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CONCEITUAÇÃO: MARKETING
VÁRZEA GRANDE
MARÇO/2009
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Hélio Eguni
helio.rh@gmail.com
MARKETING
Várzea Grande
Março/2009
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SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2.0 CONCEITUAÇÕES DE MARKETING....................................................................4
3.0 A HISTÓRIA DO MARKETING................................................................................5
3.1 Origens................................................................................................................5
3.2 Precursores.........................................................................................................6
4.0 A EVOLUÇÃO DO MARKETING .........................................................................10
4.1 Segundo Kother.................................................................................................10
.....................................................................................................................................15
5.0 COMUNICAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO..................................................15
5.1.1 Funções da Assessoria de Imprensa.............................................................15
5.2.1 Funções do Relações Publicas......................................................................16
6.0 BIBILIOGRAFIA....................................................................................................19
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1.0 INTRODUÇÃO
3.1 Origens
Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando
então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a
teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de
vender a qualquer preço. P.T. Barnum, autor de `The Science of Getting Rich` e `The
Art of Money Getting` foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam da
arte de vender quase num espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje os
profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da época
são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que
escreveu Advertising and Selling. As técnicas existentes baseavam-se mais na
intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam
misturadas a ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado
não dava muito ouvido à academia.
3.2 Precursores
Nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University defendeu sua tese de
doutorado sobre a teoria do marketing, mas até então raros eram os princípios do
Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a
aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de
gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não
se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria
possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta
extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros
começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se
tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A
Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser
considerada pelos administradores.
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Década de 1950
Os primeiros passos para a difusão do Marketing foram dados por Peter Ducker,
ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro "A Prática da
Administração". Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre
Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma
força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado.
Década de 1960
A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais
tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu
artigo na revista Harvard Business Review entitulado "Miopia de Marketing", revelou
uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes
e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu
lugar à satisfação garantida. Não é à toa que assistiu-se logo após este período um
renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Malboro, etc..
Década de 1970
Década de 1980
O fenômeno dos gurus entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor
da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época floresceram
diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o
conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de
guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que ganharam reconhecimento no mundo
dos negócios e reputação por suas idéias e abordagens originais.
Década de 1990
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve
um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução
na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship
Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações,
tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E
como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de
comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da
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Década de 2000
São raras as vezes em que um autor vira sinônimo da sua especialidade. Tal qual
em eventos bem sucedidos do Marketing, onde um produto é identificado por uma
determinada marca – como no caso da Gilette, com as lâminas de barbear (todo
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mundo compra uma "gilette", mesmo que seja de outro marca) – Philip Kotler é
sinônimo de Marketing.
Kotler foi eleito o primeiro líder no ensino do marketing pela Associação Americana
de Marketing. Suas pesquisas concentram-se em marketing estratégico,
internacional, de empresas, social, para organizações culturais, hotelaria, turismo e
marketing de lugares, marketing e desenvolvimento econômicos. Kotler é autor de
25 livros, muitos dos quais traduzidos para mais de 20 idiomas. Seu livro Marketing
Management (Administração de Marketing) foi considerado pelo Financial Times
como uma das 50 melhores publicações na área de administração.
Eu seu excelente Marketing Para o Século XXI: como criar, conquistar e dominar
mercados, Kotler identifica a evolução do que ele chama “Marketing de Neandertal”
a um novo Marketing.
De acordo com o autor, esse antigo pensamento de marketing está cedendo lugar a
novas maneiras de pensar. As empresas inteligentes estão melhorando seu
conhecimento do cliente, e as tecnologias de conexão com o mesmo, alem da
compreensão dos seus fatores econômicos. O novo conceito de marketing consiste
em convidar o cliente a participar do projeto do produto. As novas empresas estão
prontas para tornar seus produtos, serviços e condições mais flexíveis, fazendo uso
de meios de comunicação mais direcionados, integrando suas atividades de
marketing para transmitir uma mensagem mais coerente para os clientes.
O livro MBA – Curso Prático Marketing foi escrito por dois importantes
educadores/consultores de marketing, Charles Schewe e Alexander Hiam, e seu
conteúdo foi extraído dos melhores programas de MBA (Master Business
Administration) do mundo.
McKenna considera todas as mudanças pelas quais o mundo passou nos últimos
seis anos, e suas conseqüências diretas nos hábitos dos consumidores. Segundo
ele, embora o marketing tenha a responsabilidade de enxergar as mudanças de
mercado e fornecer respostas a elas, ele não tem sido um leme confiável nos
últimos anos, pois as respostas às mudanças do mercado pelas companhias foram
medidas de reação, e não de previsão.
04. O cliente torna-se seu próprio “marketeiro” - Estamos num mercado em que
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os clientes mudam mais depressa do que aqueles que estão tentando conquistá-los.
Está surgindo um novo tipo de cliente, e um novo tipo de relacionamento com o
mesmo totalmente baseado no acesso, na interface, nos serviços incorporados e
nos sistemas inteligentes de informações que operam por trás de tudo. Logo, é cada
vez mais importante entender as atitudes do consumidor.
•GRACIOSO, Francisco. Marketing, uma Experiência Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1971.
•KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Introdução de Marketing. São Paulo: LTC, 1999.
•COBRA, Marcos. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997.
•KOTLER, Philip. Marketing Para o Século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São
Paulo: Futura, 1999, pp.25-26.
•SHEWE, Charles D. HIAM, Alexander. MBA: curso prático marketing. Rio de Janeiro:
Campus, 2000, pp. 35-38.
•McKENNA, Regis. As cinco regras do novo marketing. Revista HSM Management, n. 22,
set/out 2000, pp. 14-22
•Enciclopédia Eletrônica Wikipédia acessado em 20/03/2009, disponível em
<http://pt.wikipedia.org>