Você está na página 1de 189

Máquinas Auxiliares

• Esta cadeira visa dotar o estudante com conhecimentos


teóricos e práticos para a operação correcta e segura
das diversas máquinas e sistemas auxiliares existentes
a bordo de navios bem como industria no geral.

• A operação correcta é de capital importância para a


segurança no trabalho, longevidade dos equipamentos e
redução dos custos de manutenção dos mesmo.

• O estudante deverá ser capaz de citar, definir, distinguir e


classificar cada uma das máquinas auxiliares, bem como
conhecer a sua função ou finalidade, para além da sua
manutenção e cuidados gerais a observar na condução.
MÁQUINAS AUXILIARES, GENERALIDADES
Ao entrantrar pela primeira vez na casa de máquinas de um navio, o
Maquinista encontra:
 Conduta e conexões de diferentes tipos, com a finalidade de transportar
diversos fluidos a temperaturas e pressões diferentes
 Bombas inter-comunicadas por encanamentos, filtros e válvulas que vão
por cima e por baixo do estrado da casa de máquinas;
 Uma bomba a executar várias funções;
 Tanques de duplo fundo;
 sistemas de esgoto do navio serem controlados a partir da casa de
máquina;
Compressores de ar e frigorificos, de diferentes tipos entre outros
equipamentos.
MÁQUINAS AUXILOIARES, GENERALIDADES

 A primeira tarefa: identificar a função de cada válvula e bombas, a serem


utilizadas para bombear fluidos dos diversos compartimentos,
Seguir cada encanamento, esboçar o sistema de encanamentos e estudá-lo,
para que não recorra a placa de sinalização sempre que queira usar.

A máquina marítima propulsora


 funciona em diferentes ângulos;

 condições de tempo adversas;

 velocidades variáveis, avante e a ré.

Exige que os encanamentos do sistema de arrefecimento e de combustível


estejam projectados para que a aspiração da bomba não fique descoberta
devido ao balanceamento do navio.
FUNÇÃO DE MÁQUINAS AUXILIARES

 Manutenção do ciclo de operações que garantam o


funcionamento contínuo da máquina principal (ex: sistemas
do MCI);
 Utilização da energia produzida pela máquina principal para
propulsar o navio ( ex: sistema propulsor, servomotor);

 Conservação do navio livre de infiltrações e regulação de


água de lastro nos tanques de lastro

 Atendimento das necessidades doméstica;

 Maneio de carga (máquinas de convéns)

 Garantir a segurança do navio


Sistema de encanamentos
Sistema de encanamentos ou tubulações- conjunto de tubos, uniões ou
conexões, válvulas e acessórios que forma uma linha para condução de
fluídos
Encanamentos marítimos estão sujeitos a normas Governamentais e das
sociedades classificadoras com objectivo de garantir a segurança da vida
humana no mar, confiabilidade e operacionalidade da instalação. Após a
montagem, são submetidos a testes de pressão, as uniões soldadas são
inspeccionadas para verificar a segurança e estanquicidade. A substituição
de qualquer elemento deve ser feita por outro do mesmo padrão ou
qualidade e se necessário deverão ser fornecidos por um fabricante
aprovado;
Encanamentos ou tubos são condutas fechadas e ocas geralmente de forma
circular destinados para transporte de fluídos.
Sistema de encanamentos
Aplicação de encanamentos

Distribuição de vapor para força e/ou para aquecimento;


Distribuição de água salgada e potável ou de processos
industriais;
Distribuição de óleos combustíveis ou lubrificantes;
Distribuição de ar comprimido;
Distribuição de gases e/ou líquidos industriais.
Encanamentos / Tubos
1. Classificação Geral de encanamentos

a)Aplicação
Encanamentos para condução
Preto ou Galvanizado- fluídos não corrosivos(água, gás, vapor ar
comprimido)
Aço liga- fluídos corrosivos
Aço inox- fluídos corrosivos ou sanitários
Eletrodutos- protecção de fios e cabos eléctricos.
Tubos industriais- estruturas, andaimes, postes, cercas, e escoras.
Classificação Geral/cont
Tubos Mecânicos- fabricação de auto peças, equipamentos, etc.Requisitos:
exatidão dimensional, qualidade superficial e propriedades mecânicas
Tubos para troca térmica- caldeiras, trocadores de calor e condensados

b) Processo de fabricação
Tubo sem costura- Não apresentam emendas, obtidos por laminação,
extrusão, fundição, concreto, cimento-amianto, barro-vidro.
Tubos com costura- apresentam emendas em sua secção transversal ou
longitudinal.

Materiais para o fabrico de encamento:


A selecção do material para a fabricação de encanamentos depende dos
seguintes factores:
Natureza do fluído; pressão; temperatura; capacidade de descarga; tipo de
válvula; acessórios a espessura etc.
Metálicos
Materiais não metálicos
Encanamentos metálicos Ferrosos

Aço carbono, muito comum a bordo- para serviços de água doce e do


mar, esgoto, incêndio, ar comprimido, vapor, óleos, etc, temperatura até
560ºC qualquer pressão.
Aço carbono galvanizado , para resistir à corrosão

Aços especiais – serviços em condições árduas, temperaturas adversas,


fluídos corrosivos ou perigoosos.
Encanamentos metálicos não ferrosos
Cobre e suas ligas– resiste a corrosão, boa condutividade térmica usa-se em
sistema de refrigeração, aquecimento, lubrificação.
Encanamentos não metálicos
Plásticos e borracha uso progressivo a bordo:
Plásticos: são leves, fáceis de trabalhar, resistem ataques dos ácidos, alcalinos,
sais e outros produtos.
Desvantagens: baixa resistência mecânica,baixa resistência a altas
temperaturas.
Borrachas: são flexíveis, suportam serviços severos quando reforçados com
lona e arame. Resistem ácidos, alcalinos dissolventes e derivados de petróleo.
Encanamentos não metálicos

Tubos de borracha- flexíveis; reforçados com armação de


arame e lona, empregam-se para serviços severos.
Algumas borrachas resistem ácidos, alcalinos e dissolventes,
as borrachas sintéticas resistem aos ataques dos derivados
do petróleo.
DEFINIÇÃO DE CORROSÃO

Processo inverso da Metalurgia Extrativa, em que o


metal retorna ao seu estado original.
Corrosão é a destruição ou deterioração de um
material devido à reação química ou eletroquímica com
seu meio
Corrosão é a transformação de um material pela sua
interação química ou eletroquímica com o meio.
Natureza de Corrosão

• Corrosão Química é caracterizada pela ocorrência de uma reacção


química do metal com o agente corrosivo, sem que haja deslocamento
dos elétrons envolvidos em direção a outras áreas

 presença de vapores/gases ou outros meios líquidos são usualmente


os agentes deste tipo de corrosão.

 frequentemente associado a altas temperaturas T=100C, porém pode

ocorrer a temperatura ambiente.


• Exemplos:
 Aço atacado por gases em alto forno;
 Escapamento de gases;
 Motores de foguetes
 Processos petroquímicos
 Válvulas de evacuação dos motores de combustão interna
Corrosão aquosa (eletroquímica)

O processo de corrosão eletroquímica é devido ao

fluxo de elétrons, que se deslocam de uma área da

superfície metálica para a outra. Esse movimento de

elétrons é devido à diferença de potencial, de natureza

eletroquímica, que se estabelece entre as regiões.


MECANISMOS DE CORROSÃO ELECTROQUÍMICA

 A presença de um anodo ou de sítios anódicos na superfície do


metal;
 A presença de um câtodo ou de sítios catódicos na superfície do
metal;
 Eletrólito em contato com o anodo e com o catodo, formando um
caminho para a condução de íons;
 Uma conexão elétrica entre o anodo e o catodo, fazendo com que
os elétrons fluam entre o ánodo e o câtodo.
MECANISMOS DE CORROSÃO ELECTROQUÍMICA
Formas de destruição por corrosão
Corrosão uniforme
 É a corrosão que ocorre em toda a extensão da superfície, de
modo a provocar perda uniforme de espessura, (tornando-a
mais fina, podendo eventualmente sofrer uma ruptura).
 Este tipo de corrosão ocorre em geral devido a micropilhas de
acção local e é, provavelmente, a mais comum dos tipos de
corrosão principalmente nos processos corrosivos de
estruturas expostas à atmosfera e outros meios que tendo
uma ação uniforme sobre a superfície metálica.
Corrosão Uniforme em Tubo
Enterrado
Corrosão uniforme em Rotor
de Bomba Submersa
• Corrosão alveolar (pit)
 A corrosão se dá de forma muito localizada consiste na formação
de pequenas e profundas cavidades de alta intensidade na
superficie do metal, geralmente com profundidade maior que o
diametro e bordos angulosos.
 É frequente em metais formadores de películas protetoras, em
geral passivas, que, sob a acção de certos agentes agressivos, são
destruídas em pontos localizados, os quais tornam-se ativos,
possibilitando uma corrosão muito intensa.
 Sendo uma corrosão que não implica uma homogênea redução da
espessura e ocorrendo no interior de equipamentos torna-se um
tipo de corrosão de acompanhamento mais difícil.
Corrosão por Pite em aço inox
\

Corrosã Alveolar
Corrosão Alveolar Generalizada Generalizada
em Tubo
• Corrosão Galvânica
 Denomina-se corrosão galvânica o processo corrosivo resultante
do contato elétrico de materiais diferentes ou dissimilares. Este
tipo de corrosão será tão mais intensa quanto mais distantes
forem os materiais na tabela de potenciais eletroquímicos, ou
seja, em termos de nobreza no meio considerado.
 Outro aspecto importante é a presença de íons metálicos no
eletrólito, quando estes íons forem de materiais mais catódicos
que os de materiais onde venham haver contacto, poderá
ocorrer corrosão devido a redução dos íons do meio com a
consequente oxidação do metal do equipamento ou instalação.
A tabela acima dá os valores práticos de potenciais de vários metais, em
solos e água, medidos em relação a um eletrodo de referência. Quanto
mais negativo o potencial, mais anódico será a sua condição, ou seja,
mais sujeito à corrosão
Corrosão por Par Galvânico em Feixe - Espelho de
Permutador de água de refrigeração.
• aqui

• Procedimentos que podem diminuir o efeito da corrosão galvânica .

) Selecionar materiais localizados o mais próximo possível na série galvânica.


1

2) Manter uma relação de área favorável.


3) Isolar completamente metais diferentes
4) Aplicações de recobrimentos protetores sobre o catódo.
5) Adição de inibidores, quando possível, para diminuir a agressividade do meio.
6) Prever no projeto facilidades para substituição das partes anódicas (ou usar maior
espessura para aumentar a vida útil)
7) Instalar um 3o metal que seja anódico em relação aos 2 metais do contato galvânico
(anodo de sacrifício).
• Corrosão em Frestas ou Crevice Corrosion
 Este tipo de corrosão ocorre em locais onde existe concentração
de pequenas quantidades de fluído estagnado em cavidades ou
espaços confinados. Apresenta-se em uniões ou zonas em que a
renovação do meio corrosivo só pode ser obtida por difusão
(movimento de íons causado por um gradiente de concentração).
• Esta condição de não renovação do meio corrosivo (estagnação)
pode ser obtida também quando se tem sedimentação ou quando
se utilizam juntas de material absorvente ou poroso.
• De uma maneira geral este tipo de corrosão ocorre em frestas
com espessura de poucos centésimos de milímetro ou menor.
• As frestas estão sujeitas a formação de pilhas de aeração
diferencial e de concentração iônica diferencial
 Quando o meio é líquido ocorre preferencialmente as pilhas de
concentração iônica diferencial e quando o meio é gasoso tende a
ocorrer as pilhas de aeração diferencia.
• Frestas ocorrem normalmente:
 em juntas soldadas com chapas sobrepostas;
 em juntas rebitadas;
 em ligações franjeadas;
 em ligações roscadas e
 em revestimentos com chapas aparafusadas.
De qualquer forma as frestas deverão ser evitadas ou eliminadas por
serem regiões preferenciais de corrosão
Corrosão Por Fresta em Parafuso-Porca
• Procedimentos para diminuir a corrosão em frestas:

 usar soldas bem acabadas no lugar de rebites ou parafusos;

 proteger equipamentos que permitam completa drenagem, evitando cantos vivos


ou áreas estagnantes;

 inspeção do equipamento e remoção de depósitos frequentemente;

 remoção de sólidos em suspensão

 remoção de materiais que retenham umidade.


Corrosão por Ataque Seletivo
• Os processos corrosivos denominados de corrosão seletiva
são aqueles em que se tenha a formação de um par galvânico
devido a grande diferença de nobreza entre dois elementos
de uma liga metálica.

EX: Os dois principais tipos de corrosão seletiva são a grafítica e


a dezincificação.
Corrosão Dezincificação

• . É o nome dado ao ataque seletivo que ocorre nos latões.

• Os latões comuns são ligas Zn 30% , Cu 70% e


apresentam uma coloração amarela.
• Designa-se por Dezincificação ao processo corrosivo que
se observa nas ligas de zinco, especialmente latões,
utilizados em trocadores de calor (resfriadores,
condensadores, etc), tubulações para água salgada,
dentre outras
Corrosão Grafítica

• É um ataque seletivo que ocorre nos ferros fundidos


cinzentos.
 Recebe esse nome devido ao fato que o ferro fundido parece
tornar-se grafitizado.
 Neste caso, o ataque seletivo ocorre na matriz do ferro,
deixando uma rede de grafite, que é catódica em relação ao
ferro.
• Corrosão Associada ao Escoamento de Fluidos
 No escoamento de fluidos pode-se ter a aceleração dos
processos corrosivos em virtude da associação do efeito
mecânico com a ação corrosiva
• Corrosão por Erosão
 Erosão de um material metálico é o desgaste mecânico
provocado pela abrasão superficial de uma substância sólida,
líquida ou gasosa.
• A ação erosiva sobre um material metálico é mais
freqüente nos seguintes casos:
 quando se desloca um material sólido;
 quando se desloca um líquido contendo partículas sólidas e;
 quando se desloca um gás contendo partículas líquidas ou
sólidas.
• Mecanismo

A erosão provoca o desgaste superficial capaz de remover as


películas protetoras constituídas de produtos de corrosão.
A corrosão produz a película de produto de corrosão, o
processo erosivo remove expondo a superfície a novo
desgaste corrosivo.
O resultado final será de um desgaste muito maior do
que se apenas o processo corrosivo ou erosivo agisse
isoladamente
 Desta forma, um processo corrosivo torna-se mais
intenso quando combinado com erosão.
•Para se combater a corrosão por erosão, pode-se
realizar, em ordem de importância, os seguintes
procedimentos:
usar materiais mais resistentes
projetos adequados, no sentido da forma ou da
geometria do equipamento.
Ex: aumentar o diâmetro de um tubo
diminuindo assim a velocidade do fluido e
assegurando um fluxo laminar
alteração do ameio ambiente, desaeração ou
adição de inibidores (pouco econômico);
Recobrimentos (aplicações de recobrimentos
de diferentes espécies) e
proteção catódica (ajuda a reduzir o ataque,
não sendo porém muito eficiente).
Corrosão erosão
Corrosão com Cavitação
Cavitação é o desgaste provocado em uma superfície
metálica devido a ondas de choque do líquido,
oriundas do colapso de bolhas gasosas
A cavitação surge em zonas de baixa pressão onde o
líquido entra em ebulição formando bolhas, as quais
ao tomarem em contato com zonas de pressão mais
alta são destruídas instantaneamente criando ondas
de choque no líquido
A cavitação da mesma forma que a erosão destrói as
películas de produtos de corrosão expondo o material
a novo desgaste corrosivo, além de provocar a
deformação plástica com encruamento em face da
incidência de ondas de choque de alta pressão e
portanto a criação de áreas anódicas.
Limpeza dos encamentos
• Após a montagem e antes de entrar em operação a tubagem
deve ser limpa, geralmente com água.
As bombas, válvulas com aneis de vedação resilientes,
medidores e outros equipamentos sujeitos a danos deverão
ser protegidos com filtros provisórios.
As válvulas de retenção, controlo, segurança de alívio, deverão
ser retitadas para limpeza.
Os encanamentos de água potável, depois de limpeza, devem ser
desinfectados com solução de cloro.
Teste de pressão

• Teste com ar comprimido, para encanamento de grandes


diâmetros.
• Procedimento do teste com ar.
• O teste é realizado por etepas, deverá ser apenas 10%
acima da pressão do projecto.
 1ª etapa 25% da pressão do trabalho;
 2ª etapa 50%; 3ª etapa 75%; 4ª etapa 100% da pressão do
teste
• Verificar vazamento nas juntas por meio de espuma;
Teste de pressão cont
• Elevar a pressão gradualmente entre etapas, testes
acompanhados de longe e orientados por experientes.
• Teste hidrostático
• Geralmente usa-se água.
1- Para temperatura de projecto inferior a 340º C

2- Para temperatura de projeto superior a 340º C


Teste de pressão cont/

• Onde :
• Pt - Pressão mínima para o teste hidrostático (kgf/cm)
• P - Pressão de projecto
• σ340 - Tensão admissível do material a 340º C
• σp - Tensão admissível do material na temperatura de projecto
Cores para identificação de encanamentos
Fluido ou serviço cor de identificação
Água doce --------------------------------------------------------- Azul
Água salgada ----------------------------------------------------- Verde
Água para combate a incêndio ------------------------- Vermelha
Ar comprimido ------------------------------------------------- Branco
Vapor ----------------------------------------------------------- Cinzento
Óleo combustível ------------------------------------------- Castanho
Ó leo lubrificante -------------------------------------------- Amarelo
Esgoto ------------------------------------------------------------- Preto
Ácidos ----------------------------------------------------------- Laranja
Isolamentos Térmicos

• Objectivo do isolamento térmico:


 Conservação da energia em tubulações e equipamentos que
trabalham em baixas ou altas temperaturas;
 Protecção pessoal (Aplicado para t > 60°C e t < 0°C nas
tubulações abaixo de 2 m de altura ou abaixo de 1 m de
distância de qualquer piso de operação)
 prevenção de superfícies sujeitas à condensação ou o
congelamento do vapor d’água do ar.
Isolamentos Térmicos/ CONT

• Isolamento térmico a frio objetivo:


 Conservação da energia, evitando a troca com o meio
ambiente ;
 Preservar superfícies da condensação.
• Isolamento Térmico a Quente Objectivo
 conservação da energia evitando a troca de energia com o
meio ambiente;
 Protecção pessoal.
Materiais para isolamento

• Isolamento térmico a frio usa-se o poliuretano expandido e o


isopor.
• Lã de rocha se restringe aos pontos onde é impossível o uso
do isopor ou do poliuretano.
• Isolamento térmico a quente usa-se lã de rocha e silicato de
cálcio.
• O silicato de cálcio é rígido e apresenta-se em placas, calhas
ou em segmentos.
• A lã de rocha é flexível e é apresenta-se em placas ou calhas.
Aplicação de isolantes térmicos
Aplicação de isolantes térmicos
Aquecimento de encamentos

• Aquecimento dos Encanamentos Objectivo

 Manter em condições de escoamento líquidos de alta


viscosidade ou materiais que sejam sólidos na temperatura
ambiente;
 Manter determinados fluidos, por exigência de serviço, dentro
de certos limites de temperatura e reaquecer as tubulações
no início do funcionamento, para eliminar depósitos sólidos.
Sistemas de aquecimento
• Tubos de aquecimento externo paralelos
Vantagens:
 Baixo custo inicial;
 Facilidade de manutenção e impossibilidade de contaminação do fluido
circulante.
Desvantagens:
 o aquecimento irregular;
 Difícil controle e
 Aquecimento inicial lento.

• Tubo de aquecimento enrolado externamente


 Desvantagem - É mais caro e Difícil construção
 Vantagem - Permite um aquecimento mais intenso e uniforme
Sistemas de aquecimento
Aquecimento com tubo externo paraleloe e enrolado
Sistemas de aquecimento
Aquecimento com Tubo de aquecimento interno
 É muito usado em tubos de grandes diâmetros (ø > 20”); boa
eficiência de aquecimento.
 Construção cara e complicada;
 Problemas de dilatação diferencial entre os tubos (o tubo de
vapor é mais quente, aquece mais rápido);
 Possibilidade de contaminação do fluido circulante,
 Dificuldade na localização e reparação em casos de
vazamentos;
 Não permite a limpeza interna da tubulação.
Sistemas de aquecimento
Tubo de aquecimento interno
Sistemas de aquecimento
Aquecimento eléctrico
 Consiste na colocação de fios eléctricos, longitudinalmente ou em
espiral, por fora da tubulação.
 Usa-se corrente de baixa tensão e alta intensidade, controlada por
um termóstato que mede a temperatura da parede do tubo.

 Custos de instalação e operação são altos;


 Aquecimento é rápido;
 Partida instantânea;
 Uniforme em toda a tubulação;
 Tem bom controle do aquecimento e
 Baixo custo de manutenção.
Uniões de encanamentos

• Sistema de encanamentos é constituído por parcelas


designadas quarteladas.
• As quarteladas são construídas em oficinas antes da sua
montagem a bordo.
• Para a sua ligação com os vários acessórios e equipamentos,
recorre – se aos diversos tipos de uniões:
 Uniões roscadas (secrewed joints);
 Uniões soldadas (welded joints) e
 Uniões flangeadas (flanged joints), as mais comuns.
Uniões de encanamentos /CONT

• Factores para a escolha do tipo de união:


 Material e dimensões do encanamento;
 O fluído;
 Pressão e temperatura de trabalho.
• Uniões Roscadas
 É mais simples;
 Baixo custo e fácil execução;
 São empregues em sistemas com baixas pressões de serviço.
 Usa-se em encanamentos com menos de 4” de diâmetro (os
mais comuns não ultrapassam as 2½”),
Uniões de encanamentos /CONT
• Uniões Roscadas
 Reduzida resistência mecânica, por isso empregam–se em
sistemas para os serviços secundários, domésticos –
sanitários, água doce potável, etc.
 Estas uniões são normalmente únicas empregues nos
encanamentos galvanizados, encontrando–se com menos
frequência em tubos de aço–carbono, plásticos e ferro
fundido.
Tipos de uniões roscadas
Uniões Soldadas

• aqui
• Vantagens :
 Boa resistência mecânica;
 Estanqueidade permanente;
 Facilidade na aplicação do isolamento e pintura;
 Não necessitam de manutenção.
• Desvantagens:
 Dificuldades na montagem e na desmontagem;
 Necessidade de mão-de-obra mais especializada e experiente.
Uniões Soldadas
Uniões Soldobrasagem

• É um método comum de ligar encanamentos não ferrosos.


gama de temperaturas e pressões até aos 15 Kg/Cm2 e 220oC.
A baixas temperaturas, podem operar até 210 Kg/Cm2 .
Uniões Flangeadas

• São de maior aplicação a bordo, devido à facilidade de


montagem e desmontagem,
 Servem para toda a gama de pressões normais de serviço.
 Utilizam–se para ligar os encanamentos entre si, estes às
válvulas e às máquinas (bombas, compressores, etc.).
 União flangeada integral (fundida ou forjada com
encanamento);
 União flangeda independente (soldada ou roscada ao
encanamento).
Uniões Flangeadas/CONT
Uniões Flangeadas/CONT
Juntas Empaques
 Os empanques e as juntas são utilizados para garantirem a
vedação das uniões dos diversos encanamentos nos
sistemas e dos equipamentos e máquinas.
 As uniões podem permitir o movimento de um dos órgãos,
(hastes das válvulas e nos veios).
 Uniões fixas,(flanges e tampas).

 Uniões com movimento usam empanques;


 Dificuldade é garantir uma boa vedação com o menor
atrito possível, para não provocar desgastes nos órgãos
móveis e a deterioração do empanque.
Junta Empamques/ cont
• Material para empanques:
 Borracha, o algodão e o linho ensebados e trançados – para
serviços de baixas pressões e temperaturas.
 Amianto grafitado (aramado, casos especiais) - para altas
pressões e temperaturas.
• Juntas
 Uniões fixas, usam juntas- adequadas ao fluido, às pressões e
temperaturas de serviço.
 Em serviço, a junta é submetida a compressão ( aperto dos
parafusos) ;
 Tracção ( à pressão interna do fluido).
Junta Empamques/ cont
• O material da junta deve ser deformável e elástico- para
compensar as irregularidades das faces das flanges e resistir às
variações de pressão e temperatura.

• Material para junta


 Juntas não metálicas

 Juntas planas- borracha natural (para água, ar comprimido,


condensados até aos 100ºC);
 Borracha sintética (para óleos até aos 120ºC);
 Amianto grafitado (para vapor e óleos até 400ºC e
48Kg/Cm2);
• Plásticos (para fluidos corrosivos à baixas pressões e
temperaturas)
 cartão hidráulico (para água, ar comprimido, condensados e
outros serviços de baixas pressões e temperaturas).
 Composto pastoso: substitui as juntas, após aplicação,
endurecem e garantem a vedação
• Juntas Metálicas
 Folheadas (chapas de lâminas metálicas):
 plana ou enrugada e revestido de material macio,
(geralmente amianto) - usadas em serviços de altas pressões
e temperaturas, até aos 455ºC;
 Planas (metálicas maciças com faces planas ou ranchuradas;
 Junta de anel (anéis metálicas de secção oval ou octogonal,
geralmente de aço inoxidável.
Outras formas de união de encanamentos

• Uniões de compressão : paredes finas e pequeno diâmetro,


principalmente de metais não ferrosos e aço inox.
 A ligação faz–se por aperto de uma porca de rosca fina que
comprime as paredes do encanamento contra uma união até
se atingir o contacto metal contra metal completamente
estanque.
União rápida
Uniões e curvas de dilatação

• Sistemas que trabalham a altas temperaturas, devem


dispor de uniões de dilatação entre os encanamentos,
para permitir a sua dilatação e contracção.
• A figura abaixo ilustra uma união de dilatação típica, que
consiste numa caixa de empanque, tubo deslizante,
macho e parafusos de fixação. A união é empancada e
dispõe de uma coroa com parafusos de aperto. O tubo
macho pode mover–se longitudinalmente numa
distância limitada.

Uniões com bucin
JUNTAS DE FOLE
Manutenção de encanamentos

• Encanamentos de aço-carbono e aço-liga que não tenham


isolamento térmico, devem ser obrigatoriamente pintados.
 A pintura permite rápida identificação do encanamento, fácil
detenção de fugas e protecção contra a corrosão.
 As superfícies metálicas devem ser completamente limpas,
removendo – se a ferrugem, tinta solta, óleos e quaisquer
substâncias estranhas.
 Tintas devem ser resistentes a fogo, número de demãos,
tempos de secagem dependem do metal de base e condições
de serviço.
Avarias de encanamentos

 Corrosão ao longo do comprimento, curvas e zonas de


ligação;
 Fissuras e fracturas, falhas e pequenos orifícios;
 Desgastes e amolgadelas em secções localizadas.
• Desmontagem de encanamentos
 Antes de desmontar assegurar a estanqueidade do sistema
fechando as válvulas anteriores e posteriores à quartelada ou
mantendo juntas cegas.
• Desmontado o encanamento:
 1º procede – se à sua limpeza que incluirá a remoção da
sujidade, tinta velha, resíduos, ferrugens, etc.
 2º Procede-se à análise visual para localizar e avaliar zonas de
desgaste, corrosão, fissuras ou perfurações.

 Efectuar prova hidráulica à quartelada. Esta consiste em


submeter a quartelada a uma pressão 1,2 a 1,5 vezes a
pressão de serviço. As fissuras, fracturas ou perfurações serão
reveladas pelas fugas de água.
Análize de avarias nos encanamentos

 A sondagem por martelagem - se o som produzido for “choco” o


seu estado é mau, e se for “metálico” o seu estado é bom.
 Sondagem por líquidos penetrantes – permite revelar fissuras
não visíveis a olho nu ou à lupa.
 Sondagem por perfuração – permite qualificar o desgaste das
paredes dos tubos. Este consiste na abertura de pequenos
orifícios que permitem medir a espessura das paredes.
 Sondagem por ultra-sons – permite determinar a espessura das
paredes e consequentemente o seu desgaste.
 Sondagem por radiografia – permite localizar fissuras das
paredes e zonas de enfraquecimento do material.
Reparação dos encanamentos

• Reparação provisória sem desmontagem

• As fissuras, fracturas ou orifícios nos encanamentos que não


possa ser desmontado de imediato para a sua reparação, faz-
se uma arroteadura no local da fuga.
• A operação consiste em eliminar a fuga tapando
externamente o orifício, ou fractura. Usando a borracha em
chapa fina, envolvendo o encanamento na zona da fuga e
apertando-a com braçadeiras ou arame.
• Arroteadura tradicional, consiste em dar várias voltas
sobrepostas de cordel (fio de sisal, algodão cánhamo, etc.)
sobre uma pasta de estopa ou linho com alvaiade.

• Para situações de emergência existem “Kits” de reparação de


encanamentos, que consistem num conjunto de tecidos de
seda e resina para arroteaduras resistententes à temperaturas
e pressões elevadas
• Reparação com desmontagem

 Os métodos de reparação a adoptar, a decisão de reparação, depende


do material, da pressão e temperaturas de serviço, dos custos de
reparação, dos meios disponíveis, quer materiais quer humanos.

 Encanamento é reparado, deverá ser sujeito a uma prova hidráulica


( 1,5 vezes) a pressão de serviço, com duração de 20 minutos. Só
depois do teste é que se considera a reparação concluída.
 O encanamento até ser montado deve ter as suas extremidades
tapadas com tacos de madeira para que não entrem materiais
estranhos para o seu interior.
Condução de encanamento

• Verificação de funcionamento
 Todos os encanamentos, em especial as juntas de união devem ser
examinadas com frequência e mantidos estanques.
 Os encanamentos que estejam em serviço por períodos longos
devem ser mantidos purgados e devem ser testados
trimestralmente.
 Ao comunicar líquidos aos encanamentos, a pressão do líquido no
seu interior deve ser elevada gradualmente até ao valor de serviço.
Ao comunicar vapor ou gases aos encanamentos, estes devem ser
devidamente purgados os líquidos residuais, elevando-se
gradualmente a pressão do fluido por forma a mantê-la equilibrada
em todo o sistema.
Valvulas
• Dispositivos destinados a estabelecer,
controlar, e interromper a descarga de fluidos
nos encanamentos. Algumas garantem a
segurança da instalação, outras permitem
desmontagem para reparo ou substituição de
elementos da instalação.
VÁLVULAS
Válvula mecânica é um aparelho constituído de um corpo
com orifício fechado por acção de um disco ou macho.
Consta de:
Válvula /continuação

Funções:

a) Bloquear, restabelecer, controlar, ou interromper o fluxo


de um fluído numa conduta

b) Controlar nível, volume, pressão, temperatura, direcção do


fluído na tubulação

c) Ligar, desligar, regular, modular ou isolar, prevenir


contrafluxo e segurança.
Válvula/continuação

Válvula com extremidade roscada:


Facilidade de montagem e desmontagem,
Solda difícil ou impossível
Menor diametro
Instalações industriais de pequena responsabilidade
Baixas pressões
Residenciais e prediais
Válvula/continuação
Válvula com extremidade roscada
Válvula/continuação

Válvula flangeada, aplicação


Diversos serviços industriais
Variadas temperatutas
Variadas pressões
Aplicações especiais
Válvula/ continuação
Válvula com extremidade flangeada
Válvula/opearação

As válvulas podem ser operadas:


Válvulas / tipos

Existe uma grande variedade de tipos de válvulas e dentro


de cada tipo, existem subtipos cuja a escolha depende não
apenas da natureza da operacao a realizar, mas tambem
das propriedades fisicas e quimicas do fluido, das pressoes
e temperaturas do fluido, da forma de accionamento.
Vamos nos limitar a mencionar as valvulas que se
empregam em instalacoes de bombeamento directamente
ligadas ao encanamentos de succao e de recalque ou nos
equipamentos auxiliares.

1. Válvula interruptora;
2. Válvula de retenção ou de não retorno;
3. Válvula de garganta equilibrada ou diferencial.
Válvula interruptora/ classificação
VÁVULA INTERRUPTORA
Estabele ou interrompe o fluxo
Trabalha totalmrnte aberta ou totalmente fechada
Válvula de gaveta; cunha; globo; êmbolo e macho.

1.1 VÁLVULA INTERRUPTORA DE TIPO GAVETA


Era a mais usada no sistema de encanamento como válvula
de bloqueio;
Hoje é preterida por mais modernas,eficientes, menor
custo;
Usa-se quando não é para alterar a direcção nem
estrangular o fluxo.
Válvula de gaveta continuação
 Meio aberta, o fluído esbarra sobre o
obturador causando batimento,
desgaste e corrosão;
 Aplicaise para serviços de água, óleo,
gas, fluídos sem sólidos em suspenão;
 Não é recomendável para fluiídos como
resina, tintas e vernizes.
Válvula de gaveta/
vantagnes
Passagem livre
Óptima estanqueidade
Variedade de pressão e temperatura
Fluxo em dois sentidos
Fácil manutenção

DESVANTAGENS
Nao operar com maior frequência;
Alto custo;
Não regula fluxo
Válvula de gaveta
Válvula de gaveta ilustração
Válvula de gaveta
CONSTITUIÇÃO
Válvula interruptora de tipo Globo
 O nome deve-se a forma arredondada do corpo.
Regula a vazão, bloqueia o fluxo no circuito.
 Funcionamento manual girando o volante num ou
noutro sentido, promove movimento de translação do
obturador, ascendendo ou descendendo.
 Alteração da direcção do fluxo na passagem da válvula
 Mas adequadas para actuação frequente e tem boas
caracteristicas de regulacao.
 Existem 4 classes.
Válvula de globo
Constituição da válvula de globo
Classificação das válvulas de Globo
) Válvula globo, características
Extremidades de entrada e saida coaxiais
 Haste perpendicular à direcção do fluxo;
 Fluído entra pela câmara inferior e faz 90° em relação ao
seu eixo;
 Fluído percorre um caminho em forma de S;
 Elevado grau de perda de carga;
Válvula globo
Direcção do fluxo
Classificação das válvula de globo/cont

1.2.2) Válvula angular


 usada em extremidades livres da linha
 As extremidades de entrada e saída estão dispostas a
90° entre si permitindo:
•Menor perda de carga
•Menor número de conexões na instalação
Classificação das válvulas de globo/ cont

Válvula angular constituição


Classificação das válvulas de globo/cont
1.2.3) Válvulas oblíquas-
 Bloqueio e regulação de vapores, serviços
corrosivos e erosivos;
 Mecanismo de abertura, fechamento e região de
vedação ficam em posição oblíqua 45° em
relação ao eixo de entrada e saída;
 Conhecida também como válvula tipo”Y” ou
passagem recta.
Classificação das válvulas de globo/cont
Válvula oblíqua ilusração
Classificação das válvulas de globo/cont
1.2.4) Válvula de agulha
 Para regulação fina de líquidos e gases ø máximo do
encanamento 2”;
 Obturador em formato cónico, costituído na
extremidade da haste;
 Orifício muito reduzido em relação a bitola da válvula;
 Aplica-se em aparelhos de instrumentação de ar
comprimido, gases, líquidos homogéneos de baixa
viscosidade
Classificação das válvulas de globo/cont
Válvula de agulha ilustração
1.3 Válvula Interruptora tipo Macho
Válvula de macho
 obturador é um macho paralelo ou cónico, gira em
torno da haste, alinhando as aberturas com a do
corpo;
 ¼ de volta abre ou fecha o fluxo;
 Macho pode ser lubrificado ou não;
 O Macho lubrificado usa se para maneio de óleos,
produtos graxos muito densos, refinação de
petróleo pressões até 6000psi temperatura -30 a
300°c;
 Substitui outas válvulas em diversas aplicações.
Válvula de Macho /cont
 Macho consiste de um veio cilindro ou
cónico que roda detro de uma caixa;
 Podem ter duas ou mais vias;
 Usadas como válvulas de bloqueio(on/of);
 Serviços: água, gas,óleo,líquidos com
sólidos em suspenão, em linhas de ácido,
produtos petrolíferos nas industrias etc.
Válvulas de macho/cont
Vanatagens:
Baixa perda de carga
Fluxo inenterrupto nos dois sentidos
Construção simples e robusta
Abertura e fechamento rápido
Proteção das sedes.
Desvantagens
Peso elevado
Falta de estanqueidade em certos modelos
Válvula de macho/tipo
• Válvula de macho de 3 ou 4 vias, furado em T,
em L ou em Crx
Válvula de macho /cont
Valvula de macho ilustração
1.4 Válvula interruptora de tipo esfera

Válvula de bloqueio, eficiente, menor


custo, a partir de década 80 ganha espaço.
Mínima perda de carga para modelos de
passagem plena,
Baixa perda para outros modelos
É evolução da válvula de macho,
empregue como válvula de bloqueio
(on/off)
Válvua de Esfera
 Serviços: água, óleo, gás, fluídos sem sólidos
em suspenão;
 Pode trabalhar em fluídos que deixam
depósitos.

Vanatgnes
 Passagem livre;
 Estanqueidade plena;
 Fluidos não entra em contacto com orgãos
internos;
Válvua de esfera /cont
-Abertura /fechamento rápido
-Ampla gama de pressão
-Fluxo em dois sentidos

Desvantagens
-Não regula o fluxo
-Gama de temperatura reduzida
-Custo elevado
Válvula de esfera/ partes
1.5 Válvula Interruptora de tipo Borboleta

 Inicialmente concebida para regular o fluxo, com


aprimoramento da sede, permite bloqueiar;
 Trabalha em em várias posições de fecho parcial;
 Fecha-se pela rotação do disco perpendicular ao
escoamento do fluído;
 As sedes com elastómeros garantem
estanqueidade perfeita
Válvula Borboleta/continuação

Válvula borboleta ilustração


Válvula Borboleta/cont
Aplicação :
 Adução e distribuição de água bruta ou tratada;
 Estação de tratamento de água e esgoto;
 Industria química, electroquímica, farmaceútica
e alimentar;
 Serviços de alta corrosão (revestidos com
anticorrosivo);
 Em tubulação com líquidos, gases com sólidos
em suspensão.
Válvulas Borboleta/cont
Vanatagens da válvula borboleta
Facilidade de montar
Construção compacta
Robusta e leve
Ocupa menor espaço
Escelentes características de escoamento
Baixo custo
Boa perfomance como válvula de regulação e controlo

Desvantagens:
Não deve ser instalada próxima de outros acessórios
Válvula borboleta /cont

Válvula borboleta ilustrações


1.6 Válvula Diafragma/ características

 Diafragma peça moldada e prensada feita de


borracha ou plástico;
 Simplicidade construtiva (corpo, diafragma e tampa);
 Dispensa engaxetamento de haste;
 Mautenção mínima e fácil;
 Perfil geométrico permite revestimento( borracha,
ebonite, vidro teflon etc);
 Mecanismo de accionamento isolado de fluído.
Válvula de Diafragma/cont
Válvula diafragma ilustração
Válvula de diafragma/ cont
Aplicação:
 Apropriada para fluídos corrosivos, abrasivos,
erosivos, controlo de gases industriais;
 Processamento de fluídos com partículas sólidas,
como pasta e lama;
 Resposta rápida e regulação/bloqueio de fluídos
nos sistemas de controlo da industria química,
petroquímica, farmaceútica, mineração,
alimentícia,bebidas, saneamento, cimento etc.
Válvula de diafragma/cont
Vanatagens
Estanqueidade absoluta;
Accionamento manual ou actuador;
Isolamento total do mecanismo de actuação;
Fluxo contínuo nos dois sentidos;
Instalação em qualquer sentido;
Baixa perda de carga;
Longa vida útil;
Válvula diafragma/ cont
Ausência de engaxetamento na haste;
Versatilidade e facilidade para
revestimento.
Desvantagens
Pressão e temperatura limitada ao
elastómero do diafragma
2. Válvula de retenção
Válvulas de retenção são de auto- operação proporcionada
pela diferença de pressão entre montante e ajusante
Dispensa operador
São unudirecionais
Não permite refluxo
Evita a sobre pressão causada pelo golpe de ariete
Quando a bomba pára, retém a coluna do fluído na
tubulação
Válvula de retenção/cont

Ilustração
Válvulas de retenção/cont
Classificação das válvulas de retenção
As que vedam para uma sede inclinada, obturador
oscilando em torno de um eixo
Válvuulas de retenção /cont
Classificação
As que permitem passagem do fluído de baixo para cima, a
elevação do obturador é pela difernça de pressão do fluído
Classificação das válvulas de retenção
As que possuem uma abertura regulável
pela maior ou menor elevação da haste
As que apresentam na parte superior da
haste um êmbolo flutuante
Válvula de retenção/cont
Válvula de charneira- o disco mantem se fechado por
acção do seu peso, e abre-se sob pressão do fluído, numa
única direcção.
Válvula de obturador- obturador dispõe de guias nas
extremidades superior e inferior para evitar que a válvula
incline e não se assente bem sobre a sua sede. Obturador
pode estar ligado a haste, movendo-se ao longo desta
quando estiver aberat.
3. Válvula de garganta ou diferenciais equilibradas

Válvulas usadas no circuito de vapor, são de


abertura e fecho rápido, regula o fluxo de
vapor. Podem ser de duplo assento e
equilibradoras Tem um sistema de
compensação que elimina os esforço de
vapor sobre a parte inferior do obturador.
Válvula de garganta/cont
Ilustração
Válvulas redutoras de pressão
Manter constante a pressão a jusante da
instalação, menor que a de montante,
dentro da faixa pré-estabebecida.
Nas instalações marítimas aplica-se nas
caldeiras, máquina principal e auxiliar,
climatização e refrigeração com finalidade
de manter/reduzir a pressão na tubulação,
controlo de vazão, níveis de água.
São de operação automática
Válvula redutora de pressão

Vantagens:
Reguala a pressão do fluido
Pode ser usada para qualquer tipo de fluído
Pode ser fabrificada de diferentes materiais
Desvantes:
Elevados custos
Manutenção constante
Válvulas redutoras de pressão
Ilustração
Mantem a pressão de descarga constante,
independentemente das variações de pressão de
alimentação.
Válvula reguladora de pressão
Válvula de controle auto operada
Válvulas reguladoras de pressão
Válvulas reguladas por mola
Consitem de válvula pricipal com êmbolo na parte superior
da haste, válvula auxiliar de controlo, diafragma e mola.
Funcionamento
Fluído exerce pressão contra obturador, fechando-o ao
mesmo tempo entra na válvula auxiliar que controla o fluído
na parte superior do êmbolo, cuja área é maior que a do
obturador. Diagrama controla abertuta e fecho da válvula
auxiliar e posição do obturador da válvula principal. Posição
do diagrama dende tensão da mola e pressão de descarga.
Válvulas reguladoras de pressão
Válvula controlada por mola ilustração
Válvulas controladas por pressão
pneumática

Válvulas pneumáticas baseiam se no princípio de


um gás num espaço fechado, varia inversamente
ao seu volume.
Válvula em serviço- pressão do fluído e a tensão
da mola tende a fechar. Controla-se pela pressão
de descarga. Quando se aproxima ao valor de
regulação se fecha e quando se afasta se abre,
permitindo que a pressão seja constante.
Aplicação: Água, ar, óleo e outros fluidos á
temperatura não muito elevada.
Válvulas controladas por pressão pneumática

Ilustração das válvulas pneumáticas


Outros tipos de válvulas de controle
Diferentes tipos de válvulas de controle
Válvula de segurança e alívio de pressão

Função proteção do pessoal e da instalação.


São válvulas auto operadas.

As Válvulas de segurança - Servem para evitar pressões


excessivas no sistema.

Funcionamento:
O obturador da válvula mantém se fechado por acção de
uma mola. Quando a pressão excede a tensão da mola, a
válvula abre-se e descarrega o fluído em excesso.
Caracteriza-se pela abertura instantánea.
Válvbulas de segurança
Ilustração
Válvula de alívio de pressão
Dispositivo automático de alívio de
pressão, accionado pela pressão estática
na entrada do obturador, caracteriza-se
pela abertura lenta a medida que a
pressão aumenta acima da pressão de
ajuste, ocorre com os líquidos. Serve
para a protecção da vida huma e da
instalação
Partes de uma de seguranç e alívio
Ilustração
Válvuas especiais
A bordo dos navios para fins específicos
usam se válvulas de corte nos sistemas de
combustível que se situam a saída dos
tanques armazenamento e de alimentação.
Em alguns casos são actuadas por uma mola ,
comando a distância por um cabo ou
corrente que actua num gatilho que retém a
mola para o fecho da válvula.
Válvulas especiais
Ilustração
Válvulas termostáticas
Válvulas termostáticas destinam-se a manter
temperaturas uniformes em tanques e aparelhos
aquecidos por vapor.
Válvula termostática

Ilustração
Seleção de válvulas
válvulas
Acessórios

Acessórios – peças destinadas para conferir


qualidade ao fluxo e segurança a instalação.
Finalidade: Filtragem, retirada do condensado
em tubulações de gases, entrada e saida de ar
das tubulações de líquidos, medição de
temperatura e pressão totalização de vazão
etc.
Acessórios /cont
Filtros- garantem a qualidade do fluído quanto á
quantidade e diametro máximo dos sólidos em suspenão.
Retendo materiais estranhos que possam obstruir as
válvulas, encamentos ou causar danos as máquinas.
Classificação: filtros permanentes podem ser tipo “y” e de
cesto
Tipo “y”em linhas horizontais voltado para baixo ou
inclinado a 45° ou linha vertical com fluxo descendente.
Tipo cesto em linhas horizontais com filtro para baixo.
Substitue tipo y quando a limpeza do elemento filtrante é
frequente.
Acessórios
Filtros permanentes
Tipo y Tipo cesto
Filtros
Filtros temporários- geralmente são removidos
após a pré-partida ou após manutenções.
Fabricados em chapa de aço carbono ou inox
instalados entre flanges, tipo wafer.
Acessórios
Visores de fluxo- servem para confirmação
visual da presença de fluxo no encanamento.
Poedem ser instalados na horizontal ou na
vertical. Existem modelos para líquidos, para
gases, com palhetas ou roda aletada, tipo
ventilador.
Acessórios
Separadores de humidade- Instala-se em
linhas horizontais contedo gases e
humidade em forma de gotículas em
suspenão.
Baseia-se na passagem de um fluído
gasoso por uma serpentina onde as gotas
do líquido por inercia ficam retidas e
encaminhadas para um ponto de purga
Acessórios
Separadores de humidade
Acessórios/ cont
Purgadores destinam-se a eliminar
automáticamente o fluído condensado na linha
de vapores e gases.
Tipos: Purgador de boia, de balde invertido,
termodinámico eletrónico.
Instalação: nos pontos baixos das linhas, no
final dos trechos horizontais onde se tem uma
elevação da tubulação, no final das linhas, em
cada 40 metros de tubulação.
ACESSÓRIOS/CONT
Purgadores de boia Recomendados para
sistema de vapores e ar comprimido e utros
gases sem presença de óleo no condensado
Sistema de bombagem
Sistema de bombagem constituição:
conduta de aspiração, bomba(s), conduta de descarga.
Bomba divide o sistema em duas partes:
 Encanamentos de sucção
Encanamentos de descarga.
Sistema de bombagem pode ser por gravidade sem elemento
mecânico de elevação.
Forçado- conjunto mecânico elevatório para movimentar o
fluído.
Instalação de bombagem
Variáveis características do sistema
de bombagem
Azona de aspiração determina a condição do sistema com fluídos
abaixo da altura da bomba:

1. Capacidade ou vazão (débito) - É taxa do fluxo (vazão


3
mvolumétrica0) com que o líquido é transfegado pela bomba /h
Capacidade depende dos seguintes factores:
 Caracteríristas do fluído
 Tamanho da boma (seccão de entrada/saída)
 Tamanho do impulsor
 Velocidade de rotação do impulsor
 Tamanho e forma de palhete
 Condição de temperatura e pressão.
CAPACIDADE DO SISTEMA
Os factores que afectam a quantidade de fluído que flui pela bomba são pressões
na entrada e saída da bomba, o que plota a curva característica da bomba.
Q=A×C
Q= Débito;
A= Secção interna da conduta;
C= Velocidade de escoamento;

Pressão de sucção – indicada por manovacuómetro instalado na aspiração da


bomba .
Pressão de descarga- indicada por manómetro instalado na descarga

Carga e pressão
Pressão - peso de uma coluna vertical do líquido.
Carga estática: A altura da coluna líquida em metros.
Carga da Bomba

Carga ou altura, é energia cinética criada pela


bomba.
A Carda É altura de uma coluna líquida que a
bomba produz a partir da energia cinética
transferida ao líquido. (altura de jacto de água
projectado para cima)
Carga - unidades de comprimento.
Pressão - unidades de força por área.
A energia de uma bomba expressa-se em carga
Conversão de pressão para carga

Acarga estática, pressão espessífica depende


do peso líquido:

H=V2
2g

- Carga estática de succão

Você também pode gostar