Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FARMÁCIA
HOSPITALAR
2
SUMÁRIO
MARKETING ............................................................................................................... 5
HISTÓRIA DO MARKETING ....................................................................................... 6
Precursores ................................................................................................................. 7
Filosofias de Administração de Marketing ................................................................... 7
DÉCADA DE 1950 ...................................................................................................... 8
SEGMENTAÇÃO DO MERCADO-ALVO .................................................................. 11
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING ....................................... 12
Quanto à dominância no mercado: ........................................................................... 12
Classificação genérica de Michael Porter: ................................................................ 12
Estratégia de crescimento ......................................................................................... 12
Quanto à agressividade ............................................................................................ 13
PLANO DE MARKETING .......................................................................................... 13
MARKETING E SAÚDE ............................................................................................ 13
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS DO MARKETING ................................................... 14
ADMINISTRAÇÃO DO MARKETING HOSPITALAR ................................................ 14
PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING ............................................. 15
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING ............................................... 15
Ambiente de Marketing ............................................................................................. 15
Microambiente hospitalar .......................................................................................... 16
A empresa ................................................................................................................. 16
Os fornecedores ........................................................................................................ 16
Médicos ..................................................................................................................... 16
Pacientes................................................................................................................... 16
Concorrentes ............................................................................................................. 17
Público ...................................................................................................................... 17
Doadores ................................................................................................................... 17
Organizações regulamentadoras .............................................................................. 17
Entidades pagadoras ................................................................................................ 18
Diretores .................................................................................................................... 18
Funcionários .............................................................................................................. 18
Macroambiente hospitalar ......................................................................................... 18
4
MARKETING
HISTÓRIA DO MARKETING
Precursores
Nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University defendeu sua tese de
doutorado sobre a teoria do marketing, mas até então raros eram os princípios do
Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a
aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de
gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não
se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria
possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta
extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros
começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se
tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A
Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser
considerada pelos administradores.
permanentemente.
3. Orientação para Vendas: A orientação para venda significa
que o propósito da empresa é satisfazer o desejo do cliente para que ele possa
voltar e comprar mais vezes na sua loja ou em qualquer outro comércio que
trabalhe.Com isso o cliente fará o marketing da empresa, aumentando os seus
clientes.
4. Orientação para o Cliente: A função principal da empresa
não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de
produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso
seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/ideias de qualidade e valor, para que
os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
5. Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou
Marketing Societal: Sustenta que a organização deve determinar as necessidades,
desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor
superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.
6. Orientação para o Marketing Holístico: Nesta abordagem a
empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na
gestão de marketing de uma empresa.
Administração é muito mais do que se relata e, páginas antes brancas ou
acões de empresariais. Ser um administrador, é na verdade, a essência do bom
resultado. Características comuns num caos exterior que a imaginação e a
estratégia é fundademental para sua vida pessoal e profissional. Você é apenas fruto
de sua imaginação.
DÉCADA DE 1950
DÉCADA DE 1960
A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt,
mais tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu
artigo na revista Harvard Business Review entitulado "Miopia de Marketing", revelou
uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes
e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu
lugar à satisfação garantida. Não é à toa que assistiu-se logo após este período um
renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Malboro, etc..
O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram
escritos, pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados. Separou-se
as estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de um estudo sério do
mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado, difuso, muitas vezes restrito
ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro
"Administração de Marketing", onde pôs- se a reunir, revisar, testar e consolidar as
bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.
DÉCADA DE 1970
202
Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de
marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa ideia,
mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que multiplicam-se
supermerca
dos, shoppings centers e franchises. De fato, a contribuição do marketing é
tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros
setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e
partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as as
suas realidades e necessidades.
DÉCADA DE 1980
DÉCADA DE 1990
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90
teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma
revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer
Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras
inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em
larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma
nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1
to 1, da Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do
marketing direto de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca
pela personalização em massa.
Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing
societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o
bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a
estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a
responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.
11
DÉCADA DE 2000
SEGMENTAÇÃO DO MERCADO-ALVO
ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Estratégia de crescimento
Neste esquema coloca-se a questão: "Como é que a empresa deve crescer?"
Há uma variedade de formas diferentes de responder à questão. As mais comuns
são:
Integração horizontal;
Integração vertical;
Diversificação (ou conglomeração);
Intensificação.
13
Quanto à agressividade
Aqui colocamos a questão de saber se a empresa deverá crescer ou não e se
sim, com que velocidade um esquema divide estratégias em:
Construir;
Segurar;
Ceifar ou colher.
Um esquema mais detalhado usa as seguintes categorias:
Prospector;
Analisador;
Defensor;
Reagir.
7
PLANO DE MARKETING
MARKETING E SAÚDE
Microambiente hospitalar
Os fornecedores
Médicos
Pacientes
21
Estes clientes devem ser acompanhados de perto, pois qualquer tipo de
alteração de comportamento tem impacto direto nos planejamentos de marketing da
instituição. Apesar de os médicos serem considerados por muitos os clientes
principais, ainda são os pacientes aqueles que realmente escolhem o hospital,
17
Concorrentes
Público
Doadores
Organizações regulamentadoras
Entidades pagadoras
Diretores
Funcionários
Macroambiente hospitalar
Meio ambiente;
Uso de marcas e patentes;
Direitos do consumidor;
Abuso econômico;
Privatização/estatização;
Propaganda;
Lobbies.
DEFINIÇÃO DE BENCHMARKING
Programas de qualidade;
Processo de redução de custos/orçamento;
Tentativas de melhorar as operações;
Mudanças de gerência;
Novas operações/novos empreendimentos;
Revisão das estratégias existentes e;
Ataques competitivos/crises.
Em qualquer um desses cenários, o benchmarking é um passo lógico no
desenvolvimento de novos procedimentos, no estabelecimento de novos objetivos e
na criação de novas medidas de desempenho. Por exemplo, ao ser instituído
qualquer forma de programa de melhoria da qualidade, a primeira questão a ser
levantada é o que podemos produzir de melhor? A questão pode ser respondida
examinando-se o que de melhor está sendo oferecido pelo concorrente, ou ainda
melhor, examinando-se diferentes setores da indústria para se encontrar a empresa
ou o produto que corporifique a excelência em forma e função. Ao se avaliar o
desempenho de um motor de cortador de grama, a pergunta importante não é o que
24
BENCHMARKING DE QUEM?
BENCHMARKING DE QUÊ?
APLICAÇÃO DO BENCHMARKING
A IMPLEMENTAÇÃO DO BENCHMARKING
4. Convidar os candidatos.
6. Entrevistar os participantes.
7.
29
OS BENEFÍCIOS DO BENCHMARKING
TIPOS DE BENCHMARKING
BENCHMARKING INTERNO
Quando a busca pelas melhores práticas é focada em unidades diferentes de
uma mesma organização tem como vantagens uma maior facilidade em se obter
parcerias, os custos mais baixos e a valorização pessoal interna. A grande
desvantagem é que as práticas estarão sempre impregnadas com os mesmos
paradigmas.
Pelo exame das atividades existentes, a empresa obtém as informações
necessárias sobre quem está envolvido nas diferentes partes do processo, por que
estão envolvidos, o que estão fazendo e por que o estão fazendo.
Os envolvidos no Benchmarking interno são as pessoas necessárias para
realizar a atividade, o seu respectivo nível ou posição dentro da empresa, ou como
são gerenciadas.
Definir o que cada indivíduo realiza e por que está realizando estabelece o
fundamento das melhorias internas. O objetivo é classificar os passos do processo
em grupos de atividades com e sem valor adicionado.
Uma vez completada a análise, as práticas existentes, as necessidades de
pessoal, os propulsores das atividades, as metas de benchmarking e melhorias
iniciais dos processos, tornam-se disponíveis para a ação. Os indivíduos envolvidos
já disporão de áreas que podem ser trabalhadas enquanto o benchmarking externo
está em execução. Com isso, a adesão ao processo aumenta imensamente, pois as
pessoas gostam de ver resultados quando participam com os seus esforços. O
estudo pronto serve de entrada para o desenvolvimento de medidas de
benchmarking. Assim, benefícios são colhidos da simples compreensão da prática
existente e remoção dos problemas óbvios.
A mesma lógica se aplica aos tipos de mudanças que resultam da análise do
benchmarking interno. É difícil identificar todos os canais de atividades secundários
que fluem da atividade principal analisada. Ainda que isso possa levar a uma mínima
mudança, na verdade, deixar de introduzir uma mudança é uma decisão que pode
resultar em maiores custos, mais à frente. Qualquer pessoa radicalmente atingida se
manifestará. Esse fato, em si e por si, já é um benefício oculto do processo de
benchmarking interno - ele ajuda a identificar inter-relações mal compreendidas
dentro da organização. O conhecimento adquirido pode ser aplicado em uma
gerência proativa mais efetiva dessas inter-relações, aumentando o processo de
criação de valor por toda parte.
33
BENCHMARKING COMPETITIVO
BENCHMARKING GENÉRICO
BENCHMARKING FUNCIONAL
DESAFIOS E PROBLEMAS
FALTA DE PATROCÍNIO
FORMAÇÃO DA EQUIPE
Embora possa parecer óbvio, um ponto muitas vezes ignorado é que as pessoas
que trabalham em um processo conhecem-no melhor e são as mais capazes para
identificar e corrigir seus problemas.
A tarefa que uma equipe almeja frequentemente é tão abrangente que ela é
incontrolável. Essa abrangência tem que ser segmentada em projetos menores,
mais fáceis de administrar e atacados numa sequência lógica. Nesses casos é
recomendada a preparação de um fluxograma funcional de toda a área em estudo,
como por exemplo, manutenção ou marketing, e identificado seus processos. Em
seguida, devem-se definir critérios que serão usados para selecionar um processo a
sofrer o benchmarking e que melhor contribuiria para os objetivos da organização.
Dessa forma, os projetos podem ser iniciados de maneira priorizada e podem ser
implementados e concluídos sem demoras.
Reuniões com organizações bem gerenciadas são sempre positivas, mais não
necessariamente produtivas para os envolvidos. A experiência tem revelado que,
frequentemente, há informação suficiente disponível de domínio público, tornando
uma visita a outras empresas desnecessária. Por exemplo, uma empresa contratada
por um departamento de defesa americano, que pretendia realizar um projeto de
benchmarking com uma empresa "classe mundial "4 da área de manutenção,
identificou a Disney como um parceiro potencial para o projeto. No entanto, a equipe
compreendeu que seu cliente (as Forças Armadas Americanas), não veria com bons
olhos uma viagem para Orlando, em Janeiro. Depois de uma completa pesquisa
literária sobre a Disney, a equipe encontrou informação suficiente para aprimorar o
processo, não havendo necessidade de viajar.
Uma vez que o benchmarking tenha sido concluído para uma área ou
40
ÉTICA DO BENCHMARKING
REFERÊNCIAS
A FERRAMENTA para acelerar e manter a produtividade. Gazeta Mercantil, São
Paulo.
A VERDADEIRA virada de mesa. Revista Exame, São Paulo, 22 ago. 2001. p.41-50.
AGENDA para o futuro. Revista Exame, São Paulo, 13 jan. 1999. p. 64-67.
Aiken L Clarke SP, Sloane DM, Sochalski J, Silber J. Hospital nurse staffing and
patient mortality, nurse burnout, and job dissatisfaction. JAMA 288(16):1987-1993,
October 23/30, 2002.
AMH: accreditation manual for hospitals. Oakbrook Terrace, Joint Commission on
Accreditation of Healthcare ARRUDA,
Organizations, 1992.
ANATOMIA de uma mesa que foi virada. Revista Exame, São Paulo, 17 out. 1990. p.
94-101.
44
DRUCKER, Peter. Eles não são empregados, são pessoas. Revista Harvard
-16.
ÉTICA, responsabilidade social e lucros - a lógica do bem. Revista Conjuntura
Econômica. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, junho 2003. p. 38-
47.GESTÃO à brasileira. Revista Exame, São Paulo, 19 abr. 2000. p. 200-207.
FALK, J. A. Gestão de custos para hospitais. São Paulo: Atlas S.A., 2001.
FRANÇA, Fábio. Relações Públicas: visão 2000. In: KUNSCH, Margarida (org.).
Obtendo resultados com Relações Púb
FRANCISCO, I. M. F.; CASTILHO, V. O ensino de custos nas escolas de graduação
em enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP, 38(3), 317-25, 2004.
FREITAS, Ricardo Ferreira; SANTOS, Luciane Lucas dos (org.). Desafios
Contemporâneos
Summus, 2002.
FULD, Leonardo. Folha Management "Saber o que seu concorrente está fazendo é
mais fácil do que parece." número 25 – 29 de janeiro de 1996.
GONÇALVES, Ernesto Lima. Responsabilidade social da empresa. Revista de
Administração Empresarial, out./dez. 1984. p. 226-240.
GUIMARÃES, E. M. P.; ÉVORA, Y. D. M. Sistema de informação: instrumento para
tomada de decisão no exercício da gerência. Ci. Inf., v.33, no.1, Brasília Jan./Apr.
2004.
HALL, P.; WEAVER, L. Interdisciplinary education and teamwork: a long and winding
road. Med. Educ, 35, 867-875, 2001.
Hammer, M. & Champy, J. Reengenharia revolucionando a empresa em função dos
clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência. 22. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1994.
HIFFE, Steve. The National plan for Britain’s National Health Service: Toward a
managed market. International Journal of Health Service, 2001: v. 31, n” 1, 105-110.
HILL, A. Multiprofissional teamwork in hospital palliative care teams. Int. J. Palliat
Nurs. 4(5):214-21, 1998.
HINOJOSA. J. et al. Team Collaboration: a case study of an early intervention team.
Qualitat. Health Res., 11, 206-220.
Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/svs/area.cfm?id_area=436>.
Acesso em: 8 fev. 2010.
IANHEZ, João Alberto. Relações Públicas nas Organizações. In: KUNSCH,
46
Margarida (org.).
Informativo caminhar Juntos da Diocese de Uruaçu – Ano XXI – Nº. 196 – Jan., fev.,
mar. 2005p. 1.
INSTITUTO ETHOS. Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial.