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Sob a metfora do dlar O paradigma da crise uma constante do dia-a-dia de todos ns.

. H um crescente mal-estar que, por mltiplos canais, se insinua no viver mais recndito. Qual a estirpe da sensao de que se est beira do precipcio? Descobrir a resposta questo enunciada a proposta de Z Neto aos visitantes desta exposio. Tendo como guia o registo matricial de pintor-filsofo, desvela a inumana condio humana patente nas sociedades contemporneas, agora reduzida a mero recurso cotado num quadro mercantil. A fim de conduzir a bom porto tal empresa, avoca a Filosofia no bater de sinos existencial, e fazendo jus ao seu ex libris, a proverbial ironia sibilina, zomba do Homem fragmentado nietzschiano, incapaz de se transcender no super-homem interior. Simultaneamente, o artista plstico intervm, e a obra nasce. A cor e a reciclagem plural de materiais variegados maravilha o observador. O deleite dos sentidos refaz a idade da inocncia. Eis-me tornado outra vez menino, na expresso de Fernando Pessoa, autor que nos esclareceu livros so papis pintados com tinta. Outrossim, na perspectiva de Z Neto, a Arte so todas as coisas com tinta. Muita tinta. A pintura como um circo, no dizer do prprio. Fernando Wintermantel
(Investigador filosfico).

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