da Anpege.
Erwin Raisz Cartografia Geral. Editora Científica, 1969.
Macello Martinelli. Cartografia Temática. Contexto, 1991.
Os mapas temáticos, na sua multiplicidade, muitas vezes são considerados
como objetos geográficos, ao mesmo tempo em que o geógrafo é tido como
o especialista mais competente para esta tarefa.
Na realidade, os mapas temáticos interessam à geografia, a medida que não
só abordam conjugadamente um mesmo território, como também o
consideram em diferentes escalas.
A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

► As representações gráficas fazem parte do


sistema de sinais que o ser humano construiu
para se comunicar com os outros, compostas
por uma linguagem gráfica bidimensional,
atemporal, destinada à vista.
► Tem supremacia sobre as demais pois demanda
apenas um instante de percepção.
A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

► Uma representação gráfica que inscrevemos no


plano e que chama a atenção de quem a olha
pode assumir três significados distintos em
relação ao plano: ponto, linha superfície.
► As variações assumidas são chamadas de
variáveis visuais: tamanho, valor,
granulação, cor, orientação e forma.
VARIÁVEIS VISUAIS
1 - TAMANHO 4 - ORIENTAÇÃO

2 - VALOR 5 - FORMA

3 - GRANULAÇÃO 6 - COR

Variáveis da Imagem: Tamanho e valor (constroem a imagem)


Variáveis de Separação: Granulação, cor, orientação e forma (separam os elementos)
Transecta E-W, do Pacífico à borda
oeste da Bacia do Paraná, onde é
evidente conexão da Bacia do
Pantanal com a Bacia do Chaco
(modificado de Ussami et al., 1999)
As cores e os mapas
► Como reflexos de ondas de luz, as cores
exercem grande influência sobre as pessoas,
provocando diversas reações emocionais e
fisiológicas, tais como: apetite, inapetência,
ódio, excitamento, relaxamento, etc.
► Juntamente com os símbolos, traços e letras, as
cores fazem parte dos mapas, devendo ajudar
para uma composição harmoniosa de todos os
seus elementos, não podendo, portanto,
aparecer aleatoriamente, sem respeitar, ao
menos, o bom senso e algumas regras básicas.
Cores Primárias
► Todas as cores que impressionam nossas vistas
são obtidas pela combinação do
azul amarelo vermelho
► São aquelas encontradas “puras” na natureza,
não podendo se obtidas pela mistura de outras.
Cores Secundárias
► São cores que misturando-se às cores primárias
em quantidades iguais, duas a duas, dão origem
às cores: laranja, verde, violeta etc.
Cores Terciárias
► Damistura das cores primárias com as
secundárias, em partes iguais, surgem as
CORES TERCIÁRIAS: abóbora, púrpura, anil,
turqueza, limão, etc.
Círculo Cromático
Círculo Cromático
VARIÁVEIS VISUAIS

► Estas seis variáveis visuais mais as duas dimensões do


plano, portanto num total de oito, têm propriedades
perceptivas que toda transcrição gráfica deve levar em
conta para traduzir adequadamente as três relações
fundamentais entre objetos:

1. Relações de similaridade/ diversidade (≠)


2. Relações de Ordem (O)
3. Relações de Proporcionalidade (Q)
TIPOS DE PERCEPÇÃO
1. Percepção DISSOCIATIVA (≡): quando os elementos no mapa
ficam agrupados de acordo com determinadas características
distintas.
distintas
2. Percepção ASSOCIATIVA (≡): quando os elementos no mapa
ficam agrupados de acordo com determinadas características
comuns.
3. Percepção SELETIVA (≠): quando a intenção é mostrar a
distinção dos elementos entre si.
4. Percepção ORDENADA (O): quando a representação expressa
uma hierarquia ou uma ordem dos elementos.
elementos
5. Percepção QUANTITATIVA (Q): a relação de proporção é
imediata.
Propriedades
perceptivas
VARIÁVEIS VISUAIS
-Da imagem: tamanho, valor
-Da separação: cor, orientação
MODOS DE IMPLANTAÇÃO
Linear, zonal
PROPRIEDADES PERCEPTIVAS
Seletiva
VARIÁVEIS VISUAIS
-Da imagem: tamanho
-Da separação: cor, forma
MODOS DE IMPLANTAÇÃO
Linear, zonal, pontual
PROPRIEDADES PERCEPTIVAS
Associativa
VARIÁVEIS VISUAIS
-Da imagem: tamanho
-Da separação: cor, forma
MODOS DE IMPLANTAÇÃO
Linear, zonal
PROPRIEDADES PERCEPTIVAS
Seletiva
VARIÁVEIS VISUAIS
-Da imagem: tamanho, valor
-Da separação: cor, forma, granulação
MODOS DE IMPLANTAÇÃO
Linear, zonal, pontual
PROPRIEDADES PERCEPTIVAS
Seletiva, associativa
VARIÁVEIS VISUAIS
-Da imagem: tamanho, valor
-Da separação: cor, forma
MODOS DE IMPLANTAÇÃO
Linear, zonal
PROPRIEDADES PERCEPTIVAS
Seletiva, associativa, quantitativa
VARIÁVEIS VISUAIS
-Da imagem: tamanho, valor
-Da separação: cor, granulação
MODOS DE IMPLANTAÇÃO
Zonal
PROPRIEDADES PERCEPTIVAS
Ordenada, quantitativa
MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO DA
CARTOGRAFIA TEMÁTICA
►A manifestação dos fenômenos pode se dar em
forma pontual, linear ou zonal.
► Diante dessas manifestações, podemos fazer
uma abordagem qualitativa (classificatória ou
binária), ordenada ou quantitativa.
► Podemos empreender uma apreciação do ponto
de vista estático ou dinâmico.
TIPOS DE REPRESENTAÇÃO
1. Representações qualitativas

2. Representações ordenadas

3. Representações quantitativas

4. Representações dinâmicas

5. Cartografia de Síntese
1. Representações qualitativas

► Também dito como representações topológicas,


leva-se em conta, principalmente, a diversidade
entre objetos, os quais se diferencial pela sua
natureza, tipo, podendo sugerir uma
classificação estritamente qualitativa.
2. Representações ordenadas

► As representações ordenadas são indicadas


quando as categorias dos fenômenos se
inscrevem numa sequência única e
universalmente admitida.
► A relação entre os objetos é de ordem, definem-
se, assim, as hierarquias.
3. Representações quantitativas

► As representações quantitativas são


empregadas para evidenciar a relação de
proporcionalidade entre os objetos (B é quatro
vezes maior que A).
► Esta relação deve ser transcrita por relações
visuais da mesma natureza.
► A única variação visual que transcreve
corretamente esta noção é o TAMANHO.
3.1 Método de Manifestação Pontual
3.2 Método de Manifestação Zonal:
método dos pontos de contagem
3.2 Método de Manifestação Zonal:
método das figuras geométricas proporcionais
3.2 Método de Manifestação Zonal:
método coroplético

Utiliza-se diagrama de
dispersão e não cores,
como é o mais comum.
3.2 Método de Manifestação Zonal:
método isarítmico
4. Representações dinâmicas

► O dinamismo dos fenômenos pode ser apreciado no


tempo (se traduz pelas variações quantitativas ou pelas
transformações dos estados de um fenômeno, que se
sucedem no tempo para um mesmo lugar) e no espaço
(o fenômeno se manifesta através de um movimento,
deslocando certa quantidade de elementos através de
certo percurso, dotado de certo sentido e direção,
empregando para isso, um certo tempo).

►É impossível dissociar o tempo do espaço!


Retração espaço-temporal da vegetação nativa 1950 - 1988
5. A cartografia de síntese
Resumo
► Existem quatro regras básicas para a
representação temática, que são:
1. Um fenômeno se traduz por um sinal, e um só.
Significa dizer que um fenômeno, num mesmo
mapa, não poderá ser mostrado através de dois
ou mais sinais
2. Um valor forte ou fraco se traduz por um
sinal forte ou fraco respectivamente.
Resumo
3. As variações qualitativas se traduzem pela
variação da forma dos sinais.

4. As variações quantitativas se traduzem pela


variação do tamanho dos sinais.
Para que haja uma boa comunicação, o
destinatário deve ser capaz de perceber
os signos, captar os significantes e
entender os significados.

Paulo Araújo Duarte


Laboratório de Cartografia Digital – UFC

Coordenadora: Profa. Adryane Gorayeb

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