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Brasília, 2004
® 2004, Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Distribuição e informações:
Sebrae
SEPN Quadra 515, Bloco C, loja 32 – CEP 70770-900 – Brasília, DF
Telefone (61) 348 7100 – Fax (61) 347 4120
Internet http://www.sebrae.com.br
Sebrae/DF
SIA Techo 3, lote 1.580 – CEP 71200-030 – Brasília, DF
Telefone (61) 362 1600
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E-mail webmaster@df.sebrae.com.br
Equipe Técnica
Newton de Castro
Kleber Ramos Alves
Damião Maciel Guedes
Antonio de Souza Gorgonio
James Hilton Reeberg
Fernando Castanheira Neto
Capa
D&M Comunicação
Projeto gráfico e editoração eletrônica
Marcus Vinícius Mota de Araújo
Revisão ortográfica
Mário Maciel
60p.
SUMÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
JUSTIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
OBJETIVO DA METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
FASE I – DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
FASE II – IMPLEMENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
FASE III – ACOMPANHAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
ANEXO 1 – MANUAL DO CONSULTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1 ORIENTAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2 CADASTRAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3 IDENTIFICAÇÃO DO CONSULTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4 EXEMPLO DE FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO SEBRAE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5 LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
6 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
7 DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE FLUXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
9 ANÁLISE ECONÔMICA DE UMA AÇÃO DE REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
ANEXO 2 – MANUAL DO EMPRESÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
1 O QUE É A METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2 O QUE PRETENDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3 A QUEM SE DESTINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4 BENEFÍCIOS POTENCIAIS ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
5 COMO FUNCIONA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
6 COMO PARTICIPAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
ANEXO 3 – MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
1 ORIENTAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2 ENTREGA DO RELATÓRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
ANEXO 4 – MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO – PREENCHIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
1 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
1 LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
2 INSTRUMENTOS DE APOIO DO SEBRAE/DF AOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS . . . . . . . . 56
ENDEREÇOS DO SEBRAE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
1
APRESENTAÇÃO
A
Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Des-
perdício em Micro e Pequenas Empresas está organizada para
proporcionar benefícios econômicos associados à melhoria do
desempenho ambiental da empresa, foi concebida pelo Sebrae/DF a
partir de experiência adquirida desde 1996 com o desenvolvimento
do projeto piloto Elaboração de Plano de Melhoria de Desempenho
Ambiental para Micro e Pequenas Empresas, e com base na aplicação
de outras ferramentas de gestão ambiental, como a norma NBR ISO
14001, os processos de coleta seletiva, Produção mais Limpa, Boas
Práticas de Gestão Empresarial e a abordagem conceitual dos Cinco
Menos que são Mais.
A
importância que têm as questões am- volume de impactos ambientais negativos, se
bientais para o sucesso dos negócios considerados no conjunto do arranjo produ-
a longo prazo é muito difundida hoje tivo ou em toda a cadeia de produção, são
em dia. As exigências crescentes da socieda- passíveis de gerar danos ambientais signifi-
de, refletidas em padrões ambientais cada vez cativos, equivalentes aos de uma grande in-
mais restritos e o aumento das ferramentas dústria de transformação.
de comando e controle dos órgãos ambien-
tais, demonstram claramente esta tendên- Contudo, as micro e pequenas empre-
cia. As grandes companhias já perceberam sas, em sua maioria, apresentam pequeno
que investimentos contínuos e crescentes no aporte de capital inicial, capital de giro limi-
controle da poluição e recuperação de áreas tado e pouca atenção a técnicas de gestão
degradadas podem pôr em risco a viabilidade empresarial, o que as torna vulneráveis e
de um negócio, o que as tem forçado a ado- pouco receptivas a procedimentos relacio-
tar a prevenção da degradação ambiental e nados ao controle ambiental de seu empre-
instrumentos de gestão ambiental cada vez endimento.
mais eficientes para novas operações e pro-
dutos, planejando-os do “berço ao berço”. Dessa forma, considerando as questões
ambientais que estão diretamente relaciona-
Atualmente, é sabido que a questão am- das com a competitividade das empresas e
biental das empresas está inseta no negócio. as dificuldades inerentes aos micro e peque-
Assim, quando uma delas gera resíduo, está nos empreendedores em adotar procedimen-
perdendo matéria-prima, pela qual pagou, tos de controle ambiental, além dos impac-
e esse resíduo poderia ser minimizado, em tos efetivos e potenciais que determinadas
vez de causar poluição, reduzindo os custos atividades podem e vêm causando ao meio
do processo produtivo e tornando a empresa ambiente, é que o Sebrae/DF decidiu desen-
mais competitiva. Além disso, podem surgir volver a Metodologia de Redução de Desper-
novas oportunidades de negócio ao se con- dício em Micro e Pequenas Empresas, com
siderar a questão ambiental, com a reutiliza- o objetivo de aumentar a contribuição para a
ção ou reciclagem de resíduos. A redução da conservação dos recursos naturais por inter-
degradação ambiental também resulta em médio de abordagens tipicamente econômi-
ganhos para as empresas porque envolve cas, de resultados claros, diretos e imediatos
a preservação do patrimônio e dos recursos para o empresário. Assim, focada na redução
naturais e da biodiversidade. de custos e na melhoria da performance eco-
nômica dos negócios busca-se atingir, como
As micro e pequenas empresas, em que resultado final, um melhor desempenho am-
pese, em geral, ao relativamente pequeno biental da empresa.
O
objetivo é fazer um levantamento • Demonstrar que não há conflito entre a lu-
de dados da empresa, referente ao cratividade e a questão ambiental.
consumo de água, de energia elé-
trica e de matéria-prima, elaborar um diag- 3.2 Público-Alvo
nóstico dos desperdícios, caso existam, e
propor soluções para minimizar esses es- Micro e pequenas empresas do comércio,
banjamentos, visando diminuir os custos da indústria, dos serviços e da agroindústria,
de produção, aumentar a produtividade e participantes de cadeias produtivas e arran-
reduzir/eliminar impactos ambientais ne- jos produtivos locais, engajadas nas ações
gativos. do Sebrae, e cujas atividades envolvem as-
pectos e impactos ambientais negativos.
3.1 Objetivos Específicos
3.3 Benefícios às Empresas-Clientes
• Diminuir os custos de produção, as des-
pesas operacionais e a pressão sobre os • Redução de desperdícios de insumos
recursos naturais e ambientais por meio (matérias-primas e recursos humanos) e
da adoção de procedimentos e mecanis- despesas com controle e recuperação am-
mos limpos, de fácil aplicação e de resul- biental;
tados econômicos e ambientais convin-
centes; • Melhoria da capacidade produtiva das em-
presas, pela redução de desperdícios;
• Conscientizar os micro e pequenos empre-
sários sobre a importância de se adotarem • Aumento da competitividade das micro e
ferramentas de gestão ambiental; pequenas empresas; e
A
metodologia aqui definida surgiu de existente, checar se é adequado e eficiente;
um plano de trabalho geral que esta- se não existe, verificar se pode ser instala-
beleceu, de início, os aspectos funda- do a baixo custo. Antes, porém, o Consultor
mentais para a realização de uma avaliação deve checar as fontes de emissão de resídu-
abrangente da empresa, conforme uma ro- os e de perda energética do sistema/empre-
tina comum de operação baseada na teoria sa, verificar como podem ser minimizadas ou
dos sistemas. mesmo eliminadas.
SISTEMA/EMPRESA
(conforme delimitada)
MATÉRIAS-PRIMAS,
e s
RECURSOS
ex PROCESSO
sx p
r
AMBIENTE DE AMBIENTE DE
ENTRADA SAÍDA
PERDA DE
ENERGIA
Figura 1. Modelo sistêmico adotado para representar o fluxo de energia e materiais numa empresa, desde a
entrada de insumos (matérias-primas, trabalho etc.) até a saída do material processado (bens e/ou serviços).
Nome de Fantasia
CNPJ
Proprietário
Responsável
Contato
Endereço
Segmento
Principal Produto
Observações
Consultor
Endereço da Empresa
Endereço do Sebrae
Sr. Empresário,
O Sebrae está visitando sua empresa com a finalidade de avaliar os possíveis desperdícios de água, energia e matéria-
prima que possam estar ocasionando a perda de dinheiro.
Os dados que por sua gentileza V. Sa. fornecer servirão para conhecer melhor sua empresa: saber o que pode estar
sendo desperdiçado e o que pode ser feito para melhorar o desempenho econômico e ambiental do negócio. Os resul-
tados serão de sua propriedade e ninguém mais terá acesso a eles.
Receba bem o nosso consultor. Este trabalho de análise é totalmente gratuito e V. Sa. só tem a lucrar com ele. Aceite
nosso agradecimento pela atenção que dispensar a este nosso pedido.
Diretor-Superintendente do Sebrae
Empresa Data
______/______/______
ELEMENTOS DE SAIDA
ELEMENTOS DE ENTRADA
PROCESSOS (emissões, efluentes, água servida,
(insumos e matérias-primas)
resíduos, substâncias tóxicas)
Quantidade Valor
Descrição das matérias-primas Processo Unidade
mensal unitário
Quantidade Valor
Caracterização dos Resíduos Processo Unidade
mensal unitário
2. Qual(is) emissão(ões)?
3. Essas emissões resultam em reclamações?
4. Quais as medidas adotadas?
Consumo Custo
Consumo mensal Processo Faixa tarifária Custo anual
mensal (m3) mensal
1. Águas de processo
2. Efluentes sanitários
Questões Descrição
Obs. – Com relação ao uso de energia, pode ser aplicada a metodologia Sebrae de Eficiência Energética – Avaliação de Pontos
Críticos, e anexá-la ao Relatório Técnico.
Processo de Produção
MATÉRIA- RESÍDUOS DA
PRIMA/INSUMOS Etapa 1 - PRODUÇÃO
Emissões .........
Calor.....
Matéria prima
1............ Resíduos
2............ 1 ...........................
3............ Etapa 3 -
2............................
3 ...........................
CLIENTES
31
8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS (valores definidos pelo Decreto nº 5.028, de
31 de março de 2004):
Para adequada aplicação da Metodolo-
gia Sebrae 5 Menos Que São Mais – Re- I. microempresa, a pessoa jurídica e a firma
dução de Desperdício, o Consultor poderá mercantil individual que tiver receita bru-
adotar os seguintes procedimentos antes ta anual igual ou inferior a R$433.755,14
de iniciar os trabalhos de investigação na (quatrocentos e trinta e três mil, setecen-
empresa: tos e cinqüenta e cinco reais e quatorze
centavos);
• Identificar os segmentos empresariais;
II. empresa de pequeno porte, a pessoa jurí-
• Obter as tabelas de custo de água e de dica e a firma mercantil individual que, não
energia elétrica na região da empresa enquadrada como microempresa, tiver re-
analisada; ceita bruta anual superior a R$433.755,14
(quatrocentos e trinta e três mil, setecentos
• Levantar os produtos e serviços ofereci- e cinqüenta e cinco reais e quatorze cen-
dos pelo Sebrae local; tavos) e igual ou inferior a R$2.133.222,00
(dois milhões, cento e trinta e três mil, du-
• Relacionar os cursos e palestras ministra- zentos e vinte e dois reais).
dos pelo Sebrae local; e
Por lei de iniciativa do Poder Executivo,
• Classificar o porte da empresa por fatura- concebida em harmonia com as confedera-
mento e número de empregados. ções representativas das forças produtivas
nacionais, foi criado o Serviço Brasileiro de
Micro e Pequenas Empresas no Brasil Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Se-
brae.
Classificação por faturamento e
Classificação por número de empregados: Predominantemente administrado pela
iniciativa privada, constitui-se em serviço
De acordo com o art. 1º da Lei 9.841, de social autônomo – uma sociedade civil sem
05-10-1999, nos termos dos arts. 170 e 179 fins lucrativos que, embora operando em sin-
da Constituição Federal é assegurado às tonia com o setor público, não se vincula à
microempresas e às empresas de pequeno estrutura pública federal. É uma entidade em-
porte tratamento jurídico diferenciado e sim- presarial voltada para atender ao segmento
plificado nos campos administrativo, tributá- privado, embora desempenhe função pública
rio, previdenciário, trabalhista, creditício e de e tenha sempre em consideração as necessi-
desenvolvimento empresarial, em conformi- dades do desenvolvimento econômico e so-
dade com o que dispõe aquela Lei e a Lei cial do país.
nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e suas
alterações. Entre as diversas atividades desenvolvi-
das pelo Sebrae em favor dos micro e peque-
O tratamento jurídico simplificado e favo- nos negócios, merece destaque o acompa-
recido, estabelecido nesta Lei, visa facilitar nhamento do universo de micro e pequenas
a constituição e funcionamento da microem- empresas brasileiras.
presa e da empresa de pequeno porte, de
modo a assegurar o fortalecimento de sua As atividades de observação, planejamen-
participação no processo de desenvolvimen- to e ação em favor da MPE vêm sendo exe-
to econômico e social. cutadas pelo Sistema Sebrae desde a sua
fundação, porém, com as mudanças ocor-
O conceito formal de micros e pequenas ridas no panorama político e econômico do
empresas foi estabelecido considerando-se país, coube a essa Instituição dedicar maior
1 A classificação do porte também poderá ser estabelecida etc.). Alguns estudos realizados pelo Sebrae, instituições
pelo faturamento da empresa, porém o Sebrae não dispõe e organismos de fomento das micro e pequenas empresas
de fonte oficial ou base de dados que forneça essas infor- adotam o mesmo critério (setor de atividade econômica
mações, sendo considerado, então, como critério oficial e e número de empregados) para classificação do porte de
exclusivo do Sebrae, apenas o setor de atividade econô- empresas informais.
mica e o número de empregados, disponíveis, por exem- 3 Os grandes setores de atividade econômica são igualmen-
plo, nas bases de dados estatísticos do MTE – Ministério te considerados pelo Sebrae e o IBGE (indústria, comér-
do Trabalho e Emprego (Rais, Caged e CEE) e do Instituto cio, serviços e agropecuária). Eventualmente, para efeito
Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE (Cadastro de comparação, o Sebrae adota o mesmo critério (setor
Central de Empresas – Cempre). de atividade econômica e número de empregados) para
2 Os estabelecimentos formais são aqueles que possuem classificação de empresas atuantes no setor agropecuário
registro junto aos órgãos oficiais credenciados do MTE (agropecuária, extração vegetal, caça e pesca), conside-
(DNRC – Departamento Nacional de Registro do Comércio rando-as como sendo atuantes no setor da indústria.
Custo da implementação
da ação
• Água (consumo médio mensal) Nas Fases II e III são utilizados produtos
e serviços do Sebrae, tais como Sebraetec,
3) Identificação das Saídas PAS e Eficiência Energética, entre outros.
MATÉRIA-PRIMA
(POR ANO)
Aço: 42.000kg
MDF: 1.150 chapas
3
Madeira Sólida: 180m
ENERGIA/ANO
46.404kWh
(Mín: 3.120 e Máx: 134.400)
PROCESSO Emissões/ano:
DE ruído e calor
MATÉRIA-PRIMA/ANO PRODUÇÃO
1. Aço: 42.000kg
2. MDF: 1.150 chapas
3. Madeira Sólida: 180m3
Resíduos/ano:
MÃO-DE-OBRA Aço: 6.300kg
ENCARGOS E CUSTOS MDF: 172 chapas
ADMINISTRATIVOS Madeira Sólida: 27m3
Perdas (%)
Resíduos:
Média de 15 na cadeia
CLIENTES
MATÉRIA-PRIMA
(POR ANO)
Carnes . . . . 12.792kg
Horti-fruti . . . . 5.676kg
Arroz . . . . . . . 1.020Sc 5kg
Feijão . . . . . . 1.284kg
ENERGIA/ANO:
73.632kWh
PROCESSO Emissões/ano:
DE calor
MATÉRIA-PRIMA/ANO: PRODUÇÃO
Carnes . . . . 12.792kg
Horti-fruti . . . . 5.676kg
Arroz . . . . . . . 1.020Sc 5kg Resíduos/ano:
Feijão . . . . . . 1.284kg
Lixo: 3.600 Sc 60lt
Papelão: 1.520kg
Lata: 8.760un
Papel (fundo de bandeja):
MÃO-DE-OBRA 32 milheiros
ENCARGOS E CUSTOS Copo plástico: 83.200un
ADMINISTRATIVOS
Perdas (%)
MATÉRIA-PRIMA
(POR ANO)
Tecidos: 7.822 m
Malhas: 7.206 kg
Forros: 1.280 kg
Laicra: 1.080 kg
Suplex: 720 kg
ENERGIA/ANO:
184 kWh
(Mín: 720 e Máx: 1.080)
PROCESSO Emissões/ano:
DE ruído, poeira e calor
MATÉRIA-PRIMA/ANO:
Tecidos 7.822 m
PRODUÇÃO
Malhas 7206 kg
Forros 1.280 kg
Laicra 1.080 kg
Suplex 720 kg
Resíduos/ano:
Tecidos 1.173 m
Malhas 720 kg
Forros 64 kg
Laicra 108 kg
MÃO-DE-OBRA Suplex 36 kg
ENCARGOS E CUSTOS
ADMINISTRATIVOS
Perdas (%)
Resíduos:
Tecidos 15
Malhas 10
Forros 3
Laicra 10
CLIENTES Suplex 5
O Relatório Técnico deverá ser elaborado O objetivo desta seção é possibilitar que
pelo Consultor tão logo este finalize a análise o empresário possa ter uma visão global da
dos dados, registros e observações coletadas empresa e compreender as análises e con-
durante a visita técnica à empresa. O modelo clusões do Consultor, expressas nos itens
do Anexo 1 deverá ser utilizado para o corpo seguintes.
do Relatório.
Nela, o Consultor deverá realizar uma
O Relatório deverá ser escrito em proces- descrição geral, mas sucinta, da empresa,
sador de texto (Winword, versão 1997-2000 informando qual é o negócio; o produto ou
ou superior). O formato de página deve ser linha de produtos principal (carro-chefe);
tamanho A-4 (21cm x 29,7cm); fonte-padrão como se desenvolve o processo produtivo;
Arial tamanho 12; alinhamento de parágrafos fontes energéticas principais; aspectos re-
do tipo justificado; recuo de primeira linha de levantes da comercialização (se houver);
parágrafo de 2,0 cm; e distâncias de margem como se dá a administração da empresa; e
esquerda = 3,0cm; direita = 2,5cm; superior para que segmento de público está direcio-
= 3,5 cm; inferior = 3,0cm (conforme modelo nada (clientes).
do Anexo 1). Uma cópia em meio magnético
deverá ser entregue ao Sebrae juntamente Recomenda-se que esta seção tenha no
com um exemplar impresso. Outro original máximo uma página.
impresso deverá ser entregue ao empresá-
rio. Nenhuma outra cópia poderá ser utilizada II – Diagnóstico situacional
sem a autorização do Sebrae.
Neste segmento do relatório, o Consultor
Todas as folhas deverão conter o nome da deverá abordar os principais procedimentos
empresa analisada, da instituição Consulto- de aproveitamento de resíduos (se for o caso)
ra, do Consultor, a data da elaboração e a e os desperdícios de recursos detectados na
rubrica do Consultor (Anexo 1). fase de investigação, suas fontes geradoras
e características ambientais relevantes (ris-
Para a capa do relatório deverá ser em- cos e ameaças).
pregado o modelo do Anexo 2, e nela cons-
tar o nome da empresa avaliada, o nome da Os resíduos deverão ser classificados
pessoa que acompanhou os trabalhos do em Subprodutos ou Perdas (Normais/Anor-
consultor (Contato), o nome da instituição mais) – ver item Metodologia –, e descritos
consultora contratada pelo Sebrae e o nome os agentes que lhe dão causa, como defeitos
do consultor que desenvolveu o trabalho. de máquinas e de processos, falhas huma-
nas de operação, incapacidades técnicas e
A análise do Consultor (diagnóstico e de gestão etc., ou seja, tudo o que faz com
prognóstico) deverá ser distribuída em quatro que determinado recurso material (insumos
seções bem definidas, conforme apresenta- e matérias-primas) não seja integralmente
das a seguir: transformado em produto (aproveitado para
Processo de Produção
MATÉRIA- RESÍDUOS DA
PRIMA/INSUMOS Etapa 1 - PRODUÇÃO
Emissões .........
Calor.....
Matéria prima
1............ Resíduos
2............ 1 ...........................
3............ Etapa 3 -
2............................
3 ...........................
CLIENTES
III – Recomendações
Apresentar as correções e/ou modifica- Aqui também deverão ser empregados ta-
ções possíveis para eliminação ou minimiza- belas, gráficos, fotografias ou desenhos es-
ção dos problemas detectados. Quais equi- quemáticos para descrever as soluções de
pamentos necessitam ser recuperados, ma- forma clara e objetiva. O empresário precisa
nutenidos ou substituídos; que profissionais entender e ser convencido de que sua empre-
ou setores devem ser capacitados ou passar sa pode produzir melhor, com menos recursos
por reciclagem em cursos técnicos específi- (insumos e matéria-prima), economizando
cos; quais processos ou técnicas necessitam dinheiro (rentabilidade) e diminuindo ou elimi-
ser aprimorados. nando eventuais problemas ambientais.
Relatório Técnico
MODELO
Empresa Avaliada: Joaquim da Silva e Silva, Ltda./“O Queijo Quente”
Empresa Consultora:
Consultor:
ATENÇÃO
Nome-Fantasia
O Queijo Quente
CNPJ
Proprietário
Responsável
Contato
O próprio
Endereço
Rua Sem Nome, 000
Segmento
Alimentos
MODELO
Cadeia Produtiva/Arranjo Produtivo Local
Alimentação
Principal Produto
Alimentos – salgados e doces
Observações
A empresa produz salgados, doces e bolos e funciona todos os dias.
Consultor
MATÉRIA-PRIMA
(POR ANO)
Carnes . . . . 12.792 kg
Horti-fruti . . . . 5.676 kg
Arroz . . . . . . . 1.020 Sc 5kg
Feijão . . . . . . 1.284 kg]
PROCESSO Efluentes
ÁGUA/MÊS DE PRODUÇÃO Lavagem de materiais,
200 m 3 panelas, louças, pisos e
efluentes sanitários
Recepção
ENERGIA/MÊS
350 kWh
Emissões
Cozinha Calor, fumaça e odor
MATÉRIA-PRIMA
Queijo . . . . . . . 160 kg
Fécula . . . . . . . 200 kg
Far. de trigo . . . 200 Kg
Leite . . . . . . . . 900 litros
Açúcar . . . . . . 3000 kg
Chantily . . . . . . 120 litros Resíduos
Frango . . . . . . . 480 kg
Carne . . . . . . . 100 kg Matéria orgânica,
Gord. Hid. . . . . . 96 kg pratos e copos
Atendimento
descartáveis,
guardanapos, restos
de alimentos.
Custos de Entradas (R$1):
Queijo . . . . . . 1.120,00
Fécula. . . . . . 376,00
Far. de trigo . 1.608,00
Leite . . . . . . . 855,00
Açúcar . . . . . 1.962,00
Chantily. . . . . 1.308,00
Frango . . . . . 2.352,00
Carne . . . . . . 450,00 Custos de perdas
Gord. Hid. . . . 316,00 mês: R$ 654,00 (doce)
PRODUTO FINAL ano R$7.848,00
Carnes . . . . 11.512,8 kg
Horti-fruti . . . 5.108,4 kg
Arroz . . . . . . . . 918 Sc 5kg
Feijão. . . . . . 1.155,6 kg Perdas (%)
20% (doce)
CLIENTES
ANÁLISE ECONÔMICA
Diagrama Simplificado
ENTRADA PROCESSO SAÍDA PERDA (%) PERDA (R$ 1,00)
2. Como é feita a recepção? 2. Confere pela compra. Existe procedimento formal de regis-
3. Como é feita a armazenagem? tro e controle de mercadorias e do fornecedor
4. Como é feita a movimentação? 3. Armazena em prateleiras
4. Das prateleiras para a cozinha em quantidades determina-
das
Embalagens Balcão
1.5 Resíduos
Questões Descrição dos elementos
6. Qual a tabela de água utilizada pela empresa? (consumo) 6. Até 10m3, 2,28 o m3; acima desse consumo, o valor é 3,56
por m3
458,56 5.502,72
2. Efluentes sanitários 2.
Tem por objetivo apoiar ações que visem 5. BUSCANDO RECURSOS FINANCEI-
solucionar, atualizar, capacitar e implementar ROS – 4 horas
tecnologias de processo, de produto e aces-
sar conhecimentos sobre equipamentos de 6. CAPACITAÇÃO RURAL – 80 horas
produção, contribuindo para elevar o patamar
tecnológico das empresas. 7. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓ-
DULO 1) – 15 horas – Treinamento; 3
Essa linha abrange as modalidades de horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5
atendimento para Aperfeiçoamento Tecnoló- pessoas); 2 horas – Palestra (depoimen-
gico e Desenvolvimento de Máquinas e Equi- to de um empresário bem-sucedido)
pamentos.
8. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓ-
Forma de Atendimento: Apoio Sebrae, DULO 2) – 15 horas – Treinamento; 3
individual 50%; coletivo (APL): 70%. Contra- horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5
partida do empresário para a entidade execu- pessoas); 2 horas – Palestra (depoimen-
tora: 50% para atendimento individual e 30% to de um empresário bem-sucedido).
para atendimento coletivo (neste caso será
feito rateio entre um número mínimo de 5 em- 9. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓ-
presários e máximo de 10). Para atendimento DULO 3) – 15 horas – Treinamento; 3
coletivo de empresas não inseridas em Ar- horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5
ranjos Produtivos Locais, a participação do pessoas); 2 horas – Palestra (depoimen-
Sebrae é de 60% e a do empresário de 40% to um empresário bem-sucedido)
(atendimento em grupo).
10. CONTABILIDADE NA PRÁTICA – 15 ho-
d) Inovação Tecnológica ras
Essa linha apóia ações de inovação tecno- 11. CONTROLES FINANCEIROS – 15 ho-
lógica de produtos e de processos. O produto ras
ou processo deverá ser, necessariamente,
novo para o mercado. 12. D-OLHO NA QUALIDADE (5 S para os
pequenos negócios) – 16 horas
Forma de Atendimento: Apoio Sebrae,
individual, por natureza 70%; Contrapartida 13. DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES – 15
do empresário, para a entidade executora horas.
30%.
14. DESPERTANDO PARA O ASSOCIATI-
2.4 Cursos oferecidos pelo Sebrae/ VISMO – 4 horas
DF
15. EMPRETEC – 80 horas (9 dias conse-
1. ANÁLISE DE MERCADO – 16 horas cutivos)